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m agosto do ano passado a Assembleia de Deus em Campinas,

A‰ ministério do Belém, liderada pelo pastor Paulo Freire Costa, foi


sede do primeiro seminário de Reflexão Teológica do Movimento
Pentecostal. O evento foi promovido pela CPAD em parceria com a CGADB e integra
o calendário oficial do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil.

O evento objetivou analisar o pentecostalismo que está sendo praticado em


nossas igrejas, explica pastor Paulo Freire, que é presidente do Conselho de Doutrina
da Convenção Geral. Líderes de todo o Brasil se revezaram para oferecer uma
análise coesa e profunda do pentecostalismo praticado no Brasil.

Temas como As Assembleias de Deus: Pioneira e Tronco do Movimento


Pentecostal no Brasil; As Assembleias de Deus no Brasil: Teologia e Prática; O
Fundamento Bíblico da Teologia Pentecostal; A Influência das Igrejas Neo -
Pentecostais no Movimento Pentecostal B rasileiro; História e Sociologia do
Movimento Pentecostal; e As Manifestações do Espírito Santo na História, foram
desenvolvidos pelos pastores Elienai Cabral (DF), Esequias Soares (SP), Eliezer
Morais (RS), Isael de Araujo, Claudionor de Andrade e César M oisés de Carvalho
(RJ).

Além das plenárias, foram organizadas mesas de debate, com intensa


participação dos 838 inscritos. Durante o culto de encerramento houve a leitura de
relatório do evento, denominado Carta de Campinas, Manifesto da Reflexão
Teológica Pentecostal das Assembleias de Deus no Brasil.

De acordo com o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da


Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, o evento serve para confirmar
a fundamentação bíblica do movimento pentecostal. Pent ecostalismo não é um
movimento desprovido de doutrina, mas um movimento do Espírito Santo muito bem
fundamentado na Bíblia Sagrada, explica o líder A.

Caro irmão, nas páginas seguintes transcrevo a síntese dos debates e


considerações doutrinárias e teológicas que envolveram pastores, líderes, membros,
professores e seminaristas assembleianos de todo país e que foi amplamente
divulgada pelo jornal Mensageiro da Paz e está disponível na página da CGADB na
internet.

Ao trazer às suas mãos esse documento , faço-o em oração e com a firme


convicção que esse debate deve continuar no âmbito do nosso ministério e
congregação. Desejo-lhe, amado irmão, uma boa leitura e profunda reflexão quanto
a contribuição que, individual e coletivamente, podemos oferecer através do
ministério que o SENHOR JESUS nos encarregou.

No serviço do 

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Evangelista na Assembleia de Deus em Salvador/BA
robespierremachado@gmail.com

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A história da Igreja Cristã é marcada por grandes reuniões


de debates teológicos e doutrinários. Foi assim desde Atos 15 até os
Concílios históricos de Nicéia, Constantinopla, Éfeso, Calcedônia e Trento,
só para citar alguns, passando pelos princípios que ensejaram a Reforma
Protestante e chegando às modernas expressões do protestantismo e do
movimento evangélico. Esse último, particularmente, tomou feições
diversas, sendo o pentecostalismo a mais marcante de todas elas. Como
pioneira do pentecostalismo clássico em terras brasileiras, as Assembleias
de Deus, através da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
(CGADB), presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, no
ensejo das celebrações do seu primeiro centenário, promoveu o seu
primeiro Seminário de Reflexão Teológica do Movimento Pentecostal. Foi
sob a égide desse pensamento pioneiro que 838 inscritos, entre eles
pastores, líderes, membros, professores e seminaristas, reuniram -se entre
os dias 26 a 28 de agosto do ano de 2010, na Assembleia de Deus em
Campinas, Estado de São Paulo, para refletir sobre a teologia, a prática e
o desenvolvimento do pentecostalismo vivenciado ao longo dos cem anos
de existência de nossa igreja, com vistas a vislumbrar os possíveis
caminhos ² com seus contornos e desafios ² nos anos vindouros de
nossa querida igreja, enquanto aguardamos o faustoso e mais esperado
momento da Noiva de Cristo: o Arrebatamento.

Dado o ineditismo do evento, muitas constatações e


pressupostos ² alguns recorrentes e outros desconhecidos ² foram
trazidos pelos oradores que, após cada uma de suas exposições, eram
inquiridos pelo auditório que participou ativamente dos trabalhos. A cada
nova questão, dimensões inexploradas de doutrinas basilares do
pentecostalismo ² como o batismo com o Espírito Santo, por exemplo ²,
vieram à tona demonstrando a urgência e a oportuníssima hora em que o
Seminário veio a ser realizado.

Considerando a importância da realização e a óbvia


impossibilidade de uma participação mais numérica de nossa membresia
nacional (que, atualmente, gira em torno de 20 milhões), é que esse
manifesto veio a público, para fazer cientes os nossos irmãos de todas as
partes do país.

Considerando a natureza do Seminário ² doutrinário,


teológico, histórico e de prescrição para a vivência pentecostal das
Assembleias de Deus ² é que a amostragem denominacional que ali foi
reunida resolveu, por comum acordo e de bom grado, tornar público esse
Manifesto de Reflexão Teológica Pentecostal do Movimento Pentecostal,
denominado ³Carta de Campinas´.
Considerando a banalização do sagrado que vem ocorrendo
em nosso país, através do aumento indiscriminado de diversas formas de
manifestação que pretendem se acomodar ² ou que são sociologicamente
classificadas ² ao pentecostalismo, é que resolvemos realizar esse
Seminário para reafirmar a obrigatória e devida distinção que precisa
marcar o nosso movimento de pentescotalidade clássica.

Isto posto, o referido evento pôs em discussão os seguintes


temas: Fundamentos Bíblicos da Teologia Pentecostal, pelo pastor
Claudionor de Andrade; As Manifestações do Espírito Santo na História,
pelo pastor Isael de Araujo; História e Sociologia do Movime nto
Pentecostal no Brasil, pelo pastor Eliezer Morais; As Assembleias de Deus
² Teologia e Prática, pelo pastor Elienai Cabral; As Assembleias de Deus
no Brasil ² Como Conciliar o Aprofundamento na Palavra sem Extinguir o
Poder do Espírito Santo, pelo pastor César Moisés; e A Influência das
Igrejas Neopentecostais no Movimento Pentecostal no Brasil, pelo pastor
Esequias Soares.

Da exposição e discussão dos mencionados temas, foram


levantadas constatações, seguidas das respectivas propo sições, as quais
abordamos a seguir:

Temos em nossa denominação três níveis teológicos: 1) as


reflexões produzidas através do Currículo de Escola Dominical e o nosso
Credo (oficial e aceito pelos órgãos convencionais); 2) seminário
(acadêmico); e 3) produzida pelas experiências extáticas que ocorrem à
parte da orientação da igreja (algo ³não-oficial´).

Perdemos ³bandeiras históricas´, como, por exemplo, o


anúncio do Evangelho Integral: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito
Santo e em breve voltará.

As Assembleias de Deus, ao longo de sua existência, tem


esposado uma confissão teológica das mais perfeitas e ortodoxas que
existem. O nosso pentecostalismo é fruto das manifestações do Espírito
Santo ocorridas ao longo dos séculos, mormente, o movimento
pentecostal moderno do início século 20. Por sua vez, encontrou ambiente
propício em nossa pátria para instalar-se e desenvolver-se, como em
nenhuma outra parte da terra.

Somos cristãos (religiosamente falando), herdeiros da


teologia reivindicada pelos reformadores, mas ainda não conseguimos
exercer influência no aspecto social do país. Corremos o perigo de
tornarmo-nos orgulhosos e arrogantes por causa de nossa trajetória
histórica. Temos uma estrutura lógica e bíblica, considerada
pentecostalismo clássico, que, todavia, não é impedimento ao mover do
Espírito Santo.
O fato mais lamentável é que as verdades espirituais do
movimento pentecostal têm sido substituídas por artifícios baratos e
ensinamentos de modismos e inovações. Tais perigos ameaçam nossa
práxis teológica.

Temos uma identificação teológica de confissão de fé


declarada e uma espiritualidade cristã constituídas de três elementos
principais do cristianismo: 1) crenças e doutrinas; 2) valores; e 3) modo
de vida.

Nossa eclesiologia é praticada por meio de uma tríplice


relação da teologia, doutrina e tradição.

Constatamos uma inconciliação entre aprofu ndamento da


Palavra e poder do Espírito. Por consequência, elegemos a experiência
como elemento fundante de nossa teologia. Tem havido ênfase no
emocional em detrimento do racional, confundindo emocionalismo com a
³vontade do Espírito´ e uma forte tradição à cultura do não pensar. Isso
tornou-nos vulneráveis às influências estranhas, por causa de
interpretações bíblicas sem fundamento hermenêutico.

Mesmo absolvendo os pioneiros acerca de sua interpretação


literalista e espiritualizada da Bíblia, não podemos deixar de constatar
que, em decorrência, isso os levou a promover, inconscientemente, uma
aversão ao estudo. Tal fato, por sua vez, ensejou várias polarizações, que
foram ainda mais exacerbadas com o dualismo platônico e a dicotomia da
realidade que já existiam na tradição teológica cristã.

Igrejas pentecostais estão se ³neopentecostalizando´. Tal


fato se dá por falta de sólida formação bíblico-teológica. Assim, algumas
igrejas estão reproduzindo as práticas estranha s à Bíblia e à tradição do
pentecostalismo histórico.

Como resultado da reflexão bíblico -teológica das questões


acima elencadas, o evento produziu as proposições que seguem abaixo:

Uma vez que temos pontos positivos e n egativos, é preciso


que vejamos a nossa igreja com objetividade, sem paixão, pois, às vezes,
vivemos a ³síndrome da simulação´, fingindo que não temos problemas e
ambiguidades. Devemos ter apenas um nível teológico (unidade
doutrinária, não canais produtores).

Devemos ensinar a Bíblia de maneira metódica. Os pastores


devem ser doutores na Palavra, sábios e profundos. Contudo, muitos
pastores, por não terem afinidade com a Palavra, acabam transferindo sua
responsabilidade para pregadores ³ itinerantes´.
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Precisamos encontrar e praticar um meio termo entre a academia e a
prática eclesiástica. As verdades teológicas devem ser sistematizadas no
âmbito da igreja e não nas academias. O academicismo não pode ser um
fim em si mesmo, mas deve ser utilizado para benefício do Reino de Deus.
Na Alemanha, a teologia começou a ser sistematizada no âmbito
acadêmico e, infelizmente, acabou desenvolvendo a ³teologia liberal´. Na
Assembleia de Deus, o contrário ocorreu. Antigamente combatíamos ²
erradamente ² os seminários teológicos. Entretanto, atualmente,
estamos vivendo outra realidade, perigosamente próxima a da Alemanha.
O principal teólogo é o pastor da igreja. No entanto, os pastores devem
ser, antes de teólogos, evangelistas.

Os pastores não devem comungar ou fazer parcerias com


homens descompromissados com Deus, a Bíblia e a Igreja. Precisamos ter
maturidade teológica para saber distinguir entre os verdadeiros e os falsos
líderes.

Reafirmamos que, diante do in egável fato de que o Espírito


Santo sempre se manifestou na história, a prática desconstrói o
argumento antíbíblico cessacionista.

A história demonstra que nossa trajetória acontece dentro de


um contexto. Portanto, faz-se necessário conhecer a igreja em suas várias
manifestações ou periodizações. Isso significa que se deve analisar o que
a igreja produziu de acordo com sua relação com a Igreja Primitiva e
quando essa igreja moderna afastou-se desse modelo.

Cremos que o avivamento também é para produzir reforma


social, transformação da realidade e crescimento do Reino de Deus. Não é
apenas para que fiquemos nos regozijando ou até mesmo para que
fiquemos pulando dentro da igreja.

Rechaçamos toda e qualquer ideia à parte das Escrituras, que


venha subtrair o pensamento bíblico, mesmo que isso seja feito em nome
do Espírito de Deus.

Precisamos resgatar nossos princípios pentecostais,


conservando-se os bons costumes. Esses princípios constituem -se no
ensino do batismo com o Espírito com a evidência física e inicial do falar
em línguas, os dons espirituais, o compromisso com evangelização e
missões, a fé, a esperança e a proclamação do Retorno de Jesus Cristo, a
adoração espontânea (não mecânica) e verdadeiramente espiritual e a
Bíblia como nossa regra de fé e prática.

Precisamos romper com o dualismo na Teologia Cristã e com a


dicotomia da realidade ² o que significa mudar nossa concepção acerca
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do homem e do mundo. Precisamos constantemente reavaliar nossas
ideias teológicas, à luz da Bíblia, confirmando e desenvolvendo nossas
crenças e práticas pentecostais.

Precisamos cultivar uma disciplina de leitura, principalmente a da


Bíblia, para erradicar o obscurantismo.

Não nos interessa reproduzir modelos que não coadunam com os


fundamentos do pentecostalismo clássico, crendo que esses, por si só, são
suficientes para manter a marcha do crescimento e da expansão do
Evangelho em todo o território nacional, sob o poder do Espírito Santo.

Devemos primar pelo equilíbrio tanto no ensino bíblico e teológico


como na prática da vida cristã, considerando ambas necessárias para um
pentecostalismo sadio, genuíno e que cumpra a missão de tornar
conhecida a mensagem do Evangelho ² propósito primário do batismo
com o Espírito Santo.

Concluímos que cem anos não é um fato para apenas comemorar


e acomodar-se, mas para despertar-nos a continuar pregando a
mensagem que deu início à nossa caminhada em território nacional: Jesus
salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve voltará.

Campinas, 28 de agosto de 2010

Pr. Paulo Freire Roberto da Costa


(Pastor da igreja hospedeira e presidente do Conselho de Doutrina)

Dr. Ronaldo Rodrigues de Souza


(Diretor Executivo da CPAD)

Pr. Cyro Mello


(Secretário adjunto da CGADB)

Pr. Elienai Cabral


(Preletor)

Pr. Claudionor Corrêa de Andrade


(Preletor)

Pr. Esequias Soares


(Preletor e presidente da Comissão de Apologia)

Pr. Eliezer Morais


(Preletor)

Pr. Isael de Araujo


(Preletor)

Pr. César Moisés Carvalho


(Preletor)

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