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Engenharia Civil

Mecânica dos Solos 2

Apontamentos de
Mecânica dos Solos 2

Luís Pedro Carreira

Leiria, Julho de 2005


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Instituto Politécnico de Leiria


Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria
Engenharia Civil

Apontamentos de
Mecânica dos Solos 2

Luís Pedro Carreira


Nº. 11280
ec11280@student.estg.ipleiria.pt
www.estg.ipleiria.pt

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Mecânica dos Solos 2:

Método dos diagramas P-Q:

Consiste em representar os valores de q (carga aplicada), corresponde aos raios dos círculos
de Mohr para cada ensaio; e p, corresponde ao centro do círculo de Mohr.

Figura 1 – representação de estados de tensão num sistema de eixos p-q

σ1+ σ 3
p=
2

σ1−σ 3
q=
2
Onde: σ1 – maior tensão principal
σ3 – menor tensão principal

Na prática, o uso do sistema p-q corresponde a representar para cada estado de tensão o
ponto da circunferência de Mohr em que t é mais elevado. A linha que une os diversos pontos
representativos dos estados de tensão associados a determinado carregamento designa-se por
trajectória de tensões.

Ruptura nos solos:

Certos escorregamentos de encostas naturais estão vinculados ao comportamento


característico de argilas que possuem uma resistência final, a longo prazo muito baixa, ao
mesmo tempo que exibem viscosidades altíssimas. Por isso apresentam resistências a curto
prazo muito elevadas, consentindo mesmo cortes na vertical de algumas dezenas de metros,
mas só adquirem um perfil de razoável estabilidade, ao longo do tempo.

Para os vários materiais da engenharia tem sido propostos “critérios de ruptura”, que exprimem
em termos de tensão ou de extensão, os parâmetros que condicionam a ruptura do material.

O critério de Rankine exprime que a ruptura é condicionada pela máxima tensão principal. O
critério de St. Venant diz que a ruptura é determinada pela máxima extensão principal. O
critério de Tresca atribui a ruptura à máxima tensão tangencial. O critério de Mohr – Coulomb
diz que a ruptura se dá quando numa família de facetas a tensão atinge uma inclinação crítica
(f), com a normal à faceta.
.
A ruptura dá-se quando a tensão tangencial atinge o valor sn tgf, de forma que:

τ = σ n ⋅ tgϕ
Para argilas saturadas quando sujeitas a solicitações rápidas e para argilas de coesão muito
elevada, o critério de Tresca ajusta-se melhor à descrição dos fenómenos de ruptura.

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A representação geométrica designada por “círculo de Mohr”, é uma cómoda representação do


estado de tensão num ponto.

Figura 2 – Círculo de Mohr representativo do estado de tensão num ponto

σ1+ σ 3
centro =
2
Onde:
s3 – tensão principal mínima
s1 – tensão principal máxima

No ponto D incide uma tensão total (s), com componente normal (sn), e componente
tangencial (t). A tensão total faz um ângulo f, com a faceta representada por D.

O ponto E, representa a faceta em que é máxima a tensão tangencial.

Tendo um solo, no qual se vai incrementando carga as suas tensões principais num dado
ponto no interior do maciço, vão aumentando, até atingirem a tensão de ruptura, valor na qual,
o material entra em ruptura.

Figura 3 – Comportamento de um solo com incrementos de carga

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À medida que se incrementa a carga, os círculos de Mohr vão aumentando, e portanto s1 e s3


vão também aumentando.
Quando se atingir o círculo que tangencia a linha CD, o material entra em ruptura.

Os materiais terrosos exibem resistências residuais elevadas. Ou seja, a resistência oferecida


pelo material à deformação mesmo depois de atingida a ruptura é satisfatória.
Logo os solos tem rupturas não frágeis, com apreciável resistência residual.

1) Critério de ruptura de Mohr – Coulomb: O material entra em ruptura quando a relação


entre as 2 tensões, adquire uma determinada inclinação. Este critério aplica-se a
materiais onde exista atrito. Se não houver atrito não se utiliza este critério.
2) Ângulo de atrito: máximo ângulo que a tensão pode fazer com a normal à faceta.

Figura 4 – Critério de ruptura de Mohr – Coulomb.

3) Critério de ruptura de Tresca: A ruptura dá-se quando num conjunto de facetas se dá


um determinado valor de tensão tangencial. A envolvente de Mohr – Coulomb é agora
paralela ao eixo da tensão normal (σ). Nestas situações, o atrito é nulo.

Figura 5 – Critério de ruptura de Tresca.

Principais diferenças entre os critérios de ruptura de Mohr – Coulomb, e de Tresca:

- O critério de ruptura de Mohr – Coulomb diz que um material entra em ruptura num ponto,
quando numa faceta passando por esse ponto, a tensão atinge uma determinada obliquidade
em relação à normal respectiva. Não é a grandeza da tensão que determina a ruptura mas sim
a sua obliquidade. A ruptura obtém-se por se ter atingido uma certa relação entre a
componente tangencial e a componente normal da tensão.

Esta teoria refere-se mais a materiais cuja resistência é essencialmente devida a fenómenos
de atrito que se desenvolvem no seu interior.

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O critério de ruptura de Tresca postula que um material entra em ruptura num ponto passando
numa faceta ou conjunto de facetas passando por esse ponto, se atinge um dado valor da
tensão tangencial. Neste caso já não é a grandeza de uma das componentes da tensão que
ocasiona a ruptura. Um material que obedeça a este critério de ruptura é puramente coesivo, e
não possui atrito interno.

As areias e os solos granulares obedecem bem à condição de Mohr – Coulomb, com coesão
nula. As argilas podem obedecer consoante as condições em que é aplicada a solicitação por
corte, à condição de Tresca ou de Mohr – Coulomb (com coesão nula).

Resistência ao corte dos solos:

A propriedade dos solos em suportar cargas e conservar a sua estabilidade, depende da


resistência ao corte dos solos. Qualquer massa de solo se rompe quando esta resistência é
ultrapassada.

LEONARDS define a resistência ao corte, como sendo a “tensão de corte sobre o plano de
ruptura”, no momento da ruptura.

HAEFELI afirma que “entre as três propriedades principais de um solo, a compressibilidade, a


permeabilidade, e a resistência ao corte; a mais importante e mais difícil de determinar
experimentalmente é esta última”. As duas primeiras propriedades são independentes da
terceira. A resistência ao corte depende não somente da permeabilidade, mas também da
compressibilidade do solo.
.
De acordo com a equação de Coulomb: t = c+s tg f pode-se afirmar que a resistência ao
corte de um solo, se compõe basicamente de duas componentes: a coesão, e o ângulo de
atrito entre as partículas.

Considera-se ângulo de atrito interno de um solo, o ângulo que as partículas fazem entre si
devido às forças de atrito.

A coesão resulta da pressão capilar da água contida nos solos. Pode também ser devida às
forças electroquímicas de atracção das partículas de argila.

Os parâmetros de coesão e ângulo de atrito de um solo, não são constantes de um material.


Na determinação experimental da resistência ao corte dos solos, há que reproduzir na prática
tanto quanto possível, as condições a que ele ficará sujeito na realidade, pela obra a implantar.

Tipos de ensaios de corte:

A resistência ao corte de um solo, é habitualmente determinada no laboratório por um dos


seguintes ensaios:
- Ensaio de corte directo;
- ensaio de compressão triaxial;
- ensaio de compressão simples;

As amostras usadas para estes ensaios ou são indeformadas ou então sendo deformadas,
devem reproduzir as condições que se pretendem alcançar em obra.

Classificação dos ensaios de corte triaxiais:

Para reproduzir as diferentes condições de solicitação existentes nos maciços que se


encontram na realidade, os ensaios de corte classificam-se em três grupos:

- ensaios lentos, ou com drenagem;


- ensaios rápidos ou sem drenagem;
- ensaios rápidos ou com pré – consolidação;

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Nos ensaios lentos ou com drenagem as tensões s3 e s1 são aplicadas lentamente e com a
válvula aberta, para dissipar constantemente a tensão neutra.

Nos ensaios rápidos ou sem drenagem, as tensões s3 e s1 são aplicadas rapidamente e com
a válvula fechada.

Nos ensaios com pré consolidação, a tensão s3 é aplicada lentamente e a tensão s1 aplicada
rapidamente.

Em qualquer um dos ensaios de compressão triaxial as tensões principais podem crescer ou


decrescer durante o corte, como é o caso de um aterro, ou de uma escavação.

Figura 6 – Evolução dos estados de tensão em situação de aterro ou de escavação.

Os valores da coesão e do ângulo de atrito de um solo, não são parâmetros constantes do


solo, mas sim coeficientes empíricos que podem variar em largos intervalos para o mesmo
solo, conforme as várias e possíveis condições de pré-compressão, drenagem e outras
variáveis.

Aplicação dos ensaios de corte na prática:

O tipo de ensaio de corte a ser realizado depende da natureza do problema em estudo e


deverá reproduzir tanto quanto possível, as condições a que o solo ficará sujeito.

- Em terrenos argilosos abaixo das fundações de edifícios, apesar de carregado ao longo de


um certo período de construção (geralmente um a três anos), o processo de dissipação das
pressões neutras, ocorre num período de tempo muito maior. O ensaio rápido é nestes casos o
mais adequado. Se nesse terreno argiloso estão intercaladas camadas de areia que permitam
uma drenagem rápida, o ensaio lento é o mais apropriado.

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- No caso de problemas de impulsos de terras e estabilidade de taludes em solos argilosos,


para obras temporárias, podem também ser estudados com base nos resultados dos ensaios
rápidos. Se se tratar de obras definitivas são mais aconselhados os ensaios lentos.

- No projecto de barragens de terras, onde são elevadas as pressões neutras que se


desenvolvem, os ensaios rápidos são os mais recomendáveis. Deve-se também investigar a
estabilidade da obra, por meio de ensaios rápidos de pré-consolidação, sempre que houver a
possibilidade de um abaixamento rápido do nível freático do reservatório. Se tal ocorrer, haverá
uma alteração no estado de tensões, que pode conduzir a uma ruptura da obra.

- Os ensaios de corte em solos arenosos, dada a alta permeabilidade deles e


consequentemente a rápida dissipação das pressões neutras, são regra geral, ensaios lentos.

Ensaios de caracterização da resistência ao corte dos solos:

1) Ensaios de Laboratório: a) Triaxial


b) Corte directo
c) Corte directo simples

a) Ensaio triaxial: Permite o controle das tensões totais, tensões efectivas, tensões
neutras e deformações durante o cisalhamento.

- Ensaio consolidado, não drenado (CU): são conhecidos por ensaios rápidos;
- Ensaio consolidado drenado (CD): A drenagem é permanente (ocorre sempre drenagem). A
tensão neutra é sempre nula. Não se geram excessos de tensão neutra.
Desta forma, as tensões totais, são iguais às tensões efectivas. Este ensaio é considerado um
ensaio lento.

Vantagens do ensaio triaxial: - Permite o controlo da drenagem;


- Não há ruptura progressiva;
- Permite o ensaio em diversas trajectórias;

Desvantagens do ensaio triaxial: - Dificuldade na moldagem de provetes de areia;

b) Ensaio de corte directo: Durante o ensaio podem-se realizar 3 leituras:

- Deformação horizontal;
- Deformação vertical;
- Força cizalhante aplicada;

Este ensaio tem vantagens em areias, e quando conhecemos o plano onde ocorre a ruptura. O
plano de ruptura é previamente definido.
A ruptura é progressiva, ocorre inicialmente no bordo da caixa e avança para o centro. Não há
controle da drenagem.

2) Ensaios de Campo:

a) Ensaio Vane test: Consiste na rotação, a uma velocidade padrão, de um molinete


(conjunto de 4 lâminas introduzidas no solo à profundidade pretendida que roda e
permite obter um diagrama entre o momento torsor aplicado, e o ângulo de rotação.

b) Sondagens à percursão: Ensaio de penetração dinâmica (SPT); permite medir a


resistência do solo à medida que vai sendo perfurado.

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Dilatância:

Propriedade dos solos em exibir deformações volumétricas quando solicitados por corte. A
dilatância é positiva se v ↑, e negativa se v ↓.

No caso de solos compactados, sob a acção do corte, aumentam de volume. Pelo contrário,
solos com pouca coesão sofrem uma diminuição de volume.

ecrítico (índice de vazios crítico):

O índice de vazios crítico corresponde ao índice de vazios último ou residual, que permanece
após uma grande deformação dos solos.

Índice de vazios para a resistência residual última: Índice de vazios para o qual se anula as
variações volumétricas durante o corte (dilatância nula). Nesta situação, o solo está no estado
crítico.

Ângulo de atrito a volume constante:

É o ângulo de atrito que o solo exibe quando possui um índice de vazios crítico. Esta é uma
característica do solo, que depende apenas da respectiva curva granulométrica.

Liquefação das areias:

Ocorre sob a acção dos sismos. Certas areias perdem nessa situação, temporariamente a
resistência ao corte.

Num sismo (solicitações rápidas) por diminuição de volume, irá ocorrer um aumento das
tensões neutras (µ), até que estas igualem as tensões totais ( µ=σ ).
Quando esta situação ocorre, as tensões efectivas anulam-se (σ´=0), e a resistência ao corte
do solo é nula, podendo ocorrer liquefacção do solo.

Há grandes probabilidades de ocorrer liquefacção, em fundações de edifícios, sobre areias, em


zonas sísmicas, se estas areias no seu estado natural tiverem índices de vazios superiores ao
índice de vazios crítico.

Se uma areia nestas condições for solicitada por corte tende a diminuir de volume. Se ela
estiver saturada, a acção do sismo provoca uma diminuição de volume, e um aumento das
pressões neutras (pressão da água).

Se a pressão da água igualar as tensões totais desse solo, as tensões efectivas resistentes
das partículas anulam-se e o solo fluidifica, comportando-se como um líquido.

Este fenómeno ocorre se acontecer um sismo com área de acção extensa, de forma rápida e
com sentido a variar rapidamente. Se a solicitação sísmica for muito rápida e muito localizada,
os excessos de tensão neutra rapidamente se dissipam. Após a ocorrência do sismo, as
partículas do solo tem tendência a reagruparem-se com uma compacidade maior do que
anteriormente ao sismo.

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A figura seguinte indica um esquema simplificado devido a ISHIHARA (1985), que ilustra este
fenómeno.

Figura 7 – Esquema simplificado para explicar a liquefacção: (a) antes da liquefacção, (b)
durante a liquefacção, (c) após a liquefacção.

A liquefacção tem ou pode ter efeitos catastróficos em qualquer estrutura fundada sobre o
maciço em que ocorre a acção sísmica.

(8) (9)

(10) (11)

Figuras – Colapso de diversas estruturas devido à acção sísmica: (8) Derrube estrutural de um
edifício de estacionamento automóvel; (9) Escorregamento de terras numa rodovia; (10)
Ruptura de pilares de um edifício; (11) Ruptura parcial de um viaduto de uma rodovia.

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Argilas:

Existem dois ensaios para as argilas:

- CK0D: ensaio de compressão com consolidação sob estado de tensão em repouso, e corte
drenado;

- CK0U: ensaio de compressão com consolidação sob estado de tensão em repouso e corte
não drenado;

Argilas normalmente consolidadas (N/C):

Exibem um comportamento mais dúctil, mais elástico. Possuem uma tendência para expulsar a
água do provete de amostra, o que implica uma diminuição do volume do solo, logo uma
diminuição do teor em água (W).

Argila totalmente sobreconsolidada (S/C):

Com a sua expansão, possuem um aumento de volume, e aumento do teor em água.

Impulsos de terras e muros de suporte:

(12) (13)

Figuras 12 e 13 – Exemplos típicos de muros de suporte de terras.

Figura 14 – Exemplo típico de muro de suporte de terras construído em gabiões.

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Figura 15 – Exemplo de muro de suporte de terras construído em betão armado que apoia o
tabuleiro de um viaduto.

Estado activo:

O solo empurra a estrutura (a estrutura afasta-se). A tensão horizontal vai diminuindo, logo o
solo vai aliviar (descomprimir).
No limite continua a haver deslocamentos mas a tensão horizontal não diminui mais.

Figura 16 – Evolução da tensão horizontal no estado activo

O solo entra mais rapidamente em ruptura no caso activo, que no caso passivo. Quando ele
está em descompressão (caso activo) e empurra o muro de suporte, fica com menos
resistência que no caso passivo.

Quando se constrói um muro de suporte, deve-se deixar um espaçamento entre o muro e o


terreno, e colocar nesse espaço um solo granular que não sofra expansão com a percolação
da água. São solos puramente friccionais, que possuem um maior ângulo de atrito, e menores
deformações volumétricas.

Uma das funções deste solo, é preencher o espaço vazio, e ser permeável de modo a conduzir
a água e a passar para o exterior, para eliminar o impulso que a água provoca no muro.

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Medidas para aumentar a segurança dos muros de suporte de terras:

a) Para aumentar FSesc: - inclinar a base do muro;


- construção de um “dente” na base do muro;

Figura 17 – Medidas para aumentar a segurança ao escorregamento pela base: a) inclinação


da base do muro; b) construção de um “dente”.

b) Para aumentar o FS em qualquer muro; tem de se garantir a drenagem. É importante


evitar o impulso da água. Podem-se usar filtros de materiais granulares na base do
muro, ou filtros sintéticos (geotêxteis). Estes drenos tem de ser convenientemente
dimensionados.

Figura 18 – Drenagem de muros de suporte: a) dreno longitudinal posterior; b) barbacãs


incorporadas no muro.

Resistência não drenada:

É a maior tensão de corte (CU) mobilizável no solo. Este é um parâmetro obtido através de
ensaios triaxiais não drenados em argilas.

A resistência não drenada é o parâmetro de resistência ao corte de um solo, em termos de


tensões totais.

Coeficiente de impulso sísmico:

Estes coeficientes são utilizados para o dimensionamento de muros de suporte, sob acções
sísmicas. Resultam do desenvolvimento das teorias de MONONOBE – OKABE, e pressupõem
a utilização de factores adimensionais chamados de coeficientes sísmicos, que representam a
razão da componente respectiva da aceleração sísmica, pela aceleração da gravidade.

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