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Português – 5.

º ano
Discurso direto e discurso indireto
 Relembra…
O discurso direto utiliza-se para reproduzir as palavras de alguém, exatamente como foram
ditas.
• É introduzido, intercalado ou concluído por verbos como dizer, responder, afirmar, …
• É marcado pelos seguintes indicadores gráficos:
✓ Dois pontos;
✓ Mudança de linha;
✓ Aspas;
✓ Travessão.
Por sua vez, o discurso indireto é usado para relatar o que alguém disse, mas com algumas
transformações.
• É introduzido por verbos como responder, dizer, afirmar, perguntar, declarar, …
• Não apresenta as marcas gráficas do discurso direto.
Discurso direto Discurso indireto
1.ª e 2.ª 3.ª
Pessoa
(exemplo: - Recebi um presente.) (exemplo: Ele disse que tinha
gramatical
recebido um presente.)
- presente - pretérito imperfeito
(exemplo: - Gosto de jogar futebol.) (exemplo: Ele disse que gostava de
Tempos e modos jogar futebol.)
verbais - pretérito perfeito - pretérito mais-que-perfeito
(exemplo: - Gostei de jogar futebol.) (exemplo: Ele disse que tinha gostado
de jogar futebol.)
- eu, nós, tu, vós - ele, ela, eles, elas
Pronomes
(Exemplo: - Penso que tu vais viajar.) (exemplo: Ele disse que pensava que
pessoais
ele ia viajar.)
- demonstrativos: - demonstrativos:
- este, esta, esse, essa - aquele, aquela
- estes, estas, esses, essas - aqueles, aquelas
- isto, isso - aquilo
(exemplo: - Esta criança é feliz.) (exemplo: Ele disse que aquela
Pronomes /
criança era feliz).
determinantes
- possessivos: - possessivos:
- meu, teu, meus, teus - seu, seus
- nosso, vosso, nossos, vossos - seu, seus
(exemplo: - Vi o meu amigo João.) (exemplo: Ele disse que tinha visto o
seu amigo João).
- agora - naquele momento
- hoje, ontem, amanhã - naquele dia, no dia anterior, no dia
seguinte
Advérbios
- aqui, cá - ali, além, lá
(exemplo: - Ontem estive em Braga.) (exemplo: Ele disse que no dia
anterior tinha estado em Braga.)

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1. Completa o quadro, assinalando com um X as frases que se encontram em discurso direto
(DD) ou discurso indireto (DI).
Frases DD DI
- Rui, tens de falar mais devagar, - pediu o pai – pois assim ninguém te
a.
percebe.
A Manuela disse que ia comprar o livro de fábulas que a professora
b.
aconselhou.
Aquele senhor que está na paragem perguntou se o autocarro já tinha
c.
passado.
d. - Sr. António, onde está o seu cão? – perguntei eu ao meu vizinho.
“O professor disse-me que fiz uma boa apresentação oral do meu trabalho
e.
e que me vai dar uma boa nota.”
Ela garantiu que ia fazer mais exercícios para rever a gramática deste
f.
período.
- Devias ser menos falador, pois quem fala pouco acerta – alertou o
g.
Eugénio.

2. Observa os dois textos.

Texto A Texto B

A Carolina encontrou o gnomo verde A Carolina encontrou o gnomo verde


e perguntou-lhe: e perguntou-lhe se ele lhe podia indicar
2
- Podes indicar-me o caminho para o caminho para casa dela. O gnomo
.
minha casa? concordou e disse-lhe para ela o seguir.
- Sim, claro! Segue-me. A Carolina agradeceu-lhe e comentou
- Obrigada, meu amigo! Estava com que estava com medo de ficar ali
medo de ficar aqui perdida. perdida.

2.1. Assinala a que texto – A ou B – se aplicam as afirmações seguintes (coloca um X na


opção correta).

A B
a. As falas das personagens são reproduzidas tal como foram ditas.
b. As falas das personagens são relatadas, com algumas alterações.
c. A cada fala corresponde um parágrafo diferente.
d. Antes de cada fala, foi utilizado um travessão.
e. Utilizam-se verbos que anunciam o que foi ou vai ser dito.

2.2. Completas as frases com “discurso direto” ou “discurso indireto”.


2.2.1. O texto A está no __________________________.
2.2.2. O texto B está no __________________________.

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3. Lê esta anedota.
A meio da noite, a mulher abanou o marido e disse-lhe:
- Acorda, Carlos!
- Porquê, mulher? – perguntou ele, estremunhado. – Que aconteceu?
- Esqueceste-te de tomar o comprimido para dormir! – explicou ela.
3.1. Sublinha, no texto, apenas as falas das personagens.
3.2. A quem pertencem as frases que não sublinhaste?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3.3. Que sinal de pontuação marca a fala de cada personagem?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3.4. Que posição ocupa esse sinal na frase?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3.5. Transcreve os três verbos que indicam a fala das personagens.
______________________________________________________________________

3.5.1. Em que posição se encontra cada um dos verbos? Escreve-os no respetivo


lugar do quadro, conforme o exemplo.
Posição do verbo Verbo
Antes da fala da personagem. “disse”
Depois da fala da personagem.
No meio da fala da personagem.

4. Reescreve as frases no discurso indireto, efetuando as transformações necessárias.


4.1. O escritor perguntou ao jovem leitor:
- Gostaste do meu livro?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4.2. O António respondeu:
- Este é o meu livro preferido.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

5. Reescreve as frases no discurso direto, efetuando as transformações necessárias.


5.1. O pai perguntou ao filho se tinha corrido bem o dia.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5.2. O filho respondeu que o dia tinha sido magnífico.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

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6. São muitos os verbos que podemos utilizar para introduzir a fala das personagens. Completa os
espaços das frases seguintes com verbos do quadro abaixo (conjuga-os corretamente).

sugerir • segredar • afirmar • gritar • perguntar • avisar


gaguejar • ameaçar • negar • responder • exclamar • suspirar

a. – É mentira! Não fui eu que parti o copo! - _______________ o Rui.


b. Sim - _______________ a vizinha – tenho a certeza de que foi ele.
c. Ei! Cuidado! Fujam que a casa vai cair! - _______________ o mestre de obras.
d. Discretamente, a Rita tocou no ombro da Marta e _______________:
- Tenho uma novidade para te contar.
e. Ou tiras boas notas ou vais ter as férias estragadas - _______________ o pai.
f. – Quem quer vir ao cinema? - _______________ o Artur.
- Quero eu - _______________ o Zé.
g. – Pra…pra…prazer em co…conhecer-te - _______________ o Miguel atrapalhado.

7. Completa o texto com os verbos abaixo, que anunciam as falas das personagens:

lembrou • estranhou • anunciou • comentou • atalhou • disseram • concordou

Uma vez o professor estendeu o braço, fez o gesto redondo do conquistador de território
novo e _______________:
- Este espaço é para nós! Que vamos fazer com ele? […]
Em grande algazarra, a turma reagiu. […]
- Ninguém quer o espaço para um recreio melhor? - _______________ o professor […].
Telma, Jorge e Deolinda ergueram o braço ao mesmo tempo:
- Quero eu! - _______________ em coro […].
- Ora, ora! - _______________ Valentim. – Se tivéssemos um bom campo de jogos, com
balizas e tudo, também nos servia de recreio. E pronto, não precisávamos de mais nada!
- E nos dias de chuva e frio, como hoje, onde nos metíamos? - _______________ Telma.
- Pois é - _______________ Jorge -, o recreio devia ser coberto.
- Cá por mim - _______________ Hugo -, se nos dessem um carrossel com cavalinhos,
gazelas, girafas de pescoço alto e elefantes branquinhos, ficávamos aviados.
Arsénio Mota, Tenho uma ideia, 2006 (com supressões)

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8. Completa os espaços com verbos introdutores das falas das personagens. Tenta não repetir os
verbos mais do que uma vez.
8.1. - Parem! Não quero essas discussões na aula! - _______________ o professor.
8.2. – Só dás atenção ao Zé. A mim, não me ligas… - _______________ a Rita.
8.3. – Shiu! Aqui não se pode falar alto - _______________ a senhora.
8.4. – Vá lá, mãe… Deixas? Diz que sim… - _______________ as crianças.
8.5. – Ah! Esqueci-me de te contar uma novidade! - _______________ o Rui.
8.6. – Não se escreve assim: é tro-vo-a-da - _______________ o pai.
8.7. – Importas-te de me vir buscar ao treino? - _______________ o Marcelo.
8.8. – Já são sete horas?! - _______________ ela.

9. Organiza este diálogo em discurso direto entre um rapaz (Tomás) e uma rapariga (Sandra),
numerando as falas das personagens pela ordem correta.

 - Uma festa?! – admirou-se Sandra. – Mas tu não fazes anos! …

 - Qual? – perguntou a Sandra.

 - Pois é! – concordou o Tomás. – Vou já falar com eles.


1. – Ah, que bela ideia acabo de ter! – disse o Tomás.

 - Vou organizar uma festa, no sábado à tarde.


7. – Então ajudas-me?

 - Lá isso é verdade – reconheceu ela.

 - Está bem, conta comigo. Mas, antes, precisas de convencer os teus pais…

 - Não é preciso fazer anos para fazer uma festa – replicou o rapaz.

10. Observa este diálogo entre dois colegas.

Organiza as falas das duas personagens num texto. Atenção:

- assinala os parágrafos;
- introduz os sinais de pontuação necessários;
- utiliza alguns dos verbos seguintes para anunciar o que cada personagem vai dizer ou disse:
perguntar, responder, replicar, dizer, sugerir, exclamar…
Exemplo:

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O Paulo perguntou à Maria:

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

11. Na anedota seguinte, há discurso direto. Reescreve-a, pontuando-a corretamente,


restabelecendo as maiúsculas e marcando claramente os parágrafos.

O Carlos estava à porta de casa entretanto o carteiro chegou e perguntou-lhe o teu cão morde
não responde ele muito calmamente então o carteiro avançou mas o cão atirou-se-lhe às pernas
então tu não me tinhas dito que o teu cão não mordia indignou-se o carteiro esse cão é o da minha
irmã explicou o Carlos
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

12. Lê o seguinte texto.


Certo dia, a mãe de Pedro Malasartes resolveu mostrar ao rapaz um pano feito de linho que cultivara
e fiara com esmero.
- Olha que este pano é para nós taparmos os nossos buraquinhos.
Queria ela dizer que aquele rico pano, se um dia fosse vendido, haveria de dar bom dinheiro, caso
viessem a ter alguma necessidade.
Como era domingo, a mulher guardou a peça, pôs o lenço na cabeça e dirigiu-se para a missa. Mal se
viu só, Pedro pegou no pano de linho, cortou-o em pedacinhos e toca de encher os buracos das paredes do
casebre.
Ainda a mãe não tinha posto o pé dentro de casa, já o rapaz lhe anunciava de contente.
- Mãe, olhe como ficaram bem tapados os nossos buraquinhos!
Ao ver tamanha tolice, pôs-se a mulher a dizer mal dos seus pecados e obrigou o filho a prometer-lhe
que não tornaria a fazer tal coisa.
No dia seguinte ordenou-lhe que fosse à feira comprar um porco e o trouxesse para casa. Esperou,
esperou e, não vendo o filho chegar, deitou pernas ao caminho a ver se o encontrava. Foi achá-lo estendido
no chão, com o bácoro por cima e sem se poder mexer. É que o animal pesava como chumbo e o tolo
resolvera transportá-lo às costas.
João Pedro Mésseder, 2007, “Pedro Malasartes e a fiada de disparates”, in As história de Pedro Malasartes.

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12.1. Transcreve do texto dois exemplos de:
12.1.1. Frases em discurso direto:
Frase 1 - ______________________________________________________
_____________________________________________________________
Frase 2 - ______________________________________________________
_____________________________________________________________
12.1.2. Frases em discurso indireto:
Frase 1 - ______________________________________________________
_____________________________________________________________
Frase 2 - ______________________________________________________
_____________________________________________________________

12.2. Refere duas marcas das frases que se encontram em discurso direto.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

13. Na banda desenhada, as falas das personagens surgem dentro de balões.

13.1. Transcreve as falas da Mafalda e do Manelinho, identificando quem fala em


cada caso e utiliza verbos introdutores diferentes. Começa assim:
- Que lindo camião! – exclamou a Mafalda. – Foi o Pai Natal?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

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14. Faz o mesmo exercício (mesmo processo do exercício anterior) com esta tira de banda
desenhada.

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

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Correção

1. a – DD; b – DI; c – DI; d – DD; - e – DD; f – DI; g – DD.


2.
2.1. a – A; b – B; c – A; d – A; e – A/B.
2.2. Completas as frases com “discurso direto” ou “discurso indireto”.
2.2.1. Discurso direto
2.2.2. Discurso indireto
3.

3.1. A meio da noite, a mulher abanou o marido e disse-lhe:


- Acorda, Carlos!
- Porquê, mulher? – perguntou ele, estremunhado. – Que aconteceu?
- Esqueceste-te de tomar o comprimido para dormir! – explicou ela.
3.2. As frases que não foram sublinhadas pertencem ao narrador.
3.3. O travessão.
3.4. Inicia a fala da personagem.
3.5. Disse; perguntou; explicou.
3.5.1.
Posição do verbo Verbo
Antes da fala da personagem. “disse”
Depois da fala da personagem. explicou
No meio da fala da personagem. perguntou
4.
4.1. O escritor perguntou ao jovem leitor se ele tinha gostado do seu livro.
4.2. O António respondeu que aquele era o seu livro preferido.

5.
5.1. O pai perguntou:
- Filho, correu bem o dia?
Ou
- Filho, correu bem o dia?
5.2. - O dia foi magnífico – respondeu o filho.
6.
a. Negou / exclamou / gritou
b. Afirmou
c. Avisou / gritou
d. segredou
e. Ameaçou
f. Perguntou; respondeu
g. Gaguejou
7. Uma vez o professor estendeu o braço, fez o gesto redondo do conquistador de território novo
e anunciou:

Telefones: 210 936 762 - 919 761 769 – 961 683 606
Email: geral.grandesideias@gmail.com
http://grandesideias.pt/
- Este espaço é para nós! Que vamos fazer com ele? […]
Em grande algazarra, a turma reagiu. […]
- Ninguém quer o espaço para um recreio melhor? - estranhou o professor […].
Telma, Jorge e Deolinda ergueram o braço ao mesmo tempo:
- Quero eu! - disseram em coro […].
- Ora, ora! - comentou Valentim. – Se tivéssemos um bom campo de jogos, com balizas e
tudo, também nos servia de recreio. E pronto, não precisávamos de mais nada!
- E nos dias de chuva e frio, como hoje, onde nos metíamos? – lembrou Telma.
- Pois é - concordou Jorge -, o recreio devia ser coberto.
- Cá por mim – atalhou Hugo -, se nos dessem um carrossel com cavalinhos, gazelas,
girafas de pescoço alto e elefantes branquinhos, ficávamos aviados.
8.
8.1. Por exemplo: gritou, pediu, exclamou, …
8.2. Por exemplo: resmungou, reclamou, desabafou, …
8.3. Por exemplo: avisou, relembrou, …
8.4. Por exemplo: pediram, …
8.5. Por exemplo: exclamou, …
8.6. Por exemplo: explicou, ensinou, …
8.7. Por exemplo: perguntou, indagou, questionou …
8.8. Por exemplo: perguntou, indagou, questionou, exclamou, gritou, …
9.
4 - Uma festa?! – admirou-se Sandra. – Mas tu não fazes anos! …
2 - Qual? – perguntou a Sandra.
9 - Pois é! – concordou o Tomás. – Vou já falar com eles.
1. – Ah, que bela ideia acabo de ter! – disse o Tomás.
3 - Vou organizar uma festa, no sábado à tarde.
7. – Então ajudas-me?
6 - Lá isso é verdade – reconheceu ela.
8 - Está bem, conta comigo. Mas, antes, precisas de convencer os teus pais…
5 - Não é preciso fazer anos para fazer uma festa – replicou o rapaz.

10. Respostas diversas.


Por exemplo:
O Paulo perguntou à Maria:
- O que achaste da aula de Inglês, Maria?
- Ah, gostei imenso! – exclamou/afirmou/respondeu/replicou a Maria – Aquela canção deu-me
vontade de dançar…
- Podíamos pedir à professora para trazer mais canções. – sugeriu o Paulo.
- Acho bem! – retorquiu a Maria – Falas com ela, Paulo?
11.
O Carlos estava à porta de casa.
Entretanto, o carteiro chegou e perguntou-lhe:

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- O teu cão morde?
- Não – responde ele muito calmamente.
Então o carteiro avançou mas o cão atirou-se-lha às pernas.
- Então tu não me tinhas dito que o teu cão não mordia? – indignou-se o carteiro.
- Esse cão é o da minha irmã – explicou o Carlos.
12.
Certo dia, a mãe de Pedro Malasartes resolveu mostrar ao rapaz um pano feito de linho que cultivara
e fiara com esmero.
- Olha que este pano é para nós taparmos os nossos buraquinhos.
Queria ela dizer que aquele rico pano, se um dia fosse vendido, haveria de dar bom dinheiro, caso
viessem a ter alguma necessidade.
Como era domingo, a mulher guardou a peça, pôs o lenço na cabeça e dirigiu-se para a missa. Mal se
viu só, Pedro pegou no pano de linho, cortou-o em pedacinhos e toca de encher os buracos das paredes do
casebre.
Ainda a mãe não tinha posto o pé dentro de casa, já o rapaz lhe anunciava de contente.
- Mãe, olhe como ficaram bem tapados os nossos buraquinhos!
Ao ver tamanha tolice, pôs-se a mulher a dizer mal dos seus pecados e obrigou o filho a prometer-lhe
que não tornaria a fazer tal coisa.
No dia seguinte ordenou-lhe que fosse à feira comprar um porco e o trouxesse para casa. Esperou,
esperou e, não vendo o filho chegar, deitou pernas ao caminho a ver se o encontrava. Foi achá-lo estendido
no chão, com o bácoro por cima e sem se poder mexer. É que o animal pesava como chumbo e o tolo
resolvera transportá-lo às costas.
12.1.
12.1.1. Frases em discurso direto (sublinhadas a verde no texto anterior).
12.1.2. Frases em discurso indireto (sublinhadas a amarelo no texto anterior).
12.2. Utilização de dois pontos antes da fala da personagem; mudança de linha; travessão.

13.
13.1. Por exemplo:
- Que lindo camião! – exclamou a Mafalda. – Foi o Pai Natal?
- Foi – respondeu o Manelinho.
Mafalda comentou:
- Cumpriu o seu papel de Pai Natal!
- Sim, só é pena que eu já tenha cumprido o meu papel de criança! – lamentou-se o
Manelinho, suspirando.
14.
Por exemplo:
- Que estás tu a recortar desse jornal, mãezinha? – quis saber a Mafalda.
- Uma receita – respondeu a mãe.
- Alguma coisa boa? – perguntou a Mafalda.
- Sopa de peixe! – respondeu a mãe.
Indignada, Mafalda gritou:
- Maldita seja a liberdade de imprensa!

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