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Da Organização do Espaço - Arq.

Fernando Távora

“Da organização do espaço”


uma análise

Ao procurar uma definição generalizada de espaço deparamo-nos com a ideia de que


não existe espaço vazio, tudo à nossa volta é matéria em diferentes estados e todas as
matérias são constituídas por partículas e onde todas as formas são constituídas por
matéria.
Mas parte-se do princípio que nada está ao acaso tudo desde a mais pequena partícula
podemos por exemplo considerar os átomos e as células ou o ADN já são organizados
pela própria natureza.

De entre todas as formas podemos considerar de um modo generalizado as que se


dividem em formas naturais, que são todas as que provêm da natureza com a excepção
da colaboração do homem, (Paradoxalmente, ou até não, o homem enquanto forma tem
algo de natural e também artificial) mas a partir do momento em que o homem também
cria formas, as artificiais, já é o homem o agente organizador do espaço e este segue
uma tendência para a harmonização Referente ao seu equilíbrio e dinamismo.
O homem ao ter a consciência dessa tendência tende a criar formas ainda que com
carácter predominantemente funcional com algo de artístico mas tal como existem
tendências também existem desvios.

O espaço é também contínuo, e enquanto o homem tende a organizar, por vezes


consciente ou inconscientemente põe de parte esse factor, de igual importância
e por vezes, entre outros exemplos esquece a responsabilidade urbanística ou
paisagística de harmonizar também o espaço que envolve a sua obra criando por vezes
algo “desagradável” apenas pelo contexto em que está inserido.

A arquitectura é como um organismo vivo, nasce numa procura, numa necessidade ou


como retrato de uma sociedade ou tendência. Tem também um tempo de vida, atinge
esplendores, torna-se moda, interage, torna-se útil, sofre, renova-se, torna-se inútil e
chega por vezes a morrer. Mas o homem ao criar novas formas tem que dar importância
a todas as circunstâncias que envolvem esse espaço não entrando em ruptura quer com a
natureza quer consigo próprio, tem de colaborar em conjunto para a organização do
espaço e tem influência directa e indirecta na sua estrutura com base em factores
importantes como a sensibilidade, a economia, a cultura entre outros mais, até na
ciência que ao revelar novas estruturas “moleculares ou celulares por exemplo” lançou-
nos à descoberta de novos padrões de modelação e organização.

Qualquer um de todos esses factores atrás referidos condicionam a liberdade de criar e


organizar de modo arbitrário. Do mesmo modo que conforme o Sr. Arq. Fernando
Távora afirma nenhuma obra é puramente artística nem nenhuma consegue ser
puramente técnica.

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