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Jesus, na sua vida cotidiana, nos revela que Ele é o homem das “grandes
sínteses”: entre o particular e o
universal, entre o masculino e os traços femininos de afeto, entre o Deus
da intimidade e os irmãos
da convivialidade, entre os momentos de êxtase e as ocasiões de
solidariedade, entre sua interiorida-
de e sua abertura a todos sem restrição, entre ação e contemplação...
Sínteses profundas que nos educam para a “liberdade dos filhos de
Deus” (Rom. 8,21).
“... instruído nas coisas do Reino dos Céus, o escriba inteligente é comparável a um dono
de
casa que tira do seu tesouro coisas novas e antigas” (Mt. 13,52).
Jesus mesmo foi este personagem inteligente, que fez brilhar a “novidade” de
Deus nas vilas e campos da Palestina. Jesus nos fala de “sínteses” com o vigor
de alguém que é modelo e inspirador para nós: Ele sintetiza a ternura de um
irmão, a lucidez de um profeta e a revolução de um Messias.
Foi no cotidiano que Ele aprendeu, aos poucos, a ampliar seus horizontes, seus interlocutores e o sentido
de sua missão. É a vida cotidiana que nos revela que Jesus foi uma pessoa nitidamente humana e hu-
manizante, que vivenciou um processo de maturação, de releitura de suas tradições e assimilação do no-
vo, até chegar à proposta original da Boa-Nova.
Jesus continua luminoso e numinoso, num momento em que as transformações são rápidas e exigem de nós
maturidade, aprendizado, diálogo, novas expressões de fé... Um dos desafios da espiritualidade atual é lutar
sem escravizar-se, celebrando a Aliança apesar da aridez do deserto do cotidiano.
Textos bíblicos: Jo. 5,1-18 Mt. 20,1-16