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INSTITUTO DOM BOSCO

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS


FÍSICA

ÓPTICA
PROFESSOR: ANDREY JESUS
TEMAS
▪ INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA.

▪ REFLEXÃO DA LUZ. ESPELHOS PLANOS


▪ ESPELHOS ESFÉRICOS.
▪ REFRAÇÃO LUMINOSA.
▪ LENTES ESFÉRICAS DELGADAS.
▪ INSTRUMENTOS ÓPTICOS.
INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA

Para enxergar as coisas a seu redor ( luz do Sol, de tocha,


de vela, de lâmpada ), o ser humano sempre necessitou de
luz. Sem ela seria impossível viver. Afinal como seria o mundo
sem luz?
Podemos dizer que a luz é uma forma de energia radiante
que se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o
agente físico responsável pela produção da sensação
visual.
O estudo da luz é realizado pela Óptica, que é dividida, em:

• ÓPTICA GEOMÉTRICA - Estuda e analisa o comportamento


e a trajetória da propagação luminosa.

• ÓPTICA FÍSICA - Estuda a natureza da luz.


FONTES DE LUZ

Todos os corpos que emitem luz são


chamados fontes de luz. Podemos distinguir dois
tipos:

• Fontes primárias ou corpos luminosos são as


fontes que possui luz própria. Exemplos: O Sol, as
estrelas, uma lâmpada acesa, etc.

• Fontes secundárias ou corpos iluminados são as


fontes que não têm luz própria. Exemplos: a Lua,
o livro, sua roupa, uma caneta, uma parede,
etc.
QUANTO ÀS DIMENSÕES, AS FONTES DE LUZ PODEM SER
CLASSIFICADAS EM:

• Fontes pontuais ou puntiformes, quando suas


dimensões são desprezíveis em relação a um
ambiente em estudo ou uma fonte representada por
um único ponto emitindo infinitos raios de luz.
Exemplo: uma pequena lâmpada num estádio de
futebol.

• Fontes extensas, quando suas dimensões são


relevantes a um ambiente em estudo ou uma fonte
constituída de infinitos pontos de luz. Exemplos: Uma
lâmpada próxima a um livro, o Sol iluminando a Terra,
etc.
QUANTO AO TIPO, CLASSIFICAMOS A LUZ EMITIDA PELAS
FONTES EM:

• Luz monocromática ou simples é a luz de uma única


cor, como a luz monocromática amarela emitida pelo
vapor de sódio, nas lâmpadas.

• Luz policromática ou luz composta é a luz resultante da


mistura de duas ou mais cores, como a luz branca do Sol
ou a luz emitida pelo filamento incandescente da
lâmpada comum.
A luz branca emitida pelo Sol, é uma luz policromática
constituída por um número infinito de cores, as quais
podem ser divididas em sete cores principais (as cores
do arco íris) : vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul,
anil e violeta.
RAIO DE LUZ
Linha orientada que representa a trajetória seguida
pela luz.

FEIXE LUMINOSO OU PINCEL DE LUZ


É um conjunto de raios luminosos. Existem três tipos de
feixes ( pincel ) luminosos.
MEIOS ÓPTICOS

• Meio Transparente é aquele meio que permite a


propagação regular da luz possibilitando a formação de uma
imagem nítida dos objetos. Exemplos: ar, vidro, papel
celofane, etc.

• Meio Translúcido é o meio que permite a propagação


irregular da luz e observador não vê o objeto com nitidez
através do meio. Exemplos: vidro fosco, papel vegetal, tecido
fino, etc.

• Meio Opaco é o meio que não permite a propagação da


luz. Exemplos: parede, madeira, tijolo, etc.
FENÔMENOS ÓPTICOS

• Reflexão regular : a luz incidente em S volta ao mesmo


meio, regularmente. Ocorre quando S é uma superfície
metálica bem polida ( espelhos ).
• Reflexão irregular ou Difusão: a luz incidente em S volta
ao mesmo meio, irregularmente. Ocorre quando S é uma
superfície rugosa
• Refração: a luz incidente atravessa S e continua a se
propagar no outro meio. Ocorre quando S separa dois meios
transparentes (ar e água, água e vidro, etc.).
A COR DOS OBJETOS

A cor apresentada por um corpo, ao ser iluminado,


depende do tipo de luz que ele reflete difusamente. A
luz branca é constituída por uma infinidade de cores
que podem ser divididas em sete cores: vermelha,
alaranjada, amarela, verde, azul, anil e violeta.
Um observador vê cada corpo com uma
determinada cor, da seguinte maneira: se a luz
incidente no corpo é branca ( composta de todas as
cores ) e o corpo absorve toda a gama de cores,
refletindo apenas a azul, o corpo é de cor azul.
Então, o corpo branco é aquele que reflete
difusamente toda a luz branca incidente e o corpo
negro é aquele que absorve todas as cores, não
refletindo difusamente nenhuma cor.
LUZ BRANCA

LUZ VERDE
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

Nossos estudos sobre a óptica é feito


basicamente através do conceito do raio de
luz e princípios da propagação geométrica.
São estes:

• Princípio da propagação retilínea da luz

"Nos meios transparentes e homogêneos a luz


se propaga em linha reta."
Exemplo: A formação de sombras e
penumbras.
• Princípio da independência dos raios luminosos
"Se dois ou mais raios de luz, vindos de fontes
diferentes, se cruzam, eles seguem suas trajetórias de
forma independente, como se os outros não
existissem."
Exemplo: O uso simultâneo de vários refletores
durante um show.

• Princípio da reversibilidade dos raios de luz


"Se um raio de luz se propaga em uma direção e em
sentido arbitrários, outro poderá propagar-se na
mesma direção e em sentido oposto."
Exemplo: É o que observamos quando olhamos pelo
espelho de um retrovisor e percebemos que alguém
nos observa através dele.“
SOMBRA E PENUMBRA

• Sombra é uma região do espaço que não recebe a


luz direta da fonte.
• Penumbra é uma região que recebe apenas parte
da luz direta da fonte.
ECLIPSE DO SOL E DA LUA

A palavra eclipse significa "ocultação", total ou


parcial, de um astro pela interposição de um outro,
entre o astro e o observador, ou entre um astro
luminoso e outro iluminado.
• Eclipse total do Sol é visualizado quando o observador se
encontra numa região de sombra da Lua.

• Eclipse parcial do Sol é visualizado quando o observador


se encontra numa região de penumbra da Lua.

• Eclipse total da Lua é visualizado quando o observador se


encontra numa região de sombra da Terra.

• Eclipse parcial da Lua é visualizado quando o observador


se encontra numa região de penumbra da Terra.
CÂMARA ESCURA

Esta câmara é uma aplicação prática do princípio de


propagação retilínea da luz. Podemos associar esta câmara
a uma máquina fotográfica rudimentar. A câmara possui um
pequeno orifício para a entrada da luz que vai incidir num
anteparo ( onde é formada a imagem do objeto).
o .. tamanho do objeto

i .. tamanho da imagem formada no anteparo da


câmara

D .. distância do objeto até a câmara

d .. comprimento ( ou profundidade da câmara )


REFLEXÃO DA LUZ
Leis da Reflexão

Consideremos uma fronteira (plana ou curva),


delimitando dois meios 1 e 2. Admitamos que a luz, provindo
do meio 1, transparente e homogêneo, atinja a fronteira. Seja
R1 um raio de luz incidente, I o ponto de incidência da luz,
R2 o correspondente raio de luz refletido e IN uma reta
normal à fronteira no ponto I.

O ângulo i que o raio incidente forma com a


normal é chamado de ângulo de
incidência

O ângulo r que o raio refletido forma com


normal denomina-se ângulo de reflexão.
• 1ª Lei da Reflexão: O raio de luz incidente (R1), a reta
normal no ponto de incidência (IN) e o raio de luz refletida
(R2) pertencem ao mesmo plano.

• 2ª Lei da Reflexão: O ângulo de reflexão r é igual ao
ângulo de incidência i.
Espelhos Planos

Uma superfície lisa e plana, que reflete especularmente a


luz é denominada espelho plano.
Considere um objeto O colocado em frente a um espelho
plano. A luz que sai do objeto e incide no espelho é refletida.
A figura abaixo mostra alguns raios luminosos incidentes no
espelho, bem como os raios refletidos, sempre de acordo
com as leis da reflexão.
Verificamos que esses raios
refletidos formam um feixe
divergente. Entretanto, os
prolongamentos destes raios
passam todos pelo mesmo
ponto I. Assim, a luz, após ser
refletida pelo espelho plano,
diverge como se estivesse
sendo emitida do ponto I,
situado atrás do espelho. Desse
modo, um observa-dor em
frente ao espelho vê uma
imagem desse objeto,
exatamente no ponto I. Essa
imagem, por ser conjugada
pelos prolonga-mentos dos
raios refletidos é uma imagem
virtual.
Posição da Imagem

Em um espelho plano, a imagem é simétrica do objeto em


relação ao espelho. Objeto e Imagem estão sob a mesma
perpendicular ao espelho, separados pelo plano do espelho
e eqüidistantes deste.

Note que para


conjugar a imagem
são necessários
apenas 2 raios.
EXEMPLO:

(UF-ACRE) Sentado na cadeira da barbearia, um rapaz olha


no espelho a imagem do barbeiro, em pé atrás dele. As
dimensões relevantes são dadas na figura. A que distância
(horizontal) dos olhos do rapaz fica a imagem do barbeiro?
a) 0,50m
b) 0,80m
c) 1,3m
d) 1,6m
e) 2,1m
EXEMPLO:

(Uel) Um raio de luz r incide sucessivamente em dois


espelhos planos E1 e E2, que formam entre si um ângulo de
60°, conforme representado no esquema a seguir. Nesse
esquema o ângulo α é igual a
a) 80°
b) 70°
c) 60°
d) 50°
e) 40°
ESPELHOS ESFÉRICOS
Uma superfície lisa, de forma esférica, que reflete
especularmente a luz, é um espelho esférico. Se a luz estiver
refletindo na superfície interna, dizemos que o espelho é côncavo e
se ocorrer na superfície externa, temos que o espelho é convexo

Espelho Espelho
Côncavo Convexo
Elementos Principais

• Vértice do Espelho (V)

• Centro de Curvatura (C): é o centro da


esfera de onde se originou a calota

• Raio de Curvatura (R): é o raio da esfera de


onde se originou a calota

• Eixo Principal: determinado por C e V

• Foco Principal: quando em um espelho


esférico incide um feixe paralelo, observa-se A medida do segmento
que o feixe refletido é convergente quando o FV é denominada
espelho é côncavo e divergente quando o distância focal (f) e é
espelho é convexo. Ao vértice desse feixe igual à metade do raio
refletido damos o nome Foco Principal (F) de curvatura do espelho
Raios Principais
Qualquer raio que incida em um espelho esférico sofrerá reflexão segundo as
Leis da Reflexão. Podemos, no entanto, considerar alguns raios principais,
cujos raios refletidos já são previamente conhecidos. Assim, na construção de
imagens, dê preferência aos raios principais.

1 - O raio de luz que incide na direção do centro de curvatura reflete-se


sobre si mesmo.
2 – O raio de luz que atinge o vértice do espelho reflete-se simetricamente
ao eixo principal.

3 - O raio de luz incidente paralelo ao eixo principal reflete-se na


direção do foco principal.
4 - O raio de luz que incide na direção do foco principal reflete-se
paralelamente ao eixo principal
CONSTRUÇÃO
DE
IMAGENS
1° CASO: Objeto colocado antes do centro de curvatura.
2° CASO: Objeto colocado no centro de curvatura do espelho.
3° CASO: Objeto colocado entre o centro de curvatura e o foco.
4° CASO: Objeto colocado no foco do espelho.
5° CASO: Objeto colocado entre o foco e o vértice.
Espelho Convexo: qualquer posição do objeto
EQUAÇÃO DOS ESPELHOS

p
p’

Eixo
C i F principal
A’
p
p’

o

Eixo
C i F  principal
A’

tg =
o
=
i o p− f
=
p− f f i f
p
p’

o
i
Eixo
C i r F principal
A’
o
tg  i =
p i o
=
i p' p
tg r =
p'
i o o p o p− f
= = =
p' p i p' i f

p p− f
'
=  pf = p' p − p' f )
p f

( p + p') f = p' p  (p + p') = 1


pp' f

1 1 1
= +
f p p'
Introdução
REFRAÇÃO
LUMINOSA Um feixe de luz, ao incidir numa superfície de
separação de meios, reflete-se. Além de refletir, esse
raio também penetra no meio adjacente. Verifica-se
experimentalmente que este feixe se propaga em
uma direção diferente da direção do feixe incidente.
Por exemplo, a direção de propagação da luz é
alterada quando ela passa do ar para o vidro. Quando
isso acontece, dizemos que a luz sofreu refração.
Veja a figura:

O fenômeno da refração consiste, então, da


mudança de direção de propagação de um feixe de
luz ao passar de meio para outro. Isto só pode ocorrer
quando a luz se propaga com velocidades diferentes
nos dois meios.
EXEMPLO:

(UFRN) Ainda hoje, no Brasil, alguns índios pescam em rios de águas claras
e cristalinas, com lanças pontiagudas, feitas de madeira. Apesar de não
saberem que o índice de refração da água é igual a 1,33, eles conhecem,
a partir da experiência do seu dia-a-dia, a lei da refração (ou da
sobrevivência da natureza) e, por isso, conseguem fazer a sua pesca. A
figura acima é apenas esquemática. Ela representa a visão que o índio
tem da posição em que está o peixe. Isto é, ele enxerga o peixe como
estando na profundidade III. As posições I, II, III e IV correspondem a
diferentes profundidades numa mesma vertical. Considere que o peixe
está praticamente parado nessa posição. Para acertá-lo, o índio deve
jogar sua lança em direção ao ponto:
a) I
b) II
c) III
d) IV
Índice de Refração

Cada meio em que a luz se propaga pode ser caracterizado por uma
grandeza denominada índice de refração absoluto (n). Por definição, tal
grandeza é obtida pelo quociente entre a velocidade da luz no vácuo (c =
300.000km/s) e a velocidade da luz no meio (v).

Note que o índice de refração (n) deve ser sempre maior ou igual a
1, pois velocidade de propagação da luz é maior no vácuo do que em
qualquer meio material (c > v). Para o ar, temos aproximadamente, n =
1. A medida do índice de refração absoluto é denominada refringência do
meio. Assim, entre dois meios, é considerado mais refringente aquele que
apresenta maior índice de refração
Índice de Refração
Substância n
Gelo 1,31
Água 1,33
Álcool Etílico 1,36
Glicerina 1,47
Vidro 1,50
Sal de Cozinha 1,54
Quartzo 1,54
Diamante 2,42
Definimos também o índice de refração relativo entre dois meios 1 e 2
como sendo:

Leis da refração

Consideremos dois meios homogêneos e transparentes 1 e 2, com índices de


refração absolutos n1 e n2 para uma dada luz monocromática, separados por uma
fronteira. Considere θ1 o ângulo de incidência da luz e θ2 o ângulo de refração da
luz. N é a normal à fronteira no ponto de incidência.

1a Lei da Refração: O raio refratado pertence


ao plano de incidência.

2a Lei da Refração: Lei de Snell-Descartes


Da Lei de Snell, é importante notar que:

Portanto:
Quando a luz passa de um meio menos refringente para um mais
refringente, seu raio se aproxima da normal. Já quando a luz passa do
meio mais refringente para o meio menos refringente, seu raio se afasta
da normal.
A proveta que desaparece

Uma proveta com óleo vegetal foi colocada dentro de outra


proveta com o mesmo óleo. Por que a proveta menor fica
invisível ao ser imergida? Se possível utilize um vidro Pyrex,
porque ele tem quase o mesmo índice de refração do óleo.
Fenômenos causados pela Refração

Os fenômenos físicos cuja origem está relacionada com a refração


são diversos. Iremos estudar aqui apenas alguns deles.
Ângulo Limite
Sabemos que, quando a luz passa de um meio mais refringente para
um menos refringente seu raio se afasta da normal, já que o ângulo de
refração θ2 é maior que o de incidência θ1. Podemos aumentar o ângulo
θ1, aumentando também θ2, até um valor máximo em que θ2 = 90º. Nesse
caso extremo, o ângulo de incidência correspondente é chamado
ângulo limite de incidência.

Podemos calculá-lo do seguinte modo:


Reflexão Total
Mas e se direcionarmos o raio, na fronteira entre um meio mais refringente
e um menos refringente, de modo que seu ângulo de incidência seja maior que
o ângulo limite calculado? Nesse caso, não ocorrerá refração, isto é, nenhuma
fração do raio atravessará a fronteira, sendo que todo ele será refletido, num
fenômeno que chamamos Reflexão Total Interna.

A fibra ótica é um material que utiliza reflexão total da luz para transmiti-
lá. Em comparação com os fios de cobre normais, a fibra ótica é capaz de
enviar 100.000 vezes mais informações, apesar de sua velocidade de
transmissão ser 1,5 vezes menor.
Formação de Imagem por Refração
A figura abaixo mostra um peixinho colocado dentro d’água, a uma certa
profundidade. Os raios luminosos que são emitidos pelo peixinho, ao passarem
da água para o ar, sofrem refração, afastando-se da normal, como já sabemos.
O raio refratado atinge o olho da criança como se estivesse sido emitido de outro
lugar, no caso, um pouco acima, onde a criança verá uma imagem virtual do
peixinho.
O peixe, por sua vez, vê a criança cima da
sua posição, pois o raio que refrata e atinge o
peixinho é como se estivesse sido emitido de
outro lugar, no caso, um pouco acima, onde o
peixinho verá uma imagem virtual da criança.
Quando estamos na beira de uma piscina de
águas tranqüilas, ela nos aprece mais rasa,
como você já deve ter observado. O que
estamos vendo não é o fundo da piscina, mas
uma imagem, elevada em relação ao fundo, em
virtude da refração dos raios luminosos ao
passarem para o ar.
Lâmina de Faces Paralelas

Quando um raio de luz atravessa uma lâmina de faces paralelas,


como uma porta de vidro, ele sofre um desvio linear lateral, de forma que o
raio refratado final, sai paralelo ao raio incidente.

Se a lâmina tem
espessura e com
desvio lateral d,
então:
Posição Aparente de Astros
Quando a luz proveniente de uma estrela ou do Sol penetra na atmosfera
terrestre, ela encontra camadas de ar cada vez mais densas e,
conseqüentemente, com índices de refração cada vez maiores. Em virtude
disso, essa luz sofre refrações sucessivas, aproximando-se da normal. Assim,
quando um observador recebe a luz do Sol, tudo se passa como se esta luz
fosse proveniente de um ponto mais acima, situado no prolonga-mento do raio
refratado recebido pelo observador. Assim, enxergamos uma imagem virtual do
sol.

Ao anoitecer, mesmo depois que o


Sol, está abaixo da linha do horizonte,
continuamos a ver sua imagem (e a
receber a sua luz). Da mesma forma, ao
amanhecer, começamos a ver uma
imagem do Sol antes que ele alcance a
linha do horizonte. Desta maneira, se não
existisse a atmosfera e o fenômeno da
refração, os dias seriam um pouco mais
curtos
Dispersão da Luz
A luz branca, como a que chega aos nossos olhos vinda do sol, é na
verdade composta por sete cores. A cada cor, está associada uma freqüência,
pois cada freqüência produz em nossos órgãos visuais sensações distintas.
A luz monocromática é aquela radiação que não pode ser decomposta em
outras cores. Ela é caracterizada por possuir apenas uma freqüência. O índice
de refração varia de acordo com a cor (freqüência) da luz. Assim, luzes de
diferentes cores incidindo sob um mesmo ângulo, sofrem diferentes
refrações.Incidindo um feixe de luz branca em um prisma, observamos a
decomposição em sete cores: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e
violeta.
Observamos que o vermelho sofreu um menor
desvio, enquanto o violeta, um desvio maior.
Assim o índice de refração aumenta segundo a
seguinte seqüência:
vermelho – alaranjado – amarelo – verde – azul –
anil – violeta.
.
Uma das conseqüências interessantes da dispersão da luz é a formação do
arco-íris. Quando um raio de luz solar branca penetra em uma gota, ele se
refrata, sofrendo dispersão. O feixe colorido é refletido na superfície interna da
gota e ao emergir, se refrata novamente, o que causa maior separação das cores
ESTUDO DAS LENTES
LENTES ESFÉRICAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FORMATO
Bordas Finas

Representação
Bordas Grossas

Representação
CLASSIFICAÇÃO ÓPTICA
1º CASO (NLENTE>NMEIO)
CLASSIFICAÇÃO ÓPTICA
2º CASO (NLENTE<NMEIO)
ELEMENTOS DAS LENTES ESFÉRICAS

AO FO FI AI Eixo Principal
O
AO = Ponto Antiprincipal Objeto (centro)
FO = Foco Objeto
AI = Ponto Antiprincipal Imagem (centro)
FI = Foco Imagem
O = Origem Óptica
“TODO RAIO QUE ENTRA PELO CENTRO ÓPTICO (O) REFRATA SEM
SOFRER DESVIO.”

AO FO O FI AI AI FI O FO AO

Lente Convergente
Lente Divergente
“TODO RAIO QUE ENTRA PELO FOCO (OU EM DIREÇÃO A ELE)
REFRATA PARALELAMENTE AO EIXO PRINCIPAL.”

AO FO O FI AI AI FI O FO AO

Lente Convergente
Lente Divergente
“TODO RAIO QUE ENTRA PELO PONTO ANTIPRINCIPAL (OU
EM DIREÇÃO A ELE) REFRATA SOBRE ELE (OU EM DIREÇÃO
DELE).”

AO FO O FI AI AI FI O FO AO

Lente Convergente
Lente Divergente
“TODO RAIO QUE ENTRA PARALELO AO EIXO PRINCIPAL
REFRATA PELO FOCO (OU EM DIREÇÃO DELE).”

AO FO O FI AI AI FI O FO AO

Lente Convergente Lente Divergente


FORMAÇÃO DE IMAGENS
LENTES CONVERGENTES
OBJETO ANTES DO A
A imagem é:
•Menor
•Real
•Invertida

AO FO O FI AI
OBJETO SOBRE A A imagem é:
•Mesmo Tamanho
•Real
•Invertida

AO FO O FI AI
OBJETO ENTRE A E F A imagem é:
•Maior
•Real
•Invertida

AO FO O FI AI
OBJETO SOBRE F A imagem é:
•Imprópria

AO FO O FI AI
OBJETO ENTRE F E O A imagem é:
•Maior
•Virtual
•Direita

AO FO O FI AI
OBJETO EM QUALQUER POSIÇÃO
A imagem é:
•Menor
•Virtual
•Direita

AI FI O FO AO
ESTUDO ANALÍTICO DAS LENTES

p
f
o
AO FO O FI AI
i
p
1 1 1
= +
f p p'

i p'
A= =−
o p
ANÁLISE DE SINAIS

+ → Lente Convergente
f =
- → Lente Divergente

+ → Imagem Real
p´=
- → Imagem Virtual

+ → imagem Direita
i= - → Imagem Invertida
VERGÊNCIA DA LENTE

F
F
1
V=
f

Unidade no SI:
1/m=dioptria(DI)
EQUAÇÃO DE HALLEY
 nlente   1 1 
V =  − 1. + 
 nmeio   R1 R2 

 + convexo 
 
R →  − concâvo 
 plano 
 
CALCULO DA VERGÊNCIA DA LENTE DE CORREÇÃO

1 1 1
V= = + '
f p p

• O OBJETIVO DE UMA LENTE É QUE O OLHO “DEFEITUOSO” CONSIGA VER


OBJETOS NO INFINITO OU OBJETOS NO PONTO PRÓXIMOS.
• SENDO ASSIM...
• P PARA O MÍOPE TERÁ O VALOR INFINITO. ( P = ∞ )
• E P PARA O HIPERMÉTROPE TERÁ O VALOR DO PONTO PRÓXIMO 25 CM. ( P =
25 CM ).
OLHO
HUMANO
ANATOMIA
FORMAÇÃO DA IMAGEM
DEFEITOS VISUAIS
MIOPIA

Um míope não consegue ver objetos


distantes com nitidez porque as imagens
desses objetos formam-se antes da retina. Isso
acontece por excesso de curvatura no cristalino
ou na córnea, ou nos dois, ou ainda por um
excessivo alongamento do globo ocular. Para
corrigir a miopia são usadas lentes divergentes
que deslocam as imagens um pouco mais para
trás.
HIPERMETROPIA

Um hipermétrope não consegue ver objetos


próximos com nitidez porque as imagens desses objetos
se formam atrás da retina. Isso acontece, geralmente,
porque o cristalino não consegue se acomodar, isto é,
atingir a convergência necessária para focalizar essas
imagens na retina.
Praticamente todo mundo fica nessa condição a
partir da meia idade pois os músculos ciliares vão
perdendo a elasticidade. Nesse caso, o defeito costuma
ser chamado de presbiopia. Para corrigir a
hipermetropia ou presbiopia usam-se lentes
convergentes que deslocam as imagens um pouco mais
para frente.
ASTIGMATISMO

É um pouco mais complicado de descrever.


Normalmente, a córnea é uma superfície esférica, com a
mesma curvatura em todas as direções. Se, no entanto,
ela se achata em alguma direção as imagens na retina
ficam desfocadas nessa direção.
CATARATA

Catarata é o nome dado a qualquer opacificação


do cristalino, que perde sua transparência
prejudicando a projeção das imagens na retina com
nitidez e torna a visão desfocada e borrada.
TRATAMENTO
O único tratamento disponível para a catarata de
qualquer origem ou grau é a cirurgia, sendo mais
empregada nos casos em que o paciente tem
limitação de atividades pela perda visual
CONJUNTIVITE

O termo "conjuntivite" refere-se a qualquer


inflamação na conjuntiva do globo ocular (conjuntiva é
uma membrana que reveste a esclera, porção branca
dos olhos).
GLAUCOMA

O termo glaucoma refere-se a um grupo de


doenças com diferentes características e sintomas,
que têm em comum a lesão do nervo óptico e uma
diminuição do campo visual, causadas geralmente
pelo aumento da pressão intra-ocular.

NERVO ÓPTICO
CERATOCONE

É uma distrofia corneana, de causa desconhecida,


provavelmente relacionada a fatores genéticos, que
pode apresentar manifestações de intensidade
variável em diferentes membros de uma mesma
família. Ocorre um aumento excessivo da curvatura da
córnea, que pode assumir a forma de um "cone".
A VISÃO
EO
CÉREBRO HUMANO
ILUSÃO DE
ÓPTICA
Nossos olhos são instrumentos
maravilhosos mas, de vez em quando,
se juntam ao nosso cérebro para nos
enganar. Sabendo disso, não acredite
piamente quando alguém lhe jurar que
viu discos voadores, almas do outro
mundo ou lobisomens. Mesmo se a
pessoa for sincera e honesta é quase
certo que tenha sido enganada por uma
ilusão de ótica.

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