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ESTRUTURAS CLÍNICAS :A estrutura clínica não é definida por comportamentos, mas por como
o sujeito fala do que faz, e do que faz ao falar na transferência. É preciso entender em nome
de que o sujeito age. São aspectos que levam à repetição. O sujeito se apóia na estrutura,
fazendo, de certa maneira, as coisas sempre da mesma maneira em formas e níveis
diferentes.A estrutura clínica tem relação com o modo como o sujeito lidou com a castração.
Ela se mostra no nível da linguagem, da metáfora paterna. Existem três estruturas clínicas:
Psicose – A defesa é a foraclusão. É a falta total da castração, o que não permite a ordenação
do campo simbólico. Não há figura paterna, não há Lei.O sujeito não fez a travessia do Édipo,
não conhece a castração. Não houve função paterna nem internalização da Lei. É um sujeito
que está sempre fora do contexto, com o inconsciente a céu aberto.
Relembrando:Inconsciente
O Inconsciente é “a outra cena”. É uma instância que a consciência não tem acesso, e se revela
nos sonhos, chistes, atos falhos e sintomas. É interno ao sujeito. Segundo Lacan, o
“inconsciente é estruturado como uma linguagem”.Em sua primeira tópica, Freud definiu o
inconsciente como uma instância com conteúdos recalcados, que não podem atingir o pré-
consciente e o consciente.Seus conteúdos seriam representantes das pulsões; são regidos pela
condensação e deslocamento; são conteúdos investidos de energia pulsional, que procuram
retornar à consciência, mas isso só ocorre através das deformações da censura.Segundo Freud,
“O inconsciente é certamente o verdadeiro intermediário entre o somático e o psíquico, talvez
seja o missing link tão procurado”.
Outro (grande outro)É o Outro que ajuda o bebê a construir sua imagem, quem interage e
estimula. Depois, internalizamos esse Outro; é uma figura que está em nós, nos observa e
julga.