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3,3)
Todo ser humano possui dentro de si uma profundidade que é o seu mistério
íntimo e pessoal; trata-se do “EU original”, aquele lugar santo, intocável, onde
reside o lado mais positivo da pessoa.
É aqui onde a pessoa encontra a sua IDENTIDADE PESSOAL; trata-se do CORAÇÃO,
da dimensão mais verdadeira de si, da sede das decisões vitais, lugar das
riquezas pessoais, onde se vive o melhor de si mesmo, onde se encontram os
dinamismos do seu crescimento, de onde parte as suas aspirações e desejos
fundamentais, onde percebe as dimensões do Absoluto e do Infinito da sua
vida.
Descobrir a própria identidade pessoal é situar-se na linha da orientação e
sentido da vida. A pessoa deve ter a capacidade de voltar sobre si mesma e
perceber por onde está sendo levada e porquê. Concretamente, isso pressupõe
uma atitude de atenção e escuta que permitem à pessoa situar-se diante do
“para onde” e “para quê”, diante da motivação básica do viver e do agir,
diante da “intenção” com que faz as coisas...
S. Inácio tinha um pequeno costume cheio de sabedoria e de psicologia.
Ao ir de um lugar para outro, parava e fazia a si mesmo a pergunta concreta e pertinente:
“para onde vou e para quê?” A cada instante, a cada passo, a cada circunstancia: para onde? para quê?
Cada “para onde vou?” é uma recordação, uma referência, um agir em direção à finalidade de minha vi-
da. Ao saber o que quero fazer com minha vida, deduzo instintivamente qual deve ser meu próximo passo.