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1. Introdução.
José fora injustiçado mais uma vez. Após ser vendido pelos seus irmãos, agora foi
colocado na prisão acusado de assédio sexual contra a mulher de um comandante do
exército do faraó. José estava em maus lençóis. Porém, Deus estava com ele, e mesmo
na prisão, Deus o abençoou ao ponto dele ser o responsável por todos os demais presos
da carceragem.
Não basta só sonhar. Devemos ser fieis a Deus em todas as coisas mesmo nas mais
adversas situações. Podemos imaginar que as dificuldade que se abatem sobre a nossa
vida são armadilhas ou ciladas de Satanás, ou até pensar que Deus nos abandonou a
nossa própria sorte. Não! Deus está no comando da História e da sua história!
José teve um encontro com duas pessoas. Porém, foi o encontro com uma delas que
selaria definitivamente o seu futuro. Como não podia deixar de ser, o tema principal do
vinculo que José criou com essas duas pessoas foi os sonhos que eles sonharam numa
noite. José era realmente o homem dos sonhos, porque ele não somente sonhava, mas
como também, tinha a capacidade, dada por Deus, de interpretar esses sonhos. Isso nos
mostra que José era um homem de um íntimo relacionamento com Deus, uma vez que
ele tinha a capacidade de saber que somente Deus poderia interpretar aqueles sonhos!
Deus se revela. Ele gosta de expressar sua vontade por muitas maneiras. A principal
delas é através da sua Palavra Escrita. Porém, Deus pode falar conosco através de
sonhos, visões, profecias, de acordo com situações muito específicas e particulares em
nossa vida. Quantos são os testemunhos de pessoas que tiveram visões, sonhos,
profecias de Deus em momentos decisivos em suas vidas? Isso acontece!
Esse história nos fala é o caso onde Deus falou com três pessoas através de dois sonhos.
Às vezes isso pode acontecer conosco, e quando isso acontece, Deus requer muita
responsabilidade com respeito a Sua revelação.
José é um exemplo de uma fiel a Deus em todos os sentidos. Vamos ver como ele foi
usado como canal de benção na vida daqueles dois prisioneiros!
1
Pregado no MEP dia 09 de janeiro de 2011.
6
Quando José foi vê-los na manhã seguinte, notou que estavam abatidos. 7 Por
isso perguntou aos oficiais do faraó, que também estavam presos na casa do seu senhor:
“Por que hoje vocês estão com o semblante triste?”
8
Eles responderam: “Tivemos sonhos, mas não há quem os interprete”.
Disse-lhes José: “Não são de Deus as interpretações? Contem-me os sonhos”.
9
Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho a José: “Em meu sonho vi
diante de mim uma videira, 10 com três ramos. Ela brotou, floresceu e deu uvas que
amadureciam em cachos. 11 A taça do faraó estava em minha mão. Peguei as uvas, e as
espremi na taça do faraó, e a entreguei em sua mão”.
12
Disse-lhe José: “Esta é a interpretação: os três ramos são três dias. 13 Dentro de
três dias o faraó vai exaltá-lo e restaura-lo à sua posição, e você servirá a taça na mão
dele, como costumava fazer quando era seu copeiro. 14 Quando tudo estiver indo bem
com você, lembre-se de mim e seja bondoso comigo; fale de mim ao faraó e tire-me
desta prisão, 15 pois fui trazido à força da terra dos hebreus, e também aqui nada fiz para
ser jogado neste calabouço”.
16
Ouvindo o chefe dos padeiros essa interpretação favorável, disse a José: “Eu
também tive um sonho: sobre a minha cabeça havia três cestas de pão branco. 17 Na
cesta de cima havia todo tipo de pães e doces que o faraó aprecia, mas as aves vinham
comer da cesta que eu trazia na cabeça”. 18 E disse José: “Esta é a interpretação: as três
cestas são três dias. 19 Dentro de três dias o faraó vai decapitá-lo e pendurá-lo numa
árvore2. E as aves comerão a sua carne”.
20
Três dias depois era o aniversário do faraó, e ele ofereceu um banquete a todos
os seus conselheiros. Na presença deles reapresentou o chefe dos copeiros e o chefe dos
padeiros; 21 restaurou à sua posição o chefe dos copeiros, de modo que ele voltou a ser
aquele que servia a taça do faraó, 22 mas ao chefe dos padeiros mandou enforcar3, como
José lhes dissera em sua interpretação.
23
O chefe dos copeiros, porém, não se lembrou de José; ao contrário, esqueceu-
se dele.
1. Deus se revela.
O padeiro e o copeiro do faraó, ambos, fizeram alguma coisa que foi suficiente para
levá-los à prisão. Eles foram presos no mesmo lugar em que José estava. O interessante
é que o texto diz: "O capitão da guarda os deixou aos cuidados de José, que os servia."
(vr. 4). Aquela era a tarefa de José, a qual fazia com fidelidade. Porém, aqueles dois não
eram simples presos. Naquela noite, ambos sonharam sonhos mediante as quais Deus
queria revelar alguma coisa.
"Depois de certo tempo, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam na prisão,
sonharam. Cada um teve um sonho, ambos na mesma noite, e cada sonho tinha a sua
própria interpretação." (vss. 4,5). Os egípcios tinham uma crença de que os sonhos nos
colocavam em contato direto a um outro mundo, uma outra dimensão onde não apenas
os mortos estavam, mas também os deuses4. A arte de interpretar esses sonhos era algo
profissional. Cada um queria explicar à sua maneira o sonho que tiveram naquela noite,
pois eles não tinham mais contato com os intérpretes, eles estavam encarcerados.
Porém, uma coisa era clara: aqueles sonhos deixaram o padeiro e o copeiro muito
incomodados.
2
40.19 Ou empalar você numa estaca
3
40.22 Ou empalar
4
Cf. WBC, pág. 382.
"Quando José foi vê-los na manhã seguinte, notou que estavam abatidos. Por isso
perguntou aos oficiais do faraó, que também estavam presos na casa do seu senhor:
“Por que hoje vocês estão com o semblante triste?”. Eles responderam: “Tivemos
sonhos, mas não há quem os interprete”. Disse-lhes José: “Não são de Deus as
interpretações? Contem-me os sonhos”." (vss. 6~8)
A expressão facial dos dois chamou a atenção de José. Abordando-os, José ficou
sabendo que a razão de tanto abatimento eram sonhos. Na antiguidade também, os
sonhos eram associados à revelação dos deuses. Por isso, mais do que o próprio sonho,
eles estavam preocupados com a sua interpretação. Eles não sabiam, nem José sabia.
Porém, o que José cria era que Deus podia conceder-lhes a interpretação, uma vez que
fora Deus quem os deu aqueles sonhos. Não somente isso, José nos mostra que o futuro
pertence apenas à Deus!
José tinha a certeza de que tudo na vida estava no controle absoluto do Senhor. Sua
prisão, traição, injustiça sofrida e até aqueles sonhos. Diante de um desafio como esses,
José nos mostra como devemos agir: crer que Deus tem a chave de todos os segredos da
vida e que, dependendo do momento, ele pode nos revelar Sua vontade por infinitas
maneiras, nesse caso, através de sonhos.
Claro que a revelação máxima de Deus é expressa na Bíblia Sagrada. Porém, Deus pode
usar pessoas, sonhos, a natureza, em fim, para revelar e mostrar algo de Sua vontade. A
chave para termos a certeza de que esse tipo de revelação vem ou não de Deus é
confrontá-lo com a Palavra, assim como os bereanos faziam com relação à pregação do
apóstolo Paulo.
"Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho a José: “Em meu sonho vi diante de
mim uma videira, com três ramos. Ela brotou, floresceu e deu uvas que amadureciam
em cachos. A taça do faraó estava em minha mão. Peguei as uvas, e as espremi na taça
do faraó, e a entreguei em sua mão”. Disse-lhe José: “Esta é a interpretação: os três
ramos são três dias. Dentro de três dias o faraó vai exaltá-lo e restaurá-lo à sua
posição, e você servirá a taça na mão dele, como costumava fazer quando era seu
copeiro." (vss. 9~13)
Era tudo o que o copeiro desejava ouvir. Deus estava planejando a sua libertação, e o
revelou de antemão ao copeiro. O interessante é que Deus revela a Sua vontade não
apenas aos seus, mas também aos ímpios e àqueles que nem ao menos O conhecem.
Deus revela a quem Ele quiser. Isso faz parte da soberania de Deus.
Porém, nenhuma revelação é um fim em si mesmo. Tudo o que Deus revela tem um
propósito. Pode parecer que o propósito imediato era sim a libertação do copeiro, mas
não era a forma com que José enxergava a situação: "Quando tudo estiver indo bem
com você, lembre-se de mim e seja bondoso comigo; fale de mim ao faraó e tire-me
desta prisão, pois fui trazido à força da terra dos hebreus, e também aqui nada fiz para
ser jogado neste calabouço" (vss. 14,15). José sabia que aquela era a oportunidade que
Deus estava dando para libertá-lo da prisão. José soube aproveitar aquela oportunidade!
Porém, o padeiro não teria o mesmo destino de restituição do copeiro. "Ouvindo o chefe
dos padeiros essa interpretação favorável, disse a José: “Eu também tive um sonho:
sobre a minha cabeça havia três cestas de pão branco. Na cesta de cima havia todo
tipo de pães e doces que o faraó aprecia, mas as aves vinham comer da cesta que eu
trazia na cabeça”. E disse José: “Esta é a interpretação: as três cestas são três dias.
Dentro de três dias o faraó vai decapitá-lo e pendurá-lo numa árvore. E as aves
comerão a sua carne”." (vss. 17~19). Imagine só! O padeiro já estava empolgado com a
revelação dada ao copeiro, pensado que aconteceria a mesma coisa com ele. Porém,
José interpreta o sonho e decreta o fim de sua vida: ele seria decapitado ao final
daqueles três dias.
Como é difícil lidar com a revelação de Deus! Com o padeiro foi relativamente fácil, a
mensagem era positiva. Mas quando a revelação vai contra aquilo que queremos ouvir
Dele? José nos ensina uma grande lição: devemos ter muita responsabilidade com a
revelação de Deus que nos foi confiada através da Bíblia e também de profecias, visões,
etc. José não vacilou em contar a vontade de Deus, mesmo que desfavorável, ao
padeiro. É assim que devemos agir. A palavra de Deus deve ser pregada na sua íntegra.
"Três dias depois era o aniversário do faraó, e ele ofereceu um banquete a todos os
seus conselheiros. Na presença deles reapresentou o chefe dos copeiros e o chefe dos
padeiros; restaurou à sua posição o chefe dos copeiros, de modo que ele voltou a ser
aquele que servia a taça do faraó, mas ao chefe dos padeiros mandou enforcar, como
José lhes dissera em sua interpretação." (vss. 20~22).
Tudo o que Deus diz se cumpre! Ao final de três dias, conforme Deus havia revelado a
José, o copeiro foi restituído ao seu posto original e o padeiro foi executado. Tudo o que
Deus nos revela acontece!
"O chefe dos copeiros, porém, não se lembrou de José; ao contrário, esqueceu-se dele."
(vr. 23). Gn 39:21 diz que Deus estava com José. Mas se Ele estava realmente com
José, por que o copeiro esqueceu-se dele? Aquela era a grande oportunidade de José ser
libertado!
Meus irmãos, aquilo que nós achamos ser a melhor chance, para Deus pode não ser.
Deus realmente estava com José, as interpretações que o Senhor concedeu a ele provam
isso. Porém, aquele ainda não era o momento dele ser solto!
Aquele não era o momento, mas o próximo capítulo irá nos mostrar que Deus reservou
um tempo especial para que o copeiro se lembrasse de José: quando o faraó teve um
sonho indecifrável! Deus faz tudo a Seu tempo. O tempo de Deus sempre é o melhor!
Deus é soberano e sabe exatamente quando e como agir, por isso, podemos descansar
Nele, confiando que Ele nunca falhará!