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DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA................................................................................................................................ 13
INDÚSTRIA INTERNA.............................................................................................................................................. 16
3. Os acordos firmados entre os Estados, em relação à substituição tributária, nas operações com
determinados produtos, denominam-se PROTOCOLOS quando há adesão de apenas alguns
Estados. No entanto, quando há adesão de todos os Estados, o acordo firmado denomina-se
CONVÊNIO.
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SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA
• Há vários acordos, assinados por todos os Estados e pelo Distrito Federal, de substituição
tributária para pneus, cigarros, automóveis, tintas – estes são denominados CONVÊNIOS.
4. Nem toda operação com mercadoria sujeita à substituição tributária é objeto de retenção do imposto.
Não se aplica a substituição tributária nos seguintes casos:
• Operações que tenham como destinatário da mercadoria empresa credenciada como substituta
tributária da mesma mercadoria, conforme disciplinado pelo Convênio ICMS 81/93.
• Quando a mercadoria é vendida para ser utilizada como insumo pelo destinatário; isso porque
insumo de produção é incorporado ao valor da mercadoria, que será tributada na saída do
produto final. Desta forma, não haverá tributação se a indústria, sujeita ao regime da substituição
tributária, vender seu produto a outra fábrica, que o utilizar como insumo na industrialização de
outro produto. Neste caso, trata-se de operação normal, em que haverá apenas o débito do
imposto próprio do remetente, imposto esse que será utilizado como crédito pelo destinatário.
o Exemplo: Quando um fabricante de cimento efetua venda para empresa fabricante de
artefato de cimento – ou fábrica de tintas, para indústria de móveis, de eletrodomésticos
ou qualquer outra que empregará a tinta como insumo de produção – não haverá
retenção do imposto, uma vez que será empregado(a) no processo produtivo, cujo
produto final será tributado na saída.
• Nas remessas em que a mercadoria deva retornar ao estabelecimento remetente.
• Quando a operação subseqüente estiver amparada por isenção ou por não incidência. Nestes
casos, pode haver ressarcimento do imposto recolhido antecipadamente.
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6. A lista completa dos produtos sujeitos à substituição tributária encontra-se no Apêndice do Anexo XIV
do RICMS-MT.
CAPÍT
PRODUTOS Conv/Protoc UF SIGNATÁRIAS (PARCEIRAS)
ULO
I FARINHA DE TRIGO Prot. ICM 24/87 GO, MG, MT
AÇÚCAR DE CANA Prot. ICMS 21/91 BA, ES, MS, MT, PA, RJ, SP
SORVETES E PREPARADOS PARA AL, AP, BA, DF, ES, MG, MS, MT, PB,
Prot. ICMS
FABRICAÇÃO DE SORVETE EM PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SE,
20/2005
MÁQUINA SP, TO
CAFÉ TORRADO E MOÍDO E LEITE Outras espécies
MT
EM PÓ de alimentos
CERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE, AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
II ÁGUA MINERAL OU POTÁVEL E Prot. ICMS 11/91 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
GELO RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
VINHOS, SIDRAS E OUTRAS Prot. ICMS AL, AP, CE, DF, MA, MG, MS, MT, PI,
BEBIDAS FERMENTADAS 13/2006 TO
BEBIDAS QUENTES, VERMUTES E
Prot. ICMS AL, AP, CE, DF, MA, MG, MS, MT, PI,
OUTROS VINHOS DE UVAS
14/2006 TO
FRESCAS AROMATIZADOS
Prot. ICMS
AGUARDENTE AL, AP, CE, DF, MA, MS, MT, PI, TO
15/2006
VINHOS, SIDRAS E OUTRAS
BEBIDAS FERMENTADAS; BEBIDAS
QUENTES, VERMUTES E OUTROS Prot. ICMS 6/2008 MT, SP
VINHOS DE UVAS FRESCAS
AROMATIZADOS
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
CIGARROS E OUTROS DERIVADOS
III Conv. ICMS 37/94 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
DO FUMO
RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
PRODUTOS FARMACÊUTICOS,
AC, AL, AM, AP, BA, ES, MA, MS, MT,
IV SOROS E VACINAS DE USO Conv. ICMS 76/94
PA, PB, PE, PI, PR, RO, SC, SE, TO
HUMANO E CORRELATOS
SERINGAS E AGULHAS PARA Prot. ICMS
AL, AP, ES, MG, MS, MT, PR, TO
SERINGAS 24/2005
PRODUTOS FARMACÊUTICOS,
SOROS E VACINAS DE USO Prot. ICMS 7/2008 MT, SP
HUMANO E CORRELATOS
COSMÉTICOS, PERFUMARIA,
Prot. ICMS
V ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E MT, SP
10/2008
DE TOUCADOR
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8.1. Nas operações sujeitas à substituição tributária, a base de cálculo do ICMS devido ao Estado de
Mato Grosso poderá ser ajustada de forma que resulte em carga tributária equivalente àquela
apurada para a CNAE em que estiver enquadrado o destinatário, conforme o artigo 1º do Anexo XI
do regulamento.
8.2. Para fins de determinação da equivalência da carga tributária, na forma disposta acima:
• Será tomada pela metade a margem de lucro estabelecida para a respectiva CNAE arrolada no
artigo 1º do Anexo XI do Regulamento. Esta redução não se aplica relativamente ao documento
fiscal inidôneo ou ao destinatário em situação irregular perante a Administração tributária mato-
grossense, hipótese em que a diferença será exigida do destinatário. Aplica-se, portanto, a
redução quando houver diferença do ICMS devido por substituição tributária em decorrência
apenas da efetivação de GLOSA DE CRÉDITO, em operação que destinar mercadoria a
contribuinte regular perante a Administração Tributária do Estado de Mato Grosso, e o
lançamento do valor complementar será exigido do destinatário.
• O ajuste decorrente do item 8.1 será efetuado na mesma proporção do excesso ou diferença,
verificados entre as bases de cálculo apuradas dos dois modos a seguir:
9. Não se aplica a margem de lucro por CNAE nas seguintes operações e prestaçõs:
• com combustíveis regidos nos termos do artigo 297 e seguintes das disposições permanentes
do regulamento;
• quando resultar em valor inferior ao estabelecido em Lista de Preços Mínimos editada pela
SEFAZ (bebidas, cimento, farinha de trigo, materiais de construção, pneus remould e/ou
recauchutados);
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• quando houver preço ao consumidor fixado ou controlado por órgão ou autoridade competente,
(medicamentos) ou, ainda, nas hipóteses de existirem preços de venda ao consumidor sugerido
pelo fabricante (veículos).
10.1 A base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com medicamentos
fica reduzida, conforme o caso, aos percentuais abaixo arrolados aplicáveis sobre o respectivo
Preço Máximo ao Consumidor - PMC, arrolado na "Lista de Preços Fábrica e Máximos ao
Consumidor", divulgada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED, em
vigor na data da ocorrência do fato gerador:
• 80,50% (oitenta inteiros e cinqüenta centésimos por cento) do Preço Máximo ao Consumidor
(PMC), nas operações com medicamentos de referência;
• 39,50% (trinta e nove inteiros e cinqüenta centésimos por cento) do PMC, nas operações com
medicamentos genéricos e similares. Este percentual somente se aplica quando houver, na
discriminação do produto, a expressa indicação da respectiva classificação como 'genérico' ou
'similar', mas quando todos os produtos discriminados na Nota Fiscal pertencerem ao mesmo
grupo, a indicação da respectiva classificação em 'genérico' ou 'similar', poderá ser aposta no
quadro 'informações complementares'. A falta de indicação dessa classificação do produto
implicará em tributação mediante a aplicação do percentual de 80,50%.
10.2 A redução de base de cálculo nos percentuais autorizados acima aplica-se, inclusive, em relação
ao ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, nas entradas de medicamentos oriundos de
outras unidades federadas destinados ao uso e consumo por estabelecimento de contribuinte
deste Estado.
10.3 Sem prejuízo da aplicação dos acréscimos legais devidos e penalidades cabíveis à espécie, os
seguintes eventos implicarão em apuração do imposto ou diferença sem a utilização de qualquer
benefício:
• a constatação de que a classificação informada na Nota Fiscal não corresponde ao produto
discriminado;
• o transporte ou estocagem de medicamento desacobertado de Nota Fiscal.
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11.1.1 Demonstrar, na Nota Fiscal que acobertar saída de mercadoria destinada a contribuinte
estabelecido no território mato-grossense, o cálculo do ICMS devido por substituição
tributária a este Estado, efetuando o respectivo destaque na Nota Fiscal;
11.1.2 Efetivar o recolhimento do ICMS devido por substituição tributária ao Estado de Mato
Grosso, mediante utilização de Documento de Arrecadação – DAR-1/AUT, obtido no
endereço eletrônico www.sefaz.mt.gov.br, em substituição à Guia Nacional de
Recolhimentos de Tributos Estaduais – GNRE, antes da saída da mercadoria;
11.1.3 Informar o número do DAR-1/AUT na Nota Fiscal que acobertar a operação campo 23;
11.1.4 Anexar o DAR-1/AUT correspondente à Nota Fiscal que acobertar o trânsito de mercadoria,
para comprovação do recolhimento do valor do ICMS devido por substituição tributária
relativo a cada operação.
11.2 Fica autorizado o agrupamento em único DAR-1/AUT dos valores do ICMS devido por substituição
tributária destacados em mais de uma Nota Fiscal, desde que:
• Todos os documentos fiscais sejam emitidos pelo mesmo remetente, na mesma data e
destinem mercadorias ao mesmo destinatário, transportadas pelo mesmo veículo;
11.3O prazo previsto no item 11.1.2 e as obrigações citadas nos itens 11.1.3, 11.1.4 e 11.2 não se
aplicam quando o remetente da mercadoria for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS de
Mato Grosso e credenciado, junto à Secretaria de Estado de Fazenda, para efetuar a retenção e o
recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária.
11.4Na hipótese acima, o recolhimento deverá ser efetuado pelo remetente, também mediante uso de
DAR-1/AUT, respeitados os prazos fixados nos convênios e protocolos celebrados no âmbito do
Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, por força dos quais foram os produtos
submetidos ao regime de substituição tributária, bem como em ato editado pela Secretaria de
Estado de Fazenda.
11.5A mera obtenção de inscrição estadual não configura credenciamento do contribuinte para retenção
e recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária, hipótese em que o recolhimento
deverá, também, ser efetuado a cada operação.
11.6Quando for constatada a falta ou insuficiência de recolhimento do imposto devido por substituição
tributária pelo remetente, o valor correspondente será exigido do destinatário mato-grossense:
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA
Na saída interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso de mercadoria para integração ao ativo
permanente ou uso ou consumo do destinatário, o imposto a ser recolhido por substituição tributária
corresponderá à diferença entre as alíquotas interna e interestadual aplicadas sobre, o valor da operação
ou prestação sobre o qual incidiu o imposto no Estado de origem.
Operação Interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso (Ativo e Uso e Consumo)
Alíquota Alíquota Diferença
Ativo Imobilizado Uso e Consumo Base Cálculo
Interna Interest Alíquota
Operação própria 1.000,00 7%
Substituição tributária 1.000,00 17% 10%
ICMS DIFERENCIAL ALÍQUOTA ST 100,00
Operação Interestadual com Produto Isento ou Simples Nacional (Ativo e Uso e Consumo)
Alíquota Alíquota Diferença
Ativo Imobilizado Uso e Consumo Base Cálculo
Interna Interest Alíquota
Operação própria 1.000,00 7%
Substituição tributária 1.000,00 17% 10%
ICMS DIFERENCIAL ALÍQUOTA ST 100,00
Quando o imposto devido por substituição tributária ao Estado de Mato Grosso estiver destacado e/ou
recolhido a menor, inclusive em decorrência da aplicação indevida da redução da Margem de Lucro, na
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GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA
O disposto acima não se aplica quando houver diferença do ICMS devido por substituição tributária em
decorrência, exclusivamente, da efetivação de GLOSA DE CRÉDITO, em operação que destinar
mercadoria a contribuinte regular perante a Administração Tributária do Estado de Mato Grosso, hipótese
em que o lançamento será efetuado em nome do destinatário, pela Gerência de Informações de Nota
Fiscal de Entrada da Superintendência de Informações do ICMS – GINF/SUIC, para recolhimento no 10°
(décimo) dia do segundo mês subseqüente ao da entrada da mercadoria no território mato-grossense.
Para obtenção do credenciamento, para fins de retenção e recolhimento mensal do ICMS devido por
substituição tributária, o contribuinte remetente da mercadoria, sem prejuízo do atendimento das
exigências pertinentes à inscrição cadastral, deverá, também, observar a legislação tributária vigente,
inclusive às disposições contidas em atos originários da Secretaria de Estado de Fazenda.
INDÚSTRIA INTERNA
DESTINATÁRIO “IRREGULAR”
N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00
O MVA ANEXO VIII ART 36 100%
P BASE CÁLCULO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (0*N) 200,00
Q ALÍQUOTA INTERNA 17%
R ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (Q*P) 34,00
S CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (Q*N) 17,00
T ICMS ST LÍQUIDO ( R-S) 17,00
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