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ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Nas serras que dividem o território goiano do mineiro, nas cercanias da atual
Cabeceiras, precisamente pelas serras de Lourenço Castanho, que em meados do século
XVIII, Antônio Bueno de Azevedo penetrou em Goiás, vindo de Paracatu à procura de
ouro.
Aquela época, 1746, Goiás pertencia à Capitania de São Paulo e Cabeceiras fazia
parte das terras de fazendas existentes entre os registros de Lagoa Feia e Arrependidos,
um tanto mais próximo do primeiro onde existia o Arraial dos Couros, a atual Formosa.
Couros desenvolveu-se, teve seu nome mudado para Vila Formosa da Imperatriz através
da Lei provincial de 1.842. Em 1.877 foi elevada à categoria de cidade pela Lei provincial
574 de 21 de julho, com o nome de Formosa Imperatriz, desmembrando-se de Santa
Luzia, a atual Luziânia.
A criação de gado vacum na região era a principal atividade que encontrava nos
campos, ambiente propicio ao seu desenvolvimento. Grandes fazendas ocupavam a
maior parte do município tais como Santa Bárbara e Monjolo, lá pelo final do século XIX
atraídas pela atividade, chegou à Formosa da Imperatriz, vindas da Bahia, D. Aldonça
Gomes da Silva e sua filha D. Lina Gomes da Silva, que adquiriram terras a sudoeste do
município, sendo, segundo presume-se, os primeiros habitantes das terras onde localiza
Cabeceiras.
HISTÓRIA DE CABECEIRAS
Registra-se que Cabeceiras teve seus primeiros habitantes por volta de 1938,
quando Sebastião Tôrres sugeriu a Antônio Ribeiro de Andrade (Antônio Baiano) que ele
se mudasse para as cabeceiras do córrego Taboquinha transferindo inclusive a capela.
Lá, Sebastião se propunha a instalar uma venda. Associando-se a José Ribeiro dos
Santos, Antônio Ribeiro de Andrade adquiriu terras e mudou-se de acordo com o
combinado. O cruzeiro erguido na praça, matriz de Santa Rosa de Lima registra a data de
22 de maio de 1938 e foi trazido da antiga capela em Santa Bárbara. Já naquela época,
instalou-se aqui a primeira “venda” com poucos produtos para comercializar. A maioria
dos moradores buscava mercadorias em lombo de burros e jumentos, da cidade de
Ipameri-Go e em pires do Rio - GO.
Naqueles tempos os casamentos eram feitos e acompanhados a pé, pois não havia
veículos. As festas eram realizadas com o som de “sanfona” ou “pé-de-bode” que
varavam as noites. Na década de 40, instalou-se a primeira Exposição Pecuária no distrito
de Cabeceiras, comarca de Formosa. As bebidas comercializadas eram geladas em
caixotes de madeira, cheios de areia, sal e cobertas de água.
Em 1952 a Vila de Cabeceiras contava com 25(vinte e cinco) casas. Sendo 03
(três) delas, cobertas com capim e as demais com telha. Os moradores tinham por
costume criar porcos soltos nas ruas, que na época eram três e, não possuíam nome. O
comerciante era o senhor Crispiniano Tôrres Cordeiro, e, existia na época algum boteco.
Dona Otaviana José de Ataídes se responsabilizava pela única pensão. O bar
Carajás, que possuía luz gerada a motor era do senhor Geraldo Crispim. Algumas
fazendas possuíam escolas particulares. O primeiro grupo escolar que atendia alunos até
a quarta série primária com nome de Herculano Lôbo, foi construída em 1955 e tinha
como professoras as senhoras Iracema Rezende e Elza Rezende e mais tarde sua prima
Elvira Rezende, mineiras, e que hoje residem em Goiânia-Go. A autoridade existente na
época era o subdelegado, comandado pela delegacia de Formosa. O Prefeito Municipal
de Formosa na época era o senhor Leônidas Ribeiro de Magalhães que comandava a Vila
de Cabeceiras.
A construção da capela e da escola contribuiu para o aumento populacional,
fazendo vir para o povoado, fazendeiros provenientes de Santa Bárbara, Monjolo e de
regiões próximas a Minas gerais. As romarias aconteciam duas vezes ao ano onde havia
barraquinhas para as pessoas que faziam o percurso em carro de boi nos dias 10 de maio
25 de agosto, Santa Rosa de Lima, portanto hoje, temos como calendário de festa da
nossa Padroeira o dia 23 de agosto, dia 04 de outubro/São Francisco de Assis, 14 de
novembro/Aniversário da cidade e pecuária sem data definida. Os Padres na época eram
Padre Antônio e padre Ozil. O transporte na época era muito defasado e existiam três
caminhões que vinham de Buritis e Arinos-Mg, com destino a Anápolis. A estrada de
Buritis e Arinos eram feitas a pé. Os recursos de atendimento médico só eram possíveis
em Formosa com o Farmacêutico Moacir Dutra.
Cabeceiras, emancipada em 14 de novembro de 1958, contava apenas com 48
(quarenta e oito) casas e 360 (trezentos e sessenta) eleitores. Cabeceiras têm hoje
aproximadamente 5.156 (cinco mil cento e cinqüenta e seis) eleitores. O Prefeito
Municipal nomeado foi o senhor José Joaquim de Melo, vulgo Juca de Melo, e teve um
mandato de 02 (dois) anos, quando se criaram os Cartórios de 1º e 2º ofício e a Coletoria
Estadual (AGENFA) e teve como primeiro Coletor Joaquim Cândido de Souza. O primeiro
Prefeito Municipal eleito foi o senhor Gil Alves Brandão e seu mandato foi de 1961 a 1965.
NOMES E EVENTOS QUE MARCARAM A HGISTÓRIA DE CABECEIRAS
SUBPREFEITOS
SECRETÁRIOS MUINICIPAIS
CÂMARA MUNICIPAL
1ª LEGISLATURA
Mandato: 01/02/61 a 30/01/66
Vereadores:
Clarindo Fernandes Caixeta
José Salomão Felipe
Antônio Rodrigues Corrêa
Dionísio Martins de Godoi
Antônio Chaves Sobrinho
Mariano Virgínio Machado
João Rodrigues de Oliveira
2ª LEGISLATURA
Mandato: 01/02/63 a 30/01/66
Vereadores:
Paulo Barbosa de Oliveira Filho
Mariano Virginio Machado
Cariolano José Machado
João Bueno
José Salomão Felipe
Antonio Martins de Godoi
Nadir Sebastião da Costa
3ª LEGISLATURA
Mandato: 31/01/66 a 30/01/70
Vereadores:
Nadir Sebastião da Costa
Paulo Barbosa de Oliveira Filho
João Bueno
Cariolano José Machado
José Salomão Felipe
José Joaquim de Melo
Hozana Francisco da Rocha
4ª LEGISLATURA
Mandato: 01/02/67 a 30/01/70
Vereadores:
Durval Alves Brandão
José Salomão Felipe
João Martins de Godoi
Pedro Pereira Gomes
Hozana Francisco da Rocha
Cariolano José Machado
Luiz Cândido Jardim
5ª LEGISLATURA
Mandato: 01/02/70 a 30/01/73
Vereadores:
Olegário Marques Araújo
Luiz Cândido Jardim
Paulo Barbosa de Oliveira Filho
Daniel Ribeiro dos Santos
Pedro Ribeiro de Carvalho
Isac Pereira da Costa
João Martins de Godoi
6ª LEGISLATURA
Mandato: 01/02/73 a 30/01/77
Vereadores:
João Martins de Godoi (até 04/11/73)
João Pereira Cardoso
Eustáquio Ferreira de Noronha (até 03/02/75)
Francisco Barros Martins
Pedro Ribeiro de Carvalho
Enis Virginio Machado
Isac Pereira da Costa
7ª LEGISLATURA
Mandato: 31/01/77 a 30/01/81
Prorrogado até 31/01/83
Vereadores:
Joaquim Pereira Cardoso até 24/03/82
Jesus Vicente de Almeida
Ursulino Vicente de Almeida
Dorcílio Cândido Florêncio
Jones Marques Martins
Maria Aparecida Gomes da Mota
Gercino da Costa Muniz – posse 28/02/77
8ª LEGISLATURA
Mandato: 01/02/83 a 31/01/89
Vereadores:
Salathiel Soares do Amaral
Hozana Martins de Paiva
Jandir Soares Falcão - até 09/03/87
Antonino Gomes Lima
Balduino de Sousa Costa
Izon Ribeiro dos Santos
Edivan Ferreira de Sousa
10/03/87 – Posse 2º Suplente de Vereador – Geraldo Gomes Lima, em virtude do
1º Suplente Joverci Pereira de Sousa, ter renunciado, para assumir a vaga do Vereador
Jandir Soares Falcão em 09/03/87.
9ª LEGISLATURA
Mandato: 01/11/89 a 31/12/92
Vereadores:
João Pereira Cardoso
Onofre Mota de Avelar
Sebastião Lopes de Ataídes
Enedino de Sousa Caldas
Nadir José de Paiva
Dércio José Jantsch
Enis Virginio Machado
Geraldo Alves Brandão
Hozana Martins de Paiva
10ª LEGISLATURA
Mandato: 01/01/93 a 31/12/96
Vereadores:
Enedino de Sousa Caldas
Nadir José de Paiva
Antônio de Almeida Nogueira Neto
Emival Ribeiro dos Santos
Joverci Pereira de Sousa
Abel Paiva da Silva
Manoel Alves Lisboa
Ismael Martins de Godoi
03/03/93 – Posse suplente vereador- Jair Francisco Machado, assumiu na licença
do Vereador Enedino de Sousa Caldas para tratamento de saúde no período de 03/03/93
a 01/06/96.
12/10/95 – posse suplente Vereador- Jair Francisco Machado, assumiu a vaga de
Vereador Enedino de Sousa Caldas que, renunciou ao cargo em 10/10/95.
11ª LEGISLATURA
Mandato: 01/01/97 a 31/12/00
Vereadores:
Emival Ribeiro dos Santos
Jesus Vicente de Almeida
João Pereira Cardoso
Waith Pereira de Sousa
Sebastiana pereira Cordeiro
Nadir José de Paiva
Abel Paiva da Silva
José Leir Ribeiro dos Santos
Evandro Alves Rodovalho
12ª LEGISLATURA
Mandato: 01/01/01 a 31/12/04
13ª LEGISLATURA
Mandato: 01/01/05 a 31/12/08
A Educação em Cabeceiras Conta com quatro Escolas Estaduais que são: Colégio
Estadual Pe. Lamberto Verrijt, com 445 alunos, Colégio Estadual Oemis Virginio Machado
com 805 alunos, Colégio Estadual Domingos Sávio com 353 alunos, Colégio Estadual
Professor Alfredo Nasser com 400 alunos. Ambos atendem estudantes de 1ª a 8ª séries
do Ensino Fundamental, e Ensino Médio. Na cidade existe também uma Escola Particular
que atende do Pré Escolar a 4ª série do Ensino Fundamental. As Escolas Municipais são
seis, duas funcionando dentro da cidade, que são Escola Municipal Infantil Matias Pereira
da Silva – Pré-Escolar e Escola Municipal Projeto degrau de 1ª a 8ª série e quatro na
Zona Rural ou Povoados, que são Escola Municipal Cabeceira da Mata, Escola Municipal
Santa Rosa, Escola Municipal Lagoa e Escola Municipal Bezerra, totalizando em 394
alunos. Conta também com Programas de Alfabetização de Jovens e Adultos, Projeto
Vaga-Lume e Alfabetização solidária. A Educação do Município de Cabeceiras tem uma
taxa de alfabetização de 84,2%.
Cabe ressaltar que a maioria das subações que envolvem a assistência técnica do
MEC é de qualificação/capacitação de equipes da SME, que serão posteriormente os
multiplicadores ou, então, subações que envolvem apenas o estudo de material
informativo ou instrucional. Assim, as orientações gerais para essas subações podem ser
agrupadas da seguinte forma:
1. Subações que antecedem a execução dos programas;
2. Subações de execução dos programas;
3. Subações posteriores à execução dos programas.
As Subações que antecedem a execução dos programas, geralmente são de
execução direta do município e, portanto, não necessitam aguardar agendamento,
material ou qualquer informação, por parte do MEC, acerca do início da sua execução.
Cabe ressaltar a importância de cada subação de execução direta do
município para o desenvolvimento do PAR. Ou seja, deve-se procurar lembrar que o
plano é do município e foi por ele elaborado, por meio de sua equipe técnica local.
Assim, para uma boa execução e visando a melhoria da qualidade da educação, é
imprescindível que cada uma faça a sua parte: o município executando as ações a que se
propôs e o MEC cumprindo com o estabelecido no Termo de Cooperação técnica e/ou na
execução dos Convênios firmados.