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“SENTIR E SABOREAR INTERNAMENTE”

“Não é o muito saber que sacia e satisfaz o interior,


mas o SENTIR e SABOREAR as coisas internamente” (EE. 2)

Por quê a oração tem que ser sempre enfadonha, maçante, pouco divertida, insípida,
neutra...?
A Escritura, pelo contrário, diz: “Esta Palavra permaneça em tua boca, em teu coração”,
“Provai e
vede...”, “Abre a boca, eu a transbordarei”, “Comei e bebei de
graça”.

Conhecer a Deus não é questão de SABER, mas uma EXPERIÊNCIA PESSOAL.


“Sentir e saborear”: Deus fala, se comunica a nós precisamente em
nossa realidade corporal,
afetiva, inteligente, e não no imaginário.
Modo de proceder
Ainda que o “sabor” da Palavra seja sempre um DOM de
Deus, eu posso, de minha parte, facilitar uma recepção mais profunda da Palavra
e, por meio dela, do mistério de Deus. Para isso, tal como saborear um prato
fino ou um vinho de qualidade:
- toma-se pouco a pouco, em pequenas quantidades: uma palavra, um
verbo, uma atitude...
- e dando tempo: para saborear, gostar e descobrir todos os aspectos,
para refletir sobre suas
implicações, para permitir que a Palavra exale seu perfume;
permanecer aí até que esta Palavra vá descendo dentro de
mim, ressoe e seja recebida
e compreendida de verdade.
É importante que:
* eu me disponha a recebê-la de verdade evitando as divagações, o “borboletear”
(passar, sem parar, de
frase em frase sem dar-lhes tempo para que “falem”);
* não buscar conhecimentos novos ou ver muitas coisas, mas permanecer aí,
o tempo necessário para
“sentir e saborear internamente”;
* não fazer esforço para sentir, para que se produza “gosto”, nem crer que
deveria sentir “coisas extraor-
dinárias”.

Se sinto “sabor”:
* acolhê-lo e permanecer nesta Palavra, enquanto se recolhe frutos...
* sem procurar interpretá-la imediatamente (“se esta Palavra me diz algo, significa
que devo fazer isto”
* continuar buscando o Senhor por Ele mesmo e não pelo “sabor”;
* o “sabor” não é um fim em si mesmo; é uma indicação. O que “sinto e gosto”
não é Deus, mas uma
indicação, um sinal de que Sua Palavra trabalha, me toca. Ao interiorizar tal
passagem, ao assimilá-la, a
Palavra me alimenta, “se encarna” e me ensina.
Algumas manifestações de “sabor interior”
O “sabor interior” pode assumir diversas formas, segundo as
pessoas ou os momentos
da vida; fortes ou discretas, saltam sempre à vista:
* um “sabor inicial”: ao preparar a oração ou escutando o Evangelho durante a
Missa, produz-se um
despertar ou uma resistência; “eu gostaria de rezar esta passagem...”
* sentimento de maravilha, admiração, compreensão interior;
* sentimento de identificação, de cumplicidade com tal passagem, personagem,
palavra... que revelam um
aspecto em mim ou traço de Deus, um chamado, um desejo que carrego
dentro;
* sentimento de presença de Deus ou de presença simples a Deus, que se
manifesta como paz, descanso,
com uma fé tranquila ou com a experiência de Verdade, de Palavra Viva;
* Palavra que me envolve, me move, me fala mais que qualquer explicação;
* eco dinamizante de uma Palavra que reacende o desejo de viver, de servir, de
imitar...
* há também formas mais dolorosas, por exemplo, quando medito sobre
realidades difíceis ou
sofrimentos da vida de Cristo ou da minha:
- sentimento de compaixão, de contrição verdadeiras para com Deus ou
os demais;
- sofrimento, lágrimas à vista de uma ferida ou de um episódio de
minha história, mas sem
amargura, com uma certa paz;
- secura, sêde, dor por uma impermeabilidade: neste caso conviria
permanecer numa fidelidade
tranquila; na incapacidade de “saborear” por mim mesmo, fala Deus.

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