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Introdução – Conceito

Um importante fator para a eficácia e segurança das vacinas é o adjuvante usado em


sua formulação final, pois a iniciação das respostas imunes dependentes das células T
contra antígenos protéicos requer que os antígenos sejam administrados com adjuvantes.
Então, adjuvante é uma substancia diferente do antígeno que, agregado à
formulação final da vacina, desencadeia respostas imunes inatas aumentando de forma
inespecífica a resposta dos receptores aos antígenos da vacina, promovendo o
desenvolvimento de uma poderosa e duradoura resposta imunológica com expressão
aumentada de co-estimuladores e produção de citocinas – que são produtos das células que
organizam e aceleram o processo de imunização, tais como a IL-12 – que estimula o
crescimento e diferenciação da célula T, promovendo ainda o acúmulo e ativação de outros
leucócitos chamados de células acessórias, no local de exposição do antígeno.

Mecanismo

Os adjuvantes promovem a ativação dos linfócitos T por vários mecanismos :

 Induzem a inflamação local e deste modo, estimulam o influxo de APCs a locais de


exposição ao antígeno;

 Ativam as APCs para aumentar a expressão de co-estimuladores e para produzir
proteínas solúveis, citocinas, que estimulam a resposta dos linfócitos;

 Alguns adjuvantes podem também atuar sobre as APCs para prolongar a
persistência de complexos Peptídio-MHC na superfície celular.

Tipos de Adjuvantes

Muitos esforços têm sido empreendidos atualmente para desenvolver adjuvantes


seguros e eficazes para uso no homem. Vários estão na prática clínica, incluindo o gel de
hidróxido de alumínio (que se liga não covalentemente às proteínas e induz inflamação
moderada), fosfato de alumínio, fosfato de cálcio e formulações lipídicas que são ingeridas
pelos fagócitos, sendo que, uma alternativa para os adjuvantes é administrar substâncias
naturais que estimulem as respostas das células T junto com os antígenos. Ex: a IL12
incorporada nas vacinas promove uma forte imunidade mediada por células e está sendo
testada em ensaios clínicos preliminares. Também o DNA do plasmídio possui atividades
intrínsecas semelhantes aos adjuvantes e é possível inserir co-estimuladores ex: moléculas
B7, CD40,ou citocinas dentro das vacinas de DNA plasmidial.
Em vacinas comerciais os adjuvantes são usualmente de dois tipos:

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 Adjuvantes veículos: Servem de matriz para os antígenos e também estimulam o
processo de imunização (óleo mineral e outros);

 Imunoestimulatórios. Estimulam o sistema imunológico, mas não realizam nenhuma
função mecânica (citocinas, saponinas, etc.).

Os adjuvantes que agem como veículos servem como matriz para antígenos,
caracterizam-se pela formação de depósitos ou pela deposição de antígenos, ligando estes
no tecido. A massa depositada de adjuvantes e antígeno permanece no tecido por um
período prolongado e até permanentemente no caso de óleo mineral, causando irritação
crônica, inflamação e cicatrização fibrosa. Como parte da resposta inflamatória, o material
depositado também atrai leucócitos de todos os tipos e estes liberam as citocinas que
medeiam a imunidade.
Geralmente a eficácia dos adjuvantes é proporcional à sua capacidade de provocar
irritação. A inflamação e a liberação de citocinas que os adjuvantes induzem são aspectos
inseparáveis da mesma reação. O irritante infectado (adjuvante mais antígeno) atrai células
inflamatórias as quais liberam citocinas. As citocinas, por sua vez, atraem mais células
inflamatórias. Desta maneira, todos os adjuvantes induzem a liberação de citocinas.
Em teoria, os adjuvantes de depósito trabalham pela retenção de antígenos nos
tecidos infectados. Supõe-se que isto proporcione um estímulo antigênico prolongado,
assegurando uma imunidade forte e sustentada. Esta teoria foi desenvolvida muito antes da
descoberta das citocinas e nunca foi demonstrada. Por outro lado, sabe-se que a maioria dos
veículos irritantes e destrutivos são adjuvantes eficazes, por exemplo, óleo mineral como
parte integrante de uma vacina emulsificada.
Cabe ressaltar que o principal adjuvante licenciado para uso humano em larga escala
são os sais de alumínio hidróxido, alúmen, etc, estando presentes em varias vacinas, por
exemplo: hepatite B, Hepatite A e em muitas vacinas inativadas.
A presença do alumínio na vacina implica que a mesma seja aplicada por via
intramuscular, pois este metal quando inoculado por via subcutânea tende a aumentar os
eventos adversos locais. Vacinas que contenham alumínio não podem ser congeladas, pois
ocorre a formação de grumos nem sempre percebidos a olho nu e que, como conseqüência,
aumentam os eventos adversos locais e perda da capacidade imune. Nesta eventualidade a
vacina deverá ser desprezada.
Outro tipo de adjuvante é o Monofosfato lipídeo (MPL) – adjuvante
imunoestimulatório, que, por ter um pouco mais de evento adverso local, tem sido
destinado apenas para vacinas especiais. Está em estudo uma vacina com antígeno de
superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg) associado ao MPL. Esta vacina será indicada
para os indivíduos que não soro converteram com a vacina contra a hepatite B que utiliza
alumínio como adjuvante.

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Considerações finais

 As vacinas são mais eficazes quando administradas por via subcutânea intradérmica
juntamente com um adjuvante;

 Os antígenos protéicos, administrados sob a forma aquosa, sem adjuvantes, deixam
de induzir respostas dos linfócitos T ou induzem um estado de falta de
responsividade chamado tolerância;

 Os microrganismos produzem substâncias que, como os adjuvantes, desencadeiam
reações imunes inatas que estimulam as respostas dos linfócitos T;

 Muitos adjuvantes potentes são produtos de microrganismos, como as bactérias
mortas. Mas não é possível em sua maioria, usá-los no homem, devido à inflamação
patológica que os produtos microbianos desencadeiam. Estão em andamento,
tentativas de desenvolver tais adjuvantes para uso clínico humano, principalmente
para maximizar a imunogenicidade das vacinas;

 Adjuvantes convertem efetivamente um antígeno inerte não microbiano em um
mímico de microrganismo;

 Os adjuvantes para uso na espécie humana são projetadas para estimular a
imunidade inata com uma mínima quantidade de inflamação patológica.

Bibliografia:

Abbas, Abul -Imunologia celular e molecular

http:://www.sciclointernational.com

http://www.pfizer.saudeanimal.com.br

http://www.med.sc.ed85/mayer/antigem2000.htm

http://www.casadevacinanasgsk.com.br

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