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Setembro de 2009

Ajuste de Histórico Assistido de Modelos


de Simulação de Reservatórios
Sergio Sousa
sergio.sousa@halliburton.com
Agenda

 Introdução
 Caracterização de Reservatórios
 Simulação Numérica de Reservatórios
 Ajuste de Histórico Assistido
 Estudo de Caso
 Conclusão

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Introdução
O Que é Petróleo?

 Combinação de Óleo e Gás Natural


 Tipos de Óleo
 Óleo Cru (Crude Oil)
 Aparência escura e pegajosa
 Condensado (Condensate)
 Claro e volátil
 Betume (Bitumen)
 Semisólido
 Asfalto (Asphalt)
 Sólido

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Produtos do Refino do Petróleo

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Origem do Petróleo

 Duas teorias
 Origem inorgânica
 Reações químicas: água, CO2, carbonetos, carbonatos, etc.
 Origem orgânica (mais aceita)
 Decomposição de restos de foraminíferas e plâncton
 Origem orgânica
 Bactérias transformam os restos em Querogênio e Betume
 Soterramento (pressão: 1000m a 6000m)
 Calor (acima de 60°C)
 Formação por “Cozimento”
 Migração para cima até se acumular em trapas de óleo

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Trapas ou Armadilhas de Óleo

 Folhelhos ricos em querogênios são o tipo mais


comum de rocha geradora.
 O óleo se forma quando o querogênio é
transformado por calor e pressão.
 O óleo formado migra por camadas de rochas
porosas para a direção da superfície.
 Sem armadilhas, o óleo formado aflora na
superfície terrestre.
 A exploração de petróleo busca encontrar
possíveis trapas de óleo em bacias
sedimentares.

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Formação, Migração e Acumulação

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Rochas Reservatório

 Óleos criados nas rochas


geradoras só ficam
acessíveis quando
armazenadas em rochas
reservatório.
 Rochas reservatório como
arenitos e, em menor
nível, dolomitas e
calcários são formadas
por grãos pouco
compactados e
apresentam alta
porosidade.

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Rochas Selantes ou de Trapa

 O óleo migra entre


camadas de rochas
permeáveis até que seu
caminho é bloqueado por
rochas impermeáveis.
 Camadas selantes geram
trapas dando condições à
acumulação de óleo.
 O tipo mais comum de
rocha selante é o folhelho
(shale).

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Tipos de Trapas

Trapa Anticlinal Trapa de Falha

Trapa de Pinçamento Trapa de Domo Salino

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Anticlinais e Exploração de Petróleo

 Série de domos
anticlinais nas
Montanhas de
Zagros no
sudeste do Iran.
 As Montanhas
de Zagros são
os mais antigos
e ricos campos
de petróleo do
mundo.

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Ciclo de Vida do Reservatório

Descoberta
Exploração Avaliação

Gerenciamento de
Abandono Reservatórios
Desenvolvimento

Terciária Primária

Secundária
Produção

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Fluxo de Caixa de Um Reservatório

Fonte: Ravagnani, A.T.F.S.G. – Unisim Online nº 23 (2008)

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Integração e Trabalho de Equipe

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Processo de Gerenciamento de Reservatórios

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Plano de Desenvolvimento

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Planejamento Estratégico

 Objetivos variam de acordo com a estratégia da companhia


 Maximizar o valor econômico de um ativo
 Maximizar o número de empregos na indústria nacional
 Maximizar recuperação
 Outros

Vazão de Produção
Lucro

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Entendimento da Natureza do Reservatório

Geologia e Geofísica Mecanismos de Propriedades de


Recuperação Rocha

Propriedades de Fluxo no Desempenho


Fluido Reservatório Passado

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Plano de Desenvolvimento

Planejado
Real
Histórico Previsão

p
t

RGO
Adensamento de Malha de Poços
& Injeção de Água

t
Injeção de Água

Qo
Depleção Natural

t t

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Caracterização de Reservatórios
Origem dos Dados

Dados Fonte
Mapas estruturais e de isópacas Sísmica 3D e Registros de poço
Porosidade, Permeabilidade e Saturações Perfilagem de poços, testemunhos
de Fluido e correlações
Contatos de fluidos e Topo da Formação Perfilagem de poços

Pressão e temperatura do reservatório Testes de poço

Propriedades de PVT Amostras de fundo de poço e


correlações
Permeabilidades relativas Análises de testemunhos e
correlações
Vazões de produção e histórico Testes de poços e resumo de
vazões

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Modelo Integrado
Geologia Petrofísica
Geofísica

Modelo de
Geoestatística
Reservatório
Integrado

Engenharia

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Trabalho em Equipe

 Geocientistas e Engenheiros
devem cooperar para:
 Melhor descrição do modelo
e menor incerteza
 Time pode resolver
inconsistências nos dados
reduzindo custos
 Trabalhos isolados geram
planos menos eficazes
 Maior potencial de descobrir
novas reservas
 Quantificação de incertezas:
dado fixo vs. variáveis
incertas

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Interpretação de Dados Sísmicos 3D

Informações Obtidas Informações Qualitativas Obtidas

 Profundidade do reservatório  Identificação de intervalos


porosos
 Formato estrutural, falhas e  Identificação dos
fronteiras de sal hidrocarbonetos no reservatório

 Visualização do reservatório  Passado geológico

 Identificação de zonas de alta


pressão

 Propriedades entre os poços

 Movimentação de fluidos

 Orientação de fraturas

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Profundidade Vs. Tempo

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Amplitude Sísmica

amplitude amplitude densidade na velocidade acústica


incidente refletida camada superior na camada superior

i r = R0i ρ1v1 Interface entre


t = (1+ R0 )i ρ 2 v2 camadas de rocha

amplitude densidade na velocidade acústica


transmitida camada inferior na camada inferior

ρ 2 v2 − ρ1v1
contraste de R0 =
impedâncias ρ 2 v2 + ρ1v1

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Empilhamento de Dados Sísmicos
 Empilhamento (Stacking)
 Traços que compartilham ponto
de reflexão são somados
 Redução de ruído
 Pressupostos do Processamento
Sísmico Convencional
 Camadas são consideradas
horizontais
 Ponto de reflexão está a metade
do caminho entre a fonte e o
sensor
 Um modelo simples de
velocidades de propagação é
suficiente.
 Atua sobre dados post-stack
 Reservatórios Complexos
 Processamento pré-stack

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Interpretação Estrutural

tempo total de propagação coordenada x

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Interpretação Estrutural

tempo total de propagação coordenada x

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Interpretação Estratigráfica

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Interpretação Estratigráfica de Bacias

Halliburton-Landmark
Norway SuperGRID

• 18000km2 of Data
• 122 GB Volume Displayed
• <1.0 GB RAM Used
• Interpretation Ready

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Perfilagem de Poços

Medidas Registradas Resultados Desejados

 Potencial espontâneo  Profundidade das zonas


produtoras
 Radiação gama natural
 Espessuras de zonas
 Radiação induzida
 Tipos de rocha
 Resistividade
 Porosidades
 Velocidade acústica
 Permeabilidades
 Densidade
 Saturações de Fluidos
 Caliper (Paquímetro)

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LWD – Logging While Drilling

 PWD
 Raios Gama
 Resistividade
 Densidade
 Acústicos

Telemetria Sônico Neutrão Densidade Resistividade PWD Rotary Raios Gama


Termal Azimutal Steerable Na Broca
System

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PWD – Pressão Durante a Perfuração

Medições
 Pressão Anular
 Pressão Interna
 Temperatura
Aplicações
 Evitar perda de circulação
 Detectar kicks
 Reduz o risco de fraturamento/colapso

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Raios Gama
Princípio Físico da Medição
 Radioatividade natural das
rochas
Aplicações
 Correlação geológica
 Cálculo de volume de argila
 Identificação Litológica
 Geo-Posicionamento

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Resistividade

Aplicações
 Geo-Posicionamento
 Cálculo de Rv e Rh em rochas
anisotrópicas
 Cálculo de Inclinação de camadas
 Identificação de Fraturas
 Estudos de Modelagem Resistiva (1D,
2D ou 3D)

EWR-P4
EWR-M5
AFR
ADR
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Densidade

Aplicações
 Porosidade
 Identificação de Fluidos (em
combinação com outros perfis)
 Pressão de Poros em TR
 Propriedades Mecânicas e
Análise de Estabilidade de
Poços TR

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Acústicos
Petrofísicas
 Porosidade
 Propriedades Mecânicas
 Detecção de Gás a partir da relação
Vp/Vs

Perfuração
 Pressão de Poros
 Análises de Estabilidade de Poços
 Optimização de Parâmetros de
Perfuração
 Seleção de Brocas
Geofísicas
 Conversão Tempo / Profundidade
 Sismograma Sintético em Tempo Real

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Características da Análise de Perfis

 A maior parte dos dados desejados não


pode ser medida diretamente.

 Os perfis são resultados da interação das


ferramentas de perfilagem com a rocha, os
fluidos do reservatório e os fluidos do poço.

 Os perfis precisam ser ajustados para


contabilizar os efeitos da geometria dos
equipamentos e fluidos do poço.

 Dados adicionais devem ser considerados


durante a análise.

 Ex: características da lama de


perfuração, da ferramenta, defeitos
observados, condições do poço, etc.

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Análise Geoestatística

 Principal Pergunta
 Quais são as propriedades do reservatório entre os poços?

 Motivação
 A análise estatística da distribuição dos valores nos dados pode
levar a melhores estimativas entre pontos medidos.
 A heterogeneidade do reservatório é melhor representada.
 A geoestatística pode integrar diferentes fontes de dados ao
fazer a interpolação.
 Ex: dados dos poços + dados obtidos por mapeamento sísmico.

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Mapeamento Convencional

Exemplo: Montanhas Rochosas

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Mapeamento Convencional

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Mapeamento Convencional

Interpolação
Simples

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Geoestatística

A geoestatística usa a correlação espacial de valores


medidos de uma propriedade para estimar o valor da
propriedade em outros locais.

Como a
espessura
porosa varia
com a
distância e
direção de
um poço a
outro?

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Cálculo de Um Variograma

espessura porosa de um
poço à distância h

γ (h ) =
∑ [Z (x ) − Z (x + h )]
2

2n

espessura porosa
de um poço

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Termos do Variograma

SILL

NUGGET = γ(0) RANGE

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Variogramas Direcionais

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Elipse do Variograma Direcional

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Krigagem

 Pode usar a elipse do


variograma para guiar a
estimação dos valores de
espessura porosa
 O mapa gerado respeita os
valores especificados enquanto
segue as tendências estatísticas
nos pontos não especificados
 Se os nuggets do variograma
não são zero, haveria
discontinuidades no mapa

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Contorno Convencional vs. Krigagem

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Reservatórios de Óleo e Gás


s

PB
Pressão

PO
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Reservatórios de Óleo e Gás

Reservatórios de Óleo Reservatório de Gás


Gás

Água Água

Subsaturado

Saturado

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Mecanismos Primários de Produção

 Expansão da Rocha e dos Fluidos

 Gás em Solução

 Expansão da Capa de Gás

 Drenagem Gravitacional

 Influxo de Água

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Eficiência dos Mecanismos Primários de Produção

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Análise do Desempenho de Reservatórios

Técnica de Análise Estimativas Obtidas

Volumétrica Volume original de óleo in-situ

Curvas de Declínio Reservas, fator de recuperação

Volume original de óleo in-situ, mecanismo de


Balanço de Materiais
recuperação

Volume original de óleo in-situ, reservas, fator


Simulação Matemática de recuperação, desempenho sob diversos
cenários

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Comparação das Técnicas de Análise de
Reservatórios

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Reservas

Recuperação Total Econômica = Volume


Original de Óleo In-Situ × Fator de
Recuperação

Reservas = Recuperação Total Econômica


– Produção Acumulada Passada

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Da Exploração ao Modelo de Simulação
Dados Exploratórios Arcabouço Estrutural Modelo Estratigráfico

Poços e desen-
Análise de
volvimento do Modelo de Fácies
Bacias
campo
Modela-
gem

Upscaling & Simulação Incertezas e Pós-Processamento Modelagem Petrofísica

P10
P50
P10
P90
P50

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Simulação Numérica de Reservatórios
Simulação de Reservatórios

Previsão do desempenho de um reservatório,


Objetivo definindo meios para aumentar, da forma mais
econômica possível, sua recuperação final.

Schiozer, D. J.

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Ciclo de Vida do Reservatório – Be-a-bá da
Engenharia de Reservatórios
Adensamento
Descoberta Avaliação Desenvolvimento de Malha / Inj. EOR Abandono
de Água
A

Precisão da Simulação
Desenvolvimento do Ativo
Valor da Simulação

Avaliaç
Avaliação do Ativo Abandono do Ativo
Valor da Decisão

Precisão da Simulação
Numérica do Reservatório

z
“ Tivemos a “Eu perfurei poç
poços de avaliaç
avaliação,
ão,
ocorrência de óleo,
leo, mas tenho incerteza quanto ao “Não sei qual técnica de
mas ainda há muita suporte do aqüí
aqüífero
fero..” recuperaç
recuperação avanç
avançada irá
irá
incerteza associada maximizar o VPL…”
VPL …”
ao reservató
reservatório.
rio.” Vida do Reservatório
(Tempo)

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Principais Utilidades

 Previsão de produção;
 Estudo de Sensibilidade;
 Avaliação de campos;
 Gerenciamento de campos;
 Determinar o fator de recuperação;
 Análise de métodos de recuperação, etc.
 Ajuste de histórico
 Auxiliar na caracterização de reservatórios:
 Identificação de barreiras;
 Identificação de propriedades próximas aos poços
 Entender os mecanismos de fluxo
 Desenvolvimento de modelos simples e correlações.
Schiozer, D. J.

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Escolha do Modelo Numérico

 Objetivo do Estudo
 Complexidade do problema;
 Qualidade da descrição desejada;
 Qualidade e quantidade dos dados de produção;
 Precisão requerida
 Tempo e custo
CUSTO
PRECISÃO DOS RESULTADOS
BALANÇO DE DECLÍNIO SIMULAÇÃO DE
MATERIAIS DE PRODUÇÃO RESERVATÓRIOS

Schiozer, D. J.

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Tipos de Simuladores

 Domínio de Aplicação: Região do Poço x Todo Campo


 Número de Fases: Uma x Duas x Três (O,G,W)
 Número de Componentes: Black-Oil x Composicional
 Equação de Calor: Não x Sim (Simulador Térmico)
 Reações Químicas / Difusão / Etc: Não x Sim
 Reservatórios Fraturados: Não x Sim
 Tipo de Rocha: Convencional x Dupla (φ e K)
 Acoplamento Geomecânico: Não x Sim
 Método Numérico: Streamlines x DF x EF x etc
 Solução das Equações: IMPES x Implicíto
 Malhas: Estruturadas x Não-Estruturadas (Voronoi, Etc)
 Acoplamento Instalações de Superfície: Parcial x Total
 Uso Geral: Não-Comercial x Comercial
Schiozer, D. J.

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Fases e Direção do Fluxo

 Fases do Fluido
 Uma fase
 Óleo ou gás
 Duas fases
 Óleo e gás ou óleo e água
 Três fases
 Óleo, gás e água
 Direção do Fluxo
 Unidimensional
 Linear ou radial
 Bi-dimensional
 Areal, ou seccional
(direções x-y, x-z, ou r-z)
 Tridimensional
 Direção x-y-z
Schiozer, D. J.

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Equações de Fluxo

Equacionamento Solução

 Origem das Equações Diferenciais  Métodos de Solução


Parciais
 Explícita – A solução das
 Lei da conservação de massa
 Lei de Darcy saturações e pressões ocorre de
 Comportamento PVT dos forma explícita.
Fluidos  Implícita – A solução das
 Variáveis definidas
saturações e pressões ocorre de
 So, Sg, Sw
 Po, Pg, Pw forma implícita.
 Relações Auxiliares  IMPES – A solução das
 So + Sg + Sw = 1
saturações é implícita e a das
 Pcow = Po – Pw = Pcow(So,Sw)
 Pcog = Pg – Po = Pcog(So,Sg) saturações é explícita.

Schiozer, D. J.

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Tipos de Simuladores Por Mecanismo de Fluxo

 Black Oil
 Somente equações de fluxo de fluidos.
 Composicional
 Equações de fluxo de fluidos.
 Composição das fases.
 Térmicos
 Equações de fluxo de fluidos.
 Equações de transferência de calor.
 Químicos
 Equações de fluxo de fluidos.
 Transporte de massa por dispersão, adsorção e
particionamento.

Schiozer, D. J.

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Processo de Simulação

 3 fases principais
 Obtenção dos dados de entrada
 Geológicos, de reservatório,
completações de poços, de
produção, injeção e etc.
 Ajuste de histórico
 Inicialização, ajuste de
pressão, ajuste de
saturações e ajuste de
índices de produtividade.
 Previsão de produção
 Plano de produção existente
ou alternativo

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Ajuste de Histórico Assistido
Ajuste de Histórico

 Premissa: modelos ajustados fornecem melhores


previsões.
 Desafios
 Problema inverso e mal-posto.
 Elevado número de parâmetros de ajuste.
 Alguns parâmetros podem possuir
interdependências.
 Simulações podem ser demoradas.
 Normalmente não há soluções únicas.

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Ajuste de Histórico – Motivação (Schiozer)

 Objetivo da simulação é prever o desempenho do reservatório.

 A previsão é um problema direto

Causa  Efeitos

Entradas (k,Φ, DWOC ...)  Respostas (Np, Qo, P)

 MAS, não sabemos quais valores são apropriados para usarmos como entrada
para as simulações (Incerteza).

 Não podemos caracterizar totalmente os dados de entrada.

 Visando aumentar a confiabilidade das previsões, realizamos inicialmente um


Ajuste Histórico dos dados de entrada da simulação.

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Ajuste de Histórico – Descrição (Schiozer)

 No ajuste de histórico procura-se encontrar as propriedades do reservatório que


fornecem curvas de produção próximas das curvas reais de produção.

 O ajuste de histórico é um problema inverso

Efeito (conhecido)  Causa (desconhecida)

Respostas (Np, Qo, P)  Entradas (k,Φ, DWOC ...)

 Várias soluções;

 Grande consumo de tempo (meses).

 Ajustes são frequentemente dados por finalizados por tempos pré-estabelecidos,


com baixa qualidade → previsões são feitas com ajustes sub-ótimos.

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Introdução ao Ajuste de Histórico
Configuração de Entrada
Desconhecida!

Solução
Solução Conhecida!
Conhecida!

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Introdução ao Ajuste de Histórico

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Introdução ao Ajuste de Histórico

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Introdução ao Ajuste de Histórico

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Introdução ao Ajuste de Histórico

Ajuste
Ajuste Satisfató
Satisfató
Satisfat ório!
rio!

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Ajuste de Histórico – Procedimento (Schiozer)

 Procedimento mais comum

 informar Qo para o simulador

 ajustar Qo, Qw, Qg, pressão, ...

 Quando terminar o ajuste?

 quando objetivo for alcançado

 quando acabar tempo, dinheiro

 quando ganho em precisão dos resultados


for pequeno com aumento significativo de trabalho

 Importante!

 Resultado ± intervalo de confiança

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Ajuste Típico

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Tipos de Ajuste

 Manual
 Sucesso depende da experiência do engenheiro de
reservatórios.
 Dificuldades: grande volume de dados, produtividade baixa,
exige organização e método.
 Automático
 Necessidade de adequar metodologia aos recursos
computacionais existente.
 Dificuldades: encontrar boa parametrização, simulações são
demoradas, dificilmente tira proveito da experiência do
engenheiro de reservatórios.

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Ajuste de Histórico Assistido

 Combinação entre o ajuste de histórico manual e o automático.


 A experiência do engenheiro é aproveitada.
 Redução do número de parâmetros de ajuste.
 Estabelecimento de objetivos em cada etapa do ajuste.
 Aproveitamento dos recursos computacionais.
 Novos casos são gerados automaticamente.
 Os casos são avaliados sem necessidade de intervenção.
 Ganho de produtividade.
 Potencialmente, um maior volume de informações sobre o
reservatório é usado no ajuste do que seria utilizado de forma
automática.

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Otimização Baseada em Simulações

 Aplicações
 A simulação é rápida o suficiente para ser acoplada a um
algoritmo de otimização existente.

 Simulação não tem modelo analítico conhecido.

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Otimização Local vs. Global
2
8 ⋅ sen ( 2 ⋅ x ) + 5 cos ( 2 ⋅ y ) + x ⋅ y + x 2 − ⋅ y 2 − 240
f ( x, y ) = 3
100

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Métodos de Busca Direta

 Aplicação
 A função objetivo não pode ser expressa analiticamente em
função dos parâmetros de entrada.
 A função objetivo depende do resultado de uma simulação de
um modelo real.
 Raízes na década de 50.
 Termo cunhado por Hooke e Jeeves (1961).
 Avanços na tecnologia de informação popularizaram seu
uso.

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Heurísticas e Metaheurísticas

 Algoritmo exato eficiente


 Tempo de execução comprovadamente bom.
 Solução encontrada é comprovadamente boa ou
ótima.
 Heurística: um ou ambos os objetivos são
relaxados.
 Metaheurística: Uma heurística guia um
algoritmo (heurístico ou não) na superação de
ótimos locais.

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Metaheurísticas: Exemplos Notórios

 Simulated Annealing
 Algoritmos Genéticos
 Busca Tabu
 Busca Dispersa (Scatter Search)

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Função Objetivo

d p ( t6 )
Afastamento
d p ( t5 )
∑ ( h (t ) − d (t ))
n

p i p i
× ∑ ( hp ( ti ) − d p ( ti ) )
n
Dado de Produção/Injeção

A( p) =
2
i =1
hp ( t4 ) hp ( t5 ) h p ( t6 )
∑ ( h (t ) − d (t ))
n
i =1
p i p i
1444 24443
grandeza
h p ( t3 ) d p ( t4 ) i =1
144424443
sinal

Afastamento Normalizado
hp ( t2 ) d p ( t3 )
Acaso ( p )  F ( p ) > 1 ⇒ pior que o base
F ( p) = ⇒
hp ( t1 )
Abase ( p )  F ( p ) < 1 ⇒ melhor que o base
d p ( t2 )
h p ( t0 )

d p ( t0 )
Função Objetivo Global
d p ( t1 )
n

∑ w F ( p ,t)i i i
FOG = i =1
n
, wi ∈ ℜ +
∑w
i =1
i

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Ajuste de Histórico em 3 Fases (Satter, et. all)

Ajuste de Pressão

Ajuste de Saturações

Ajuste de Produtividade

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Ajuste de Pressão

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Ajuste de Saturações

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Ajuste de Produtividade

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Estudo de Caso
O Problema
 Praticamente todos os engenheiros de reservatórios e de produção
atualizam modelos existentes com dados de campo para
gerenciamento do reservatório e da produção
 Processos tradicionais de ajuste:
 Exigem um esforço tremendo (seis meses a um ano para simulação de
reservatórios).
 Requerem recursos que poderiam ser melhor alocados em outras áreas
caso o processo fosse mais automatizado.
 Não explora completamente os possíveis ajustes. Os resultados
freqüentemente são simplificados demais.
 Não incluem operações de tempo real. Os resultados não podem ser
gerenciados dinamicamente.
 Não permitem a colaboração entre engenheiros de produção e de
reservatórios.
 Produz resultados que são freqüentemente inadequados.
 Ignoram risco.

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O Objetivo

 Atualizar o caso base existente com dados


observados no campo provendo um
conjunto de modelos de simulação
alternativos, endereçando riscos e
operações em tempo real.

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O Modelo de Wytch Farm

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Modelagem do Ajuste

Propriedade Palavra-Chave
Arquivo Propósito
KxMod1, KxMod2, KxMod3, KxMod4 Varia o fluxo de fluidos nas direções KX,
permeabilidade MOD, FUNCTION
func_kx_to_kz_ratio.inc KY e KZ.
contato água-óleo WOC Equilibrum_Data.inc Varia a espessura do reservatório.
profundidade de Ajusta a profundidade de referência
DEPTH Equilibrum_Data.inc
referência para o contato água óleo.
Varia o cálculo do net-to-gross, com
net-to-gross MOD NetGrsMod.inc conseqüentes efeitos no cálculo da
transmissibilidade.
transmissibilidade Varia o fluxo de fluidos entre blocos
FaultMultModClass.fml
das falhas pertencentes às falhas.
Perf_L98_6_M6.inc, Varia o fluxo de fluidos nas
skin SKIN
Perf_L98_6_M7.inc completações do poço.

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Contato Água-Óleo

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Net to Gross

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Modificador KX1 – Camadas 1 a 5

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Modificador KX2 – Camadas 6 a 10

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Modificador KX3 – Camadas 11 a 15

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Modificador KX4 – Camadas 16 a 20

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Modificador KZ

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Transmissibilidade da Falha C

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Transmissibilidade da Falha D

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Skin do Poço L98_6_M7

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Ajuste Inicial (1)
98_6_F19

98_6_F20

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Ajuste Inicial (2)

98_6_M10

98_6_M15

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Ajuste Inicial (3)
98_6_M16

Campo

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Ajuste Inicial (4)

L98_6_F5

L98_6_F7

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Ajuste Inicial (5)

L98_6_L8

L98_6_M6

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Ajuste Inicial (6)

L98_6_M7

L98_6_M9

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Função Objetivo
240 Iterações!

Iteration

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Vazão de Óleo do Campo

Days

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Vazão de Injeção de Água do Campo

Days

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Vazão de Água Produzida no Campo

Days
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Vazão de Água do Poço 98_6_M12

Days
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Vazão de Água do Poço 97_10_A6

Days
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Vazão de Água do Poço 98_6_K12

Days
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Vazão de Água do Poço L98_6_F5

Days
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Vazão de Água do Poço L98_6_F7

Days

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Múltiplas Soluções

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Conclusão
Resumo

 Complexidade do Ajuste de Histórico:


 Grande número de parâmetros incertos.
 Problema não tem expressão analítica.
 Funções objetivo baseadas em diferenças quadradas geram
topologias complexas.
 Presença de diversos mínimos locais confirma o caráter
multi-solução do AH encontrado na literatura.
 Processos automatizados dependem de uma
discretização do espaço e parametrização adequadas.
 Dificuldades de convergência de ajustes automáticos
podem ser resolvidos com ajustes assistidos.
 Procedimentos de ajuste assistido não garantem
convergência, as premissas adotadas devem refletir a
dinâmica do reservatório.

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Regras de Ouro Para Engenheiros de Simulação – (Aziz)

 Entenda seu problema e defina seus objetivos.


 Busque simplicidade. Comece e termine com o
modelo mais simples possível. Entenda as
limitações e capacidades do modelo.
 Entenda as interações entre as diferentes
partes do modelo: reservatório, aqüífero, poços
e facilidades.
 Não assuma que maior é melhor. Sempre
questione o tamanho de um projeto que tenha
limites de tempo e/ou dinheiro. Qualidade e
quantidade dos dados são importantes.
 Saiba suas limitações e confie em seu
julgamento. Lembre-se que a simulação não é
uma ciência exata. Faça um simples balanço de
materiais para verificar dados da simulação.

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Regras de Ouro Para Engenheiros de Simulação – (Aziz) cont.

 Seja razoável em suas expectativas. Muitas


vezes o máximo que se pode obter de um
estudo é algum discernimento dos méritos
relativos das opções disponíveis.
 Questione os ajustes aos dados na fase de
ajuste de histórico. Lembre-se que o processo
não possui solução única.
 Nunca suavize ou elimine extremos.
 Preste atenção nas medições e nas escalas em
que foram feitas. Medidas em escala de
testemunhos podem não valer para blocos,
mas elas certamente influenciam as outras
escalas.
 Não economize em dados necessários de
laboratório. Planeje os experimentos com seu
fim em mente.

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Referências

Computer-Assisted Reservoir Curso Introdução à


Management Simulação Numérica de
Abdus Satter, Jim Baldwin e Reservatórios
Rich Jespersen Prof. Dr. Denis José
PennWell Schiozer
ISBN 978-0-878147-77-9

Oil And Natural Gas


Society of Petroleum Engineers
DK ADULT
ISBN 978-0756638795

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Mini-Curso de
Ajuste de
Histórico
Assistido

Sergio Sousa
sergio.sousa@halliburton.com

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