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FIGura 7.2 Capitulo © campo elétrico que sera analisado neste capitulo ja nao 6 cou- lombiano. Vamos mostrar que a forca agindo na carga elétrica ndo é exclusividade da lei de Coulomb. O movimento da carga em presenca do campo magnético e a variacdo no tempo deste campo magnético po- dem também gerar campo elétrico. O trabalho realizado por esse cam= po elétrico, quando criado por movimento, chama-se forca cletromotriz de Lorentz. Jé se o campo for originado por variagao de campo magné tico, teremos a forca eletromotriz. de Faraday. Como aplicagao da lei dé Faraday, vamos analisar o transformador e, em seguida, deduziremos expresso da densidade de energia armazenada no campo magnético. Encerraremos o capitulo calculando forcas de origem magnéti por derivada da energia e analisando perdas por histerese. 7.1 Forga eletromotriz de Lorentz ‘Vamos lembrar o principio de funcionamento do gerador no qi ‘um fio de comprimento f corta ortogonalmente linhas de campo B, mo se vé na Figura 7.1. As cargas livres q recebem forca F = q xB para cima ese acu lam na extremidade 2 do fio. As cargas negativas recebem forca baixo e se acumulam na extremidade 1. Cria-se, entao, um campo lombiano de repulsao que impde um limite ao actamulo de cargas q) do, no interior do fio, a forga qvB se iguala com a forca coulombi O trabalho realizado pelo campo coulombiano ¢ positivo de 2 para se chama diferenca de potencial. trabalho realizado pelo campo vl positivo de 1 para 2e se chama forga eletromotriz. de Lorentz. fem,,= [E-d2= ["(5xB)-d?= Be = da wag aS Pot Se agora fecharmos o circuito por um resistor R, o campo coul biano vai agir sobre as cargas livres da parte externa do circuito e criada uma corrente. Chamando de x a dimensao horizontal do ci formado na Figura 7.2, podemos interpretar a forca eletromotriz pela derivada do fluxo @ do campo B no retangulo de area fx: orientagio da forga eletromotriz de Lorentz pode ser consegui- sentido da forca quB, mas essa orientagao pode também ser ob- fematicamente. Basta arbitrarmos seu sentido (como se faz com ite nas malhas de circuitos) e convencionar uma orientacao para rea 5. £ conveniente que esse vetor area seja escolhido segundo da mao direita, de modo a facilitar a obtengao, mais adiante, sspondente equacéo de Maxwell. Com essa convengio, a forca jottiz cujo sentido esté indicado na figura, passa a ter o sinal de s, de forma a compensar 0 Angulo de 180°entre Be S : do__d pz gg__4 = B. BE ot Toa [5 4B () c08180°= Be mplo 7.1 ‘Acspira condutora da Figura 7.3 tem dimensdes ae be gira com locidade angular w, em que os lados de comprimento b cortam as inhas de campo B segundo um Angulo wt, conforme mostra a figura. Nos lados de comprimento a, o produto 3 xB é ortogonal ao fio, wo havendo af realizagio de trabalho. Nos lados de comprimento © campo de Lorentz da vBsenwt com integrais de linha aditivas, sultando: fem = 2bE = 2boBsenwt = abwBsenwt Observando que o angulo entre o campo B eo vetor érea S vale wt: do__d 4 o al B a [B(ab) coswt] = Babwsenwst emplo 7.2 Um fio em forma de arco de cfrculo de raio R gira com velocida- de angular w cortando ortogonalmente um campo B, conforme indi- cado. Calcular a forca eletromotriz entre 1 e 2, com base na Figura 7.4. Solugiio: Para aplicar 0 conceito de derivada de fluxo é necessério fechar a drea de interesse, 0 que se pode fazer ligando os pontos 1 e 2 por um fio. Os pontos desse fio terao velocidade nula, sendo entao a for- ca eletromotriz gerada apenas no arco de circulo. Observando 0 an- gulo wt entre o vetor area eo campo B: 2 4 pp a5 =—8a cost dt dt! 2 Este resultado poderia também ser obtido pelo trabalho realizado pela forca de Lorentz, mas a complexidade algébrica seria maior. BrR wsenwt fem 2 Ficura 7.3 Ficura 7.4 Capiiulo7? Lei de Faraday, transformadore energia 221 — 222 Ondos eletromagnéticas a FicuRA 7.5 Ficura 7.6 Vimos assim que, em todos os casos em que temos carga em mo- vimento em presenca de campo magnético, surge uma forca que gera a fem de Lorentz. Para calcular esta forca eletromotriz temos duas op- goes. A primeira, pela integral de linha da forga qo x B. Asegunda, pela derivada do fluxo magnético. 7-2 Forea eletromotriz de Faraday" Em 1831 era fato conhecido, pela lei de Ampere, que corrente cria campo magnético. Entio, Michael Faraday resolveu verificar se a reci- roca desse fendmeno seria verdadeira. Montou entao a experiéncia da Figura 7.5, na qual ele esperava que o campo magnético constante, ge- rado pelo enrolamento da esquerda, itia criar corrente no enrolamento da direita. Nao deu certo. Desiludido, Faraday desligou 0 circuito. E afa cor rente passou. E ele assim descobriti que a variagao campo magnético gera corrente elétrica e no o campo magnético, como antes pensava. Foi estabelecida, entao, a lei de Faraday: cone a [50s Na qual agora o fluxo varia, ndo apenas por variar a érea do ci cuito ou por variar o angulo entre o campo e a area do circuito, m também porque o campo B varia com o tempo. ‘A componente da forca eletromotriz gerada pela derivada de 6 chamada de forca eletromotriz de Faraday. O vetor Area é escolhii pela regra da mao direita a partir do sentido arbitrado para a forca e tromotriz. A forca eletromotriz de Faraday é a integral de linha de campo elétrico que nao conhecfamos ainda, jé que ele nao € coul biano, isto 6, ele nao é criado por actimulo de cargas. Esse campo sempre “rodando” em volta da derivada de fluxo magnético. fem Exemplo 7.3 Calcular a forca eletromotriz, no sentido indicado, ao longo espira retangular da Figura 7.6 que esta em presenga do campo nético de um fio infinito. Observar que surge um campo elétrico Faraday que acumula cargas nas extremidades em que a espira seccionada. Solugio: 4 fs & --# LLB arty cos 80° 4 (u, bc) _ ma bee af (He i 18 Tscosutth fem & (Be menut nn } Gi lecosutin Exemplo 7.4 © campo magnético no entreferro de um circuito magnétic seco circular de raio a vale: B(t) = B,senwot Capitulo? _ Lei de Faraday, transformadore energia 223 cule a distribuigéo de campo elétrico de Faraday em todo aco da Figura 7.7 (r > ae r a “(a senwt ra? cosl80°)= Parar Assim, para obtermos a energia magnética armazenada em q quer volume, basta realizar a integral: w= f FutPao 7.6 Transformador ” Aexperiéncia de Faraday mostrou que a variacdo de corrente um enrolamento cria corrente em outro circuito que esteja enrolado mesmo niicleo de ferro. Esse resultado sugere o uso do transform. (Figura 7.12) no qual se aplica uma tensao alternada v, ao enrolame da esquerda (chamado primério) e se obtém outra tensio alterna: no enrolamento da direita (chamado secundério). O sentido da corrente i, pode ser obtido matematicamente lei de Faraday ou observando, pela lei de Lenz, que 0 fluxo (cri por i, ) deve ser subtrativo com ¢, (criado por i,). O fluxo resultant ferro vale: b= hb Copitulo7 _Lel de Faraday, transformadore energia_ 227 aplicagio da lei de Faraday ao primério e secundétio nos dé: dg aan = Nee E assim compreendemos que o transformador permite aumentar aixar tensdes segundo a razio de espiras do primédrio e secunda- Observe que as tensdes 0, e v,Se transformam, mas permanecem em Porém, se modificarmos o sentido do enrolamento do secundario, te i, inverterd e a tensao 2, ficara defasada de 180° da tensdo 2, o Exercicio 7.13). No modelo de transformador ideal a poténcia entregue ao primé- é toda transferida ao secundério: Uh, i abe O que resulta na transformagio de tens6es e correntes: xemplo 7.9 Um transformador dobrador de tensao tem no secundario uma resisténcia de 20 9. O primério é alimentado por v, = 100sen(2r60t), Caleular i, i,¢ 2» Solugao: = 2v, = 200sen(2760!) = $5 = 1sen(2601) ale i a = 2i, = 20sen(2n60t) Conferindo: .000sen?(2760t) = v, i, Mi Observar que a tensio e a corrente no primério estdo em fase, 0 que resulta em uma impedancia resistiva de valor: 100 sen(2604) 20 sen(260#) =52 a i, Ou seja, a resisténcia de 20 © do secundario ficou dividida por 4 quando vista do primétio. E comum o termo resistencia refletida do secundério para o primario. O transformador transforma, entéo, ten- | sGes, correntes e resisténcias. Chamando de R a resisténcia de carga no secundério, temos, entdo, para a resisténcia refletida R’: 228 Ondas eletromagnéticos aly ta] Casos particulares importantes sao: secundério em curto e aber- to. Observar que curto reflete curto e aberto reflete aberto. 7.7 Discussdo do modelo de + transformador No modelo de transformador que idealizamos, nés impusemos a con- dicdo de que toda a poténcia entregue ao primério fosse instantaneamente transferida ao secundario, Isso implica que a fiagao nao tenha perdas, isto 6.08 fios do primario e do secundério precisam ser suficientemente grossos para que seu aquecimento seja desprezivel. O ferro também nao pode ter perdas, o que implica conseguir um material que aqueca pouco com as in- versdes de campo magnético ¢ tenha o ferro laminado de modo a reduzir as correntes parasitas, criadas no ferro pelo campo elétrico induzido, Oacoplamento magnético tem de ser maximo, isto é, todo o flux do primario deve alcancar 0 secundério e vice-versa, nao havendo, to, fluxo de dispersao. Todas essas restrigdes sdo de fécil compreensdo. H4, porém, u restrigdo mais sutil. A imposicao de que toda a energia do priméri se transfira imediatamente para 0 secundario obriga o transforma a ndo armazenar energia alguma. E essa condigao, em principio, 6 simples de ver, ja que estamos proibindo dois indutores de possi energia. A resposta esta no fato, a ser visto adiante, de que a energia transformador nao 6 a soma das energias do primério e do secundéri ha ainda que subtrair a energia armazenada na induténcia mitua, que vai resultar em energia armazenada nula. Agora, porém, 0 m ais facil de ver que 0 transformador ideal nao armazena energia aplicando a lei de Ampere ao longo do niicleo de ferro. ([fdt=SNI=NA Ni Porém, da relagio de transformagao: a2 4 Tiramos: Nii = Nake portanto: ([fat=He=Nji,-N,i, =0 Assim, vemos que o campo H no ferro deve ser nulo, o que a densidade de energia armazenada. Nao havendo energia no magnético, ndo ha inércia e o transformador nao reage as variag corrente, pois nao se trata de um circuito indutivo. Também nao centelhamento na abertura de chave de um circuito contendo tr mador ideal. Fazendo uma analogia mecanica, trata-se de uma al Capitulo? _ Leide Faraday, transformadore energia_ 229 a energia aplicada a um extremo é toda transferida ao outro . Isso 86 € possivel se a alavanca nao armazenar energia cinéti- sseja, se sua massa for despreztvel. jamos agora as condigées para que um transformador real se e do ideal. A aplicacao da lei de Faraday ao primério e ao se- io nos da: dy) dBA_y) dul =n, fon, BAN, data _ MoM GEO! at a NA dy) dBA _) dwHA aH =n, f=, BAK wy, HHA = watt NGF dt a NAG A lei de Ampére deu-nos H = 0, 0 que implicaria 0 absurdo de ev, = 0, Para nao chegarmos a esse absurdo, o baixo valor de H ser compensado com elevados valores de Ny, Nz, eA. Assim, 0 xrmador real, para se aproximar do ideal, deve ter grande secao com elevada permeabilidade, e grande mimero de espiras no drio e primério, 0 que implica induténcias infinitas. Outra con que pode ser vista nas igualdades anteriores é que altas taxas de 4o de H também compensam seu baixo valor. Assim, em altas {éncias hé pequenos transformadores que funcionam bem apesar ter poucas espiras (como exemplo veja-se o transformador usado recepgao de TV para casar 0 coaxial de 75. com a linha paralela 300 9). Os carregadores de bateria dos celulares sao leves, pois ha srmadores com poucas espiras trabalhando em 1 MHz. Essa alta \éncia é conseguida por intermédio de fonte chaveada alimentada rede elétrica de 60 Hz. ‘Alei de Ampéte indica-nos também que o comprimento do ferro £ re ser pequeno para nos aproximarmos do ideal. “Transformador real Se 0 modelo de transformador ideal nao for aceitavel, em virtude haver fluxo de dispersdo, usamos os conceitos de indutancia propria situa (Figura 7.13). Assim, denominamos: |uxo no primério criado por, luxo no primério criado pori, m= fluxo no secundario criado pori, juxo no secundario criado por i, yO 12= 9) = fluxo no primério Onn fluxo no secundario 65-4 b= Hluxo de dispersao no primario ba bin=dian= fluxo de dispersao no secundario Ficura 7.13 Para o primério, a lei de Faraday nos dé: a _y 4 =N, 4 =N, (1-42 B= NFR N O42) Para 0 secundério, devemos lembrar que a polaridade de », foi antes obtida a partir do fluxo proveniente do primério, cujo sentido é horario e que agora teremos fluxo ¢, de sentido oposto, de modo que um acréscimo de ¢, gera 0, negativo: d dy. vy =Ny A) = Nes + dn) 230 _Ondas eletromagnéticas FIGURA 7.14 Ficura 7.1! Definindo as indutancias: Nou 1,.Nita Nite 4 % & ‘Substituindo as indutancias nas express6es de 0, ¢ v,, temos 0 sis- tema de equacées diferenciais para o transformador real: (Li, Mi), diy gyi aw, {bi Mio|_ pti _ py tie 2 waft N,} 1 dt Ma a(_Li , Mi diy, yy dis A(_ lit 1, fame 2 mG Net N) > tat at w= Ri, Os sinais desse sistema podem ser conferidos observando que em L, Lze R o sinal € positivo quando a corrente entra pelo mais da tensao e vice-versa. O sinal de M € oposto ao de I em virtude dos fluxos do primério e secundério serem subtrativos. Porém, os sinais podem ser outros, se as correntes e tenses forem arbitradas diferentemente, como se vé no exemplo a seguir. Exemplo 7.10 Equacionar o circuito da Figura 7.14. Solugao: Observando que 0s fluxos sao aditivos, 0 sinal de M seré o me mo deL: di, di i yy din dt dt din. ay di ya th Bema vu, = —Riy No caso de o transformador ser uma figura em duas dimens ha necessidade de uma convencio para determinar se 0s fluxos aditivos ou subtrativos a fim de podermos saber os sinais de M. Us: entao colocar dois pontos nas correntes i, 7, de tal forma que os fl serdo aditivos se ambas as correntes entrarem (ou ambas safrem) p pontos. Se uma entrar e a outra sair, os fluxos serio subtrativos. Ni ficinas de enrolamento é comum marcar no ferro sinais positivos i dicando a referéncia de fase entre primério e secundario. Exemplo 7.11 Equacionar o circuito da Figura 7.15. Solugao: Os fluxos sd subtrativos: Copitulo7 Lei de Faraday, transformadore energia 231 gia no transformador Consideremos o transformador da Figura 7.15. A poténcia v,i, € e pela fonte e a poténcia 2,6 recebida pelo resistor. Assim, a \ca de energia fica armazenada no transformad\ We fyidt— f v,idt = fl teem |i are fof 4 ti 7 w= {Ld wh, a I LGi+ MG hat Tyigdi, + f Lindi, — f M( diy + indi, Aivemos que a energia armazenada nao é igual a de dois induto- desacoplados. A presenga da indutancia mitua implica a redugao energia. Se lembrarmos das expressdes: uNGA NSA HN,NA nae ett E substituirmos na expressao da energia: leg = Shift +5 lal ~ Mii, LUNGA jo, LuNZA 22 "72 ¢ N}if + NHJ —2N,i,N,i) N,N,A 7 ENANA | 5 WwW 2 B- Podemos ver que, no transformador ideal, onde Nyi,= Nai a srgia armazenada se anula. "Circuito equivalente do transformador Quando 0 modelo ideal ndo atender & realidade prética, temos ou- ‘opgao em lugar de partir para as equacées diferenciais. Podemos um circuito no qual colocamos no centro o transformador ideal e seu redor vamos acrescentando os “defeitos” do transformador real. Seja um transformador real cuja tinica diferenca em relagio ao ideal © fato de L, ¢ L; serem finitas. Assim, se olharmos do primario com secundario aberto veremos L,, e ndo aberto como se veria no ideal. circuito da Figura 7.16 atende a essa propriedade. Observe que, nesse modelo, as tenses v, ¢ 2, ainda se transfor- ym segundo a razdo de espiras, porém as correntes i, e i, j4 ndo 0 FiGuRA 7.16 em, pois quem percorre o primério do ideal ¢ i: ee Near uy N, fy hy Note ainda que nao se deve colocar L, no secundério, pois L, se reflete segundo 0 quadrado da razao de espiras, resultando no valor de 1. Agora vamos acrescentar mais um defeito que ¢ 0 fluxo de disper- sao, visto na Figura 7.13. Precisamos, entao, definir as indutancias de dispersao: 232 _Ondas eletromagnéticas 1 10l2 Ra oe Taideal Ficura 7.18 Ficura 7.19 Nop Noy ve na wrth Koh bah Koh L(-K) O circuito equivalente é mostrado na Figura 7.17. Observe que a indutancia KL, se faz. necesséria para vermos L, do primario quando o secundario estiver aberto. Chamando de v, a queda de tensao nas indutancias de dispersio, a relacio de transformagao vale: B, +0, Se quisermos acrescentar as perdas por aquecimento nos fios de cobre R. e no niicleo de ferro R,, temos o circuito da Figura 7.18. Observar que R,, ficou em paralelo, pois o aquecimento do ferro nao faz. cair a tensdo v, do primério. J4 R, e Ra ficam em série, pois as tensdes 9, ¢ 0, sofrem reducao antes de atingir o transformador. Obser- var ainda que os componentes em paralelo ficam apenas no primario, pois se refletem quando vistos pelo secundério com o primério aberto. Todos os parametros Li, Ly, M, Li Line Ry, $0 determinados, com boa aproximacio, por meio de ensaios de curto-circuito e de circuito aberto, nos quais voltimetros, amperimetros e watimetros sao ligados ao trans- formador durante a experiéncia 7.11 Autotransformador * 7 Em vez de possuir dois enrolamentos separados, no autotransfort dor uma parte do tinico enrolamento é comum ao primério e secundério. Chamando de @ 0 fluxo resultante no ferro: dy do, Nop NL Obrigando a poténcia que entra no primario a ser toda consumi no secundério, temos a mesma relagdo que a do transformador ideal: Assim, a utilizacdo do autotransformador é, de um modo geral, mesma que a do transformador. Onde a economia de fio for importante, o autotransformador é melhor, pois, como se vé na Figura 7.19, além de fazermos apenas enrolamento, a corrente na parte comum deste enrolamento 6 m (, i) 0 que permite a utilizagao de fio mais fino. Se a razao de tr: formagao for pequena, a economia é grande, pois boa parte do enrol Copitule7 Leide Faraday, transformadore energia_ 233 seré comum. As chamadas bobinas de automével na tealidade rotransformadores que elevam a tensio a milhares de volts para ir nas velas as centelhas que queimam o combusttvel. {ra propriedade do autotransformador € que o primario € © io ficam fisicamente ligados, isto é, possuem um fio terra co- Dependendo da aplicagdo, isso pode ser vantagem ou nao. ‘Os transformadores encontrados no comércio de eletrodomésticos 1a transformagao de 110 V para 220 V e vice-versa s4o, em autotransformadores. "Projeto de transformador Nesta segio vamos orientar genericamente o dimensionamento de formador. O transformador a ser projetado deve se aproximar, {quanto possfvel, do ideal (no qual o ndmero de voltas, segao do ¢ permeabilidade devem tender ao infinito). Damos pastida no pela escolha da curva de histerese do ferro de lao bem fechado aquecimento), que seré como a Figura 7.20. Para evitar a saturagio do ferro, nao devemos permitir que o campo rapasse o valor de saturacao do ferro da figura, Brg, = 1 ‘weber/m’, 4 de Faraday aplicada ao primério e secundario nos da: do _) dBA = tone =n Se V=Vii COS a Noa Fiura 7.20 SHAW Tam resulta a J Vos cost dt = ae sent = B,,,Seniut Portanto: pgs vat = NAw NAQaf Supondo que a frequéncia seja 60 Hz e Br, fa Me 2 M2 __ _N2 _N_. fimero de espira: its Bag A2af AIQ® Vay Vor cee ea fe ‘A seco reta do ferro A deve ser a maior possivel, porém isso con- fria a um peso inaceitével. Um critério prético experimental para a sha da érea 6 dado a partir da poténcia: A=1,2x104 YP =1,2107 WV 1, = segio do brago central Entdo, entrando com a poténcia temos a seco Ae, a partir de Ver, Very obtemos N, e Nx ‘Em seguida vem a escolha dos fios. A partir da poténcia P ¢ das s6es V,, do primario e secundério, obtemos I, ¢ Iya: As correntes nem, por tabelas comerciais, a secio reta de cada fio. Conhecidos os fios e 0 ntimero de espiras, podemos avaliar 0 raio io cilindro formado pelos dois enrolamentos que sao feitos no brago tral do circuito magnético da Figura 7.21, em que os bracos laterais, -vem se ajustar a0 volume ocupado pelos enrolamentos. FIGURA 7.21 234 Ondas eletromagnéticas a O formato deste circuito magnético tem duas vantagens em rela- G0 ao toroide. Uma, que as duas relutancias em paralelo aumentam 0 fluxo, 0 que faz aumentar todas as indutancias, fazendo o transforma- dor se aproximar do ideal. Outra, que os enrolamentos ficam fisicamen- te protegidos pelo ferro. O braco central deve ter o dobro da drea dos bragos laterais, de modo que o campo B em todo o ferro seja o mesmo. Os fios sao enrolados, como se vé na Figura 7.21, na qual os fios mais grossos indicam maior corrente e menor tensao. Observe que 0 enrola- mento externo possui fios mais grossos, com maiores correntes, para melhor dissipagio de calor. 7.13 Segunda equacdo de Maxwell “~~ A lei de Faraday mostrou-nos que existe forga eletromotriz ao re- dor da variagao de fluxo magnético. Essa forca eletromotriz ¢ 0 trabalho realizado pelo campo elétrico, de origem nao coulombiana, rodando em volta da derivada de fluxo. Haver entao um rotacional desse cam- po elétrico, que poderd ser obtido pela lei de Faraday (sem movimento): ‘Comparando os integrandos, concluimos a segunda equacao de Maxwell: Na qual vemos que o campo elétrico roda em volta da derivada campo magnético. Essa derivada 6, entao, fonte de circulagéo do cam- po elétrico. Esse campo existe no vazio; se ele encontrar cargas liv elas se movem criando correntes. Sao exemplos as caxgas livres do fio secundério do transformador ¢ as cargas livres nas antenas receptor. de rédio, TY, celular ete. 7.14” Energia no campo magnético Na teoria dos campos ha sempre interesse em obtermos a ene! gia em fungao do campo magnético e ndo em fungao da indutancia da corrente. Assim, quando recebemos uma onda eletromagnética e1 nossa antena, é melhor dizer que a energia veio no campo desta on do que dizer que a energia est associada a uma corrente existente antena transmissora. Vamos aqui fazer uma dedugao mais geral da e pressio da densidade de energia +H? j4 apresentada na segao "Enes gia no indutor". 2 Captiulo7 _ Lei de Faraday, transformadore energia 236 cialmente vamos colocar a enengia em fungao do fiuxo e da cor- tum indutor, em que valem: de =n ve at ia Ne i (0s ligar ao indutor uma fonte que entregard a ener; on foo iat — _ Ww fridt=fnFBiar= fid(ne)= (ui) =u = Mui)i= fone tivéssemos um indutor de apenas uma volta, isto é N= 1, a #acao seria de que a energia deve ser obtida pela metade do ito da corrente pelo fluxo, Como temos N voltas, a interpretacio ‘ina soma de N parcelas obtidas pelo produto do fluxo por N ) 1 ; ul lit di+9i+..)= zo o(ititit.. Se tivermos dois indutores acoplados magneticamente, ligamos a dluas fontes que Ihes entregardo a energia: = [Nid (us +412) + f Noid (baa + 4x1) = = f id (Nid. + Nida)+ fid(Nadss + Nob) Lembrando as definigdes: 1=M% 1, =Ne me Nido _ Nob i vy oi Temos: We fid(li, +Mi)+ fid(Li, +Mi.)= 1,2,1, « . = Shi + Ghe + Mf (id + ia) = 1, 2,1, 2 - Bhi + he + his Reescrevendo em funcao dos fluxos: wal gah sad 1 Nidish + 2 Nataak + FNidial + 5 Nata = 2 =H (Oy. 642) Ni +3 (Coa FO) Nab = 1 fy. il iid 1, da = SAUNA) + 5 ba(Nah) = Zl Hh td + 3 dalle bia to) = DBO a Ondas eletromagnéticas fa Para trés circuitos, teriamos: 1 1 aaa 1 Ww = ZAM ih) +5 a(Nate) + 5 Oa(Nabs) = oe Assim vemos que a energia armazenada em qualquer ntimero de indutores obtida pelo somatério dos produtos de cada corrente pelo fluxo que a enlaga, ndo importando se este fluxo ¢ proprio ou mutuo. O fluxo que contrariar a regra da mao direita deverd ser computado negativamente. Se tivermos uma distribuigao volumétrica de correntes, devemos considerar os filetes de corrente di e a energia seré: Wai foai } Essa expresso pode ser colocada em fungao do potencial vetor A eda densidade de corrente J, se lembrarmos: Substituindo na expresso da energia: yas=4 f A-laeds=% [T-Adv W=} fodi=Z fAdeai=3 faa Em que o volume de integracao deve incluir toda a regiao em q existir J, Se 0 volume for maior, ndo ha inconveniente, pois onde houver corrente o integrando 6 nulo. Vamos agora escrever a expres: da energia em fung4o dos campos B e H: Wa 5 [T-Adu=3 [(vxH)-Adv Lembrando de: Temos: Aplicando o teorema da divergénci eee B Flav—; f (AxF) & No qual o volume de integragao é qualquer, desde que inch das as correntes. A primeira integral é de volume e a segunda 6 sobre a superficie limite desse volume. E entao conveniente consi uma esfera de raio infinito para se anular a segunda integral, pi decai com 1/r, H decai com 1/r’ e a rea da esfera aumenta com Capitulo? _ Lei de Faraday, transformadior ¢ energia lo nulo 0 fluxo de A x H quando r tende ao infinito. Assim, a 10 da energia se simplifica: 1p pAdeLf ue w=>fB Adv= 5 Jae dv fine-se, entdo, a densidade de energia: aw du Sendo assim, é vélido raciocinar que s6 existe energia onde ha campo. Indutancia interna ‘Além da indutancia L, que j4 conhecemos, todo fio possui tam- uma indutancia interna L,, em virtude de armazenar energia em interior. Vamos entao calcular, por energia, a indutancia interna segmento / de um fio infinito, raio a, percorrido por corrente rmemente distribufda. O campo H pode ser obtido pela lei de are: fii-dt= jar : Portanto: 8a Observe que esta indutdncia foi calculada para corrente com dis- ibuigao uniforme. No Capitulo 9 veremos que as correntes alternadas, \cipalmente em alta frequéncia, caminham apenas na superficie do ndutor (efeito pelicular), sendo entao desprezivel a indutancia inter- “na. Jé para frequéncias de 60 Hz, esta induténcia interna é uma aproxi- -magao razodvel. 7.16 Forca magnética’ Atéo presente momento, para calcular a forca de origem magnética recebida por um metal que possua cargas em movimento o tinico método 6 aplicar F = qu xB. Esse procedimento, sempre aplicével, pode nos con- duzir a diffceis integragdes vetoriais. Vamos entao elaborar um método ® de calcular a forga a partir da derivada da energia armazenada. 238 Ondas eletromagnéticas é A Figura 7.22 mostra dois circuitos percorridos por corrente. O ; primeiro cria campo magnético e o segundo possui cargas em movi- A mento que recebem forcas. Vamos calcular a resultante F destas forcas. g af) A forca F 6 um valor instanténeo que depende dos valores de i, ¢ i, no instante da observagao, nao importando se sao correntes continuas ow alternadas. Nossa dedugao fica mais facil se supusermos que temos fontes de corrente (i, ¢ i, fixos). Agora soltamos 0 circuito 2 que, por ado da forga F, vai se des- Fiura 7.22 locar de dx, em um tempo dt, ao longo do eixo ox. Neste intervalo, as fontes entregam ao sistema a energia dW, dada por: 6, dW, = yi dt + vyi,dt = I, = idl + u,idt =F dt + Bit = ide, + ind, = Dido Lembrando a expresso da energia armazenada: Loui LEI 2 16 Mantendo fixas as correntes e diferenciando: w=} side 2 Assim vemos que a energia fornecida pelas fontes 6 0 dobro acréscimo da energia armazenada. Por conservacdo, a outra meta transformou-se em energia cinética produzida pelo trabalho Fax: dW, = Fax +dWw Dil = Fx +5 Bid6 ‘ou seja: Fdx= 3ia6 =dw Resuiltando que, para calcular F, basta derivar a energia armaz aw “BF leone Chegaremos ao mesmo resultado se os circuitos forem enrol tos com N; e N, voltas. Também é valida a deducao se a corrente corrente de magnetizacao, ou seja, 0 resultado se estende para 0 da forca entre polos de imas e eletrofmas. [>F | Exemplo 7.12 Caleular a forga que tende a fechar o circuito magnético da Figura Solueio: ‘Temos de obter a energia armazenada em funcao de x. Po Ficura 7.23, fazé-lo por meio da densidade de energia ou pela energia ai Capitulo 7 Lei de Faraday, transformadore energia_ 239 indutor, Chamando de ¢ 0 comprimento do ferro e de A sua eta, vem: He+H,x=Ni B=pH=y,H, Substituindo, temos: He+ x= Ni= Hie+ | Hy Ho, ie se conclui: __Amesma expressio da energia armazenada pode ser obtida pe- indutancia x HA A forca ser a derivada da energia, mantendo fixa a corrente: 1 aw _NeP tae ox eB a BA Hy HELA Osinal menos indica que a forga é contraria a da figura, ou seja, 6 de atracdo. Observar que a forca ¢ obtida pelo produto da densidade de energia no entreferro pela area do polo magnético. ‘ 249 _Ondas eletromagnéticas Exemplo 7.13 ti Calcular, por energia, a forga entre os circuitos da Figura 7.24. Solueao: ‘Tomemos a expressdo da energia em funcio das indutancias: i] vd Wathg +3 h.8+Mii b —> FF i Se soltarmos o circuito 2, s6 haverd variagdo na induténcia ma- | tua ea forca sera: a poi, a dx 1? dx Porém, M vale: Ficura 7.24 ‘Chegamos ao mesmo resultado calculando as forgas Bit nos lados de comprimento b: 2 - 7.17 Perdas por histerese (O ferro, quando submetido a campo magnético variavel, se aqu 3B ay por duas razes: correntes parasitas (efeito Joule, que pode ser redi do usando laminas de ferro isoladas entre si), ¢ atrito na inverséo dipolos magnéticos, que sao as perdas por histerese. Vamos m« que estas perdas so proporcionais a area do lago de histerese. us ‘Acnergia entregue por uma fonte a um toroide pode ser es\ em termos de B e H: Ficura 7.25 w= foitt= fn Sun frie = B = Jn) a(BA) = Ab f HaB Portanto, esta energia pode ser obtida multiplicando a érea hi rada pelo volume Af do ferro, como se vé na Figura 7.25. h Parte desta energia foi armazenada no campo magnético € dela se transformou em calor. Esse aquecimento s6 seria nulo se, a duzirmos a corrente, o caminho de volta na curva BH fosse o mes ida, quando entdo a energia é devolvida. Porém, como a volta nao coincide com a ida, devemos fechar 0! de histerese para calcular a energia da fonte que se transforma em ‘om cada ciclo, Basta observar na Figura 7.26 na qual as éreas ha Figura 7.26 das so negativas (energia devolvida), restando, entdo, a0 aqui a tea interna ao ciclo de histerese. Copitulo7 Lei de Faraday, transformador e energia 241 plo 7. 14 ‘Um toroide com 20 cm’ de segao e 30 cm de comprimento pos- 0 ciclo de histerese indicado na Figura 7.27. Calcular a poténcia fida por histerese quando alimentado em 60 Hz. W =Areadolacodehisterese x volumedo toroide W = 400%(20x10" x 30x10) = 0,24 joule Figura 7.27 Este microfone é constituido de um circuito magnético excitado ‘ma permanente, Um diafragma de ferro doce é mantido préximo polos do ima como se vé na Figura 7.28. 'As ondas sonoras fazem vibrar o diafragma na frequéncia do som itido. O comprimento dos entreferros varia senoidalmente, variando relutancia. O fluxo no circuito magnético varia e a lei de Faraday surgir uma tensio senoidal nos extremos do enrolamento feito sobre i, na mesma frequéncia do som. ‘De forma semelhante funciona o fonocaptor magnético, que trans- FIGURA 7.28 em tensao senoidal a vibragao da agulha que percorre as ranhu- do disco de vinil. Esse microfone também funciona como alto-falante. Se aplicarmos a tensdo senoidal ao enrolamento, a forca de atragio no diafragma i variar na mesma frequéncia, gerando assim ondas sonoras. 242 Ondas eletromagnéticas ta Exercicios 7.1 Uma haste metdlica de comprimento £ gira no plano do pa- ppel, em torno do ponto 1, com velocidade angular w, confor- ‘me a Figura 7.29, Caleule por integragio da forga de Lorentz ‘ou pela derivada de fluxo magnético: ©) a forca eletromotriz de 1 para2; ') a forga eetromotriz desde 0 meio da haste atéa extremidade 2; ©) o valor numérico do item a para B= 1 tesla, ¢= 1 metro e w= 1.200 rpm. Ficurs 7.29 7.2 Calcule, pela forca de Lorentz ou pela derivada do fluxo, a forga eletromotriz gerada desde 1 até 2 na haste da Figura 7.30 que se move com vetor velocidade & paralelo ao fio infi- nilo percorrido por corrente continua de valor i. ———— ih Ficus 7.30 7.3 Caleule a forga eletromotriz gerada entre os pontos 1 ¢ 2 da haste da Figura 7.31 que se move paralelamente ao fio per- corrido por corrente continua Figura 7.31 7.4 Caleule a forga eletromotsiz gerada no semicirculo da Figura 7.32 que se move paralelamente ao fio percorrido por corren- te continua i: — Ficura 7.32 17.5 Calcule a forca eletromotriz de Faraday entre os pontos 1e2 da Figura 7.33, na qual o campo magnético vale: B(t) = B,senat LJ) Ficura 7.33 7.6 Caleule a forga eletromotriz no exercicio anterior, quando ‘barra de comprimento { se move paraa direita com veloci deo. 7.7 Caleule a forga eletromotriz induzida na espira da Figu 7.34 que se afasta do fio infinito com velocidade v. Figura 7.34 7.8 A componente axial do campo magnético no entref ‘um circuito magnético de segdo circular de raio a vari gundo a funcao: ‘onde 1 € coordenada radial a partir do eixo do. ro, Determine a distribuigdo de campo elétrico no ent aplicando a lei de Faraday. lar de raio.a, Caleule: ©) a fem na espira quadrada, induzida pelo campo b) ocampo E no vértice do quadrado, Copitulo7 Lei de Faraday, transformador e energia _ 243 7.16 Resolva 0 Fxetcicio 7.8 aplicando o rotacional em coordena- das cilindricas. 7.17 Um entolamento de N voltas, corrente i, possui niicleo de ferro toroidal, segdo A, permeabilidade j1, comprimento f € tem um pequeno entreferro de comprimento f,, Caleule: 9) aenergia armazenada; ) aindutancia, a partir da energia. 7.18 Calcule a induténcia por metro de um cabo coaxial, por inte- ‘gragdo da densidade de energia, no volume entre os raios # eb. 7.19 Calcule, por energia, a forga entre os circuitos da Figura 7.39 (beca). FicuRa 7.35 be- 261 , pela lei de Lenz, 0 sentido da corrente induzida no re- sistor R quando a chave indicada for aberta t FiGuRa 7.36 ‘Atensioem um indutor L vale u = Vecosut. Caleule a cor- rente. ‘Um indutor L 6 ligado a uma fonte v= Vsenwt. Caleuleo valor maximo da energia armazenada, A. Calcule a tenséo 9,(0) no transformador da Figura 7.37 no qual N, =200, N, = 400 e x (#) = 100sen2x60r HicuRA 7.99 7.20 Considerando o projeto de transformador da segdo 7.12, cal- cule o nimero minimo de espiras do primério e secundério de um transformador 127/220 cuja poténcia seja 500 watts. Ovalor de Bay, éde I teslae a frequencia é de 60 Hz. 7.21 Prove que uma defasagem entre tensao e corrente no secun= dlrio se mantém no primrio do transformador ideal. Figura 7.37 7-14 No transformador ideal da Figura 7.38, temos 0 = 100sena0t, Ny = 500 ¢ N, = 1.000, Caleular iy iy 2 Figura 7.38 7.15 Equacionar em termos de L,, L,e Mo transformador do exer- ciclo anterior.

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