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Experienciar, conhecer pela experiência, mergulhar no mistério da fé, nadar no oceano de Deus: eis a
questão. A própria VIDA é uma grande experiência. Cada experiência pode ser uma experiência de Deus.
A vivência do amor, da comunhão, da festa, do humor, da gratuidade, da beleza, da bondade,
do silêncio, da música, da arte, da poesia, da amizade, do entusiasmo, da ternura, da partilha,
da admiração diante de uma paisagem, do amanhecer, do pôr-do-sol, de uma flor, de um rosto...
tudo pode ser uma experiência do MISTÉRIO à medida que abrimos o coração e contemplamos
o sentido íntimo das coisas e dos encontros.
A pessoa que “sente Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus” é o místico.
O místico faz a experiência da intimidade, da presença, da proximidade, da
comunhão, da aliança, da glória de Deus em sua própria vida. Ele vive
embriagado de vida, de Deus, vive como um peixe no oceano de Deus, dizendo
um profundo sim às ondas, ao vento, ao sol, à existência.
Os místicos sentem e sabem: se Deus não puder ser encontrado no próprio coração e no
coração da
vida, não será encontrado em lugar algum.
O místico sente-se cativado, envolvido, amado, entusiasmado, sintonizado,
habitado por Deus de tal maneira que seus olhos, gestos, suas atitudes, palavras,
seu coração, sua existência transbordam Deus.
Tal experiência é incomunicável; ninguém pode vivê-la por nós.