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Entende-se por "amplificar" o procedimento de tornar um sinal elétrico mais fraco num
mais forte. Um sinal elétrico de baixa intensidade, como os sinais gerados por um
microfone, é injetado num circuito eletrônico (transistorizado por exemplo), cuja função
principal é transformar este sinal fraco gerado pelo microfone em sinais elétricos com as
mesmas características, mas com potência suficiente para excitar os alto-falantes. A este
processo todo dá-se o nome de ganho de sinal.
Índice
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• 1 Invenção
• 2 Alguns números
• 3 Importância
• 4 Fabricação
• 5 Funcionamento
• 6 Características de um transistor
• 7 Referências
• 8 Ver também
[editar] Invenção
O transistor de silicio e germanio foi inventado nos Laboratórios da Bell Telephone por
Bardeen e Brattain em 1947 e, inicialmente, demonstrado em 23 de Dezembro de 1948,
por John Bardeen, Walter Houser Brattain e William Bradford Shockley, que foram
laureados com o Nobel de Física em 1956. Ironicamente, eles pretendiam fabricar um
transistor de efeito de campo (FET) idealizado por Julius Edgar Lilienfeld antes de
1925, mas acabaram por descobrir uma amplificação da corrente no ponto de contato do
transistor. Isto evoluiu posteriormente para converter-se no transistor de junção bipolar
(BJT). O objetivo do projeto era criar um dispositivo compacto e barato para substituir
as válvulas termoiônicas usadas nos sistemas telefônicos da época.
Nessa época, o MOSFET (Metal Oxide Silicon Field Effect Transistor – Transistor de
Efeito de Campo formado por Metal, Óxido e Silício) ficou em segundo plano, quase
esquecido. Problemas de interface inviabilizavam a construção dos MOSFETs.
Contudo, em 1959, Atalla e Kahng, da Bell Labs, fabricaram e conseguiram a operação
de um transistor MOS. Nessa época, os transistores MOS eram tidos como curiosidade,
devido ao desempenho bastante inferior aos bipolares.
Em 1960, devido a sua estrutura mais simples, o MOS passou a ser encarado como um
dispositivo viável para circuitos digitais integrados. Nessa época, havia muitos
problemas com estados de impurezas, o que manteve o uso do MOS restrito até o fim da
década de 60. Entre 1964 e 1969, identificou-se o Sódio Na como o principal causador
dos problemas de estado de superfície e começaram a surgir soluções para tais
problemas.
O domínio da tecnologia MOS dura até o final dos anos 70. Nessa época, o NMOS
passou a ser um problema, pois com o aumento da densidade dos CIs, a tecnologia
demonstrou-se insuficiente, pois surgem grandes problemas com consumo de potência
(que é alto nesse tipo de tecnologia). Com isso, a tecnologia CMOS começava a ganhar
espaço.
A partir da década de 80, o uso de CMOS foi intensificado, levando a tecnologia a ser
usada em 75% de toda a fabricação de circuitos, por volta do ano 2000.
[editar] Importância
O transistor é considerado por muitos uma das maiores descobertas ou invenções da
história moderna, tendo tornado possível a revolução dos computadores e equipamentos
eletrônicos. A chave da importância do transistor na sociedade moderna é sua
possibilidade de ser produzido em enormes quantidades usando técnicas simples,
resultando preços irrisórios.
Seu baixo custo permitiu que se transformasse num componente quase universal para
tarefas não-mecânicas. Visto que um dispositivo comum, como um refrigerador, usaria
um dispositivo mecânico para o controle, hoje é frequente e muito mais barato usar um
microprocessador contendo alguns milhões de transistores e um programa de
computador apropriado para realizar a mesma tarefa. Os transistores, hoje em dia, têm
substituído quase todos os dispositivos eletromecânicos, a maioria dos sistemas de
controle, e aparecem em grandes quantidades em tudo que envolva eletrônica, desde os
computadores aos carros.
Seu custo tem sido crucial no crescente movimento para digitalizar toda a informação.
Com os computadores transistorizados a oferecer a habilidade de encontrar e ordenar
rapidamente informações digitais, mais e mais esforços foram postos em tornar toda a
informação digital. Hoje, quase todos os meios na sociedade moderna são fornecidos
em formato digital, convertidos e apresentados por computadores. Formas analógicas
comuns de informação, tais como a televisão ou os jornais, gastam a maioria do seu
tempo com informação digital, sendo convertida no formato tradicional apenas numa
pequena fração de tempo.
[editar] Fabricação
O silício é purificado e passa por um processo que forma uma estrutura cristalina em
seus átomos. O material é cortado em finos discos, que a seguir vão para um processo
chamado de dopagem, onde são introduzidas quantidades rigorosamente controladas de
materiais selecionados (conhecidos como impurezas) que transformam a estrutura
eletrônica, introduzindo-se entre as ligações dos átomos de silício, roubando ou doando
elétrons dos átomos, gerando o silício P ou N, conforme ele seja positivo (tenha falta de
elétrons) ou negativo (tenha excesso de elétrons). Se a impureza tiver um elétron a mais,
um elétron fica sobrando na estrutura cristalina. Se tiver um elétron a menos, fica
faltando um elétron, o que produz uma lacuna (que funciona como se fosse um buraco
móvel na estrutura cristalina). Como resultado, temos ao fim do processo um
semicondutor.
[editar] Funcionamento
Existem três configurações básicas (BC, CC e EC), cada uma com suas vantagens e
desvantagens.
De forma geral podemos representar o flip-flop como um bloco onde temos 2 saídas: Q
e Q' (Q linha), entrada para as variáveis e uma entrada de controle (Clock). A saída Q
será a principal do bloco. Este dispositivo possui basicamente dois estados de saída.
Para o flip-flop assumir um destes estados é necessário que haja uma combinação das
variáveis e do pulso de controle (Clock). Após este pulso, o flip-flop permanecerá neste
estado até a chegada de um novo pulso de clock e, então, de acordo com as variáveis de
entrada, mudará ou não de estado.
Índice
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• 1 Tipos de flip-flops
o 1.1 Flip-flop T (Troca)
o 1.2 Flip-flop S-R Sincrono
o 1.3 Flip-flop J-K
o 1.4 Flip-flop D (Data)
• 2 Temporização e metaestabilidade
• 3 Circuitos integrados de Flip-Flops
• 4 Ligações externas
Se a entrada T estiver em estado alto "5 volts", o flip-flop T ("toggle") muda o estado da
saída sempre que a entrada de clock sofrer uma modificação. Se a entrada T foi baixa, o
flip-flop mantém o valor anterior da saída. Seu comportamento é descrito pela seguinte
equação característica:
T Q Q*
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Q* → Estado seguinte do Q
[editar] Flip-flop S-R Sincrono
O flip-flop "set/reset" ativa (set, muda sua saída para o nível lógico 1, ou retém se este
já estiver em 1) se a entrada S ("set") estiver em 1 e a entrada R ("reset") estiver em 0
quando o clock for mudado. O flip-flop desativa (reset, muda sua saída para o nível
lógico 0, ou a mantém se esta já estiver em 0) se a entrada R ("reset") estiver em 1 e a
entrada S ("set") estiver em 0 quando o clock estiver habilitado. Se ambas as entradas
estiverem em 0 quando o clock for mudado, a saída não se modifica. Se, entretanto,
ambas as entradas estiverem em 1 quando o clock estiver habilitado, nenhum
comportamento particular é garantido. Isto é comumente escrito na forma de uma
"tabela verdade"
Q Q* S R
0 0 0 X
0 1 1 0
1 0 0 1
1 1 X 0
Q* → Estado seguinte do Q
Estrutura de um Flip-Flop S-R
Fixa Qfim =
0 0 0 0 1
Qant
Fixa Qfim =
0 0 1 1 0
Qant
Fixa Qfim =
0 1 0 0 1
0
Fixa Qfim =
0 1 1 0 1
0
Fixa Qfim =
1 0 0 1 0
1
Fixa Qfim =
1 0 1 1 0
1
Não
1 1 0 1 1
Permitido
Não
1 1 1 1 1
Permitido
Legenda: S (Set), R (Reset), Qant (Estado anterior da saída Q), Qfim (Estado em que a
saída deve assumir "estado futuro" após a aplicação das entradas), Qfim* (Qfim Linha)
[editar] Flip-flop J-K
Tabela Verdade
J K Qpróx Comentário
0 0 Qanterio mantém
r (hold)
01 0 reseta
10 1 seta
Qanterio alterna
11
r (Toggle)
Q* → Estado seguinte do Q
O flip-flop J-K recebeu este nome em homenagem a Jack Kilby, o homem que inventou
o circuito integrado, em 1958, pelo qual ele recebeu o prêmio Nobel em Física no ano
2000. "Jump-kill", também é utilizado como analogia a "set-reset".
O flip-flop D ("data" ou dado, pois armazena o bit de entrada) possui uma entrada, que é
ligada diretamente à saída quando o clock é mudado. Independentemente do valor atual
da saída, ele irá assumir o valor 1 se D = 1 quando o clock for mudado ou o valor 0 se D
= 0 quando o clock for mudado. Este flip-flop pode ser interpretado como uma linha de
atraso primitiva ou um hold de ordem zero, visto que a informação é colocada na saída
um ciclo depois de ela ter chegado na entrada.
D Q Q*
0 X 0
1 X 1
Q* → Estado seguinte do Q
O flip-flop "T" é útil para contagens. Sinais repetidos à entrada de clock farão com que
o flip-flop mude seu estado a cada transição de nível alto-para-baixo da entrada de
clock, se sua entrada T for "1", a saída de um flip-flop pode ser ligada à entrada clock
de um segundo flip-flop e assim por diante. A saída final do circuito, considerada com o
conjunto de todas as saídas dos flip-flops individuais, é uma contagem, em sistema
binário, do número de ciclos da primeira entrada de clock, até um limite máximo de 2n-
1, onde n é o número de flip-flops utilizados no circuito.
Infelizmente, não é sempre possível atingir os critérios de setup e hold, pois o flip-flop
pode estar conectado a um sinal em tempo real que pode mudar a qualquer momento,
fora do controle do projetista. Neste caso, o melhor que se pode fazer e reduzir a
probabilidade de erro a um certo nível, dependendo da fidelidade requerida do circuito.
Uma técnica para reduzir a metaestabilidade é conectar-se dois ou mais flip-flops em
uma corrente, de modo que a saída de um alimenta a entrada de dados do outro, e todos
os dispositivos compartilham um clock comum. Com este método, a probabilidade de
um evento metaestável pode ser reduzida a um valor desprezível, mas nunca a zero.
S = (A · B) · (C + D)
Fig 01
Fig 01
Existem vários tipos de flip-flops, cuja distinção se faz pelas letras que
representam as entradas 1 e 2.
Flip-flop RS básico
(Topo pág | Fim pág)
No arranjo da Figura 01, duas portas NÃO E são interligadas por uma
realimentação. Essa realimentação faz a saída depender dos valores das
entradas e do valor ela que tinha antes da aplicação desses valores nas
entradas.
Fig 01
Nos casos 0 e 1 (S=0 e R=0), os valores das saídas são iguais aos seus
anteriores.
Pelo mesmo motivo, pode-se concluir que, nos casos 4 e 5 (S=1 e R=0), a
saída será Q=1 e Q=0.
a b c d e f Q Q
Nº S R Qa Qa
(S) (Qa) (a.b) (Qa) (R) (d.e) (c) (f)
0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1
1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 1 0
2 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 1
3 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1
4 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1
5 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 1 0
6 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1
7 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1
Nos casos 6 e 7 (S=1 e R=1), não há situação estável e são condições
impossíveis para este tipo de circuito.
S R Q
0 0 Qa
0 1 0
1 0 1
1 1 *
Fig 01
Índice
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• 1 Composição
• 2 Polarização
• 3 Categorias
• 4 História
• 5 Ligações externas
• 6 Referências
[editar] Composição
Os FETs podem ser compostos por germânio ou sílicio combinados à pequenas
quantidades de fósforo e boro,que são substâncias ´´dopantes`` (isto é,que alteram as
características elétricas).Os transistores de sílicio são os mais utilizados
atualmente,sendo que transistores de germãnio são usados somente para o controle de
grandes potências.
[editar] Polarização
Um FET para uso geral apresenta três terminais:comporta,supridouro e dreno,que
permitem seis formas de polarização,sendo três as mais usadas:supridouro comum
(supridouro ligado à entrada e saida simultaneamente),comporta comum (comporta
ligada à entrada e saida simultaneamente) e dreno comum (dreno ligado à entrada e
saida simultaneamente).
[editar] Categorias
O FET pode ser dividido em duas categorias: JFETS e MOSFETS. Por sua vez, os
MOSFETS se dividem em duas categorias:
História
Os FETs foram inventados por Julius Edgar Lilienfeld em 1926 e por Oskar Heil em
1934.
Em 1960 John Atalla desenvolveu o MOSFET baseado nas teorias de William Shockley
sobre o efeito de campo.[1]
I . Introdução
∂VCE
I G = C GC ( VCE )
∂t
Quando o IGBT liga (turn-on) - partindo de Vce alto e VGE igual a zero ou
negativo – com uma corrente constante carregando a porta, um aumento
linear da tensão de porta é obtido.
Portas lógicas ou circuitos lógicos, são dispositivos que operam um ou mais sinais
lógicos de entrada para produzir uma e somente uma saída, dependente da função
implementada no circuito. São geralmente usadas em circuitos eletrônicos, por causa
das situações que os sinais deste tipo de circuito podem apresentar: presença de sinal, ou
"1"; e ausência de sinal, ou "0". As situações "Verdadeira" e "Falsa" são estudadas na
Lógica Matemática ou Lógica de Boole; origem do nome destas portas. O
comportamento das portas lógicas é conhecido pela tabela verdade que apresenta os
estados lógicos das entradas e das saídas.
Índice
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• 1 História
• 2 Tipos
• 3 Ver também
• 4 Ligações externas
[editar] História
Em 1854, o matemático britânico George Boole (1815 - 1864), através da obra
intitulada An Investigation of the Laws of Thought (Uma Investigação Sobre as Leis do
Pensamento), apresentou um sistema matemático de análise lógica conhecido como
álgebra de Boole.
[editar] Tipos
Símbolo (Norma Símbolo (Norma Função
Tipo Tabela verdade
ANSI) IEC) booleana
ENTRADA SAÍDA
A B A AND B
0 0 0
AND 0 1 0
1 0 0
1 1 1
ENTRADA SAÍDA
A B A OR B
0 0 0
OR A+B 0 1 1
1 0 1
1 1 1
ENTRADA SAÍDA
A NOT A
NOT 0 1
1 0
ENTRADA SAÍDA
A NAND
A B
B
0 0 1
NAND
0 1 1
1 0 1
1 1 0
ENTRADA SAÍDA
A B A NOR B
0 0 1
NOR 0 1 0
1 0 0
1 1 0
ENTRADA SAÍDA
A B A XOR B
0 0 0
XOR 0 1 1
1 0 1
1 1 0
ENTRADA OUTPUT
A XNOR
A B
B
0 0 1
XNOR
0 1 0
1 0 0
1 1 1
0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 1 1
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1 1
Decodificador de endereços
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Demultiplexador
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Você pode aprender a diferença entre Multiplexador e Demultiplex. Por exemplo pense
em um cinema. Quando você chega la existe várias salas para você assistir seu filme, ou
seja, na verdade o cinema não é um Multiplex e sim um Demultiplex. Assim se torna
fácil de você aprender a diferença.
Circuito aritmético
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Índice
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• 1 Circuito Somador
• 2 Circuito Subtrator
o 2.1 Subtração Binária
1+0=1
0+1=1
0+0=0
Meio Somador
Somador Completo
O Somador completo ao contrário do Meio somador possui Carry In. Ele é utilizado
para somar números de pelo menos 2 casas. Isso é possível Cascateando um Meio-
Somador com Somadores Completos.
O circuito subtrator é o circuito que executa a subtração binária, porém este tipo de
circuito não possui o Carry In (apesar de ter Carry Out). É utilizado para subtrações de
apenas dois bits ou inícios de cascateamento de circuitos subtratores completos.
Amplificador operacional
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Índice
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• 1 História
o 1.1 Os amplificadores operacionais modernos
• 2 O amplificador operacional ideal
• 3 Notação
• 4 Uso no projeto de sistemas eletrônicos
o 4.1 Comportamento em Corrente Contínua
o 4.2 Comportamento em Corrente Alternada
• 5 O circuito básico do amp op
• 6 Limitações dos amp ops
• 7 Circuito interno do 741
o 7.1 Fontes de corrente
o 7.2 Estágio de entrada diferencial
o 7.3 Estágio de ganho classe A
o 7.4 Estágio anterior da saída
o 7.5 Estágio da saída
• 8 Ver também
• 9 Ligações externas
[editar] História
O amplificador operacional recebeu este nome porque foi projectado inicialmente para
realizar operações matemáticas utilizando a tensão como uma analogia de uma outra
quantidade. Esta é a base dos computadores analógicos onde os amp ops eram utilizados
para realizar as operações matemáticas básicas (adição, subtração, integração,
diferenciação, e outras). Neste sentido, um verdadeiro amplificador operacional é um
elemento do circuito ideal. Os amplificadores reais utilizados, feitos de transístores,
válvulas, ou outros componentes amplificadores, são aproximações deste modelo ideal.
Os amp ops foram desenvolvidos na era das válvulas termoiônicas, onde eles eram
usados em computadores analógicos. Os amp op modernos são normalmente
construídos em circuitos integrados, apesar de ocasionalmente serem feitos com
transistores discretos, e geralmente possuem parâmetros uniformes com
encapsulamentos e necessidades de alimentação padronizados, possuindo muitos usos
na eletrônica.
A maioria dos amp ops simples, duplos ou quadruplos disponíveis possuem uma
pinagem padronizada que permite que um tipo seja substituído por outro sem mudanças
na pinagem. Um amp op específico pode ser escolhido pelo seu ganho em malha aberta,
largura de banda, nível de ruído, impedância de entrada, consumo da potência, ou uma
combinação de alguns destes fatores. Historicamente, o primeiro amp op integrado a
tornar-se largamente disponível foi o Fairchild UA-709, no final dos anos 60, porém
isto foi rapidamente modificado pela performance superior do 741, que é mais fácil de
utilizar, e provavelmente o mais conhecido da eletrónica - todos os principais
fabricantes produzem uma versão deste chip clássico. O 741 possui transístores
bipolares, e segundo os padrões modernos possui uma performance considerada média.
Projectos melhorados baseados no transístor FET surgiram no final dos anos 70, e as
versões com MOSFET no início dos anos 80. Há ainda os chamados amp ops Bi-FET,
que combinam transístores bipolares e MOSFETs, e que aproveitam as melhores
características de ambos. Bi-FETs típicos são os CA3130 e CA3140 da RCA.
A maioria dos amplificadores de propósito geral são vendidos a menos de um euro cada.
Os projetos modernos são feitos considerando uma série de irregularidades de modo que
muitos amp ops produzidos podem aguentar curto-circuitos nas suas saídas sem nenhum
dano.
Uma das chaves para a usabilidade destes circuitos está no princípio da engenharia de
realimentação, particularmente a realimentação negativa, que constituiu a fundação de
praticamente todos os controle de processos automáticos. Os princípios mostrados aqui
ilustram parte do foco da eletrônica. É importante perceber que o amp-ops padrão usado
nos circuitos é mostrado com o idealismo da caixa negra (uma caixa com apenas
entradas e saídas). Os amp-ops reais são circuitos integrados complexos.
[editar] Notação
Um símbolo elétrico para o amplificador operacional é mostrado abaixo:
Os pinos de alimentação (VS+ e VS−) podem ser nomeados de diferentes formas. Ver
pinos de alimentação dos CIs. Para amp ops baseados em tecnologia FET, o positivo, ou
alimentação de dreno comum é chamada do VDD e o negativo, ou alimentação de fonte
comum é chamado de VSS. Para amp ops baseados em TJB (BJT), o pino VS+ torna-se
VCC e o pino VS− torna-se VEE. Eles são muitas vezes chamados VCC+ e VCC−, ou mesmo
V+ e V−, no caso de as entradas serem nomeadas diferentemente, a função permanecerá
a mesma. Muitas vezes estes pinos são retirados dos esquemas elétricos para uma maior
clareza, e a configuração de alimentação é dada ou previsível através do circuito.
A posição dos pinos de polaridade pode ser invertida em diagramas para uma maior
clareza. Neste caso, os pinos de alimentação continuaram na mesma posição: o pino de
alimentação mais positivo é sempre no topo, e o pino de alimentação mais negativo na
parte inferior. O símbolo inteiro não é invertido, apenas as suas entradas de
alimentação.
Após o projeto inicial do circuito ter sido concluído (e muitas vezes modelado em
computador), amp ops específicos são escolhidos de modo a serem o mais próximo
possível dos critérios de projeto e de custo. Pode ocorrer que um amp op com todos os
parâmetros desejados não possa ser encontrado e então procura-se o amplificador
operacional que mais se aproxime da sua função pretendida no seu sub-circuito.
O ganho em malha aberta é definido como a amplificação da entrada para a saída sem
nenhuma realimentação (feedback) aplicada. Para a maioria dos cálculos práticos, o
ganho em malha aberta é definido como infinito; na realidade, entretanto, ele é limitado
pela quantidade de tensão aplicada à alimentação do amplificador operacional,
(terminais Vs+ e Vs- no diagrama acima). Os dispositivos típicos possuem um ganho de
malha aberta em Corrente Contínua entre 100,000 e 1 milhão. Isto permite que o ganho
da aplicação seja ajustado utilizando a realimentação negativa. Os amp ops possuem
limites de performance que o projetista deve manter em mente e muitas vezes trabalhar
em torno disto.
Os amp ops típicos, de baixo custo possuem uma largura de banda de alguns MHz. Amp
ops específicos e de alta velocidade podem atingir uma largura de banda de centenas de
MHz. Para circuitos de frêquência muito alta, um tipo completamente diferente de amp
op, chamado amplificador operacional de realimentação de corrente é frequentemente
usado.
Se a saída é conectada à entrada inversora, após passar por um divisor de tensão, então:
logo:
Definindo o ganho de realimentação de malha fechada como vemos que o
resultado é um amplificador linear com ganho:
aproxima de .
Uma exceção ocorre caso a tensão necessária para esta situação seja maior do que a
alimentação do amp op, neste caso a tensão do sinal de saída se fixa perto dos extremos
da alimentação, VS+ ou VS−.
Imperfeições em CC:
Imperfeicões em CA:
Imperfeições não-lineares:
Considerações em potência:
O circuito varia entre os produtores e fabricantes, porém todos os amp ops possuem
basicamente a mesma estrutura interna, que consiste de três estágios:
1. Amplificador diferencial
o Estágio de entrada - provê amplificação com baixo ruído, alta
impedância de entrada, geralmente com uma saída diferencial
2. Amplificador de tensão
o Provê um alto ganho de tensão,geralmente com uma única
saída
3. Amplificador de saída
o Estágio de saída - provês a capacidade de fornecer alta
corrente, baixa impedância de saída, limite de corrente e
proteção contra curto-circuito
A tensão de sinal para um circuito aberto sobre este ponto é dada pelo produto das
correntes de sinal somadas pelo valor da associação paralela entre as resistências dos
coletores de Q4 e Q6. Como os coletores de Q4 e Q6 aparecem como altas resistências à
corrente de sinal, o ganho de tensão de circuito aberto é muito alto.
Deve se notar que a corrente de base nas entradas não é zero, e que a impedância efetiva
das entradas diferenciais do 741 é de cerca de 2 MΩ Os pinos de ajuste de offset (offset
null) podem ser usados em conjunto com um potenciômetro para remover qualquer
voltagem de offset que iria existir na saída do amp op quando o sinal aplicado entre as
entradas fosse igual a zero.
A área tracejada em rosa é o estágio de ganho classe A. Ele consiste de dois transistores
NPN em uma configuração Darlington e utilizam a saída de fonte de corrente como a
sua carga de coletor para obter um alto ganho. O capacitor de 30 pF provê uma
realimentação negativa variavel com a frequência no estágio de ganho classe A para
estabilizar o amplificador em configurações de realimentação. Está técnica é chamada
de compensação Miller e funciona de uma maneira similar ao circuito integrador com
amp op. Esta é também conhecida como compensação de pólo dominante, porque
introduz um pólo dominante (que mascara os efeitos dos outros pólos) na resposta de
frequência em malha aberta. Esto pólo pode ser baixo como 10 Hz em um amplificador
741 e introduz uma perda de −3 dB na resposta em malha aberta a esta frequência. Isto é
feito para conseguir estabilidade incondicional no amplificado até o ganho unitário de
malha fechada e torna esta tipo de amplificador mais fácil de se utilizar.
[editar] Estágio anterior da saída
O resistor de 25 ohms no estágio de saída atua com um sensor de corrente para prover a
função de limite de corrente de saíra que limida o fluxo de corrente no seguidor de
emissor Q14 para cerca de 25 mA no caso do 741. A limitação de corrente para a saída
negativa é feita sentindo-se a voltagem no resistor do emissor do Q19 e utilizando isto
para reduzir a carga na base de Q15. Versões posteriores deste esquema de amplificador
podem mostrar um método levemente diferende de limitar a corrente de saída. As
resistência de saída não é zero como seria em um amp op ideal, porem com a
realimentação negativa ela se aproxima a zero.
Amplificador diferencial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Esquema elétrico de um amplificador diferencial.
A razão de rejeição de modo comum é comumente definida como a razão entre o ganho
de modo diferencial e o ganho de modo comum:
Um amplificador diferencial é uma forma de circuito mais geral do que o amplificador
com uma única entrada; pois ligando uma das entradas do amplificador diferencial à
massa, temos como resultado um amplificador de uma saída.