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PSICOLOGIA MÉDICA 2017.

Monitora: Emanuella Sales

ESTRUTURAS CLÍNICAS :A estrutura clínica não é definida por comportamentos, mas por como
o sujeito fala do que faz, e do que faz ao falar na transferência. É preciso entender em nome
de que o sujeito age. São aspectos que levam à repetição. O sujeito se apóia na estrutura,
fazendo, de certa maneira, as coisas sempre da mesma maneira em formas e níveis
diferentes.A estrutura clínica tem relação com o modo como o sujeito lidou com a castração.
Ela se mostra no nível da linguagem, da metáfora paterna. Existem três estruturas clínicas:

Neurose - A defesa do neurótico diante da castração é o recalque. O Complexo de Édipo está


instaurado no inconsciente. Seus impulsos inconscientes foram recalcados, submissos à Lei.As
diferentes soluções edípicas definirão a posição da neurose: histérica, obsessiva ou fóbica.

Perversão –  Defesa: Recusa/Desmentido.É a recusa diante da castração. Quando a


intervenção do pai deveria ter acontecido, o sujeito encontra suporte na mãe fálica e a crise
não ocorre. A função paterna não é legitimada. A mãe vira fálica e o pai, castrado.O sujeito
perverso entendeu e internalizou a castração durante sua travessia do Édipo, mas a recusa.O
sofrimento do perverso é o pavor do encontro com a castração. Ele tenta o tempo todo se
manter na posicão fálica.

Psicose –  A defesa é a foraclusão. É a falta total da castração, o que não permite a ordenação
do campo simbólico. Não há figura paterna, não há Lei.O sujeito não fez a travessia do Édipo,
não conhece a castração. Não houve função paterna nem internalização da Lei. É um sujeito
que está sempre fora do contexto, com o inconsciente a céu aberto.

Relembrando:Inconsciente

O Inconsciente é “a outra cena”. É uma instância que a consciência não tem acesso, e se revela
nos sonhos, chistes, atos falhos e sintomas. É interno ao sujeito. Segundo Lacan, o
“inconsciente é estruturado como uma linguagem”.Em sua primeira tópica, Freud definiu o
inconsciente como uma instância com conteúdos recalcados, que não podem atingir o pré-
consciente e o consciente.Seus conteúdos seriam representantes das pulsões; são regidos pela
condensação e deslocamento; são conteúdos investidos de energia pulsional, que procuram
retornar à consciência, mas isso só ocorre através das deformações da censura.Segundo Freud,
“O inconsciente é certamente o verdadeiro intermediário entre o somático e o psíquico, talvez
seja o missing link tão procurado”.

Outro (grande outro)É o Outro que ajuda o bebê a construir sua imagem, quem interage e
estimula. Depois, internalizamos esse Outro; é uma figura que está em nós, nos observa e
julga.

Ref:Dor, J.– Estruturas e clínica psicanalítica, 1991.Roudinesco, E., Dicionário de Psicanálise,


1998.Jorge, M. A. C., Fundamentos da psicanálise - De Freud a Lacan, 2000.J. B. Pontalis; J.
Laplanche, Vocabulário de Psicanálise, 2001.
https://escutaflutuante.wordpress.com/2015/10/15/estruturas-clinicas/

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