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ATIVO

PERMANENTE

Controladoria – WEISUL Agrícola


Índice

1 – Imobilizado......................................................................................................................04
1.1 – Valor do Bem..............................................................................................................04
1.2 – Valor para Imobilização / Limite Fiscal........................................................................04
1.3 – Correta Classificação dos Bens..................................................................................05
1.4 – Depreciação de Bens.................................................................................................05
1.4.1 – Taxas Anuais Utilizadas..................................................................................05
1.5 – Reforma de Bens........................................................................................................07
1.5.1 – Bens Totalmente Depreciados........................................................................07
1.5.2 – Bens com Valor Residual................................................................................07
1.6 – Construções / Obras em Andamento..........................................................................08
1.7 – Aquisições de Equipamentos / Softwares de Computador.........................................08
1.8 – Bens Adquiridos Usados............................................................................................09
1.9 – Bens Recebidos por Doação......................................................................................09
1.10 – Baixa de Bens do Imobilizado por Venda.................................................................09
1.11 – Baixa de Bens do Imobilizado por Transferência......................................................09
1.12 – Baixa de Bens do Imobilizado por Obsolescência / Inutilização...............................10
1.13 – Culturas Permanentes..............................................................................................10
1.13.1 – Classificam-se em Imobilizado........................................................................10
a) Culturas Destinadas a Exploração dos Respectivos Frutos...........................10
b) Culturas Destinadas ao Corte para Comercialização.....................................11
- No Caso de Floresta Plantada......................................................................11
- Florestas que não se Extinguem no Primeiro Corte.....................................11
1.13.2 – Classificam-se em Investimentos....................................................................12
1.14 – Semoventes..............................................................................................................
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2 – Diferido............................................................................................................................13
2.1 – Correção de Solo........................................................................................................13
2.2 – Desmatamento e Terraplanagem...............................................................................13
2.3 – Pastagens..................................................................................................................13
2.4 – Arrendamento de Terras.............................................................................................13

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3 – Anexos............................................................................................................................14
3.1 – Reforma de Bens........................................................................................................14
3.2 – Venda de Veículos.....................................................................................................15
3.3 – Baixa de Bens............................................................................................................16
3.4 – Cultura Permanente - Frutos......................................................................................17
3.5 – Cultura Permanente – Extração..................................................................................18
Bibliografia................................................................................................................................19

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1 – IMOBILIZADO

Serão classificados neste subgrupo do Ativo Permanente os bens e direitos que


tenham por objeto a destinação e a manutenção das atividades da Pessoa Jurídica, ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. Portanto,
o que caracteriza o imobilizado é a finalidade da aplicação, isto é, ser o bem ou direito
destinado a exploração do objeto social e a manutenção da atividade da Pessoa Jurídica.
Pode englobar, pois, tanto bens corpóreos (máquinas, equipamentos, móveis e
utensílios, etc.), como bens incorpóreos (direitos sobre patentes de invenção, marcas, fundos
de comércio e outros direitos de idêntica natureza).
Dessa forma, podemos concluir que para caracterizar um bem ou direito do
Ativo Imobilizado deve-se atender três características básicas:
a) natureza permanente;
b) destinados a utilização nas operações sociais; e
c) não serem destinados a vendas.

1.1 - VALOR DO BEM


O valor a ser registrado como custo de aquisição corresponde ao valor global da
aquisição. O custo compõem-se então do valor do bem, frete e demais despesas acessórias
que serão necessárias para a utilização do mesmo.
Quanto a incidência tributária (ICMS) sobre os mesmos, não integrarão o custo de
aquisição quando recuperáveis. Quando não recuperáveis, poderão a critério da pessoa
jurídica ser registrados como custo da aquisição ou deduzidos como despesas operacionais
(art. 344, § 4º do RIR 99).

1.2 - VALOR PARA IMOBILIZAÇÃO / LIMITE FISCAL


Como regra geral, os bens destinados a exploração do objeto social e a
manutenção da atividade da empresa devem ser classificados e contabilizados no Ativo
Permanente.
Entretanto, a legislação fiscal (art. 301 do RIR/99) permite deduzir como despesa
operacional o custo de aquisição de bens que por sua natureza seriam classificados no Ativo
Imobilizado, desde que esse custo não seja, unitariamente, superior a R$ 326,61.
Observa-se também que será considerado como despesa operacional o custo de
aquisição de bens do Ativo Permanente, qualquer que seja o seu valor, quando o seu prazo de
vida útil não ultrapassar um ano.

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1.3 - CORRETA CLASSIFICAÇÃO DOS BENS

Salienta-se neste item, a necessidade da correta classificação do bem adquirido,


de acordo com a sua utilidade e funcionalidade, dentro dos sub-grupos que formam o
Imobilizado. Ex.: tratores = máquinas e implementos agrícolas; caminhões = veículos.
Os bens utilizados para a Cultura de Algodão, Usina Descaroçadora e Café
possuem tratamento especial e classificação a parte no plano de contas do Imobilizado.
Deve haver um contínuo questionamento para se definir as reais utilidades e
aplicações dos bens adquiridos, a fim de alocá-los da maneira mais correta possível dentro dos
diversos subgrupos imobilizáveis.

1.4 - DEPRECIAÇÃO DE BENS

A legislação do Imposto de Renda reconhece a dedutibilidade, como custo ou


despesa operacional das Pessoas Jurídicas submetidas a tributação, da importância
correspondente a diminuição do valor de bens do Ativo Imobilizado, resultante do desgaste por
uso, ação da natureza e obsolescência normal (art. 305 do RIR/99).
Como regra básica, podem ser depreciados todos os bens físicos sujeitos a
desgaste pelo uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive edifícios,
construções, animais de trabalho, reprodutores e matrizes (art. 307 do RIR/99).
Como exceção a regra, não podem ser depreciados (art. 307 do RIR/99):
a) terrenos;
b) prédios e construções não alugados nem utilizados na produção dos rendimentos da
empresa ou destinados a revenda;
c) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e
antigüidades;
d) bens para os quais sejam registrados quotas de exaustão ou amortização;
e) terras de culturas;
f) obras em andamento; e
g) direito de uso de telefone.

1.4.1 - Taxas anuais utilizadas:

A Secretaria da Receita Federal publica periodicamente o prazo de vida útil


admissível, em condições normais ou médias para cada espécie de bem (art. 310,do RIR/99).
Taxas utilizadas pela Weisul Agrícola Ltda., conforme Instrução Normativa nº 162 de
31.12.98.

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Prazo de vida Taxa anual de
Bens
depreciação (%)
Útil (anos)
Prédios 25 4
Benfeitorias 25 4
Benfeitorias em Imóveis Locados 25 4
Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas em 10 10
Geral
Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas – Ex. 4 25
Tratores, Patrola, Pá Carregadeira, etc.
Veículos de Passeio, Viagem, etc. 5 20
Veículos Utilitários – Saveiro, Caminhão, Ônibus, Kombi, 4 25
Moto, S10, Pickup, etc.
Equipamentos de Oficina 10 10
Equipamentos de Comunicação 5 20
Móveis e Utensílios 10 10
Instalações Hidráulicos e Elétricos 10 10
Equipamentos de Irrigação 10 10
Equipamentos de Segurança 10 10
Outras Imobilizações 10 10
Semoventes 5 20
Culturas Permanentes Variável Variável
Equipamentos de Informática 5 20
Unidade Armazenadora 25 4
Colheitadeiras 10 10
Softwares 5 20
Prédios – Cultura Algodão 25 4
Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas – 10 10
Cultura Algodão
Veículos Utilitários – Cultura Algodão 4 25
Software – Cultura Algodão 5 20
Desmatamento e Terraplanagem 5 20
Pastagens 5 20
Correção de Solo 5 20

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1.5 - REFORMA DE BENS
Os gastos com reparos, conservação e substituição de partes e peças de bens do
Ativo Imobilizado que impliquem aumento da vida útil do bem, a que sejam relacionados e
desde que relevantes, ou seja, em valor superior a R$ 326,61, deverão ser ativados e
depreciados conforme o prazo de vida útil previsto (art. 301 do RIR/99).
Quando ocorrem reformas, deverão ser observadas as contas Obras em
Andamento e Reforma de Máquinas/Veículos em Andamento.
Obs.: É necessário preencher o anexo 3.1 quando a reforma estiver concluída, para
que a mesma seja transferida para sua conta destino.

1.5.1 – Bens Totalmente Depreciados


A depreciação da reforma do bem se dará no novo prazo de vida útil estimado
através de uma declaração elaborada pelo profissional ou responsável pela reforma do bem,
assinado por esse profissional, o Gerente da fazenda e o Contador da empresa, discriminando
os serviços efetuados e a perspectiva de aumento de vida que este bem terá, não superior a
dois anos (período determinado pela gerência da empresa).
(Manual Prático de Contabilidade atualizável – Informare – pág. 485).
O modelo da declaração está no anexo 3.1 do presente trabalho.

1.5.2 – Bens com Valor Residual


Os valores referentes a reforma do bem, serão depreciados de acordo com a
estimativa de aumento de vida útil que o bem terá em função da reforma (PN CST nº 22/87,
item 3.2).
Deverá ser elaborada uma declaração pelo profissional ou responsável pela
reforma, assinado por esse profissional, o Gerente da fazenda e o Contador da empresa,
discriminando os serviços efetuados e a perspectiva de aumento de vida que este bem terá,
não superior a dois anos (período determinado pela gerência da empresa). Esta declaração
servirá para o cálculo da taxa de depreciação anual. O modelo da declaração está no anexo
3.1 do presente trabalho.
Os gastos com a reforma deverão resultar em aumento de vida útil superior a um
ano, observando as seguintes regras - (art. 346 do RIR/99 e Manual Prático de Contabilidade
atualizável – Informare – pág. 486):
a) aplicar o percentual de depreciação correspondente a parte não depreciada do
bem sobre os custos de substituição das partes e peças;
b) apurar a diferença entre o total dos custos de substituição e o valor determinado
conforme a letra “a”;
c) escriturar o valor de “a” a débito das contas de resultado;
d) escriturar o valor “b” a débito da conta do Ativo Imobilizado que registra o bem,
o qual terá seu novo valor contábil depreciável no novo prazo de vida útil
previsto.
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Exemplo:
Valor da reforma: R$ 62.000,00
a) Valor contábil do bem: R$ 200.000,00
b) Depreciação acumulada: R$ 160.000,00 = 80%
c) Parte não depreciada: R$ 40.000,00 = 20%

1º passo: aplicar o percentual de 20% sobre o valor de R$ 62.000,00 = 12.400,00


Débito = Despesa Crédito = Fornecedores

2º passo: determinar a diferença R$ 62.000,00 – R$ 12.400,00 = R$ 49.600,00


Débito = Ativo Permanente Crédito = Fornecedores

1.6 - CONSTRUÇÕES / OBRAS EM ANDAMENTO


Os gastos com construções serão lançados na conta de Obras em Andamento até
ocorrer a sua conclusão. Após, os valores serão transferidos para a conta definitiva, passando
a partir daí a sofrer depreciação.
Sempre que ocorrer novas obras, deverão ser informadas na Planilha de
Informações para a Controladoria a nomeclatura correta da obra, para que a sua identificação
seja facilitada. Imediatamente após a conclusão da obra, deverá ser notificado na planilha
para que ocorra a transferência para a conta destino. Nesta informação deverá constar todos
os dados relevantes a obra, como descrição (ex.: prédio em alvenaria), metragem (ex.: 100 m²)
e demais informações disponíveis.

1.7 - AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS/SOFTWARES DE COMPUTADOR


Normalmente, a aquisição de um computador é acompanhada de equipamentos
complementares (periféricos) e softwares de base, considerados indispensáveis para a
operacionalização do equipamento, classificando-se dentro de Equipamentos de Informática
(IOB – Cursos, Ativo Permanente Imobilizado, pág. 49).
Os dispêndios relativos a aquisição e desenvolvimento de softwares a serem
utilizados na operacionalização do computador, serão classificados como Softwares. Quando
houver a substituição de um software por obsolescência, o setor responsável deverá comunicar
para fazer a baixa do Patrimônio.

1.8 - BENS ADQUIRIDOS USADOS


Para os bens adquiridos usados, o prazo de vida útil admissível para fins de
depreciação é o maior dentre os seguintes (Art. 311 do RIR/99 e IN SRF nº 103/84):
a) metade do prazo de vida útil admissível para o bem adquirido novo;

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b) restante da vida útil, considerada esta em relação a primeira instalação para utilização do
bem.
Ao adquirir um bem usado, a empresa deve munir-se de documento que comprove
a época em que ele foi adquirido ou instalado para utilização pela primeira vez. O documento
hábil para essa comprovação será a cópia da Nota Fiscal da aquisição pela primeira vez ou
uma declaração fornecida pelo vendedor atestando a data que foi adquirido novo.
Exemplo: Uma máquina cujo prazo de vida útil é de 10 anos, que foi adquirida após
4 anos de uso, deverá ser depreciada no prazo de 6 anos. Este exemplo enquadra-se no item
“b” se existir documento que comprove a data de aquisição inicial, caso contrário, será
enquadrada no item “a” e depreciada em 5 anos.

1.9 - BENS RECEBIDOS POR DOAÇÕES / BENS DOADOS


No caso de bens recebidos por doações, sem ônus para a empresa, devem ser
contabilizados pelo preço de mercado, a crédito da conta específica de Reserva de Capital (art.
182, § 1º, letra d, Lei 6.404/76).
No caso de bens doados deve ser emitida a Nota Fiscal de acordo com a
legislação.

1.10 - BAIXA DE UM BEM DO IMOBILIZADO POR VENDA


Quando a baixa física de um bem do Ativo Imobilizado decorre da sua venda,
deverá haver a emissão da Nota Fiscal de venda pelo valor da negociação e este será o
documento hábil a comprovar a baixa física e lastrear a baixa contábil.
Quando ocorrer a venda de veículo da empresa, deverá ser preenchido relatório
descrevendo o estado de conservação do bem vendido, anexo 3.4.

1.11 - BAIXA DE UM BEM DO IMOBILIZADO POR TRANSFERÊNCIA


Quando ocorrer a transferência de um bem do Ativo Imobilizado, entre as fazendas
da Weisul deverá haver a emissão da Nota Fiscal de transferência.
A fazenda efetuará os lançamentos através de Contas de Compensação – Bens do
Ativo Imobilizado em Transferência. A efetiva transferência no imobilizado ocorrerá por ocasião
dos lançamentos gerados pelo Controle Patrimonial da empresa.

1.12 - BAIXA DE UM BEM DO IMOBILIZADO POR OBSOLESCÊNCIA / INUTILIZAÇÃO


Para efeito de apuração do lucro real, o valor contábil residual de bens que se
tenham tornado imprestáveis antes de decorrido o seu prazo de vida útil, somente poderá ser
baixado por ocasião da efetiva baixa física do bem (PN CST nº 146/75).
Deste modo, se não restar ao bem nenhum valor econômico apurável, o valor
contábil residual baixado somente poderá ser considerado dedutível, para fins de apuração do
lucro real, se houver comprovação, por meio de documentação de indiscutível idoneidade, da
saída física do bem do patrimônio da empresa (IR Boletim IOB 49/98).
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Quando ocorrer a inutilização do bem sem que haja a sua venda, existe a
necessidade de documento hábil para comprovar o real estado do bem e a necessidade de sua
baixa no Imobilizado (art. 923 do RIR/99).
O documento hábil para embasar a operação e servir de base para efetuar os
lançamentos contábeis necessários, é uma declaração elaborada pelo profissional ou
responsável que possua o conhecimento necessário para tal, o Gerente da fazenda e o
Contador da empresa. Ex.: na baixa de um implemento agrícola, o profissional é o chefe da
manutenção; na baixa de uma computador, é o técnico/responsável pela informática da
empresa, etc.
O bem baixado não poderá mais permanecer na empresa.
O modelo da declaração está como anexo 3.3 no presente trabalho.

1.13 - CULTURAS PERMANENTES


São aquelas não sujeitas ao replantio após a colheita, uma vez que propiciam
mais de uma colheita ou produção, bem como apresentam prazo de vida útil superior a um
ano, como, por exemplo: laranjeiras, plantações de café, eucaliptus, etc.

1.13.1 - Classificam-se em Imobilizado:

a) Culturas destinadas a exploração dos respectivos frutos:


Durante a formação dessas culturas (ex.: árvores frutíferas, café, etc.), os gastos
serão acumulados na conta Cultura Permanente em Formação. O período que as culturas
estarão em formação será determinada pela equipe técnica da empresa, ex.: para o café,
foi determinada que os gastos com a formação da cultura ocorrerão durante os 24 primeiros
meses.
Quando atingir a maturidade (24 meses para o café) e estiver em condições de
produzir, o saldo da conta da cultura em formação será transferido para a conta Cultura
Permanente Formada, especificando-se o tipo de cultura e valores separados por ano de
plantio em contas contábeis separadas (ex.: Cafezal 2000, Cafezal 2001), e a partir desse
momento passará a sofrer depreciação.
O momento que ocorre a transferência de uma cultura em formação para formada,
será determinada pelos Técnicos da área de produção. A Cultura Permanente Formada,
será depreciada de acordo com a estimativa de vida útil que ela terá (Manual Prático de
Contabilidade atualizável – Informare, pág. 488), determinada pelos técnicos através de um
relatório (modelo no anexo 3.4).

b) Culturas destinadas ao corte para comercialização:


- No caso de Floresta Plantada:
Durante a formação dessas culturas (ex.: eucaliptus, pinho, recursos florestais,
etc.), os gastos serão acumulados também na conta Cultura Permanente em Formação.
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Quando a floresta estiver pronta para exploração, será transferida como Cultura
Permanente Formada, especificando-se o tipo de cultura em contas contábeis separadas, e
então passando a sofrer exaustão.
Obs.: Usa-se o termo exaustão para culturas que possuem suas plantas extraídas
fisicamente.
Para o cálculo da quota de exaustão de recursos florestais, serão observados os
seguintes critérios (Manual Prático de Contabilidade atualizável, Informare, pág. 488/489):
- apurar-se-á, inicialmente, o percentual que o volume dos recursos florestais utilizados
ou a quantidade de árvores extraídas durante o período representa em relação ao
volume ou à quantidade de árvores que no início do período compunham a floresta;
- o percentual encontrado será aplicado sobre o valor da floresta, registrado no ativo, e o
resultado será considerado como custo dos recursos florestais extraídos.
Quando ocorre o plantio das árvores, sabe-se a quantidade de hectares e mudas
plantadas, a quota de exaustão será determinada pela quantidade de hectares cortados
após a floresta estar pronta para exploração.
Suponhamos que a quantidade de hectares plantados seja de 100 hectares e no
mês de janeiro tenha sido extraídas 10 hectares, o percentual de exaustão será calculado
do seguinte modo:
10 x 100% = 10%
100
Se o valor contábil da floresta era de R$ 100.000,00, o valor do encargo de
exaustão será de R$ 10.000,00.
O total de hectares extraídos será fornecido pela área de Produção através de
relatório (anexo 3.5) quando ocasionar o corte.

- No Caso de Florestas que não se extinguem no primeiro corte:


Quando ocorre a formação da floresta pela 1ª vez, todos os custos serão
imobilizados e baixados como exaustão por ocasião da extração física, zerando a conta de
Culturas Permanentes Formadas. Se existir rebrota e a área for novamente preparada para a
formação da floresta, os novos custos serão imobilizados em Cultura Permanente em
Formação até o momento que a floresta estiver formada e pronta para corte, quando serão
utilizados os mesmos procedimentos de item anterior.

1.13.2 - Classificam-se em Investimentos:


Os empreendimentos correspondentes ao plantio de florestas destinadas a
proteção do solo ou a preservação do ambiente, sem que se destinem a manutenção das
atividades da empresa. Classificam-se na conta de Reflorestamento, observando sempre o
valor limite mínimo para imobilização (IOB-Cursos, Ativo Permanente Imobilizado, pág. 8).

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1.14 - SEMOVENTES
Nas empresas agrícolas, serão classificados no Ativo Imobilizado os seguintes
animais (Aspectos Fiscais e Tributários p/Encerramento do Ano Calendário 99, CRC-RS, pág.
107):
a) animais de trabalho (compreendendo eqüinos, bovinos e outros destinados ao trabalho
agrícola, sela ou transporte);
b) Reprodutores e matrizes.
Os animais classificados como semoventes, sofrem depreciação por perder paulatinamente a
sua capacidade de trabalho ou de reprodução com o decorrer do tempo.

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– DIFERIDO

Serão lançados neste grupo todos os gastos que caracterizam-se por possuírem
claro potencial de contribuição para a formação do resultado de mais de um exercício
social futuro (Lei 6.404/76, art. 179, item V).

2.1 – CORREÇÃO DO SOLO


Compõem-se dos valores com adubos, fertilizantes, despesas com combustível,
aplicação, incorporação, gradagem, distribuição, polvilhamento dos adubos e fertilizantes.

2.2 – DESMATAMENTO E TERRAPLANAGEM


Compõem-se dos valores com combustíveis, lubrificantes, materiais, mão-de-obra
para catação e limpeza das áreas, despesas com enleiramento, gradagem e taxas para
permissão, liberação, autorização e inspeção de abertura de área.

2.3 - PASTAGENS
Compõem-se dos valores com combustíveis, adubos, fertilizantes, sementes,
defensivos, materiais, utilizadas para a formação das pastagens.

Obs: Os valores do grupo Diferido serão amortizados em 05 anos.

2.4 – ARRENDAMENTO DE TERRAS


Quando ocorrer arrendamento de terras, os gastos com Desmatamento e Correção
do Solo serão amortizados conforme o período do arrendamento, se menor que cinco anos.

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Bibliografia

- Aspectos Fiscais e Tributários p/Encerramento do Ano-Calendário 99, CRC-RS;


- IOB Cursos – Ativo Permanente Imobilizado;
- IN SRF nº 103/84;
- IN SRF nº 162/98;
- Lei 6.404/76;
- Manual Prático de Contabilidade atualizável – INFORMARE;
- PN CST 57/96;
- PN CST 22/87;
- Regulamento do Imposto de Renda atualizável – IOB.
- PN CST 146/75;
- Boletim IOB – IR, 49/98.

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