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Resumos
Para Damásio, o verdadeiro conhecimento não vem apenas da razão mas também
dos sentidos pois, perante uma dada situação em que seja exigida uma resposta
rápida, nós deixamos interferir os sentimentos e não usamos só a racionalidade.
Descartes Damásio
A verdade vem apenas da razão A verdade também vem dos sentimentos
de conhecimento/experiências pessoais
Clareza e evidência são dadas pelo Clareza e evidência são dadas pelos
cogito hiperbólico e sem a interferência sentimentos de conhecimento que são
dos sentidos marcadores somáticos (marcadores de
experiências anteriores)
O primeiro capítulo deste texto tem como título Despertar, e com isto o autor quer
chamar a atenção para o despertar de uma nova maneira de olhar para o ser
humano como Unidade entre o Corpo, Mente e Consciência.
As imagens são imagens mentais, são os únicos conteúdos que nós processamos ao
nível dos mecanismos neuronais, e que são organizadas.
Perspetiva integrada:
Perspetiva de observação direta da mente individual – Pessoal, privada e
única;
Perspetiva comportamental – Permite-nos observar as ações reveladoras de
outros, que, presumimos, tenham também uma mente consciente;
Perspetiva do cérebro – permite estudar certos aspetos da função cerebral
em indivíduos em quem a consciência esteja presente ou ausente;
A busca de antecedentes do eu e da consciência no passado evolutivo –
Pede-nos que, em simultâneo, edifiquemos uma visão do passado, com a
ajuda dos factos disponíveis, e que invoquemos, a partir do interior,
literalmente, uma imagem imaginada de um cérebro que contém uma
mente consciente.
Idade média
Quando a cultura grega é “importada” para a “civilização” romana (Helenismo) dá-
se uma importante mudança de atitude: enquanto que a cultura grega valoriza a
harmonia das três dimensões (Homem, Deus e Cosmos) em que cada uma delas
era estudada a partir da relação entre elas, a Idade Média transita para um período
teocêntrico onde o conhecimento vem de Deus e da Alma, perda da unidade.
Nietzsche
Afirma que podemos tudo aquilo a que nos propomos, dentro das nossas
possibilidades, salienta o poder de querer e do acreditar;
Há que assumir como se é;
A cultura está desajustada às nossas capacidades;
O Homem tem a capacidade de conduzir a sua vida (autodeterminação);
Cogito Humilhado.
Ricoeur traz uma proposta filosófica que pretende ultrapassar tanto o cogito
exaltado como o cogito humilhado que designa por Hermenêutica ou Interpretação
do Si.
A atestação (as nossas ações narram quem somos) de Ricoeur remete para um tipo
de verdade e de certeza (substituir o “eu penso” pelo “eu sou”).
Nietzsche – Cogito Humilhado, não tem poder de fundamento, era o cogito partido,
destruído.
Ricoeur afirma que há que considerar o homem na sua dimensão empírica como
corpo-objeto e um corpo vivido (o homem tem consciência de si próprio e é
constituído por uma dialética entre a mesmidade e a ipseidade).
Identificação-construção da identidade:
Identificação imagóico-imagética (identificação à imagem que o outro me
transmite de mim);
Identificação idiomórfica (identificação à sua própria forma, identificação que
faço de mim a partir da minha própria experiência);
Identificação alotriomórfica (identificação ao modelo, ao objeto eleito,
escolhido, amado, admirado).
1) Pressupostos:
Pressupõe a mediação reflexiva, ou seja, o processo que permite construir a
experiência subjetiva de outra pessoa;
Pressupõe similaridade e diferenciação existencial;
Pressupõe compromisso intersubjetivo.
2) Correspondência Afetiva:
Ocorre quando o estado de espírito do “observador” e da outra pessoa são
qualitativamente idênticos. Podem variar em grau, mas não em qualidade;
Ocorre quando o “observador” experiencia o mesmo tipo de emoção ou afeto
que a outra pessoa.
3) Orientações Diferentes:
Auto-orientação para o Outro – construir como é, para mim, estar na tua
situação (pessoa representa-se a si mesma na situação do outro);
Orientação para o Outro – a pessoa representa a situação do outro a partir
do ponto de vista do outro sendo ela-mesma, compreender a experiência
do outro;
Viéses que emergem nos processos de familiaridade e identificação.
4) Diferenciação Eu-Outro:
A pessoa mantém uma consciência clara de si-mesma e da sua própria
experiência da sua representação do Outro e das experiências do Outro – bi
direcional;
A pessoa mantém uma consciência clara de que o Outro é uma pessoa
distinta, ou seja, tem os seus próprios pensamentos, experiências e
características – únicos.
5) Compreensão Empática:
Pressupões compreensão entre:
Correspondência afetiva;
Orientação para o outro;
Diferenciação Eu-Outro.
Apontamentos extra:
O simpático senhor Ricoeur começa por criticar dois tipos de cogito (ou seja, formas de o
Homem Se pensar a Si próprio.) o de Descartes e o de Nietzsche.
Porque é que critica? Porque para eles o Homem estava no centro, na base de tudo. Havia
uma certa arrogância nestas teorias, "Eu não preciso dos outros para nada!!". (lembra-te que
o professor de História da Psicologia disse que Descartes era um tipo muito arrogante.)
Para as filosofias egológicas tradicionais (estas que eu acabei de dizer. egológicas
porque vem de Ego - eu no centro!!), o EU afirma-se a si mesmo e por si mesmo ( sem
querer saber para nada da vizinha de cima, ou do Obama. Eu posso chegar à verdade
sem precisar dos outros!!)
Então, o que havia de mal com as teorias do Descartes e do Nietzsche?? (T, Z e S,
convém saberes escrever bem esta palavra :))
Descartes (o arrogante) EU PENSO, LOGO EXISTO. (lembras-te mais ou menos da
sua teoria, de HP; né?) como é que ele sabe se fora dos pensamentos dele há uma
realidade? Como é que ele sabe que aquilo que ele pensa é verdade? Ele acha que
sozinho, só com a sua razão, pode chegar à verdade. Esquece-se que as outras pessoas
são muito importantes para nos conhecermos!!!
Isto foi o Cogito cartesiano.
Agora, o segundo, Niezsche, é bem diferente. Não é tão arrogante, é mais
DEPRIMIDO!!! Tudo é ilusório, não podemos chegar a verdade nenhuma... é um cogito
(a forma como o Homem se pensa) humilhado, e partido. Para Nietzsche, Pensar não
serve para Nada (yuuuhu, este é dos nossos). é preciso agir, ir a descoberta, conhecer.
Ele viajou muito, mas viajou sozinho..... Niezsche escreveu um livro que se chamava
"deus está morto" (só não sabemos como é que o N. não cortou os pulsos :)), o que é
uma oposição ENORME ao descartes, que falava tanto do ser perfeito que era Deus...
Isto foi o Anti-Cogito nietzschiano.
Como já vimos, Ricoeur criticou estes dois.
e construiu ele a ....