escritura são afirmadas aqui. A primeira concerne à sua origem (de onde ela provém) e a segunda ao seu propósito (o que ela pretende).
A primeira verdade é que “toda a escritura é
inspirada por Deus”; ela é “soprada” por Deus. Alguns teólogos traduziram as primeiras palavras do versículo 16 assim: “toda a escritura inspirada é proveitosa”. Tal tradução daria lugar a uma dupla limitação da Escritura. Abre espaço para afirmar que nem toda a escritura é inspirada, e nem toda é proveitosa. O texto correto afirmar “ Toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar...”. A definição de Escritura, de “Toda Escritura”, é que “ela é inspirada por Deus”. A palavra theopneustos pode ser literalmente traduzida por “soprado por Deus”, num movimento de inspiração expiração. Ela se originou na mente de Deus e foi comunicada pela boca de Deus, pelo sopro de Deus. Ela é, pois, no verdadeiro sentido, “A Palavra de Deus”, porque Deusa falou. É como os profetas costumavam dizer: “a boca do senhor o disse”.
A palavra Hebraica Dabar, significa
acontecimento. No movimento profético do antigo testamento, a dabar, significava Deus agindo na história, “assim fez o Senhor acontecer”, “E veio a palavra de Deus ao profeta”, essas expressões significam que a Palavra de Deus é a ação do próprio Deus na história da humanidade. Palavra esta que faz acontecer. A segunda verdade abordada neste trecho refere-se a que Paulo explica o propósito da Escritura: “ela é útil ao ensino”. E isso decorre precisamente do fato de ser inspirada por Deus. Somente sua origem divina garante explica sua utilidade para o homem.
Paulo, utiliza expressões vs 15 “ as sagradas
letras”, diz ele, “podem tornar-te sábio para salvação”. A Bíblia é essencialmente um manual de Salvação. O seu propósito mais alto não é ensinar fatos da ciência, mas sim ensinar fatos da salvação, que nenhuma exploração espacial pode descobrir, mas que somente Deus pode revelar.
A Bíblia toda explica o plano de salvação: a
criação do homem à sua imagem e semelhança; sua queda em pecado através da desobediência, e o consequente juízo; o permanente amor de Deus para com ele, a despeito de sua rebelião; o eterno pleno para salva-lo através do seu pacto de graça, culminando em Cristo; a vinda de Cristo como Salvador.
Segundo Agostinho “ a Escritura contém o guia
perfeito de uma vida boa e feliz”.
A bíblia vai instruir para salvação, mas para isso
precisamos conhecer quem é Deus, como Ele se revelou, o que é pecado, Graça, misericórdia, vida, morte, satanás, vida espiritual, Jesus, O Cristo de Deus, perdão, regeneração, santificação.
Porém a humanidade gosta do fast, rápido,
ligeiro, vivemos períodos de total analfabetismo bíblico. Vale lembrar que vivemos período de analfabetismo funcional.
Conclusão:
Que a Palavra de Deus não seja apenas um
conhecimento teórico, mas a pratica de sua vida. Que você ame a Palavra. Amar a palavra é igual ao CD que você mais gosta, quando termina uma música, você já sabe os primeiros acorde da próxima. Salmos 23:6 “e habitarei na casa do Senhor por longos dias”, 24.1 “Do Senhor e a terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam”.
Jesus encerra o sermão do monte falando dos
dois fundamentos, a rocha e a areia, o prudente e o insensato.
Mateus 7. 24 “ Portanto todo aquele que ouve
estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”.
Duas casas, um mesmo propósito, segurança,
conforto, família, descanso....
Uma única diferença, o alicerce.
“Toda Escritura é divinamente inspirada e
proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra.