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Antropologia Filosófica

Resumos

Texto 4 – António Damásio: “O Livro da Consciência: A construção


do Cérebro Consciente”

Para Descartes, os sentidos são fonte de erro e de engano no processo de


conhecimento.

Para Damásio, o verdadeiro conhecimento não vem apenas da razão mas também
dos sentidos pois, perante uma dada situação em que seja exigida uma resposta
rápida, nós deixamos interferir os sentimentos e não usamos só a racionalidade.

Descartes Damásio
A verdade vem apenas da razão A verdade também vem dos sentimentos
de conhecimento/experiências pessoais

Clareza e evidência são dadas pelo Clareza e evidência são dadas pelos
cogito hiperbólico e sem a interferência sentimentos de conhecimento que são
dos sentidos marcadores somáticos (marcadores de
experiências anteriores)

O primeiro capítulo deste texto tem como título Despertar, e com isto o autor quer
chamar a atenção para o despertar de uma nova maneira de olhar para o ser
humano como Unidade entre o Corpo, Mente e Consciência.

Uma palavra que se destaca é Fenómeno, sendo que a própria consciência é o


fenómeno nuclear, pois sem consciência de nós-mesmos como existência não
existiria nenhum fenómeno para nós.

Tem então o objetivo de responder a duas questões:


 Como é que o cérebro constrói a mente?
 Como é que o cérebro torna essa mente consciente?

Para Damásio, existem duas fases do desenvolvimento evolutivo da identidade:


 Eu – Objeto (eu visível) Não há uma oposição mas sim
 Eu – Conhecedor/consciente (eu invisível) uma continuidade e progressão

As bases de identidade pessoal: “O Eu é um processo e não uma coisa”


 Proto-eu – O corpo é o alicerce da mente consciente, parte mais física da
identidade pessoal;
 Eu-nuclear – A ação, a recolha de “imagens”, quase como uma primeira
estrada dos estímulos, sem que seja feita nenhuma análise profunda;
 Eu-biográfico – Está ligado a todas as experiências e conhecimentos do
passado e às previsões futuras. É a consciência que temos do eu-vivido na
relação com os outros e com o mundo.

Eu-vivido: Os três aspetos anteriores do EU


Mente inconsciente – Falta um EU

Subjetividade – É fundamental para que a mente se torne consciente, e para que


sejam conhecidas as imagens.

As imagens são imagens mentais, são os únicos conteúdos que nós processamos ao
nível dos mecanismos neuronais, e que são organizadas.

Esse encadeado de imagens mentais:


 Não existe sem cérebro
 O cérebro é um órgão ativo
 Profundidade subjetiva

A consciência é o lado singular da mente.

Perspetiva integrada:
 Perspetiva de observação direta da mente individual – Pessoal, privada e
única;
 Perspetiva comportamental – Permite-nos observar as ações reveladoras de
outros, que, presumimos, tenham também uma mente consciente;
 Perspetiva do cérebro – permite estudar certos aspetos da função cerebral
em indivíduos em quem a consciência esteja presente ou ausente;
 A busca de antecedentes do eu e da consciência no passado evolutivo –
Pede-nos que, em simultâneo, edifiquemos uma visão do passado, com a
ajuda dos factos disponíveis, e que invoquemos, a partir do interior,
literalmente, uma imagem imaginada de um cérebro que contém uma
mente consciente.

Ideias principais do texto:


 O corpo é o alicerce da mente consciente;
 As estruturas cerebrais do proto-eu têm uma relação privilegiada e direta
com o corpo. O corpo será preferencialmente concebido como a “pedra”
onde se ergue o proto-eu, ao passo que o proto-eu é o “eixo” em torno do
qual gira a mente consciente;
 O produto principal e mais elementar do proto-eu são os sentimentos
primordiais, que ocorrem espontânea e continuamente sempre que estamos
acordados, este sentimentos refletem o estado atual do corpo;
 Os sentimentos primordiais são o alicerce que o proto-eu prepara para a
construção de níveis mais complexos do eu;
 A mente consciente resulta da articulação fluída entre vários locais do
cérebro;
 A consciência gere e protege a vida;
 A marcha do progresso da mente não termina com o aparecimento do eu.

Fundamentação dos sentimentos de conhecimento – Aquilo que permite que a


mente tenha conhecimento da existência de vários domínios e saiba que estes
pertencem ao seu proprietário mental é o facto de a perceção de qualquer desses
aspetos e factos gerar emoções e sentimentos.
Estes sentimentos servem de marcadores quando no fluxo mental surgem
conteúdos que dizem respeito ao eu, eles levam ao aparecimento de um marcador
que se junta ao fluxo mental na forma de uma imagem, justaposta à imagem que o
desencadeou, estabelecendo uma ligação entre o eu e o não-eu.
Para além disso, tem de se ter em conta o fenómeno de subjetividade do eu.
Texto 7 – Paul Ricoeur: “O Si-Mesmo como um outro”

Aristóteles (séc. V a.C.)


 Grande pensador da unidade;
 As questões baseavam-se no triângulo Homem, Deus e Mundo (Cosmos);
 Valoriza, no ser humano, a unidade e relação entre corpo, alma e razão;
 A perceção que o Homem tem se si parte da sua relação com o Mundo, não
podendo o Homem ser feliz sem os outros.

Limitação do pensamento aristotélico: Aristóteles pensa também o Homem como


uma substância (matéria+forma), na medida que esta é uma realidade concreta
existente e definida. Apesar de valorizar o Homem como unidade, não deixa de se
uma substância acabada.

Idade média
Quando a cultura grega é “importada” para a “civilização” romana (Helenismo) dá-
se uma importante mudança de atitude: enquanto que a cultura grega valoriza a
harmonia das três dimensões (Homem, Deus e Cosmos) em que cada uma delas
era estudada a partir da relação entre elas, a Idade Média transita para um período
teocêntrico onde o conhecimento vem de Deus e da Alma, perda da unidade.

Descobrimentos (sécs. XIV-XV)


Os descobrimentos são uma experiência radical porque representam algumas
coisas relevantes: a ideia de descoberta; a libertação de Deus, porque quem
descobre é o Homem, é o Homem que pela sua cabeça vai descobrir um Mundo
“novo” e diferente, que está ao seu alcance. Embora os descobrimentos tenham
sido movidos pela lei cristã, passa a valorizar-se o homem não como espírito mas
como razão.

Descartes (séc. XVII)


 Dualismo: divide o homem em corpo e alma, dizendo que o corpo não
precisa da alma para se mover e que a alma se rege apenas pelo cogito
(razão);
 Desvaloriza o corpo como fonte de conhecimento;
 Afirma que o Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus;
 O Eu não precisa de outro para se conhecer;
 Cogito Exaltado.

Kant (séc. XVIII)


 Valoriza duas grandes vias convergentes entre si: os sentidos e o
pensamento;
 Para ele, conhecimento implica sensibilidade, entendimento e razão, sendo
que é a razão que permite a valorização do conhecimento;
 Conseguimos pensar para além do que conhecemos;
 Fundamentação da moral e da ética = Universalidade da Lei Moral;

Nietzsche
 Afirma que podemos tudo aquilo a que nos propomos, dentro das nossas
possibilidades, salienta o poder de querer e do acreditar;
 Há que assumir como se é;
 A cultura está desajustada às nossas capacidades;
 O Homem tem a capacidade de conduzir a sua vida (autodeterminação);
 Cogito Humilhado.

Limitação do pensamento de Nietzsche: O “Eu” afirma-se de forma solitária, sem


recorrer a intersubjetividade.
Ricoeur
Fundamento da crítica de Ricoeur às filosofias que pensam num EGO absoluto:
1) Descartes (Cogito Exaltado)
2) Nietzsche (Cogito Humilhado)

Ricoeur traz uma proposta filosófica que pretende ultrapassar tanto o cogito
exaltado como o cogito humilhado que designa por Hermenêutica ou Interpretação
do Si.

No prefácio, Ricoeur fala de três intenções:


 O primado da mediação reflexiva – Um Eu vs um Si, sendo que o Eu passa a
remeter para um Si. Mostra que está a falar do Homem na sua
singularidade, do si e da sua singularidade, e, ao mesmo tempo, da
dimensão universal que o mesmo possui;
 Dialética do Si – Mesmidade/Ipseidade;
 Dialética do Si e do diverso do Si – Ipseidade/Alteridade.

Mesmidade (Idem) – EU (o mesmo), base de permanência e continuidade, suporte


biológico/genético;
Ipseidade (Ipse) – SI, transformação do mesmo, outro de si mesmo;
Alteridade (Alter) – OUTRO.

Atestação (interpretação hermenêutica do si)


Processo de interpretação em que eu me revejo nas minhas ações. Atestar é dar
prova, é dar testemunho. É a consequência de duas dialéticas:
mesmidade/ipseidade e ipseidade/alteridade.

A atestação (as nossas ações narram quem somos) de Ricoeur remete para um tipo
de verdade e de certeza (substituir o “eu penso” pelo “eu sou”).

Descartes – Cogito Exaltado, precisava de encontrar um fundamento único para


que possui-se significação lógica. Introduz a ideia de Deus, o Homem também só se
pode conhecer através do outro que lhe é exterior.

Nietzsche – Cogito Humilhado, não tem poder de fundamento, era o cogito partido,
destruído.

Ricoeur afirma que há que considerar o homem na sua dimensão empírica como
corpo-objeto e um corpo vivido (o homem tem consciência de si próprio e é
constituído por uma dialética entre a mesmidade e a ipseidade).

Texto 8 – António Coimbra de Matos: “Percursos da Identidade.


Processos Transformadores”

“Ser intencional por excelência, o homem constrói-se – mais do que é construído”.

Identidade: “o produto, mais ou menos estável, de uma ou várias operações – as


tarefas identificatórias”.

“O meio, sobretudo o ambiente afetivo-humano e sociocultural, modela-nos e, até


certo ponto, pode transformar-nos”.

“As relações pessoais (interpessoais) significativas, ditas “relações de objeto” – na


sua essência, relações intersubjetivas –, são a base e o veículo da construção
identificativa que nos forma e, a todo o tempo, transforma”.
Identidade como percurso inter-pessoal (inter-subjetividade)
“A prova da realidade vivida diz-me que penso porque existo e existo porque fui
amado; sem isso, não seria reconhecido”.

Identificação-construção da identidade:
 Identificação imagóico-imagética (identificação à imagem que o outro me
transmite de mim);
 Identificação idiomórfica (identificação à sua própria forma, identificação que
faço de mim a partir da minha própria experiência);
 Identificação alotriomórfica (identificação ao modelo, ao objeto eleito,
escolhido, amado, admirado).

Texto 13 – Amy Coplan: “Understanding Empathy: Its Features and


Effects”

Empatia (múltiplas perspetivas e abordagens):


 É, por natureza, complexa – envolve simultaneamente um processo
cognitivo e um processo afetivo;
 Envolve a representação dos estados de espírito de outra pessoa. Esses
estados de espírito são ativados, mas não diretamente acessíveis, através
da perceção do “observador”;
 Mantendo um sentido claro da diferenciação Eu-Outro, o “observador”
reconstrói as experiências de outra pessoa.

1) Pressupostos:
 Pressupõe a mediação reflexiva, ou seja, o processo que permite construir a
experiência subjetiva de outra pessoa;
 Pressupõe similaridade e diferenciação existencial;
 Pressupõe compromisso intersubjetivo.

2) Correspondência Afetiva:
 Ocorre quando o estado de espírito do “observador” e da outra pessoa são
qualitativamente idênticos. Podem variar em grau, mas não em qualidade;
 Ocorre quando o “observador” experiencia o mesmo tipo de emoção ou afeto
que a outra pessoa.

3) Orientações Diferentes:
 Auto-orientação para o Outro – construir como é, para mim, estar na tua
situação (pessoa representa-se a si mesma na situação do outro);
 Orientação para o Outro – a pessoa representa a situação do outro a partir
do ponto de vista do outro  sendo ela-mesma, compreender a experiência
do outro;
 Viéses que emergem nos processos de familiaridade e identificação.

4) Diferenciação Eu-Outro:
 A pessoa mantém uma consciência clara de si-mesma e da sua própria
experiência da sua representação do Outro e das experiências do Outro – bi
direcional;
 A pessoa mantém uma consciência clara de que o Outro é uma pessoa
distinta, ou seja, tem os seus próprios pensamentos, experiências e
características – únicos.

5) Compreensão Empática:
Pressupões compreensão entre:
 Correspondência afetiva;
 Orientação para o outro;
 Diferenciação Eu-Outro.

Apontamentos extra:

APRENDER RICOEUR EM 10 MINUTOS!

O prefácio começa com uma Crítica às Filosofias do Sujeito:

O simpático senhor Ricoeur começa por criticar dois tipos de cogito (ou seja, formas de o
Homem Se pensar a Si próprio.) o de Descartes e o de Nietzsche.
Porque é que critica? Porque para eles o Homem estava no centro, na base de tudo. Havia
uma certa arrogância nestas teorias, "Eu não preciso dos outros para nada!!". (lembra-te que
o professor de História da Psicologia disse que Descartes era um tipo muito arrogante.)
Para as filosofias egológicas tradicionais (estas que eu acabei de dizer. egológicas
porque vem de Ego - eu no centro!!), o EU afirma-se a si mesmo e por si mesmo ( sem
querer saber para nada da vizinha de cima, ou do Obama. Eu posso chegar à verdade
sem precisar dos outros!!)
Então, o que havia de mal com as teorias do Descartes e do Nietzsche?? (T, Z e S,
convém saberes escrever bem esta palavra :))
Descartes (o arrogante) EU PENSO, LOGO EXISTO. (lembras-te mais ou menos da
sua teoria, de HP; né?) como é que ele sabe se fora dos pensamentos dele há uma
realidade? Como é que ele sabe que aquilo que ele pensa é verdade? Ele acha que
sozinho, só com a sua razão, pode chegar à verdade. Esquece-se que as outras pessoas
são muito importantes para nos conhecermos!!!
Isto foi o Cogito cartesiano.
Agora, o segundo, Niezsche, é bem diferente. Não é tão arrogante, é mais
DEPRIMIDO!!! Tudo é ilusório, não podemos chegar a verdade nenhuma... é um cogito
(a forma como o Homem se pensa) humilhado, e partido. Para Nietzsche, Pensar não
serve para Nada (yuuuhu, este é dos nossos). é preciso agir, ir a descoberta, conhecer.
Ele viajou muito, mas viajou sozinho..... Niezsche escreveu um livro que se chamava
"deus está morto" (só não sabemos como é que o N. não cortou os pulsos :)), o que é
uma oposição ENORME ao descartes, que falava tanto do ser perfeito que era Deus...
Isto foi o Anti-Cogito nietzschiano.
Como já vimos, Ricoeur criticou estes dois.
e construiu ele a ....

A Hermenêutica do Si (ou seja, Ricoeur vai interpretar o Eu de maneira diferente da dos


outros dois)
O Homem passa a ser um SI e não um EU, (digamos que deixa de ser tão egocêntrico!!! o "si"
é mais abstracto do que "EU". Sabes aquelas pessoas que estão o tempo todo a dizer Eu faço
isto, eu sou assim, eu disse, eu fiz, eu comi, eu, eu, eu.... )
Isto porque nos nossos tempos, já cairam por terra a arrogância e confiança da Idade Moderna
(o tempo dos outros dois). Agora somos mais humildes... Ricoeur não está lá muito
interessado na Singularidade de cada um (daria um mau psicólogo, mas não digas isto
no teste!:))
Na hermenêutica do si, Ricoeur pergunta: Quem é o Homem? Resposta: O Homem é
um ser capaz de Falar, de AGIR (O Ricoeur gostava muito de fazer desporto), de se
interpretar, e de interpretar os outros. Então ele quer conhecer o Homem através das
coisas que ele faz, em vez de ficar só a pensar sobre ele. Podemos saber quem é uma
pessoa através de como ela age.
Para Ricoeur, o Homem só se conhece perfeitamente quando morre. Só aí é que a sua
história está completa. (uma senhora de 90 anos ainda pode fazer psicanálise e descobrir
coisas sobre ela própria que ainda não sabia...)
Então resumindo há 5 grandes questões:
1-Acaba o EU e passa a haver um SI-MESMO. O EU já não tem um poder absoluto (as
teorias egológicas já não fazem sentido).
Há uma dimensão INTERPESSOAL (eu, mais os outros. Quando digo SI, trato o eu, o
tu e o ele, todos da mesma maneira (Ricouer é bastante democrático. Olha a frase dele,
tirada do prefácio: "O termo "si" é um pronome reflexivo de todas as pessoas
gramaticais"). ESTA É AQUELA IDEIA-CHAVE DE QUE PRECISAMOS DOS
OUTROS PARA NOS CONHECERMOS. Mas também há uma dimensão PESSOAL,
porque não é um si-mesmo qualquer, é O si-mesmo. (aquele específico..) é através dos
outros, mas no fundo é à mesma para nós próprios que olhamos...
2-Relação Dialéctica entre IPSEIDADE e MESMIDADE. (ou seja, estes dois conceitos
estão sempre a jogar um com o outro, relacionam-se, dependem um do outro, etc) Passo a
explicar:
Mesmidade - Somos constância, permanência no tempo, somos uma identidade
específica. Tu serás a Joana a vida inteira.
Ipseidade - É a mudança na continuidade. Vamos mudando ao longo do tempo, mas
temos a capacidade de nos continuarmos a perceber, apesar dessas mudanças. . Apesar
de daqui a uns anos ter rugas e cabelos brancos, consigo integrar essas mudanças
naquilo que eu sou. Continuarei a ser sempre a mesma, apesar de vir a mudar.
(relação dialéctica entre a mesmidade ea ipseidade - as duas complementam-se)
3- Relação dialéctica entre IPSEIDADE e ALTERIDADE (sabendo que há duas alteridades. A
minha e a do outro). Calma...
Alteridade- Eu sou um outro para mim mesmo. Contenho possibilidades que não conheço.
(tipo, tu descobriste a tua veia artística no trabalho do Mais Platão, e não a conhecias!! Há
coisas em mim que eu não conheço. É o outro de nós (o nosso lado lunar, como diria o
rui
veloso, aquela parte que não conhecemos.) e olharmos para isto é a melhor maneira de
nos conhecermos, porque é ao irmos à procura dessa parte secreta de nós que nos
questionamos mais e evoluímos.
A segunda alteridade (e prepara-te...) é o outro do outro. (lol) A parte desconhecida dos
outros. Cada pessoa tem a sua alteridade. Há coisas no Tiago que tu não conheces, por
exemplo). é a alteridade dele.
O outro (mesmo o nosso próprio outro) é muito importante. O si-mesmo como um outro é o
outro que está IMPLICADO no si-mesmo. Não há si-mesmo sem o outro!!!!
4- Ricoeur critica as filosofias do sujeito. A de Descartes que é um elogio ao cogito, e a de
Nietzsche, que o deita abaixo, rebaixa. Já vimos isto.
O Cogito exaltado de Descartes (Duvido, mas posso pensar um ser perfeito, o ser é absoluto e
atinge a verdade através da lógica. Isto é a subjectividade pura.)
O Cogito partido de Nietzsche.
5- A hermenêutica do si (hermenêutica quer dizer interpretação).
Então que alternativa haverá para além do Cogito e do Anti-Cogito?
Ricoeur pergunta Quem é o Homem. Para responder a essa pergunta, precisamos de
perguntar também quem é que fala, quem é que age.
Fim do prefácio. Espero que te seja útil. Beijinhos e força.

ATESTAÇÃO - tem a ver com o


agir. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E e o outro (não há
uma música que é Todos juntos, todos juuuuntos!!!") Implicação do outro em mim.

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