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Cascavel
2010
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1.Conceitos
1.1Corrente Elétrica
A Corrente Elétrica é o movimento ordenado no interior de um condutor elétrico sob a
influência de uma fonte de tensão elétrica.
Simbolo: I
e potencial.
A corrente elétrica só existe em circuito fechado, recebendo uma determinada carga (potencial
elétrico), por meio de tensão elétrica.
Em uma pilha, no ponto denominado pólo negativo há elétrons sobrando, e no pólo positivo há
falta de elétrons. Se ligássemos esses pontos por meio de um fio condutor, os elétrons entrariam
em movimento e uma corrente surgiria no fio.
Por isso, nessa situação há energia potencial armazenada na pilha, de modo muito parecido com
o que possui um objeto situado a uma altura h do chão: é só soltá-lo, que ele entra em
movimento. Da mesma forma, ao ligar um fio à pilha, uma corrente surge no fio
A pilha mais usada é a de 1,5 V. Uma bateria de carro fornece 12 V. O computador trabalha
com uma fonte de 5 V. As tomadas de nossa casa fornecem tensão de 110V ou 220 V,
dependendo da região do País. É muito prudente observar a tensão local antes de ligar os
aparelhos às tomadas. Se ligarmos aparelhos programados para funcionar a 110 V em uma
tomada de 220V, eles podem queimar e até provocar acidentes graves
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A Tensão Elétrica é a diferença de potencial entre dois condutores elétricos.
Sabemos que esses aparelhos necessitam de energia elétrica para funcionar. Ao receberem essa
energia elétrica, eles a transformam em outra forma de energia. No caso do chuveiro, por
exemplo, a energia elétrica é transformada em energia térmica.
Quanto mais energia for transformada em um menor intervalo de tempo, maior será a potência
do aparelho. Portanto, podemos concluir que potência elétrica é uma grandeza que mede a
rapidez com que a energia elétrica é transformada em outra forma de energia.
TENSÃO CORRENTE
Então como sabemos que a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, sua unidade de
medida é volt- ampère (VA).
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POTÊNCIA ATIVA: potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor, luz, movimento
etc. Esta potência é medida em kW
Enquanto a potência ativa é sempre consumida na execução de trabalho, a potência reativa, além
de não produzir trabalho, circula entre a fonte de alimentação e a carga, ocupando um espaço no
sistema elétrico que poderia ser utilizado para fornecer mais potência ativa.
KW
FATOR DE POTÊNCIA = ---------------
KVA
Um alto fator de potência (mais próximo de 1,0) indica alta eficiência energética; Um baixo
fator de potência (mais distante de 1,0) indica baixa eficiência energética. Sendo a potência
ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela representa uma porcentagem da
potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa.
residenciais, desejando-se
transformada em
os seguintes valores
de fator de potência:
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Potência de fator de potência potência ativa de
iluminação a ser iluminação (W) =
(aparente) = aplicado = 1 1x660 VA = 660 W
660 VA
Exemplos
Potência de tomada fator de potência potência ativa
de uso geral a ser aplicado =0,8 de tomada de
=7300 VA uso geral 0,8x7300
VA =5840 W
Quando o fator de potência é igual a 1, significa que toda potência aparente é transformada em
potência ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem resistência, tais como: chuveiro
elétrico, torneira elétrica, lâmpadas incandescentes, fogão elétrico, etc.
O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das potências (cargas) mínimas
de iluminação e tomadas a serem instaladas possibilitando, assim, determinar a potência total
prevista para a instalação elétrica residencial A previsão de carga deve obedecer às prescrições
da NBR 5410.
NOTA: a NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências,
ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
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Dependência Dimensões Potência de iluminação
área (m2 (VA)
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A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que
sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente.
Chuveiro Torneira
Elétrica
Secadoura
Conforme o que foi visto: Para se prever a carga de tomadas é necessário, primeiramente, prever
a sua quantidade. Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo em
estudo, fazendo-se necessário ter:
• ou o valor da área
• ou o valor do perímetro
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2.5.1 Estabelecendo a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico:
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Potência de tomadas de uso geral (TUG’S) - 2300 VA
7600 W
Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina: o tipo de
fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada.
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3.Tipos de Padrões de entradas de serviço. COPEL.
3.1 Padrão Construtivo Tipo D - Medição em Poste – Saída Subterrânea
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3.2 – Padrão Construtivo Tipo E - Medição em Poste – Saída Aérea
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3.3 – Padrão Construtivo Tipo 2E - Medições em Poste Aérea/Subterrânea
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4. A Energia Elétrica residencial
A energia elétrica que recebemos da empresa de ´eletricidade´, chega até nossa casa, via de
regra, por meio de 3 fios. O porque do uso de três fios não é muito bem entendido por muitos
instaladores. Eles, pela prática, simplesmente usam desses 3 fios para distribuírem as tensões
típicas de 110 V (denominação usual, popular) e de 220 V entre os aparelhos domésticos
comuns para que funcionem. De modo geral, as técnicas usadas nessas distribuições e
instalações são simplesmente deploráveis.
Assim, nosso primeiro ponto importante, na análise de uma instalação elétrica domiciliar
típica, é saber de que modo a ´eletricidade´ vem por estes três fios.
A energia elétrica que recebemos em nossa casa, numa linguagem simples, é transportada por
ondulações da corrente elétrica que vai e vem pelos condutores, impulsionada pelo que
denominamos de tensão elétrica.
Isso quer dizer que a tensão varia continuamente, mudando de polaridade 120 vezes por
segundo, de modo que, 60 vezes, a cada segundo, ela empurra a corrente num sentido e 60
vezes, no mesmo segundo, ela puxa a corrente no sentido oposto, alternadamente. Daí a
denominação corrente alternada.
Para que uma corrente elétrica possa circular por um aparelho que seja ligado a esses
condutores de energia, ela precisa de um percurso completo (circuito fechado), ou seja, de ida
e volta, o que significa que um só fio não pode alimentar nenhum aparelho.
Temos de usar dois fios, entre os quais a tensão elétrica ou diferença de potencial muda
alternadamente de polaridade.
Um desses fios, por motivo de segurança, a própria Companhia Elétrica coloca em contato
mais íntimo possível com o solo (chão, terra). Dos dois fios da rede elétrica, aquele que não
apresenta nenhuma diferença de potencial com o solo (porque está intimamente ligado com
ele) é denominado subjetivamente de retorno, neutro ou terra. O outro, para diferenciação, é
denominado de fase ou vivo.
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4.1 Terra, Neutro, Massa e Fase.
Em diversos pontos deste artigo, onde analisamos a estrutura básica de uma instalação elétrica
domiciliar, falamos nos quatro termos acima, mostrando aos leitores que existem "estados" ou
níveis de potenciais elétricos que caracterizam de forma bem distinta os fios ou os pontos de
uma instalação em que os dispositivos externos são ligados.
As definições com as explicações mais detalhadas dos termos usados são dadas a seguir:
Isso significa que a ligação de um objeto à terra é a garantia de que ele não vai causar choque
se for tocado. A barra de terra de uma instalação elétrica é para garantir que, em caso de
interrupção dos fios ou problemas na instalação teremos um dos condutores ligado à terra.
No local onde a energia elétrica é gerada, ao longo das torres de distribuição, nas subestações
e nos transformadores de rua há uma ligação desse condutor até o solo. Esse condutor é
denominado de neutro.
Na maioria das instalações ele está no mesmo potencial da terra (caso em que ambos podem
ser confundidos), mas existem casos em que um defeito na instalação, como por exemplo, uma
interrupção de um fio, torna o potencial do neutro diferente do potencial do terra, caso em que
choques podem ocorrer. Quando o neutro e o terra apresentam potenciais elétricos diferentes
dissemos que houve um "mau aterramento".
MASSA - Se o neutro ou o terra for ligado a um chassi de um aparelho de modo que esse
chassi de metal sirva como um condutor de corrente, esse chassi será chamado de massa. Na
maioria dos casos, a MASSA de um aparelho coincide com o terra e o neutro, o que significa
que se for tocada nada acontece em termos de choque. No entanto, existem aparelhos em que a
MASSA não é obrigatoriamente terra ou neutro. Existem televisores, por exemplo, em que um
dos fios da rede de energia é ligado ao chassi e ele não é necessariamente o neutro. Desta
forma, a MASSA desses televisores pode estar com um potencial de 110 V ou 220 V em
relação à Terra, podendo assim causar choques em quem nele tocar.
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FASE - O condutor isolado da Terra e que apresenta potencial elétrico em relação a ela é
denominado de fio fase. Evidentemente, se com os pés no chão, tocarmos nesse condutor,
tomaremos choque.
Evidentemente, antes do primeiro acesso que temos a esses fios condutores de energia elétrica,
a empresa coloca um medidor de energia elétrica ou de consumo de energia. O "relógio da
luz", como é popularmente conhecido, mede os quilowatts-horas consumidos que
correspondem à quantidade de energia fornecida. Em média (presumo), as Companhias
Distribuidoras de Energia Elétrica (CPFL etc.) cobram R$ 0,15 para cada quilowatt-hora
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consumido. Apreciaria receber dos amigos os valores cobrados por quilowatt-hora em suas
regiões (leobarretos@uol.com.br).
O medidor só funciona quando a corrente circula, ou seja, quando algum aparelho é ligado e
exige ,com isso, a circulação de uma corrente que lhe forneça energia.
De uma maneira mais simples, podemos dizer que se trata de um "vazamento" de energia pelo
qual o usuário paga sem saber, pois toda a corrente que passa pelo "relógio" é registrada,
determinando o consumo de energia. Isso é algo análogo ao uso de uma mangueira d'água para
regar uma planta (e não para lavar a calçada, como estupidamente se faz), mas que apresenta
algum furo em sua extensão. O "relógio da água" marcará o consumo total: água que vaza pelo
furo + água para a planta.
Após o relógio, encontramos um conjunto de dispositivos de proteção que podem ser fusíveis
comuns ou disjuntores.
Os fusíveis comuns são ligas metálicas que "queimam" (fundem-se) quando a corrente
ultrapassa um valor considerado perigoso para a instalação.
A intensidade máxima da corrente que pode passar por um fio é determinada basicamente pelo
material de que ele é feito e por sua espessura.
Nas ligações com fios de cobre com determinada espessura, se a corrente ultrapassar um certo
valor, a quantidade de calor produzida pode ser exagerada, a ponto de afetar a integridade da
capa plástica do fio.
Se essa capa derreter, com a perda do isolamento, o perigo se torna maior, pois pode ocorrer
um curto-circuito. Assim, a função do fusível é queimar, interrompendo assim a circulação da
corrente, caso sua intensidade se tome perigosa a ponto de colocar em risco a integridade da
instalação.
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4.3 Disjuntores
Os disjuntores têm a mesma finalidade que os fusíveis comuns, se bem que funcionem de
modo um pouco diferente. Os disjuntores têm a aparência mostrada a seguir.
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Os esquemas fundamentais de ligações.
Os esquemas apresentados a seguir representam trechos constitutivos de um circuito
de iluminação e tomadas, e poderiam ser designados como “subcircuitos” ou circuitos
parciais. O condutor neutro é sempre ligado ao receptáculo da lâmpada e à tomada. O
condutor fase alimenta o interruptor e a tomada. O condutor de retorno liga o
interruptor ao receptáculo da lâmpada .
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Ponto de luz no teto, arandela e interruptor de duas seções.
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Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções.
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Duas lâmpadas acesas por um interruptor de duas seções, pelo qual chega a
alimentação.
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Lâmpada comandada por three-way e four-way
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BiBliografia:
http://www.copel.com/hpcopel/root/sitearquivos2.nsf/verdocatual/9EA340DD8CFDBF0
4032572E5006FDB09/$FILE/Padr_ESs_Resol_ANEEL384_Luz_Legal_mai_2010.pdf
http://www.dee.ufc.br/~gilvan/INSTALA%C3%87%C3%95ES%20EL%C3%89TRICAS
%20RESIDENCIAIS%20PARTE%202.pdf
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