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Do Positivismo ao

Realismo Crítico
Ciência Moderna

Epistemologia e Método das Ciências Sociais


Aula 10/04/2017
Professora Élen Cristiane Schneider
CP e S
1. Círculo de Viena – Positivismo Lógico - Modelo
Hipotético Dedutivo
2. Popper – Pós positivismo [bases para um realismo]
3. Khum – Pós positivismo [Bases para um relativismo]
4. Realismo Crítico [Os objetos existem independentemente
de nossa interpretação deles]

[os autores não se denominavam claramente – foi uma


efervescência científica moderna]
Positivismo Lógico
Empirista
Sua explicação do fenômeno
baseia-se exclusivamente na
identificação de uma
regularidade do
fenômeno. “Isolando-o”.

Dedução que não permite a


conclusão de nada além do que
esteja dado nas premissas do
argumento. [afirmar hipótese
de pesquisa].

PADRÕES E EVENTOS – conjunto


NORMATIVO
• No positivismo lógico as observações devem ser
quantificáveis e expressáveis matematicamente – a
discussão de algo distinto a essas leis não fará sentido.

• Há uma separação evidente entre senso comum e discurso


científico.
Círculo de Viena – 1922-1936

• A Universidade de Viena inaugura um corpo de


conhecimentos que assume uma relativa autonomia nos
debates científicos e filosóficos: cria a filosofia da
ciência.
• Para essa CORRENTE EPISTEMOLÓGICA era necessário
eliminar todas as asserções de conteúdo metafísico [que
não podem ser verificadas empiricamente pois exprime um
significado normativo].
• POSITIVISMO LÓGICO IDENTIFICA TRÊS TIPOS DE
PROPOSIÇÕES:
ANALÍTICAS: asserções TAUTOLÓGICAS “todos os solteiros são
seres humanos não casados”
SINTÉTICAS: podem ser verificadas empiricamente: “O gato está
sobre o tapete”.
Metafísicas: as proposições metafísicas não podems er
verificadas empiricamente – não possuem significado cognitivo.
“Roubar é errado” – exprime uma avaliação normativa, mas
não fornece qualquer explicação lógica acerca do mundo.
• No projeto científico lógico-positivista apenas as proposições que
tivessem um significado cognitivo [apreensível] seriam consideradas
científicas!
Círculo de Viena – 1922-1936
• ENTÃO – SERIA NECESSÁRIO UM CRITÉRIO DE
DEMARCAÇÃO.
[ENTRE AS PROPOSIÇÕES SEM SIGNIFICADO COGNITIVO]

VERIFICAÇÃO
 AS PROPOSIÇÕES SERIAM TESTADAS EMPIRICAMENTE – REQUERIA-SE UM
NÚMERO INFINITO DE TESTES.
 CASO FOSSEM VALIDADAS SERIAM CONSIDERADAS SINTÉTICAS – com significado
cognitivo e portanto científica.
 Como a realização de testes infinitos é uma tarefa impossível – adotou-se o

critério da CONFIRMAÇÃO que demanda um número finito de


testes.
Circulo de Viena... Primeiras críticas

• O critério de demarcação entre proposições


significativas e não significativas evidenciou-se um dos
problemas encontrados pelo positivismo lógico:
NÃO É POSSÍVEL VERIFICAR CONCLUSIVAMENTE UMA
PROPOSIÇÃO CIENTÍFICA – DADO O PROBLEMA DA
TESTABILIDADE INFINITA.
SEMPRE EXISTIRÁ UM RISCO DE QUE NÃO PASSE PELO TESTE
SEGUINTE. SEMPRE EXISTIRÁ A POSSIBILIDADE DE TORNAR-SE
METAFÍSICA NO TESTE SEGUINTE.
Circulo de Viena... Primeiras críticas
.... ASSIM...
A utilização da ciência em termos teóricos constitui um
problema – pois os termos teóricos são, por definição,
não empíricos e portanto, metafísicos.
[pois vira norma, paradigma]

SE QUESTIONAVAM: Como conciliar o que uma


determinada tradição da filosofia da ciência considera
científico e a prática efetiva das ciências?
Circulo de Viena... Primeiras críticas
.... ASSIM...

SURGE O MODELO HIPOTÉTICO DEDUTIVO


Com esse modelo não são mais as proposições particulares que são

submetidas a teste, mas sim a própria teoria


da qual essas proposições fazem parte.
O modelo H-D passa a fornecer uma estrutura lógica para as teorias que
se pretendem ser científicas: Uma lei / um conjunto de
condições iniciais / um fenômeno deduzido
dessa lei e das condições iniciais.
• M H-D
Se todas as premissas são verdadeiras: a
conclusão deve ser verdadeira.
Toda a informação ou conteúdo factual da
conclusão já estavam implícitas das premissas.
Testa-se hipóteses.
Problema – solução – falseamento.
Circulo de Viena... Primeiras críticas
Essa lei geral pode ser de natureza:

DETERMINÍSTICA [MODELO NOMOLÓGICO DEDUTIVO]


Carl Hempel propôs o modelo nomológico-dedutivo de explicação com vistas a demonstrar como as explicações
científicas podem ser lógicas sem precisar recorrer a fundamentos realistas, tais como afirmações
ontológicas,essência e causalidade.
Lei científica + Condições iniciais (HIPÓTESE – PREMISSA)= Explicação
OU
PROBABILÍSTICA [MODELO INDUTIVO PROBABILISTICO]
• AMOSTRA PRÉVIA – SELEÇÃO DA POPULAÇÃO.
• Obtém conclusões gerais a partir de premissas individuais.
• Quatro etapas básicas: a observação e o registro de todos os fatos; a análise e a classificação dos fatos; a
derivação indutiva de uma generalização a partir dos fatos; e a contratação/verificação.
PÓS POSITIVISMO - POPPER
 KARL Popper - 1902 – 1994

 Viena – Áustria
 naturalização Britânica
 judeu – migrante.
PÓS POSITIVISMO - POPPER
 vem da escola de Viena, mas se afasta dela.
 ele foi um dos mais importantes críticos do – POSITIVISMO
LÓGICO –
 cunhou o termo racionalismo crítico [lógica+razão].
 critica o empirismo clássico e o observacionismo
indutivista da ciência
A EXPERIÊNCIA E AS OBSERVAÇÕES DO MUNDO REAL DEVEM
TENTAR ENCONTRAR PROVAS DA FALSIDADE DAQUELA TEORIA.

Funda assim o critério da FALSEABILIDADE


PÓS POSITIVISMO - POPPER
 HÁ QUATRO ELEMENTOS CENTRAIS NA SUA TEORIA:
[NÃO COGNITIVO E SIM CIENTIFICIDADE COM FALSIABILISMO]

1. CRESCIMENTO DO CONHECIMENTO – não é monotômico, mas


ocorre através de rupturas – em que as teorias falseadas devem
ser descartadas e em lugar dessas adotadas teorias com maior
falseabilidade.
2. FALIBILISMO – está ligado a ideia de verdade como princípio
norteador de todo empreendimento científico. A verdade
desempenha o papel de uma ideia reguladora. A verdade deve ser
buscada – mesmo que não saibamos como e quando foi encontrada.
[as teorias não são falsas] .
PÓS POSITIVISMO - POPPER
3. RACIONALISMO CRÍTICO – prescreve o que seria a conduta científica
adequada. Os cientistas devem ser críticos de suas teorias –
procurando falsificá-las em lugar de verificá-las. Não é construir
teorias falsas – mas sim jamais considerar uma dada teoria como
uma verdade última.
3. Anti-indutivismo– INDUÇÃO: Afirmação de que certas regularidades
do passado podem acontecer no futuro – não existe um raciocínio
lógico que garanta que elas acontecerão.
PÓS POSITIVISMO - POPPER
Popper reformula o problema da indução: questionando se é
possível afirmar que uma teoria explanativa universal é
verdadeira ou falsa com base em “razões empíricas”.
“Não podemos dizer que uma teoria é VERDADEIRA – MAS SIM
que é uma teoria falsa, a partir de razões empíricas.
*mas a verdade desempenha o papel de uma ideia reguladora.

O processo de conhecimento ocorre através de um processo


de tentativa e erro, devendo o cientista aprender com
seus erros passados.
PÓS POSITIVISMO – KUHN

 Thomas Kuhn 1922 – 1996


 EUA – Universidade de Harvard

 1962 – “Estrutura das Revoluções Científicas”

Obra que deixa o autor conhecido não mais como físico, e sim como
intelectual voltado para a história e a filosofia da ciência.
PÓS POSITIVISMO – KUHN

Na história da ciência há um contraste entre:

PERSPECTIVA FORMALISTA – A CIÊNCIA É ENTENDIDA COMO UMA


ATIVIDADE COMPLETAMENTE RACIONAL E CONTROLADA

PESPECTIVA HISTORICISTA - A CIÊNCIA É ENTENDIDA COMO UMA


ATIVIDADE QUE SE DÁ AO LONGO DO TEMPO E EM CADA ÉPOCA HISTÓRICA
APRESENTA PECULIARIDADES E CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS.
PÓS POSITIVISMO – KUHN
Segundo o enfoque historicista de Kuhn – a ciência
desenvolve-se segundo algumas fases

1.Estabelecimento de um paradigma
2.Ciência normal
3.Crise
4.Ciência extraordinária
5.Revolução científica
6.Estabelecimento de um novo paradigma.
PÓS POSITIVISMO – KUHN
A ideia de paradigma é central à concepção Kuhniana de
evolução do conhecimento científico.
“São realizações universalmente reconhecidas que, durante
algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para
uma comunidade de praticantes de uma ciência”.
1)Matrizes exemplares, que respondem pela resolução
concreta de problemas, estudos de caso e exemplos.
2) Matrizes disciplinares que fornecem um conjunto de
crenças, valores e técnicas compartilhadas pela comunidade
científica.
PÓS POSITIVISMO – KUHN

CIÊNCIA NORMAL
x
CIÊNCIA EXTRAORDINÁRIA
• Ciência normal:

• Período no qual existe um paradigma dominante capaz de


nortear as pesquisas da comunidade científica.
• O objetivo da ciência não é a resolução de todos os problemas,
mas sim de alguns propostos pelo paradigma dominante.
• Cientistas se reúnem em torno de uma perspectiva única do
mundo. Possibilidade de análise de fenômenos de interesse da
ciência.
Ciência normal:

• O Paradigma dominante não é passível de crítica – Mas sim


a atividade do cientista se resume a uma ativide
resolver os problemas deste paradigma.
• Mas a ciência não esgota todos os problemas relevantes
O curso evolutivo surgem as ANOMALIAS –
O que pode oferecer um desafio a comunidade científica.
não encontrando explicações a partir do paradigma vigente inicia-
se um período de ciência extraordinária.
• Ciência extraordinária:
Período em que o paradigma dominante encontra-se em
descrédito dada a sua incapacidade de responder às questões
postas à ciência pela sociedade.
Somente se pode encontrar uma anomalia quando já há uma
relação de paradigmas – E somente na ciência normal.
Também é um período em que buscam-se conceber novos
instrumentos – AS CRISES indicam que é necessário .
A crise se dá quando o problema e os instrumentos devem ser
abandonados. VEM UM PERÍODO DE REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
[quando um paradigma substitui o paradigma tradicional].
E APÓS UM NOVO PERÍODO DE CIÊNCIA NORMAL.
A CIÊNCIA não é estanque, há rupturas drásticas.
MAS OS PARADIGMAS SÃO INCOMENSURÁVEIS
[sem medida]
OS CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE UM
PARADIGMA NÃO PODERÃO SER POSTULADOS
PELA CIÊNCIA NORMAL
Não são somente objetivos – aplicação prática
da teoria.
Mas subjetivos RELACIONAIS: grupos ou
coletivos a favor ou contra uma teoria
concreta; problemas éticos pelos quais a
teoria científica passa.
Revoluções Científicas
• As revoluções científicas expandem o campo
de investigação da ciência ao possibilitar a
ampliação da gama de novos fatores passíveis
de análise // bem como a melhor explicação
daqueles fatos já existentes e familiares à
comunidade científica.
Critérios para analisar uma teoria rival
• Precisão de Previsão: especialmente previsão
quantitativa.
• Equilíbrio entre os assuntos esotéricos e os
cotidianos;
• Número de problemas diferentes resolvidos;
+ Simplicidade, escopo e compatibilidade com
outras especificidades.
Meios
• Os meios pelos quais são especificados esses
valores “devem, em última análise, ser
psicológicos ou sociológicos. Isto é, devem ser
uma descrição de um sistema de valores, de
uma ideologia, juntamente com uma análise
das instituições por meio das quais o sistema é
transmitido e executado”.

• RELATIVO: não há um padrão mais alto que o


assentimento da comunidade relevante.
... Ao realismo crítico
• O realismo (Inglaterra) refere-se à ideia de que existe uma
realidade exterior, independente das concepções que se
tenha dela. - Não são as coisas que mudam –
mas a interpretação que se têm delas.

• Diferencia-se também do idealismo (Alemanha), que postula


que a realidade última da natureza é a ideia (Kant “Razão
Pura” – Hegel). – Para os realistas até mesmo os idealistas
são realistas – já que acreditam na realidade das ideias.

• Exemplos de Estudos Realistas Críticos – Burocracia –


Capitalismo e demais fenômenos que tenham uma
estrutura de poderes causais.
...Sobre o Realismo
• Para essa corrente epistemológica a fonte do
conhecimento se encontra nas mesmas coisas porque elas
são reais.

• Realismo Ingênuo [senso comum]; Realismo Natural


[Representação e Representado - reflexo] e Realismo
Crítico [ou transcendental – Se ocupa da forma como
conhecemos os objetos. Para o realista crítico: o mundo
não é somente o que experimentamos, mas o real existe
independentemente disso.
Origens do realismo Crítico
• Um dos expoentes do realismo crítico foi John Locke (1632
– 1704)
Conhecemos a ideia sobre as coisas e não as coisas – Locke
[tabula rasa – põe em dúvida se o mundo existe]
 Defendeu a teoria representacional da percepção;

 Afirmou que as percepções são causadas por uma


realidade externa e independente da mente;

 As representações são uma prova de que o mundo


existe;
Origens...

LOCKE defendia que toda a informação que captamos


procede da realidade.
- Distinguiu entre:
- Qualidades primeiras: Formam parte da realidade e a
mente capta (solidez);
- Qualidades segundas: Não formam parte da natureza, se
não da forma de perceber humana (cores).
Origens...
• Immanuel Kant (1724-1804), em “Crítica à Razão Pura”
desenvolveu o conceito de realismo transcendental:
São todos os fenômenos considerados pela doutrina como
simples representação e não como coisas em si – o
tempo e o espaço são apenas formas sensíveis da nossa
intuição.
Desde Kant o termo transcendental é aplicado a “todo
conhecimento que não se ocupa tanto dos objetos quanto
da forma como conhecemos os objetos, na medida em
que este tipo de conhecimento é possível a priori”. EXISTE
ALGO A PRIORI, INDEPENDENTE DA EXPERIÊNCIA.
Origens...
• Foi com o filósofo escocês ANDREW SETH que
adotou o nome realismo crítico. Sua versão
contemporânea da-se na obra de Roy Bhaskar
1944 -2014 – Reino Unido
• O termo surge de uma
combinação entre realismo
transcendental e Naturalismo
Crítico.
• BHASKAR, Reformula a questão
transcendental de Kant a respeito
do conhecimento ao emprestar-lhe
um viés ONTOLÓGICO [que se refere aos
entes múltiplos e concretos da realidade]
Origens...
• PARA ROY BHASKAR
A ATIVIDADE EXPERIMENTAL É A ATIVIDADE MAIS BÁSICA
Um experimento deve possibilitar a identificação das leis
ou mecanismos causais a partir do isolamento de um
evento X (causa) de outros eventos que possam estar
também influenciando um dado evento (Y) efeito.

Mas para o autor somente se poderá identificar os


mecanismos causais que operam nos experimentos num
sistema aberto, no mundo real.
Origens...
• Assim, a realidade deve ser concebida como estratificada.
E A CIÊNCIA deve ser encarada como “uma atividade humana
que visa descobrir, através da mistura de
experimentação e razão teórica, as entidades,
estruturas e mecanismos (VISÍVEIS E INVISÍVEIS) QUE
EXISTEM E OPERAM NO MUNDO.
A explicação científica não será apenas de uma
sequencia de eventos e uma lei. MAS sim
devem expressar TENDÊNCIAS, DISPOSIÇÕES, FORMAS
DE AÇÃO, OU PODERES CAUSAIS DAS ENTIDADES E
OBJETOS. [Ciência como um-processo-em-movimento]
Realismo Crítico – definições
Existe uma realidade independente da consciência do
sujeito, ela é a causa das representações da mente.
• Mas é essa realidade independente de nós – é o objeto que
a ciência deve tentar conhecer.

• A verdade total é inalcançável;


• O conhecimento tem limites que vem fixados por nossas
“formas” de conhecer. [ainda que admitindo que TODA
OBSERVAÇÃO é falha e contém ERRO.]
• Assim, jamais se alcança realmente o conhecimento CERTO.
Realismo Crítico – definições
De acordo com Bhaskar os três tipos de realismo mais
importantes são:
Realismo Predicativo: que afirma “a existência de universais
independentemente ou como propriedades de certas coisas
materiais”.
Realismo Perceptivo: que afirma “a existência de objetos materiais
no espaço e no tempo, independentemente de sua percepção”.
Realismo Científico: que afirma “a existência e a operação de objetos
de investigação científica absoluta (em sua maioria na ciência
natural) ou relativamente (em sua maior parte na ciência social)
independentes da investigação ou, de modo mais geral, da atividade
humana”.
Realismo Crítico – definições
Baskar

Causa e Efeito

A REALAÇÃO ENTRE AQUILO QUE UMA COISA É E AQUILO O QUE ELA É


CAPAZ DE FAZER E DE SOFRER É NATURALMENTE NECESSÁRIA.

Mostra tendências, disposições, formas de ação, ou poderes causais


das entidades.
Realismo Crítico – definições
Os argumentos em defesa de um realismo científico foram produzidos
como crítica ao POSITIVISMO.
Segundo Andrew Collier há elementos comuns aos diversos tipos de
realismo:
1. OBJETIVIDADE: no sentido de que aquilo que é conhecido seria real mesmo
que não fosse conhecido.
2. FALIBILIDADE: Há algo que vai além dos dados, mas as estruturas
subjacentes que perduram estão sempre abertas à refutação a partir de
informações adicionais;
3. TRANSFENOMENALIBIDADE: ir além das aparências – perceber as
estruturas subjacentes que permitem a existência do que aparece;
4. CONTRAFENOMENALIDADE: sem a conexão entre a aparência e a realidade a
ciência seria redundante.
Realismo Crítico – definições
Andrew Sayer
Os objetos da ciência [fenômenos sociais] também existem
independentemente de nós;
Formam uma dimensão INTRANSITIVA da ciência – eles
existem idenpendentemente de nós. É ONTOLÓGICO.
Da mesma forma as teorias e discursos, Como meios e
recursos da ciência são intransitivos. [intransmissível]

FENOMENOLOGIA – ANÁLISE DE DISCURSO – ASSOCIAÇÃOD E


MÉTODOS
Realismo Crítico – definições
Andrew Sayer

Quando O REALISMO CRÍTICO se refere ao real, SIGNIFICA:


É o que existe – seja natural ou social.
O real é o reino dos objetos, suas estruturas e poderes.

Busca-se identificar as NECESSIDADES E


POTENCIALIDADES.
Ex. de Estudos: Burocracia – Capitalismo – etc.
Realismo Crítico – definições
Andrew Sayer
Quando as teorias mudam – DIMENSÃO TRANSITIVA – não
significa que o objeto de estudo mude – DIMENSÃO
INTRANSITIVA –
Ex. Teoria da terra plana e de uma terra redonda não mudou o
formato físico do planeta.

OS CIENTISTAS DESEMPENHAM O PAPEL DE INTERPRETAR O


MUNDO E NÃO DE CONSTRUIR UM MUNDO SOCIAL
Realismo Crítico – definições
Andrew Sayer
Principal distanciamento com o positivismo:

PARA OS REALISTAS causação NÃO É ENTENDIDA COMO


BASE DO modelo de sucessão regulares de eventos,

PORTANTO, A EXPLICAÇÃO NÃO PRECISA DEPENDER DE SUA


DESCOBERTA OU DA PROCURA DE SUPOSTAS LEIS SOCIAIS.
Realismo Crítico – definições
Andrew Sayer
• O realista crítico distingue entre o REAL, O ATUAL E O
EMPÍRICO.
• REAL: como qualquer coisa que exista, seja natural ou social; é o
reino dos objetos, suas estruturas e poderes;
• ATUAL: refere-se ao que acontece quando estes poderes estão
ativados.
• EMPÍRICO: como domínio da experiência. MAS: A
OBSERVABILIDADE pode nos tornar mais confiantes acerca do
que pensamos existir, mas a existência em si mesma não
depende da observação. Por essa razão os realistas aderem ao
critério causal em seu método.
Realismo Crítico – definições
Andrew Sayer
• MÉTODO INTENSIVO x EXTENSIVO
Para SAYER a ciência tomou como norma o método
EXTENSIVO. – busca de regularidades –
Isso ignoraria os grupos causais – nos quais os indivíduos
particulares (pessoas, instituições) estão de fato envolvidos –
isto é – grupos ou redes de pessoas, instituições, discursos e
coisas específicas com os quais eles interagem.
Tabela da pg. 23.
Realismo e Conhecimento
• Como exemplo da influência desta corrente epistemológica
na época temos a LITERATURA REALISTA. O
cientista/literário/artista REPRESENTA a realidade de uma
maneira que permita denunciar os aspectos reais (e
negativos!) da sociedade. Foi uma oposição ao Romantismo
(e uma crítica de que esse era uma representação
burguesa).

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