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Etimologicamente, o vocábulo narrar tem origem latina: “narrãre significa contar, dizer, (...) falar
de,...”. Este tipo de texto surge em verso ou em prosa.
Narrativas em verso
Relações temporais
Para enfatizar
Conclusão
1. Ação
2. Personagens
Narrador (que pode identificar-se com o autor) — é uma construção do autor, ao elaborar a narrativa.
Individuais
Coletivas
Humanas ou não
Personagens desenhadas ou planas — estas são definidas por um elemento característico que as
acompanha durante todo o texto; tendem para a caricatura ou para a representação de um grupo social
(personagem-tipo).
Personagens modeladas ou redondas — trata-se de personagens complexas, que apresentam uma
multiplicidade de traços caracterizadores; as suas atitudes perante os acontecimentos podem surpreender
o leitor; aproximam-se do ser humano pela sua complexidade.
3. Espaço
3.1. Espaço físico — trata-se do espaço onde as personagens se movimentam e onde ocorrem os
acontecimentos:
.geográfico
.interior
.exterior
3.2. Espaço social — é um espaço construído através de ambientes vividos pelas personagens; liga-se às
características da sociedade em que as personagens se inserem.
3.3. Espaço psicológico — este espaço é construído pelo conjunto de elementos que traduzem a
interioridade das personagens (como, por exemplo, o sonho, a memória, as emoções, as reflexões...).
4. Tempo
5. Tipos de narrador
Narrador heterodiegético — é uma entidade exterior à história; tem uma função meramente narrativa;
relata os acontecimentos.
Narrador homodiegético — é uma personagem da história que revela as suas próprias “vivências” (não
se trata do protagonista da história).
Narrador autodiegético — o narrador participa na história como protagonista, revelando as suas
próprias “vivências”.
6. Focalização da narrativa
A focalização (pensa no ato de “focar” com uma câmara de vídeo, por exemplo) é o ponto de vista do
narrador em relação aos acontecimentos narrados.
Nota: O vocábulo diegese que se encontra presente nas palavras homodiegético(a), heterodiegético(a) e
autodiegético(a) tem origem grega e significa história.
Muitos livros chamam nossa atenção pelo título. Assim acontece com As Mil e Uma Noites,
expressão cuja beleza talvez esteja no numeral “mil”, que nos aponta para a ideia de infinito. Infinitas
noites acrescidas de mais uma, estamos além do infinito.
Dado o vivo interesse dos árabes pelas histórias fantasiosas, desenvolveu-se a literatura oral
entre os mis muçulmanos. Os narradores profissionais colhiam novos enredos dos viajantes e dos
beduínos de outras terras, alteravam os entrechos, mudavam os nomes, acrescentavam cenas à narrativa,
ampliando, assim, o seu rico patrimônio literário. As histórias que mais agradavam aos árabes eram as em
série ou em cadeia, em que o conto terminava num clímax obrigando o ouvinte a voltar, mais tarde, para
ouvir a continuação, que se desdobrava, então, ao infinito. Destas narrativas em cadeia nascem as As Mil
e Uma Noites. (…)
Difícil não se deixar envolver com as histórias de Xerazade, a mulher que seduz o sultão não
pela sua beleza, mas pelo poder de sua fala, de sua narração.
Para Xerazade, contar histórias significa sobreviver: o sultão Chahriar, traído por sua esposa,
decide não confiar mais no sexo feminino. Passa cada noite com urna mulher e, ao raiar do dia, manda
matá-la.
Assim sucedem os dias e noites, até entrar em cena Xerazade, mulher culta que amava os livros e
dona de uma memória prodigiosa: estudara filosofia, história e artes. Para sobreviver a cada noite passada
com o sultão, Xerazade conta-lhe histórias que nunca acabam, aguçando a curiosidade do seu ouvinte.
Interessado na sequência da narrativa, o sultão poupa-lhe a vida: está apaixonado para sempre... e mais
um dia.
A história de Xerazade mostra que a origem da arte de contar e encantar se perde na bruma dos tempos.
Os versos de Fernando Pessoa provam que o poder de encantamento desta arte continua vivo e certamente
perdurará ao longo dos tempos.
1. Procura na história de Xerazade e nos versos de Pessoa provas desse poder encantatório.
2. Recorre à tua experiência pessoal e registra tudo o que a fórmula “Era uma vez…” te faz evocar.
Tendo como referência os contos estudados, coloca V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com
a veracidade ou falsidade das afirmações que se seguem:
1.Texto narrativo
1.1.O conto é um texto narrativo.
1.2.O texto narrativo não inclui a descrição.
1.3.O relato de acontecimentos caracteriza o texto narrativo.
1.4.O texto narrativo é construído pela existência de personagens e de uma ação.
1.5.Justifica as tuas opções.
2.Ação
2.1. A ação consiste nos acontecimentos produzidos ou sofridos pelas personagens.
2.2. A ação fechada revela-nos o destino final das personagens.
2.3. A ação é aberta quando se refere o passado do protagonista.
2.4. A ação é constituída por sequências de acontecimentos.
2.5. A ação pressupõe um princípio, um meio e um fim.
2.6.O texto narrativo nunca é um convite à reflexão do leitor.
3. Personagens
3.1. O narrador é sempre uma personagem.
3.2. As personagens podem ser individuais ou tipos.
3.3. As personagens complexas são aquelas que são definidas por um traço que as acompanha
durante todo o texto.
3.4. As personagens que apresentam uma multiplicidade de traços caracterizadores
aproximam-se do ser humano.
3.5. O autor é a personagem que escreve na primeira pessoa.
6. Tipo(s) de narrador
7. Focalização da narrativa