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VUNESP
QUESTÕES
GABARITADAS
diegoluisdlas89@gmail.com Fontes: www.qconcursos.con.br
01 Q826723 Direito Penal Concurso de crimes
a) há concurso formal próprio quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não, aplicando-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma
delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços, considerado o número de
infrações cometidas.
b) há concurso formal impróprio ou imperfeito quando a ação ou omissão, dolosa ou culposa, resultar de
desígnios autônomos, hipótese em que a pena será aplicada pela regra do concurso material.
c) nos crimes dolosos, cometidos com violência ou grave ameaça contra a mesma vítima, poderá o juiz,
considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem
como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais
grave, se diversas, até o triplo.
d) no crime continuado comum, aplica-se a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se
diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços, considerado o número de
infrações cometidas, incidindo a extinção da punibilidade sobre a pena de cada uma, isoladamente.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Porto Ferreira - SPProva: Procurador Jurídico
a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de
sua personalidade.
b) Se a participação for de maior importância, a pena pode ser majorada de um sexto a um terço.
c) Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste;
essa pena será aumentada até o dobro, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Porto Ferreira - SPProva: Procurador Jurídico
Qual alternativa a seguir reflete o exato entendimento de Súmula Jurisprudencial editada pelo STJ?
a) A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação
de alegada autodefesa.
b) A abolitio criminis temporária, prevista na Lei n° 10.826/2003, não se aplica ao crime de posse de
arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação
raspado, independentemente da data do cometimento do crime.
d) A configuração do crime do art. 244-B do ECA depende da prova da efetiva corrupção do menor, por
se tratar de delito material.
e) É possível a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base,
desde que haja fundamentação por parte do magistrado.
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Alumínio - SPProva: Procurador Jurídico
Um brasileiro, João, que reside em Buenos Aires, Argentina, decide matar um desafeto, José, que reside na
cidade de Alumínio, SP, Brasil. João, em sua residência, fabrica uma “carta-bomba”, no dia 10, e, no mesmo dia,
posta o objeto em uma unidade dos correios de Buenos Aires, com destino a Alumínio. O artefato é recebido por
José, em Alumínio, no dia 20. No dia 25 é aberto, explode e mata José. Com relação à aplicação da Lei Penal, e
de acordo com os arts. 4º e 6º do CP, assinale a alternativa que traz, respectivamente, o dia do crime e o local em
que ele foi praticado.
A corrente/teoria penal que se funda na ideia de que as normas jurídicas devem ser protegidas por si mesmas,
pouco importando o bem jurídico por trás delas, é
A respeito da omissão própria e da omissão imprópria (também denominada crime comissivo por omissão), é
correto afirmar que
a) um dos critérios apontados pela doutrina para diferenciar a omissão própria da omissão imprópria é o
tipológico, segundo o qual, havendo norma expressa criminalizando a omissão, estar-se-ia diante de
uma omissão imprópria.
b) nos termos do Código Penal, possui posição de garantidor e, portanto, o dever de impedir o resultado,
apenas quem, por lei, tem a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.
d) o crime praticado por omissão, segundo o Código Penal, é apenado de forma atenuada ao crime
praticado por ação.
e) segundo o Código Penal, a omissão imprópria somente terá relevância penal se, além do dever de
impedir o resultado, o omitente tiver possibilidade de evitá-lo.
a) além das modalidades instigação e induzimento, a participação também se dá pelo auxílio. Nesta
modalidade, a fim de se diferenciar o coautor do partícipe, deve-se recorrer à regra da essencialidade
da cooperação.
b)
o concurso de pessoas, pelo Código Penal, assume duas formas, coautoria e participação. Partícipe é
aquele que instiga ou induz o autor na perpetração do crime, sendo os atos de instigação e
induzimento puníveis, independentemente de o crime vir a ser tentado ou consumado.
c) o Código Penal taxativamente estabelece que as penas dos autores e partícipes devem ser
diferenciadas, punindo sempre de forma diminuída quem apenas instiga, induz ou auxilia na prática
delitiva.
d) o Código Penal taxativamente estabelece que as penas dos autores e partícipes devem ser
diferenciadas, punindo sempre de forma diminuída quem apenas instiga, induz ou auxilia na prática
delitiva.segundo o Código Penal, o coautor ou partícipe, independentemente do crime para o qual
quis concorrer, será punido segundo a pena do crime efetivamente praticado, pois assumiu o risco do
resultado.
a) A embriaguez culposa, por álcool ou substância de efeitos análogos, exclui a imputabilidade penal.
b) O agente que em virtude de perturbação da saúde mental não era, ao tempo da ação, inteiramente
capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento, é
isento de pena.
d) Os menores de dezoito anos são semi-imputáveis, pois estão sujeitos às normas do Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Tício, maior de 18 anos, é portador de doença mental, necessitando de medicação diária. A doença, por si só,
não prejudica a capacidade de compreensão. Todavia, a medicação, ingerida em conjunto com bebida alcoólica
em quantidade, provoca surtos psicóticos, com exclusão da capacidade de entendimento. Tício sabe dos efeitos
do álcool, em excesso, em seu organismo, mas costuma beber, moderadamente, justamente para desfrutar dos
efeitos que, segundo ele, “dá barato”. Em uma festa, Tício, sem saber que se tratava de uma garrafa de absinto
(bebida de alto teor alcoólico), pensando ser gim, preparou um coquetel de frutas e ingeriu. Ao recobrar a
consciência, soube que esfaqueou dois de seus melhores amigos, causando a morte de um e lesão de natureza
grave em outro. A respeito da situação, é correto afirmar que
b) Tício é inimputável, sendo isento de pena, pois praticou o crime em estado de completa embriaguez,
decorrente de caso fortuito.
c) Tício é imputável, pois a embriaguez completa decorreu de culpa. Entretanto, faz jus à redução da
pena.
e) Tício, por ser maior de 18 anos, é imputável, sendo irrelevante a circunstância de ter praticado o
crime em estado de completa embriaguez.
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Marília - SPProva: Procurador Jurídico
Aplica-se a lei penal brasileira ao crime cometido no território nacional. O art. 5° do CP estende a aplicação da lei
penal brasileira para fato cometido em
c) aeronave privada brasileira pousada em aeroportos estrangeiros, desde que o país respectivo tenha
acordo de extradição com o Brasil.
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Marília - SPProva: Procurador Jurídico
O tipo do art. 269 do CP (deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é
compulsória) é classificado como
a) de perigo concreto.
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sertãozinho - SPProva: Procurador Municipal
Rosa Margarida, apaixonada por Carlos Flores, imaginando que se os dois convivessem por alguns dias, ele
poderia se apaixonar, resolveu sequestrá-lo. Sendo assim, o privou da sua liberdade e o levou para sua casa.
Enquanto Carlos era mantido em cativeiro por Rosa, nova lei entrou em vigor, agravando a pena do crime de
sequestro.
Sobre a possibilidade de aplicação da nova lei, mais severa, ao caso exposto, assinale a alternativa correta.
d) É aplicável, pois se trata de crime material e nesses casos deve ser aplicada a teoria da ubiquidade.
e) Não de aplica, pois de acordo com a teoria da atividade, a lei a ser aplicada deve ser
aquela em vigor no momento do crime.
a) O prazo penal tem contagem diversa da dos prazos processuais e o dia do começo inclui-se no
cômputo do prazo, ainda que se trate de fração de dia.
b) As regras gerais do Código Penal sempre terão aplicação aos fatos incriminados por lei especial.
c) Nas penas privativas de liberdade desprezam-se as frações de dias, o mesmo não ocorrendo nas
penas restritivas de direitos.
d) A lei penal não contém dispositivo a respeito da prorrogação dos prazos penais e, assim, podem ser
prorrogáveis.
a) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que
não decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
b) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
c) A lei excepcional ou temporária aplica-se ao fato praticado durante sua vigência e somente no
período de sua duração.
d) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a Administração
Pública, por quem está a seu serviço, sendo o agente punido segundo a lei brasileira somente se
condenado no estrangeiro.
Assinale a alternativa que indica a teoria do Direito Penal que está intimamente ligada à seguinte ideia: “a
estruturação do Direito Penal não deve se basear em uma realidade ontológica, devendo ser mitigada a função
do bem jurídico como pressuposto e critério norteador para a intervenção penal".
a) Constitucionalista.
b) Clássica.
c) Finalista.
d) Funcionalista.
e) Garantista.
Assinale a alternativa que contém a assertiva correta no que diz respeito aos dispositivos relativos ao erro
previstos no Código Penal.
a) Magnus, policial, adultera, sem autorização legal, sinal identificador de um veículo automotor a fim de
que seja utilizado em investigação criminal, pois imagina, por erro evitável, que nesta hipótese sua
conduta seria lícita. Na responsabilização penal pelo crime de “adulteração de sinal identificador de
veículo automotor", Magnus deverá ser punido na modalidade culposa do delito.
b) Ticius imputa um fato definido como crime a Manassés que imaginava ser verdadeiro quando, na
verdade, era falso, tendo o erro de Ticius decorrido de sua negligência. Neste caso, ao ser
responsabilizado pelo crime de calúnia, Ticius deverá ter sua pena diminuída de um sexto a um terço.
c) Ticius imputa um fato definido como crime a Manassés que imaginava ser verdadeiro quando, na
verdade, era falso, tendo o erro de Ticius decorrido de sua negligência. Neste caso, Ticius deverá ser
responsabilizado pelo crime de calúnia na modalidade culposa.
d) Augustus, agride e provoca lesão corporal em Cassius, pois este segurava o pescoço de Maximus.
Imaginava Augustus estar protegendo Maximus mas, por erro decorrente de sua imprudência, não
percebeu que tudo se tratava de uma brincadeira. Neste caso, na responsabilização penal pelo crime
de lesão corporal, Augustus deverá ter sua pena diminuída de um sexto a um terço.
e) Magnus, policial, adultera, sem autorização legal, sinal identificador de um veículo automotor a fim de
que seja utilizado em investigação criminal, pois imagina, por erro evitável, que nesta hipótese sua
conduta seria lícita. Na responsabilização penal pelo crime de “adulteração de sinal identificador de
veículo automotor", Magnus deverá ter sua pena diminuída de um sexto a um terço.
José adentra a um bar e pratica roubo contra dez pessoas que ali estavam presentes em dois grupos distintos de
amigos, subtraindo para si objetos de valor a elas pertencentes. Nesta hipótese, segundo a jurisprudência
dominante mais recente do Superior Tribunal de Justiça, José praticou
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Poá - SPProva: Procurador Jurídico
a) do resultado.
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Poá - SPProva: Procurador Jurídico
a) o dia do começo e o último excluem-se do cômputo do prazo; contam-se os dias, os meses e os anos
pelo calendário forense.
b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo; contam-se os dias, os meses e os anos pelo
calendário forense.
c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo; contam-se os dias, os meses e os anos pelo
calendário comum.
d) o dia do começo exclui-se do cômputo do prazo; contam-se os dias, os meses e os anos pelo
calendário forense.
e) o dia do começo exclui-se do cômputo do prazo; contam-se os dias, os meses e os anos pelo
calendário comum.
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Rosana - SPProva: Procurador Municipal
a) Admite-se a participação por omissão em crime comissivo, quando o omitente devia e podia agir para
evitar o resultado, mas não se admite em crimes omissivos, por induzimento ou instigação.
b) Para que se admita a concorrência de culpas no crime culposo, é necessário que cada agente atue
com consciência de que está colaborando com a conduta culposa de outrem.
c) A pena será agravada em relação ao agente que instiga ou determina a cometer o crime alguém
sujeito à sua autoridade ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal.
d) Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a dois terços.
e)
)
As condições e circunstâncias pessoais do agente não se comunicam ao coautor ou partícipe ainda
que circunstâncias elementares ao crime.
Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14: 15:
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21 Q776354 Direito Penal Tipicidade
De acordo com o artigo 18 do Código Penal, diz-se o crime culposo quando o agente deu causa ao resultado por
a) embriaguez.
c) negligência.
e) negligência e imperícia.
Humberto e Cristina, casados há 3 anos, já não vivem aquela felicidade dos tempos de namoro. Muitos
problemas financeiros e o ciúme incontrolável do marido fizeram com que Cristina decidisse separar-se de
Humberto, que não concorda e não quer se separar de sua mulher. Certo dia, Cristina fez as malas e foi embora,
morar com sua mãe. Humberto, enfurecido e inconformado, decidiu atear fogo à casa da mãe de Cristina.
Arremessou uma mecha acesa pela janela da casa, que, no momento, estava vazia. O fogo alastrou pelo sofá,
mas foi apagado pelos vizinhos antes de tomar conta de toda a casa.
As regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial?
a) Sim, sempre.
c) Sim, mas desde que a lei especial seja anterior ao Código Penal.
d) Sim, mas apenas se a lei especial previr expressamente a aplicação subsidiária do Código Penal.
e) Não, nunca.
No arrependimento posterior, o agente busca atenuar os efeitos da sua conduta, sendo, portanto, causa geral de
diminuição de pena. Sobre esse instituto, assinale a alternativa correta.
b) Pode ocorrer em crime cometido com violência, desde que o agente se retrate até a sentença.
c) O dano não precisa ser reparado quando o crime foi sem violência.
a) Não há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, mas o agente não realiza a subtração de
bens da vítima.
b) Admite-se a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da
infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
c) A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime constitui motivação idônea para a
imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.
d) A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se sua vigência é
anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
a) Norma penal em branco é aquela cujo preceito secundário do tipo penal é estabelecido por outra
norma legal, regulamentar ou administrativa.
b) A teoria da imputação objetiva consiste em destacar o resultado naturalístico como objeto do bem
jurídico penalmente tutelado.
c) Da Constituição Federal de 1988 pode-se extrair a garantia à sociedade pela aplicação do princípio
da não fragmentariedade, consistente na proteção de todos os bens jurídicos e proteção dos
interesses jurídicos.
d) O Código Penal Brasileiro adotou a teoria do resultado para aferição do tempo do crime, conforme se
depreende do art. 4o do mencionado Código.
e) A tipicidade conglobante é um corretivo da tipicidade legal, posto que pode excluir do âmbito do típico
aquelas condutas que apenas aparentemente estão proibidas.
b) O crime comissivo por omissão é aquele em que o sujeito, por omissão, permite a produção de um
resultado posterior que lhe é condicionante.
d) Crime de ação múltipla é aquele em que o sujeito necessita percorrer várias ações do preceito
fundamental para que consiga chegar ao resultado, sem a qual não há como se subsumir a conduta
ao delito.
e) Crime vago é aquele em que a ação do agente causa dúvida sobre a tipificação do fato ao delito
realizado.
a) o estado de necessidade putativo ocorre quando o agente, por erro plenamente justificado pelas
circunstâncias, supõe encontrar-se em estado de necessidade ou quando, conhecendo a situação de
fato, supõe por erro quanto à ilicitude, agir acobertado pela excludente.
c) de acordo com o art. 25, do Código Penal, os requisitos da legítima defesa são: a agressão atual ou
iminente e a utilização dos meios necessários para repelir esta agressão.
d) o rol completo das hipóteses de excludentes de ilicitudes elencadas no art. 23 do Código Penal são: a
legítima defesa, o estado de necessidade e o estrito cumprimento do dever legal.
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Itatiba - SPProva: Advogado
a) A lei excepcional ou temporária aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, ainda que decorrido
o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram.
b) A lei posterior, que de alguma forma favorecer o agente, será aplicada aos fatos anteriores, desde
que não decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
e) Ao crime cometido no território nacional aplica-se a lei brasileira, sem possibilidade de aplicação de
qualquer tratado ou regra de direito internacional.
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Itatiba - SPProva: Advogado
c) aplica-se a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de embarcações estrangeiras, de propriedade
privada, que estejam em porto ou mar territorial do Brasil.
d) a sentença estrangeira não pode ser homologada no Brasil para obrigar o condenado à reparação do
dano.
e) em se tratando de pena cumprida no estrangeiro pelo mesmo crime, caso sejam diferentes as penas
impostas, aquela cumprida no estrangeiro não atenuará a imposta no Brasil.
b) para os crimes permanentes, aplica-se a lei nova, ainda que mais severa, pois é considerado tempo
do crime todo o período em que se desenvolver a atividade criminosa.
d) a nova lei, que deixa de considerar criminoso determinado fato, cessa, em favor do agente, todos os
efeitos penais e civis.
e) o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica é absoluto, previsto constitucionalmente,
sobrepondo-se até mesmo à ultratividade das leis excepcionais ou temporárias.
b) Aos inimputáveis e aos semi-imputáveis, comprovada essa condição por perícia médica, será
substituída a pena por medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia e
tratamento psiquiátrico.
d) A imputabilidade, de acordo com o Código Penal, pode se dar por doença mental, imaturidade natural
ou embriaguez do agente.
e) A emoção e a paixão, além de não afastarem a imputabilidade penal do agente, podem ser
consideradas como circunstâncias agravantes no momento da fixação da pena.
b) A analogia, uma das fontes do direito, é vetada, no direito penal, em razão do princípio da legalidade.
c) Considera-se o crime praticado no momento do resultado, e não da ação ou omissão (artigo 4 o , CP).
d) Considera-se o crime praticado no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, bem como onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado.
e) No Brasil, os efeitos da lei penal não podem ultrapassar seus limites territoriais para regular fatos
ocorridos além da sua soberania.
Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, mas desde que presentes algumas condições
(entrar o agente no território nacional; ser o fato punível também no país em que foi praticado; estar o crime
incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; não ter sido o agente absolvido no
estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo,
não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável), os crimes
a) pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda que nas circunstâncias seja exigível sacrifício.
b) exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para salvar de perigo atual, que
não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
c) pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se
d) exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para salvar de perigo atual, que
não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio (excluído direito
alheio), cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se
e) pratica o fato para salvar de perigo iminente ou atual, que não provocou por sua vontade, nem podia
de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda que nas circunstâncias seja exigível sacrifício.
Considere que determinado sujeito, portador de desenvolvimento mental incompleto, ao tempo da ação tinha
plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato, mas era inteiramente incapaz de determinar-se de acordo
com esse entendimento – o que fora clinicamente atestado nos autos em perícia oficial. Em consonância com o
texto legal do art. 26 do CP, ao proferir sentença deve o juiz reconhecer sua
a) inimputabilidade.
b) imputabilidade.
Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe
a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um
sexto até metade. Trata-se da definição legal do
a) concurso formal.
b) concurso material.
d) princípio da consunção
e) crime continuado.
Se da lesão corporal dolosa resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado
morte, nem assumiu o risco de produzi-lo, configura(m)-se
O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado,
em 20 de fevereiro de 2013, pela prática de tal crime à pena de oito anos de reclusão. A condenação já transitou
em julgado. Na hipótese do crime de aborto, com o consentimento da gestante, deixar de ser considerado crime
por força de uma lei que passe a vigorar a partir de 02 de fevereiro de 2015, assinale a alternativa correta no
tocante à consequência dessa nova lei à condenação imposta ao indivíduo B.
a) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, cessando em virtude dela a
execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
b) A nova lei só irá gerar algum efeito sobre a condenação do indivíduo B se prever expressamente que
se aplica a fatos anteriores.
c) A nova lei só seria aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B se a sua entrada em vigência
ocorresse antes de 01 de fevereiro de 2015
d) Não haverá consequência à condenação imposta ao indivíduo B visto que já houve o trânsito em
julgado da condenação.
e) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, contudo só fará cessar a execução
persistindo os efeitos penais da sentença condenatória, tendo em vista que esta já havia transitado
em julgado.
Na data de 03 de outubro de 2014, na cidade de Aquiraz – CE, o indivíduo B efetuou dois disparos de arma de
fogo contra a pessoa C, que foi socorrida no Hospital mais próximo. A pessoa C foi posteriormente transferida
para um Hospital na cidade de Fortaleza – CE, local em que faleceu na data de 09 de outubro de 2014, em
decorrência dos disparos de arma de fogo efetuados pelo indivíduo B na cidade de Aquiraz – CE. Assinale a
alternativa correta em relação ao lugar e tempo do crime praticado pelo indivíduo B, segundo o previsto no
Código Penal
a) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade
de Aquiraz – CE quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o tempo
do crime, tanto o dia 03 quanto o dia 09 de outubro de 2014.
b) Considera-se o lugar do crime aquele em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o
tempo do crime o dia 09 de outubro de 2014
c) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade
de Aquiraz – CE quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o tempo
do crime, o dia 09 de outubro de 2014.
d) Considera-se o lugar do crime aquele em que ocorre- ram os disparos de arma de fogo na cidade de
Aquiraz – CE; e o tempo do crime, o dia 09 de outubro de 2014.
e) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade
de Aquiraz – CE quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o tempo
do crime, o dia 03 de outubro de 2014.
Respostas 21: 22: 23: 24: 25: 26: 27: 28: 29: 30: 31: 32: 33: 34: 35:
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41 Q464476 Direito Penal Noções Fundamentais
No que diz respeito à contagem de prazo no Código Penal, assinale a alternativa correta.
b) O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo nas hipóteses de crime contra a vida.
Com relação à consumação e tentativa do crime, nos termos previstos no Código Penal, é correto afirmar que
a) diz-se o crime consumado, quando nele se reúnem a maioria dos elementos de sua definição legal.
b) diz-se o crime tentado quando não se exaure por circunstâncias alheias à vontade do agente.
c) diz-se o crime tentado quando, iniciada a cogitação, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente
d) salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado,
diminuída de um a dois terços.
e) diz-se o crime consumado, quando nele se reúnem dois terços dos elementos de sua definição legal
O indivíduo B, com a finalidade de comemorar a vitória de seu time de futebol, passou a disparar “fogos de
artifício” de sua residência, que se situa ao lado de um edifício residencial. Ao ser alertado por um de seus
amigos sobre o risco de que as explosões poderiam atingir as residências do edifício e que havia algumas janelas
abertas, B respondeu que não havia problema porque naquele prédio só moravam torcedores do time rival. Um
dos dispositivos disparados explodiu dentro de uma das residências desse edifício e feriu uma criança de 5 anos
de idade que ali se encontrava. Com relação à conduta do indivíduo B, é correto afirmar que
a) o indivíduo B poderá ser responsabilizado pelo crime de lesão corporal culposa, em virtude de ter
agido com negligência.
b) o indivíduo B poderá ser responsabilizado pelo crime de lesão corporal culposa, em virtude de ter
agido com imperícia.
d) o indivíduo B poderá ser responsabilizado pelo crime de lesão corporal culposa, em virtude de ter
agido com imprudência.
e) o indivíduo B não poderá ser responsabilizado pelo crime de lesão corporal, tendo em vista que o pai
da criança lesionada percebeu que as explosões estavam ocorrendo próximo às janelas e não as
fechou.
b) quando o agente, mediante uma só omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-
se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
c) quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou
não, aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada,
em qualquer caso, de um sexto até dois terços
d) quando o agente, mediante uma só ação, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
e) quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou
não, aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada,
em qualquer caso, de um sexto até metade.
No tocante às disposições do Código Penal relativas à culpabilidade e imputabilidade, é correto afirmar que
a) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, manifestamente ilegal,
de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
b) a pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto ou retardado era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
c) a embriaguez culposa pelo álcool ou substância de efeitos análogos exclui a imputabilidade penal
d) a embriaguez voluntária pelo álcool ou substância de efeitos análogos exclui a imputabilidade penal
e) a pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, em virtude de perturbação de saúde
mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retar dado, não era inteiramente capaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária
que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01
de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade,
não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa
hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter
praticado o referido crime de “desperdício de água tratada”, durante o período de vigência da lei,
a) poderá ser condenado pelo crime de “desperdício de água tratada” ainda que o período indicado na
lei que previu essa conduta esteja encerrado.
c) só poderá ser punido pelo crime de “desperdício de água tratada” se houver nova edição da lei no
próximo período de seca.
d) só poderá ser punido pelo crime de “desobediência” em virtude de não mais subsistir o crime de
“desperdício de água tratada”.
e) poderá ser condenado pelo crime de “desperdício de água tratada”, no entanto esta condenação não
poderá ser executada.
Nos termos do Código Penal e em relação à territorialidade, é correto afirmar que, sem prejuízo de convenções,
tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras
de propriedade privada
a) é vedada a aplicação da lei brasileira se as aeronaves estiverem em voo no espaço aéreo
correspondente e se as embarcações estiverem em mar territorial do Brasil.
b) não se aplica a lei brasileira ao crime cometido a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras
de propriedade privada, ainda que aquelas estejam em pouso no território nacional ou em voo no
espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
c) será aplicada a lei brasileira se as aeronaves estiverem em pouso no território nacional ou em voo no
espaço aéreo correspondente, e as embarcações estiverem em porto ou mar territorial do Brasil.
d) será aplicada a lei brasileira se as embarcações e stiverem em porto brasileiro, mas é vedada a
aplicação da lei brasileira se as embarcações estiverem em mar territorial do Brasil.
e) será aplicada a lei brasileira se as aeronaves estiverem em pouso no território nacional, sendo
vedada a aplicação da lei brasileira se as aeronaves estiverem em voo no espaço aéreo
correspondente.
b) a ação ou omissão praticada pelo autor, independentemente da sua relação com o resultado.
A previsão legal do Código Penal acerca do concurso formal de crimes dispõe que: “Quando o agente, ______ ,
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais,
somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se,
entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é ________ e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos”.
No tocante às disposições previstas no Código Penal relativas à culpabilidade, é correto afirmar que
a) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não manifestamente
ilegal, de superior hierárquico, é punível o autor da coação ou da ordem tendo o autor do fato a pena
diminuída de um a dois terços.
b) o fato cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não manifestamente ilegal,
de superior hierárquico, não excluiu a culpabilidade do autor do fato.
c)
se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não manifestamente
ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
d) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, mesmo que
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, é punível o autor da coação ou da ordem tendo o
autor do fato a pena diminuída de um a dois terços.
e) se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, mesmo que
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
a) embriaguez completa e culposa que torna o autor, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
b) doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, que torna o autor, ao tempo da
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
c) emoção
d) paixão.
e) embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, que privou o autor, ao tempo da ação ou da
omissão, da plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento
No que diz respeito ao concurso de pessoas, segundo as disposições previstas no Código Penal, é correto
afirmar que
b) quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas,
independentemente se quis participar de crime menos grave
c) o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são p
uníveis, se o crime, apesar de iniciada a execução, não chega a ser consumado.
d) quem, de qualquer modo, concorre para o crime i ncide nas penas a este cominadas, na medida de
sua culpabilidade.
e) se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena pode ser diminuída de um
sexto a um terço.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SPProva: Auditor Fiscal
b) retroage em benefício do réu, como regra, não se verificando tal fenômeno quando se trata de réu
reincidente.
c) retroage em benefício do réu, como regra, não se verificando tal fenômeno na hipótese de crime
hediondo
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SPProva: Auditor Fiscal
Não se tipifica ______contra a ordem tributária, previsto no art. 1 o , incisos I a IV, da Lei n o 8.137/90,____ .
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Sertãozinho - SPProva: Procurador Jurídico
“Considera-se praticado o crime no momento _________ , ainda que outro seja o momento____________ ;
considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, __________;
c) da ação ou omissão … da descoberta do crime … não sendo relevante o local onde se produziu ou
deveria produzir-se o resultado
e) do resultado … da ação ou omissão … não sendo relevante o local onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Sertãozinho - SPProva: Procurador Jurídico
Assinale a alternativa que apresenta um caso hipotético que seria julgado pela lei penal brasileira, considerando
as regras da territorialidade do art. 5.º do CP
b) Roubo à agência do Banco do Brasil, estabelecida em Roma, praticado por autores desconhecidos.
c) Tentativa de homicídio do Presidente do Brasil, na Bélgica, praticado por um belga em coautoria com
um brasileiro.
d) Lesão corporal de marinheiro holandês contra marinheiro alemão dentro de navio privado, de
bandeira portuguesa, que está ancorado em porto brasileiro.
e) Falsificação de documento de identidade emitido pela Rússia, praticado por brasileiro no Paraguai,
em cidade localizada a 2 km da fronteira com o Brasil.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SPProva: Procurador
A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, __________ ; a lei
excepcional ou temporária, ____________.
Preenchem as lacunas completa, correta e respectivamente, as seguintes expressões:
a) mas desde que não decididos por sentença condenatória transitada em julgado … embora decorrido
o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato
praticado durante sua vigência
b) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado … embora decorrido o período
de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado
durante sua vigência
c) desde que ainda não executada a integralidade da pena imposta … quando decorrido o período de
sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram deixa de ser aplicada ao fato
praticado durante sua vigência
d) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado … quando decorrido o período
de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram deixa de ser aplicada ao fato
praticado durante sua vigência
e) desde que ainda não executada a integralidade da pena imposta … mesmo que ainda não encerrado
o período de sua duração ou as circunstâncias que a determinaram deixa de ser aplicada ao fato
praticado durante sua vigência
I. Quando, por erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender,
atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, levando-se em consideração
as qualidades da vítima que almejava. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender,
aplica-se a regra do concurso formal.
II. Há representação equivocada da realidade, pois o agente acredita tratar-se a vítima de outra pessoa. Trata-se
de vício de elemento psicológico da ação. Não isenta de pena e se consideram as condições ou qualidades da
pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
III. Trata-se de desvio do crime, ou seja, do objeto jurídico do delito. O agente, objetivando um determinado
resultado, termina atingindo resultado diverso do pretendido. O agente responde pelo resultado diverso do
pretendido somente por culpa, se for previsto como delito culposo. Quando o agente alcançar o resultado
almejado e também resultado diverso do pretendido, responderá pela regra do concurso formal.
No tocante à relação de causalidade no crime (art. 13, Código Penal), analise as seguintes assertivas e escolha a
opção que contenha afirmação falsa:
a) A superveniência de causa relativamente independente, que, por si só, produz o resultado, exclui a
imputação original, mas os fatos anteriores são imputados a quem os praticou.
b) A relação de causalidade relevante para o Direito Penal é a que é previsível ao agente. A cadeia
causal, aparentemente infinita sob a ótica naturalística, é limitada pelo dolo ou pela culpa do agente.
d) A relação de causalidade tem relevância nos crimes materiais ou de resultado e nos formais ou de
mera conduta.
60 Q429598 Direito Penal Tipicidade
Para o Código Penal (art. 20, § 1.º), quando a descriminante putativa disser respeito aos pressupostos fáticos da
excludente, estamos diante de:
a) Excludente de antijuridicidade.
b) Erro de tipo.
c) Erro de proibição.
d) Excludente de culpabilidade.
Respostas 41: 42: 43: 44: 45: 46: 47: 48: 49: 50: 51: 52: 53: 54: 55:
56: 57: 58: 59: 60:
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61 Q427911 Direito Penal Teoria Geral do Delito
c) A teoria constitucionalista do delito preconiza que o direito penal somente poderá ser aplicado diante
de condutas capazes de causar lesão (ou perigo de lesão) concreta e intolerável aos bens jurídicos
com relevância penal.
d) Idealizado por Günter Jakobs, o direito penal do inimigo é considerado um direito penal de terceira
velocidade, por utilizar a pena privativa de liberdade, mas, também, permitir a flexibilização de
garantias materiais e processuais de todos integrantes da sociedade, podendo, inclusive, ser
observado no direito brasileiro alguns institutos da lei que trata dos crimes hediondos.
Assinale a alternativa correta quanto ao adequado entendimento sobre a lei penal no tempo.
a) De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a lei penal mais grave é aplicada ao
crime continuado ou ao crime permanente se sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou
da permanência.
b) O princípio da retroatividade da lei benéfica, esculpido no art. 2.º, parágrafo único, do CP, não se
aplica às medidas de segurança aplicadas por sentença penal transitada em julgado e em fase de
execução da medida, por força do reconhecimento da semi ou total imputabilidade do agente.
c) A abolitio criminis resulta no desaparecimento do delito e todos os seus reflexos penais e civis da
sentença condenatória transitada em julgado
d) Dada a impossibilidade de reconhecimento de ofício de lei mais benéfica em favor do agente, pelo
juízo de conhecimento após o trânsito em julgado da sentença condenatória, a parte deve formular
requerimento para o reconhecimento da lei mais benéfica ao referido Juízo.
a) o Código Penal Brasileiro adotou a teoria da equivalência dos antecedentes causais, segundo a qual
tudo o que contribui para o resultado é considerado causa, exceto a concausa relativamente
independente, mesmo que venha a interferir no resultado.
b) os crimes comissivos por omissão são aqueles em que o agente deixa de fazer o que estava obrigado
e, por isso, acaba produzindo o resultado.
d) o crime de desobediência, previsto pelo art. 330 do Código Penal, por ter como objeto jurídico a
administração pública e o cumprimento de suas ordens, não admite a transação penal contida na Lei
n.º 9.099/95.
b) A culpa inconsciente ocorre quando o agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra.
c) Para caracterização da conduta típica culposa basta a inobservância do dever de cuidado do agente.
a) o julgador pode deixar de fixar o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade ao
acusado na sentença condenatória para que essa fixação seja aplicada pelo juízo da execução
criminal após análise criminológica.
b) após iniciada a execução de um crime e ocorrida a interrupção dessa execução por circunstâncias
alheias à vontade do agente, tem-se a chamada tentativa perfeita.
d) são requisitos da legítima defesa: a reação a uma agressão atual ou iminente e injusta, a defesa de
um direito próprio ou alheio e o elemento subjetivo.
c) aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
d) da ação ou omissão.
e) do resultado.
Assinale a alternativa com o nome e a nacionalidade do principal defensor da teoria da tipicidade conglobante.
“X”, policial militar, reside com sua família em local extremamente violento. De madrugada, é acordado por
alguém tentando arrombar a porta de sua casa. Assustado, pede para sua mulher, igualmente em pânico, que
não saia do quarto, e caminha para a entrada da casa onde grita insistentemente para que o suposto ladrão vá
embora, avisando-o de que, caso contrário, irá atirar. A advertência é em vão, e a porta se abre aos olhos de “X”
que, após efetuar o primeiro disparo, percebe que acertou “Z”, seu filho, que, embriagado, arrombou a porta. Na
hipótese apresentada, vindo “Z” a falecer em razão dos disparos, “X”.
c) será isento de pena, pois agiu em erro de tipo causado por outrem.
a) o erro sobre a pessoa, no qual o agente, por engano de representação, atinge outra pessoa no lugar
da vítima desejada.
b) o desvio do golpe que ocorre quando o agente por inabilidade ou acidente não acerta a vítima visada,
mas outra pessoa.
d) uma das hipóteses de resultado diverso do pretendido, no qual o agente por inabilidade ou acidente
atinge bem jurídico diverso do pretendido.
e) o resultado que agrava especialmente a pena.
Durante o regular curso de processo penal, passa a vigorar lei nova, que deixa de considerar o fato imputado na
denúncia como criminoso. Nessa hipótese, deve o juiz
a) absolver o acusado.
e) determinar o normal prosseguimento do processo, uma vez que o fato foi cometido sob a égide da lei
antiga.
De acordo com a expressa definição do CP, art. 18, I, é considerado doloso o crime cometido
a) com imperícia.
b) com negligência.
c) com imprudência.
d) com voluntariedade.
A Lei n.º 6.766/79 (Lei sobre o parcelamento do solo urbano) prevê como crime, no art. 50, I: “Dar início, de
qualquer modo, ou efetuar loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos sem autorização do órgão
público competente, ou em desacordo com as disposições desta Lei ou de outras normas pertinentes do Distrito
Federal, Estados e Municípios”. Tal crime pode ser classificado como:
Maria, 22 anos, aos 7 meses de gestação decide praticar um aborto em si mesma. Para tanto, pede e obtém
auxílio de sua irmã Ana, 24 anos, que adquire medicamento abortivo. Sem muita coragem, mas mantendo seu
propósito inicial, Maria pede a Ana que lhe administre a substância, de forma endovenosa, o que é feito. Quando
se inicia a expulsão do feto, ambas arrependem-se da prática, e procuram um serviço médico em busca de
auxílio. O feto é expulso no hospital, mas em virtude do seu já adiantado estado de desenvolvimento, sobrevive
sem sequelas. Maria, em razão da ação do medicamento abortivo, sofre uma histerectomia. Diante desse quadro,
Maria
b) não será punida, em virtude do arrependimento eficaz, e Ana será punida por lesão corporal
gravíssima (perda de função reprodutiva).
c) será punida por auto-aborto, e Ana, por provocar aborto com consentimento de terceiro, mas ambas
na modali- dade tentada (tentativa imperfeita).
Imagine que João e Pedro, ambos enfermeiros, são desafetos de longa data. Em determinado dia em que João
estava concentrado, aplicando uma injeção em um paciente de nome José, Pedro aproxima-se sorrateiramente e
desfere facada contra João, com o fim de provocar lesão. Posteriormente, descobre-se que João, no momento
em que recebeu o golpe desferido por Pedro, estava inoculando em José poderoso veneno, intencionalmente, a
fim de matá-lo – posto que fora “contratado” por familiares de José para tirar-lhe a vida. A ação criminosa de João
foi interrompida pelo golpe de Pedro. Em suma: sem saber que José estava a sofrer atentado contra a vida,
Pedro acabou salvando-o e, ao mesmo tempo, executou seu plano de ofender a integridade física de João, que
sofreu lesão leve. Diante dessa hipótese, é correto afirmar que
a) à luz estritamente do quanto determina o texto do CP, não se exige prévia ciência da situação de risco
do direito para que se considere a ação de Pedro praticada em legítima defesa, com o que ficaria
afastada a ilicitude de sua conduta.
b) Pedro atuou circunstanciado por erro acerca de causa de justificação, em defesa putativa de bem
jurídico de terceiro, com o que deve ser aplicada a pena do crime culposo de lesão corporal.
c) a doutrina historicamente divergiu acerca da neces sidade do animus defendendi na legítima defesa,
mas hoje a questão está pacificada, no sentido de se exigi-lo, com o que a ação de Pedro estaria
acobertada pela legítima defesa.
Caio (21 anos) furta seu irmão Mévio (19 anos). É correto afirmar que a ação penal é pública
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Poá - SPProva: Procurador Jurídico
De acordo com o Código Penal, ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra
a
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Poá - SPProva: Procurador Jurídico
a) mista ou da ubiquidade.
b) do resultado.
c) da atividade.
d) da extra atividade.
e) da ultra atividade.
Objetivando combater a ameaça de racionamento de água em virtude de condições climáticas adversas, que
levaram os reservatórios potáveis a níveis preocupantes, Lei Federal estabelece, em caráter emergencial, que
durante o período em que os reservatórios apresentarem nível inferior a 20% será considerada crime, punida com
pena de detenção de 3 a 6 meses, ou multa, a conduta de “lavar calçada ou automóvel utilizando-se de excessiva
quantidade de água, proveniente de mangueira ou esguicho”. João comete a conduta típica durante o período de
exceção, vindo a ser processado e condenado exclusivamente à pena de multa. A decisão, diante da ausência de
qualquer recurso, transitou em julgado. Antes do cumprimento da pena e em virtude do restabelecimento dos
níveis de água dos reservatórios, que constantemente passaram a apresentar volume d’água superior a 20% – o
que afastou qualquer risco de racionamento e tornou a conduta atípica –, o advogado de João requer a extinção
de sua punibilidade ao Juízo da execução penal. Argumentou que a norma não mais vige e, assim, o fato deve
ser alcançado pela abolitio criminis, em virtude da aplicação retroativa de norma penal mais benéfica.
Tal pleito
c) não deve ser acolhido, em razão do fato ter sido praticado durante vigência de lei excepcional.
d) não deve ser acolhido, pois o único procedimento hábil a determinar a extinção da punibilidade após
o trânsito em julgado é a revisão criminal.
e) não deve ser acolhido, em razão do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, contra a
qual não se aplica o instituto da abolitio criminis.
Respostas 61: 62: 63: 64: 65: 66: 67: 68: 69: 70: 71: 72: 73: 74: 75:
76: 77: 78: 79: 80:
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81 Q460520 Direito Penal Tipicidade
Joana é funcionária pública municipal e responsável por administrar os recursos financeiros da repartição em que
trabalha. Com a ajuda de seu marido, que não é funcionário público e tem ciência de toda a empreitada, falsifica
notas fiscais simulando a realização de despesas que não foram realmente efetivadas e, a cada 15 dias, insere
cerca de 3 notas fiscais “frias” na prestação de contas, desviando em proveito próprio cerca de R$ 5 mil a cada
quinzena. A ação é reiterada e prolonga-se por cerca de 12 meses. Então, surge na repartição a notícia de que
uma rigorosa comissão de auditoria financeira visitará todos os órgãos públicos, a fim de identificar possíveis
desvios. Joana e seu marido, temendo que suas condutas fossem descobertas, devolvem integralmente o
dinheiro ao caixa público, inclusive considerando a correção monetária, e retificam toda a contabilidade. A
auditoria, entretanto, consegue comprovar a ocorrência dos ilícitos.
No que concerne à hipótese narrada, a pena aplicada a ambos quando da condenação será calculada levando-se
em conta a ocorrência de
Figure que o computador pessoal pertencente ao patrimônio da Prefeitura, e utilizado pelo Prefeito Municipal em
visita oficial ao exterior tenha sido propositalmente danificado por um jornalista brasileiro que cobria os passos da
comitiva. É correto afirmar que o jornalista
a) apenas será punido pela lei penal brasileira se o fato constituir crime no exterior e se lá não for
punido.
b) será punido pela lei penal brasileira, independentemente do fato ser punido no estrangeiro.
d) apenas não será punido pela lei brasileira se a lei estrangeira determinar extinta sua punibilidade.
e) não será punido pela lei penal brasileira, em virtude do ato ter sido praticado no exterior.
Fulano é portador de doença venérea contagiosa e, mesmo sabendo disso, mantém relação sexual com Ciclana.
Essa conduta de Fulano, de acordo com o que dispõe o Código Penal,
a) será considerada crime independentemente se Fulano tinha ou não a intenção de transmitir a doença
para Ciclana.
d) será considerada como crime somente se a doença foi realmente transmitida para Ciclana,
comprovada por laudo pericial.
e) será considerada crime apenas se Fulano tinha a intenção de transmitir a doença para Ciclana.
84 Q389827
Direito Penal Tipicidade
Durante as festividades de Natal de 2013, o motorista “A” dirigia o seu veículo pela Rodovia Presidente Dutra na
velocidade de 90 km/h, num trecho em que a velocidade máxima permitida era de 110 km/h. Ao transitar por uma
curva, veio a perder o controle de seu veículo, atropelando “B” e “C” que se encontravam num ponto de ônibus no
acesso à cidade de Arujá. “B” faleceu no local e “C” foi socorrido em estado grave, permanecendo internado no
hospital da cidade
Apenas com base nas informações contidas no caso descrito, há possibilidade de “A” ser responsabilizado,
penalmente,
Nos termos do Código Penal, “entende-se em _____. ______ quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”.
a) estado de necessidade
c) legítima defesa
e) coação irresistível
Dentre as escolas penais a seguir, aquela na qual se pretendeu inicialmente aplicar ao direito penal os mesmos
métodos de observação e investigação que se utilizavam em outras ciências naturais é a
a) Clássica.
b) Técnico-Jurídica.
c) Correcionalista.
d) Positivista.
e) Moderna.
Assinale a alternativa que apresenta o princípio que deve ser atribuído a Claus Roxin, defensor da tese de que a
tipicidade penal exige uma ofensa de gravidade aos bens jurídicos protegidos.
a) Insignificância.
b) Intervenção mínima.
c) Fragmentariedade.
d) Adequação social.
e) Humanidade.
“X” estaciona seu automóvel regularmente em uma via pública com o objetivo de deixar seu filho, “Z”, na pré-
escola, entretanto, ao descer do veículo para abrir a porta para “Z”, não percebe que, durante esse instante, a
criança havia soltado o freio de mão, o suficiente para que o veículo se deslocasse e derrubasse um idoso, que
vem a falecer em razão do traumatismo craniano causado pela queda. Em tese, “X”
a) responderá pelo crime de homicídio culposo com pena mais severa do que a estabelecida no Código
Penal, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro.
b) responderá pelo crime de homicídio culposo, entretanto, a ele poderá ser aplicado o perdão judicial.
c) não responde por crime algum, uma vez que não agiu com dolo ou culpa.
a) Três.
b) Seis.
c) Dois.
d) Cinco.
e) Um.
a) da imputabilidade.
b) da pena.
c) de punibilidade.
d) do crime.
e) de culpabilidade.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SPProva: Advogado
Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional, nos termos do quanto determina o
art. 5.º, §1.º do CP, as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo
brasileiro onde quer que se encontrem, bem como
a) as aeronaves oficiais de chefes de Estado estrangeiro que estejam pousadas em solo nacional.
e) as embarcações mercantes e de propriedade privada, seja qual for sua bandeira, desde que estejam
estacionadas ou em trânsito em área de mar internacional próxima ao mar territorial do Brasil.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SPProva: Advogado
De acordo com o art. 8.º do CP, a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil, quando
diversas, ou nela é computada, quando idênticas, desde que as penas digam respeito
a) ao mesmo crime.
d) a crimes que não sejam classificados como atentatórios à dignidade da pessoa humana.
e) a crimes que não estejam inseridos no rol daqueles que, por convenção ou tratado internacional, o
Brasil tenha se obrigado a combater.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SPProva: Advogado
a) o agente é preso em flagrante e, consumado, quando o resultado naturalístico previsto no tipo penal
se realiza.
b) o agente é preso em flagrante e, consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua
definição legal.
c) não se consuma por vontade do agente e, consumado, quando o resultado naturalístico previsto no
tipo penal se realiza.
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SPProva: Advogado
CP, art. 30: quando se verifica o concurso de pessoas em matéria penal, não se comunicam as circunstâncias e
as condições de caráter pessoal,
e) em hipótese alguma.
Com relação ao concurso formal, assinale a alternativa que completa corretamente a sentença a seguir, nos
termos do Código Penal.
Quando o agente, mediante________, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe
a_________cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas __________, em qualquer caso, de_________até
metade.
a) duas ou mais ações ou omissões … mais grave das penas … diminuída … um terço
d) duas ou mais ações ou omissões … mais grave das penas … diminuída … um sexto
Há crime em que a tentativa é punida com a mesma pena do crime consumado, sem a diminuição legal.
Exemplo: art. 309 do Código Eleitoral (“votar ou tentar votar, mais de uma vez, ou em lugar de outrem”).
a) crime consunto.
d) crime multitudinário.
Quando a descrição legal do tipo penal contém o dis- senso, expresso ou implícito, como elemento específico, o
consentimento do ofendido funciona como causa de exclusão da
a) antijuridicidade formal
b) tipicidade.
c) antijuridicidade material.
d) punibilidade do fato.
O crime de dano (CP, art. 163), norma menos grave, funciona como elemento do crime de furto qualificad o pelo
rompimento de obstáculo à subtração da coisa (CP, art. 155, § 4.º, inciso I).
Nesta hipótese, o crime de dano é excluído pela norma mais grave, em função do princípio da
a) especialidade.
b) consunção.
A foi processado como incurso no artigo 217A, § 1.º, do Código Penal (estupro de vulnerável), por ter tido
conjunção carnal com pessoa de 19 anos, portadora de deficiência mental. Finda a instrução, resultou provado
que o réu atuou em erro sobre a vulnerabilidade da ofendida, decorrente da deficiência mental, cuja circunstância
desconhecia.
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101 Q335888 Direito Penal Tipicidade
Conforme o disposto no artigo 14, parágrafo único, do Código Penal, “Salvo disposição em contrário, pune-se a
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços”.
a) a motivação do crime.
b) a intensidade do dolo.
d) a periculosidade do agente.
Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São Carlos - SPProva: Advogado
Assinale a alternativa correta no tocante às previsões relativas aos crimes no Código Penal.
a) Para a omissão ser considerada penalmente relevante, é suficiente que o omitente possa agir para
evitar o resultado.
b) Diz-se o crime tentado, quando, iniciada a preparação, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
c) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui a culpabilidade e isenta de pena o
autor do crime.
d) O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um
sexto a um terço.
O gerente de uma determinada agência bancária, após longa sessão de tortura psicológica infligida a ele pelos
bandidos, fornece a chave para abertura do cofre da agência bancária. Sua conduta encontra guarida na
excludente de;
Tempo e lugar do crime são temas fundamentais para a adequada aplicação da lei penal.
a)
Em avião de empresa privada argentina, que fazia o voo Buenos Aires (Argentina) – Lima (Peru),
passageiro argentino golpeou um peruano, que desmaiou. O comandante da aeronave, que estava
em espaço aéreo internacional, desviou-a e pousou em Campo Grande – MS, para atendimento ao
ferido. A lei penal brasileira será aplicada ao caso.
b) A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da
permanência. O mesmo não se pode dizer relativamente ao crime continuado.
c) O crime considera-se praticado no lugar em que ocorreu a conduta, no todo ou em parte, bem como
onde se produziu o resultado. Se, porém, o resultado não chegar a ser atingido, considerar-se-á o
lugar do último ato de execução.
d) Aplica-se ao fato a lei penal em vigor ao tempo da conduta, exceto se a do tempo do resultado, ou
mesmo a posterior a ele, for mais benéfica ao agente.
Caio, decidido a matar Denise, para a casa dela se dirigiu portando seu revólver devidamente municiado com seis
projéteis. Chegando ao local, tocou a campainha e, assim que Denise abriu a porta, contra ela disparou um tiro,
que a atingiu no ombro esquerdo. Ao ver Denise caída, Caio optou por não fazer mais disparos, guardou seu
revólver e se retirou do local. Denise foi socorrida por terceiros e sobreviveu, ficando, porém, com pouca
mobilidade em seu braço esquerdo. Diante do exposto, é correto afirmar que Caio responderá criminalmente por
b) tentativa de homicídio.
a) social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou
não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
b) naturalista constitui um comportamento humano volun tário no mundo exterior, consistente num fazer
ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
e) finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou
reprovabilidade
b) aplica-se retroativamente, com exclusão dos fatos decididos por sentença transitada em julgado.
c) se mais benéfica ao agente, aplica-se-lhe, a menos que o fato tenha sido praticado durante vigência
de lei excepcional ou temporária.
d) aplica-se a fatos anteriores, mesmo sendo mais gravosa ao agente, mas apenas se o fato ainda não
foi decidido por sentença de primeiro grau.
Nos estritos termos do art. 7.º, I do CP, fica sujeito à lei penal brasileira, mesmo cometido no estrangeiro, e ainda
que lá absolvido o agente, o crime
Nos termos do art.16 do CP, o agente que, por ato voluntário, repara o dano ou restitui a coisa, até o recebimento
da denúncia ou queixa,
b) fica isento de pena, desde que o crime não seja punido a título de culpa.
c) fica isento de pena, desde que tenha recebido ordem manifestamente ilegal de superior hierárquico.
d) será beneficiado com a redução de 1/3 a 2/3 da pena, desde que o crime seja cometido sem violência
ou grave ameaça à pessoa.
e) não comete crime consumado, ficando sujeito a responder por crime tentado, desde que a tipificação
jurídica comporte tal configuração punitiva.
a) Em tese, o homicídio culposo traz como consequência uma pena mais grave se comparada à pena
do homicídio doloso.
c) Todo e qualquer crime de trânsito que venha a causar a morte de alguém é considerado doloso.
d) No crime doloso, a lei não pune a simples tentativa de cometê-lo, enquanto que, no culposo, a
tentativa é punida pela lei.
e) O crime culposo caracteriza-se quando uma pessoa possui a vontade e a consciência de cometer um
crime.
a) arrependimento eficaz.
b) arrependimento posterior.
c) tentativa.
d) crime frustrado.
e) desistência voluntária.
“Um fato definido por uma norma incriminadora é meio necessário ou normal fase de preparação ou execução de
outro crime, bem como quando constitui conduta anterior ou posterior do agente, cometida com a mesma
finalidade prática atinente àquele crime”.
a) especialidade.
b) subsidiariedade.
c) alternatividade.
d) consunção.
Na imputabilidade penal,
a) a emoção não exclui o crime e não poderá ser considerada como causa de diminuição de pena, uma
vez que não concorre a liberdade psíquica, não havendo, portanto, a vontade integrante da conduta.
b) é isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso
fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a
infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento.
c) exclui-se a culpabilidade do sujeito que pratica o fato típico sob coação física irresistível, posto que,
não concorre a liberdade psíquica ou física, não havendo a vontade integrante da conduta, pelo que
não há o próprio comportamento, primeiro elemento do fato típico.
d) se o fato típico é cometido em obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal, responderá
pelo crime apenas o superior hierárquico, inclusive por todos os excessos perpetrados pelo
subordinado durante a execução da determinação.
115 Q311776 Direito Penal Concurso de Pessoas
No que tange ao concurso de pessoas nos crimes de corrupção ativa e passiva, o Código Penal adotou a teoria
a) monista.
b) causal.
c) dualista.
d) pluralística.
c) territorialidade temperada.
d) extraterritorialidade.
João e Paulo são amigos e colegas de faculdade. João avista Paulo na via pública e, movido por animus jocandi,
encosta o dedo indicador nas costas de Paulo, falseia a voz e anuncia um “assalto”. João determina a Paulo que
não olhe para trás, e prosseguem assim, andando juntos, o dedo indicador de João sob a sua camisa e ao
mesmo tempo encostado nas costas de Paulo, simulando o cano de uma arma de fogo. Pedro, amigo de Paulo,
mas que não conhece João, visualiza a cena e interpreta que Paulo está prestes a ser morto por João. Nesse
momento, Paulo ameaça reagir, e João, em voz alta, diz que irá atirar. Todas as pessoas que tiveram a atenção
atraída para a cena intuíram que Paulo seria morto e com Pedro não foi diferente. Pedro, então, saca arma de
fogo e efetua um disparo contra João. O tiro foi mal executado e acaba por atingir e matar Paulo.
a) em legítima defesa de terceiro, mas em razão do erro e do excesso cometeu homicídio culposo.
b) amparado por causa excludente de culpabilidade e, apesar do erro quanto à pessoa, não se
vislumbra crime algum.
c) em legítima defesa putativa de terceiro e cometeu erro na execução, motivo pelo qual praticou
homicídio culposo.
d) em legítima defesa putativa de terceiro e cometeu erro na execução, motivo pelo qual não se
vislumbra crime algum.
a) Autor de sonegação fiscal que, quando de seu interrogatório em juízo, junta aos autos do processo o
com provante de pagamento de todos os impostos devidos, acrescidos de juros, multas e correção
monetária.
b)
Autor de estelionato que, antes de ser descoberto e consternado pelo prejuízo que causaria, não
deposita em favor próprio o cheque que ardilosamente obteve da vítima.
c) Autor de peculato doloso que no momento de sua prisão em flagrante devolve, voluntariamente, os
bens móveis de que se havia apropriado.
d) Autor de resistência que, antes do início da ação penal, desculpase com a vítima e por ela é
perdoado.
b) tem índole constitucional e tem por finalidade proteger o cidadão contra o arbítrio do poder punitivo
estatal, já que deve haver perfeita correspondência entre a conduta praticada e a previsão legal.
c) torna possível à medida provisória e lei delegada definirem crimes, criando tipos e impondo penas,
desde que a exceção esteja prevista na Constituição Federal.
d) torna possível a reprovação do autor de um fato punível porque, de acordo com as circunstâncias
concretas, poderia e deveria agir de modo diferente.
I. Pode-se afirmar que, na história do Direito Penal Brasileiro, as Ordenações Filipinas foram substituídas pelo
Código Criminal do Império de 1830.
II. A interpretação da lei é autêntica contextual quando o julgador, dentro de um determinado contexto fático,
aplica-a.
III. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só
responde pelo crime tentado.
IV. O erro sobre o elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime
culposo, se previsto em lei.
a) I e II
b) I e IV.
c) III e IV.
d) I, III e IV.
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121 Q210934 Direito Penal Noções Fundamentais
O agente que mata alguém, por imprudência, negligência ou imperícia, na direção de veículo automotor, comete o
crime previsto no art. 302, da Lei n.º 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), e não o crime previsto no art. 121, §
3.º, do Código Penal. Assinale, dentre os princípios adiante mencionados, em qual deles está fundamentada tal
afirmativa.
a) Princípio da consunção.
b) Princípio da alternatividade.
c) Princípio da especialidade.
d) Princípio da legalidade.
Pedro é sequestrado e os agentes exigem dinheiro de familiares dele como preço do resgate. Enquanto Pedro
está privado da sua liberdade, é promulgada lei aumentando a pena cominada ao crime de extorsão mediante
sequestro, previsto no art. 159, do Código Penal. Os agentes são presos em flagrante, e Pedro, libertado pela
polícia, mas somente após a entrada em vigor da alteração legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do
sequestro, neste caso, será:
b) a pena anteriormente prevista, pois a extorsão mediante sequestro é crime instantâneo de efeitos
permanentes.
c) a pena prevista pela nova legislação, pelo princípio da retroatividade da lei penal.
d) a pena prevista pela nova legislação, pois a extorsão mediante sequestro é crime permanente.
Joaquim, pretendendo matar a própria esposa, arma-se com um revólver e fica aguardando a saída dela
da academia de ginástica. Analise as hipóteses a seguir.
I. Se Joaquim errar o disparo e atingir e matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, sem
atingir a esposa, responderá por homicídio doloso, agravado pelo fato de ter sido o crime cometido contra
cônjuge (art. 61, II, “e”, do Código Penal).
II. Se Joaquim errar o disparo e atingir e matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, sem
atingir a esposa, responderá por homicídio doloso, mas sem a in- cidência da agravante de ter sido o crime
cometido contra cônjuge (art. 61, II, “e”, do Código Penal).
III. Se Joaquim atingir e matar a esposa, mas, simultaneamente, em razão do único disparo, por erro, também
atingir e matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, responderá por homicídio doloso,
agravado pelo fato de ter sido o crime cometido contra cônjuge (art. 61, II, “e”, do Código Penal), em concurso
formal.
IV. Se Joaquim atingir e matar a esposa, mas, simultaneamente, em razão do único disparo, por erro, também
atingir e matar pessoa diversa que passava pelo local naquele momento, responderá por homicídio doloso,
agravado pelo fato de ter sido o crime cometido contra cônjuge (art. 61, II, “e”, do Código Penal), em concurso
material.
Estão corretas apenas
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
Antônio, funcionário público, exige de Pedro, para si, em razão da função, vantagem indevida, consistente em
certa quantia em dinheiro. Pedro concorda com a exigência e combina com Antônio um local para a entrega do
dinheiro, mas Antônio é preso por policiais, previamente avisados do ocorrido, no momento em que ia recebê-lo.
Antônio, depois de provocado por ato injusto de Pedro, retira-se e vai para sua casa, mas, decorridos cerca de
trinta minutos, ainda influenciado por violenta emoção, resolve armar-se e voltar ao local do fato, onde reencontra
Pedro, no qual desfere um tiro, provocando-lhe a morte. Nesta hipótese, Antônio pode invocar em seu favor a
Antônio, durante a madrugada, subtrai, com o emprego de chave falsa, o automóvel de Pedro. Depois de
oferecida a denúncia pela prática de crime de furto qualificado, mas antes do seu recebimento, por ato voluntário
de Antônio, o automóvel furtado é devolvido à vítima. Nesse caso, pode-se afirmar a ocorrência de
a) arrependimento posterior.
b) desistência voluntária.
c) arrependimento eficaz.
d) circunstância atenuante.
I. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas não permite a punição por crime
culposo, ainda que previsto em lei.
II. Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
III. O desconhecimento da lei é inescusável, mas o erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, poderá diminuir a
pena de um sexto a um terço.
IV. O desconhecimento da lei é considerado circunstância atenuante.
V. Se o fato é cometido sob coação irresistível, só é punível o autor da coação.
a) I, II e V, apenas.
c) II, IV e V, apenas.
d) I, II e III, apenas.
Assinale a alternativa que indica hipótese de não aplicação da lei penal brasileira.
Soldado PM João, bombeiro regularmente escalado como guarda-vidas em determinada praia, avista um
banhista afogando-se no mar; como as ondas estavam mais fortes do que o normal, acionou apoio para o socorro
do banhista, via telefone de seu posto. Devido à demora na chegada do apoio, o banhista acabou por perder sua
vida. Diante do quadro narrado, a conduta do soldado
Considere que um indivíduo, de nacionalidade chilena, em território argentino, contamine a água potável que será
utilizada para distribuição no Brasil e Paraguai. Considere, ainda, que neste último país, em razão da
contaminação, ocorre a morte de um cidadão paraguaio, sendo que no Brasil é vitimado, apenas, um
equatoriano.
De acordo com a regra do art. 6.º, do nosso Código Penal ("lugar do crime"), considera-se o crime praticado
a) na Argentina, apenas.
b) na tentativa perfeita o crime não se consuma porque o agente desiste de prosseguir na execução.
c) na tentativa perfeita o agente pratica todos os atos que entende necessários à obtenção do resultado.
d) a lei penal prevê expressamente que a tentativa imperfeita será punida com menos rigor do que a
perfeita.
e) na tentativa imperfeita o agente sequer inicia a execução, sendo impedido por fatores que lhe são
externos.
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza
e) terá pena reduzida de um a dois terços, mas, desde que, por ato voluntário, tenha reparado o dano ou
restituído a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa.
I. são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21
(vinte e um) anos;
II. os menores de 21 (vinte e um) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na
legislação especial;
III. é circunstância que sempre agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter sido o fato cometido
contra criança.
a) II, apenas
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas
e) todas as assertivas.
Imagine que, com intenção de evitar a proliferação da gripe A (H1N1), o Congresso Nacional, por suas duas
casas, tivesse aprovado projeto de lei, posteriormente sancionado pelo Presidente da República, que tornasse
crime a conduta de falar em público sem utilização de máscara de proteção para contenção da saliva. Figure,
ainda, que referida lei, quando da sua publicação, em abril de 2009, desde logo estabelecesse que tal
criminalização teria vigência, apenas, nos meses de junho, julho e agosto de 2009. Por fim, imagine que nesse
cenário, o professor Marcelo houvesse lecionado sem máscara para seus alunos no mês de julho de 2009,
realizando, portanto, a conduta criminalizada pelo tipo penal. Com relação a esse caso hipotético, é correto
afirmar que
a) se trata de lei excepcional, que tem vigência vinculada a uma determinada circunstância social como
calamidades ou guerras, sendo que, mesmo após cessadas as circunstâncias que a determinaram,
aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
b) Marcelo será favorecido pela nova ordem legal que se instalará após o término da vigência da lei e,
sendo assim, ainda que estivesse respondendo a ação penal, teria decretada em seu favor a extinção
da punibilidade.
c) o professor será beneficiado pela abolitio criminis, já que o término do período de vigência da lei
indica que o bem jurídico em questão não é mais ameaçado, não sendo coerente sustentar qualquer
responsabilização criminal.
d) se trata de lei penal temporária, sendo que os fatos típicos praticados por Marcelo, mesmo após o
término da vigência da lei, serão punidos por ter tal espécie de norma efeito ultrativo.
e) a aplicação da pena só será possível se o fato típico for descoberto durante a vigência da lei que o
criminaliza, sendo que é necessário, ao menos, que durante o período de vigência da lei seja
oferecida denúncia em desfavor do professor.
I. os crimes unissubsistentes, os crimes omissivos próprios e as contravenções penais, entre outros, não admitem
a figura da tentativa;
II. nosso Código Penal adotou a teoria objetiva como fundamento para a punição do crime tentado conforme se
observa no art. 14, parágrafo único: "pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado,
diminuída de um a dois terços";
III. o crime de cárcere privado é um exemplo de crime que não admite a tentativa.
Está correto o contido em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
Para solucionar os vários problemas referentes ao concurso de pessoas, Roxin, jurista alemão, idealizou a teoria
do domínio do fato, que
a) entende como autor quem domina a realização do fato, quem tem poder sobre ele, bem como quem
tem poder sobre a vontade alheia; partícipe é quem não domina a realização do fato, mas contribui de
qualquer modo para ele.
b) entende como autores todos aqueles que intervenham no processo causal de realização do tipo,
independentemente da importância que a sua colaboração possua dentro da totalidade do fato,
questão que só tem interesse no momento da fixação da pena.
d) é aceita pelos doutrinadores nacionais embora não seja aceita pela jurisprudência.
b) é doutrinariamente definida como à sujeição de alguém à imposição de pena sem que tenha agido
com dolo ou culpa ou sem que tenha ficado demonstrada sua culpabilidade, com fundamento no nexo
de causalidade, todavia, não encontra aplicação prática em casos concretos.
c) pode ser exemplificada em nossa legislação penal na rixa qualificada e na actio libera in causa na
embriaguez.
d) tem um único exemplo em nossa legislação penal consistente na responsabilização das pessoas
jurídicas por crimes ambientais.
e) deve ser utilizada em ultima ratio, uma vez que, pode violar direitos e garantias fundamentais da
pessoa humana.
A norma inserida no art. 7.º, inciso II, alínea "b", do Código Penal - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora
cometidos no estrangeiro (...) os crimes (...) praticados por brasileiro - encerra o princípio
b) da territorialidade.
O Código Penal Brasileiro, em seu art. 6.º, como lugar do crime, adota a teoria
a) da atividade ou da ação.
b) do resultado ou do evento.
c) da ação ou do efeito.
d) da ubiquidade.
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141 Q60432 Direito Penal Tipicidade
Depois de haver saído do restaurante onde havia almoçado, Tício, homem de pouco cultivo, percebeu que lá
havia esquecido sua carteira e voltou para recuperá-la, mas não mais a encontrou. Acreditando ter o direito de
fazer justiça pelas próprias mãos, tomou para si objeto pertencente ao dono do referido restaurante,
supostamente de valor igual ao seu prejuízo. Esse fato pode configurar
b) erro de tipo.
c) erro de permissão.
d) erro de proibição.
c) Ao crime praticado por brasileiro em território estrangeiro pode ser aplicada a lei brasileira.
d) Leis temporárias são aquelas que têm vigência por um período predeterminado.
e) A lei penal pátria pode ser aplicada ao estrangeiro que comete crime fora do território nacional, sendo
a vítima brasileira.
A praticou manobras abortivas em B, a pedido desta. Ao terminar o procedimento, verificou que B não se
encontrava grávida como supunha. A conduta de A configura
b) arrependimento eficaz.
c) tentativa imperfeita.
d) crime impossível.
e) desistência voluntária.
A Lei n.º 6.766/79 (Lei sobre parcelamento do solo urbano) prevê como crime, no art. 50, I: “Dar início, de
qualquer modo, ou efetuar loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos sem autorização do órgão
público competente, ou em desacordo com as disposições desta Lei ou de outras normas pertinentes do Distrito
Federal, Estados e Municípios”. Esse delito pode ser classificado como
a)
formal, de perigo e instantâneo de efeitos permanentes, no qual o sujeito passivo é a Administração
Pública.
a) O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, determina a redução da pena de um sexto a um terço.
c) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado determina que se considerem as condições
ou qualidades da vítima da infração.
d) Nas descriminantes putativas, se o erro deriva de culpa, responde o agente por crime culposo, se
previsto em lei.
e) Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite com consciência da ilicitude do fato,
quando não lhe era possível, nas circunstâncias, agir de forma diversa.
Se em 1.º de dezembro de 2008 entrar em vigor uma nova lei penal, alterando as disposições contidas na Parte
Geral do Código Penal (arts. 14, parágrafo único, 15, 16, 19 e 26, parágrafo único), qual das normas introduzidas
pelo novo diploma, mencionadas nas alternativas a seguir, não se aplicará aos crimes cometidos até 30 de
novembro de 2008?
a) Art. 14, parágrafo único – “Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de metade a dois terços.”
c) Art. 16 – “Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena
será reduzida de metade até dois terços.”
d) Art. 19 – “Pelo resultado que agrava especialmente a pena, não responde o agente se o houver
causado culposamente.”
e) Art. 26, parágrafo único: “A pena pode ser reduzida de um terço a metade se o agente, em virtude de
perturbação da saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.”
Nos moldes do art. 397 do CPP, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado, quando se verificar
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
A Lei n.º 11.343/06, que afastou a incidência de pena privativa de liberdade e de multa quanto ao crime de porte
de substância entorpecente para uso próprio (cominadas na Lei n.º 6.368/76) e estabeleceu, em seu lugar, a
aplicação de outras medidas (advertência, prestação de serviços à comunidade, etc.), configura hipótese de
a) abolitio criminis.
O agente que, em ensejo único, prepara e mantém em depósito para vender, algumas porções de cocaína, sem
autorização legal ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, mas é preso em flagrante antes da
prática do ato de comércio, comete crime de
a) tráfico consumado.
c) tentativa de tráfico.
Após a morte da mãe, A recebeu, durante um ano, a pensão previdenciária daquela, depositada mensalmente
em sua conta bancária, em virtude de ser procuradora da primeira. Descoberto o fato, A foi denunciada por
apropriação indébita. Se a sentença concluir que a acusada (em razão de sua incultura, pouca vivência, etc.) não
tinha percepção da antijuricidade de sua conduta, estará reconhecendo
b) erro de proibição.
c) descriminante putativa.
d) ignorância da lei.
d) A deve responder por crime de omissão de socorro, qualificado pela morte da vítima.
No intuito de furtarem casa de veraneio, que parecia deserta, dois ladrões dividem as tarefas. A permanece nas
imediações do imóvel visado, em atitude de observação e vigilância, enquanto B, depois de arrombar a porta da
frente, ingressa na casa. Nesse momento, B percebe a presença de caseira num dos cômodos e, apanhando
faca na cozinha, subjuga a vítima e a submete à prática de conjunção carnal. Antes de se retirar, B, com a
caseira ainda rendida pela grave ameaça, subtrai objetos da residência, que partilha com A. Por quais crimes
devem responder os agentes?
d) B por roubo qualificado e estupro e A pelo furto qualificado, com pena aumentada até da metade em
razão do resultado ocorrido (CP, art. 29, § 2.º, última parte).
É isento de pena:
a) o menor de 21 anos.
b) o menor de 18 anos.
e) aquele que, por doença mental, não for capaz de entender inteiramente o caráter ilícito do fato.
a) sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, tem vigência imediata.
c) embora decorrido o período de sua duração, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
Na hipótese do crime tentado, o juiz poderá diminuir a pena do agente de 1/3 a 2/3. Esta diminuição levará em
conta
a) os antecedentes do agente.
b) a intensidade da culpa.
c) a intensidade do dolo.
a) nos crimes sem violência ou grave ameaça à pessoa, o arrependimento posterior isenta de pena o
autor do crime, desde que reparado o dano até o recebimento da denúncia ou queixa.
b) responde penalmente, a título de omissão, aquele que deixa de agir para evitar o resultado quando,
por lei ou convenção social, tenha obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.
d) fica sujeito à lei brasileira, embora praticado no estrangeiro, o crime contra o patrimônio dos municí‐
pios. O agente será punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido no estrangeiro.
e) o crime praticado sob coação irresistível ou em obediência à ordem de superior hierárquico, desde
que não manifestamente ilegal, é punido de forma atenuada.
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico
Assinale a alternativa que traz, apenas, crimes próprios quanto ao sujeito ativo, ou seja, que só podem ser
praticados por funcionários públicos (esclarece-se que em tais crimes é admitida a co-autoria de particulares).
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Várzea Paulista - SPProva: Procurador Jurídico
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