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A ternura é o cuidado sem obsessão: inclui o trabalho, não como mera produção
utilitária, mas como obra
que expressa a criatividade e a auto-realização da pessoa.
A ternura emerge do próprio ato de existir no mundo com os outros
Não existimos, co-existimos, con-vivemos e co-mungamos com as
realidade mais imediatas.
Sentimos nossa ligação fundamental com a totalidade do mundo.
Esse sentimento é um modo de ser existencial que perpassa todo o
ser.
A ternura brota quando a pessoa se descentra de si mesma, sai na direção do
outro, sente o outro como
outro, participa da sua existência, deixa-se tocar pela sua história de
vida.
O outro marca o sujeito.
O enternecimento é a força própria do coração, é o desejo profundo de
compartir caminhos.
A expressão por excelência da ternura é a carícia, onde se acentua a proximidade física e o
respeito ao outro. A carícia em certas situações é a melhor forma de comunicação não-verbal.
Ela revela cuidado solícito, manifesta sensibilidade através do contato físico, expressa-se como
gesto sensível. Contudo, a carícia transcende o sensível, porque no gesto de carinho ao corpo
do outro se quer acariciar a pessoa como tal.