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Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Caros irmão e irmãs, “O povo, que andava na escuridão”... Como não nos encontrarmos
aqui representados? Neste ano, a humanidade assim caminha ameaçada por um vírus que
não se sabe ao certo sua origem. Se da natureza ou da perversidade humana em manipular
a criação divina, gerando este horror que assombra a todos. Sim, as trevas se adensaram
sobre nós... Não bastasse tal ameaça, também temos de suportar os poderosos, que se
aproveitam da situação para subjugar povos e nações, negando-lhes ajuda necessária, se
não se curvam às suas perversões. Apresentam-se como salvadores do mal, que talvez
tenham sido seus mesmos autores, atribuindo-o à natureza... Criam o caos, para se
sobrepor às pessoas que pretendem governar com mão forte, escondendo a pérfida
intenção de se salvarem a si mesmos. Os poderosos do mundo, no entanto, somente
mostram sua grande fraqueza, pois ainda, pretendem apagar do coração humano as
realidades que dão sentido à esta vida, constantemente ameaçada pelo humano pecado e
pelas forças da natureza.
Tais trevas que se espalharam sobre o mundo, no entanto, não suportam a luz que se
acende no coração humano quando, amparados pela fé dos nossos pais, sabe, no seu mais
profundo, que a vida neste mundo não é a vida definitiva; fé, que nos aponta que somos
peregrinos para a verdadeira pátria; fé que nos diz que os perigos tantos, fazem parte desta
fase do nosso caminho para a verdadeira vida, que eles pretendem seja somente esta; fé,
que nos concede a alegria de sabermo-nos amados por Deus, apesar de todas as dificuldade
que temos de passar; mesmo a ameaça de morte e a mesma dos nossos entes queridos; fé,
que é sobretudo um encontro e viver com Deus e com os irmãos, que creem em Deus que é
Amor e Comunhão, mesmo submetidos à insistência do distanciamento e à redução de
número de participantes à Sagrada Liturgia.
Todas estas coisas nos colocam como os do tempo do Profeta que não viam perspectiva de
futuro, pela infidelidade a Deus de seus governantes, por isso andavam na escuridão, como
em sombras de morte. Todavia, esta mesma profecia continua: “viu uma grande luz; para
os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu.”
Esta Luz, nesta Noite Santa, também brilha para nós! “Porque nasceu para nós um menino,
foi-nos dado um filho!”
Caros irmãos, esta Luz, no Menino, que brilha para nós, é uma Luz que nos enche da
Alegria que não podem suplantar aqueles que querem tirar a alegria dos pobres de Deus.
Ele, que não se deixa aprisionar, é Deus que escolhe o que é desprezível ao mundo e
aqueles que são considerados fracos e sem importância. As armas dos homens e suas
artimanhas contra o Deus da Vida, diante do frágil Menino, são como que derretidas como
“botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue (...)” e que, (...) “será queimado e
devorado pelas chamas.”
Mas nós nos perguntamos: como poderá ser isto?
Não nos iludamos na desesperança, pois Deus, mesmo que não anule as dificuldades,
como contemplamos no Natal do seu Filho neste mundo, sabe como fazer e iluminar,
derrotando as trevas dos prepotentes. Maravilhados, nós contemplamos como tudo
começou...
Escolhe uma pobre Virgem e seu esposo São José, em circunstâncias que poderiam pô-los
a perder; enfrentam dura viagem nos dias próximos ao Nascimento; não encontrando lugar,
se recolhem em uma gruta e nascido o Menino, o colocam numa manjedoura, envolto em
faixas... E tudo isto sob um edito imperial, sob ordem de um governador pagão e sofrendo
a recusa de hospedagem...
Da festa, da alegria do Nascimento, porém, todos ficam de fora. Eles, aparentemente, eram
os que estavam fora de todos os círculos importantes do mundo. No entanto, se
encontravam no centro da História do Mundo a ser salvo dos pecados, pelo frágil Menino,
uma vez que será, porque o é desde sempre, fonte de Alegria para todo o povo de todos os
tempos... Somente aqueles pobres pastores na Noite Santa, receberam a notícia e
contemplaram a glória do Céu, manifestada pelo canto angélico, indicando a Felicidade
Eterna do nosso Deus e Pai, com o Espírito, pelo Nascimento do Verbo Encarnado; do
desejo eterno de Deus de nos unir a Si...
A noite do Mundo e da História se ilumina, não pelas ações dos poderosos deste mundo,
mas pela iniciativa amorosa de Deus que nasce, mesmo que apartado, numa fria noite,
reconhecido pelos animais e pelos pobres pastores...
Aproximemo-nos também nós desta Manjedoura... contemplemos extasiados a cena, em
que os poucos e pobres convidados, que se tornaram depois, uma multidão que não se pode
contar, como havia Deus prometido a Abraão... Tenhamos um coração pobre a ser
enriquecido pela pobreza do Menino... nós também o encontramos envolto em faixas,
repousando numa manjedoura, não só indício da indigência do momento, mas da futura
Paixão Salvadora... ladeado por sua pura Mãe e seu pai na terra, São José. Ah, o silencioso
José, nosso querido padroeiro... Nada fala em todo o Evangelho... Não obstante, em todo o
processo do Nascimento, é presença constante e amorosa... Assim convinha que fosse, pois
Deus Pai Eterno do Menino, que é inefável e que ninguém viu, a não ser o Filho e a quem
Este O revela, escolheu um que assim se comportasse para representá-Lo junto ao seu
Filho neste mundo. Silencioso e discreto, mas atuante e eficaz é o bom José, a ponto do
Menino ser conhecido como filho seu...
A cena, mesmo tão cheia de ternura e luz, também ela é marcada pela sombra futura da
paixão... Os Anjos, mesmo isto indicando, quando o anunciam aos pastores: “Hoje, na
cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor.” Afirmam, assim O
chamando, que é somente nEle que temos a esperança da Salvação, não nos que assim se
apresentam... Eles dão o sinal: “Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e
deitado numa manjedoura.” O Verbo Eterno de Deus, seu Filho Amado, desce a nós no
Ventre puro da Virgem e se deixa encontrar; põe-Se ao nosso alcance; estende seus frágeis
braços frágeis não só pedindo segurança, mas antes a dando a toda a humanidade que é
sustentada por Ele...
Sim, caros irmãos, as trevas não suportam a luz; não suportam a força de Deus que se
manifesta na fragilidade do Menino... Não nos deixemos amedrontar diante dos falsos
salvadores do caos que produzem, direta ou indiretamente. As trevas não são capazes de
suportar a luz. E, quanto a nós, aprendamos da II Leitura como proceder nestes tempos
difíceis e obscuros: “abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo
com equilíbrio, justiça e piedade aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória
do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.”
Esta é, verdadeiramente, a Noite Feliz do Mundo salvo e a ser salvo!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

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