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INTRODUÇÃO

Falar sobre infância e criança nos faz refletir voltar no tempo das nossas
próprias histórias, vivencias e aprendizados. Ao imaginar isso lembramos de uma
pergunta clássica quando uma criança faz algo constrangedor ou desconcertante:
Quem nunca foi criança?

É a partir dessa digressão, que queremos nosso trabalho avaliativo, fazer


uma reflexão sobre as concepções da infância\criança no decorrer da história,
mostrando as leis atuais brasileiras e seus conceitos, como também destacar o
brincar como parte essencial desse processo de aprendizagem e educação.

Esse texto busca fazer um panorama abreviado da nossa aprendizagem


durante a disciplina de Metodologia da educação infantil, e assim ser apreciado pelo
avaliador de forma a compreender a aprendizagem aproveitada.

UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DA INFÂNCIA

Ao longos dos séculos as concepções sobre infância vem se construindo e se


apresentando de várias formas. Assim, é necessário, para melhor a compreensão do
“ser criança”, andar nos trilhos da história, até chegar na contemporaneidade,
percebendo os diversos aspectos que levou à concepção hoje que temos de
infância.

Até o Sec. XII, as crianças eram desregradas de cuidados especiais: viviam


em condições precárias de higiene e saúde, sendo suscetíveis a várias doenças
desde, a mais simples ás mais severas. Neste contexto, a taxas de mortalidade
infantil se sobressaiam e conseguiam subsistir com dificuldades.

Pode-se apresentar um argumento contundente para


demonstrar que a suposta indiferença com relação à infância
nos períodos medieval e moderno resultou em uma postura
insensível com relação à criação de filhos. Os bebês abaixo de
2 anos, em particular, sofriam de descaso assustador, com os
pais considerando pouco aconselhável investir muito tempo ou
esforço em um “pobre animal suspirante”, que tinha tantas
probabilidades de morrer com pouca idade. (HEYWOOD, 2004,
p.87)
As crianças que conseguiam sobreviver até certa idade não tinham uma
identidade definida, e nem eram consideradas como gente. Em todos os sentidos as
crianças eram ignoradas e negligenciadas, tanto nas produções artísticas, como
também nas suas características da inocência, o brincar, a imaturidade, a forma de
pensar e se desenvolver, etc.

No sec. XIII, começou-se desenvolver nelas algumas virtudes sobre caráter e


a razão. Neste interim, começou-se a pensar a criança como páginas de papel em
branco que precisavam ser escritas, sendo preparadas para a vida adulta.

A criança começa a ser pensada de forma mais “agradável”, nos meados sec.
XV ao XVII, onde se ver que as crianças agora precisava de um tratamento especial,
antes de integrar ao mundo dos adultos. Neste contexto, a criança agora passa ser
tratada como um ser que precisaria de uma atenção singular em todas as suas
particularidades.

Atualmente no Brasil, a concepção sobre a infância esta pautada no que diz a


constituição, o ECA (estatuto da criança e do adolescente) e nos termos de
educação a LDB de 1996, a RECNEI. Essas leis torna-se um avanço importante no
que diz respeito a infância, pois elas garantem os direitos coletivos e individuais das
mesmas.

Queremos mostrar nesse tópico apenas um vislumbre resumido sobre as


concepções da criança a partir da história. Falaremos a posterior mais aprofundado
um pouco sobre as legislações na tangente a criança e infância, e quais as
concepções atuais que esse documento à confere.

O ECA E RECNEI – CONCEPÇÕES E EDUCAÇÃO

O ECA – Estatuto da Criança do Adolescente – é a um conjunto de normas


que tem como objetivo garantir a proteção integral da criança. É marco legal e
regulatório dos direitos humanos. No que refere-se a criança o ECA define:

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta


Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Logo, no Art. 2º a definição sintetizada da criança está orientada pela idade.
Nesse contexto, se observamos apenas esse artigo, delimitaremos a ideia da
infância apenas pela idade, que nos parece uma digressão do conceito hoje formado
no senso comum.

No que diz a educação:

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação,


visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência


na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo


recorrer às instâncias escolares superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades


estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua


residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a
irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica.

Nessa condição, o ECA promove o direito a educação pública de qualidade,


não só está ser de qualidade, como também, as políticas públicas devem oferecer
as condições para que essa criança tenha acesso a ela. Transporte escolar,
merenda escolar, livros didáticos, material escolar, escolas públicas com vagas, são
algumas dessas políticas públicas que regulamenta o ECA como também a
LDB/1996.

O RECNEI- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil- é um


documento normativo que tem por objetivo apontar metas de qualidade da educação
para que as crianças se desenvolvam nas suas identidades, capazes de crerem
como cidadãos, cujos seus direitos sejam reconhecidos. Especificamente, O RCNEI
ele vai explanar com exatidão a ideia sobre criança no que compete a educação,
como também, traz uma visão delineada sobre criança/ infância. O documento cita:

A criança como todo ser humano, é um sujeito social e


histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em
uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado
momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em
que se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família,
biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar da
multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras
instituições sociais.

Neste quadro, a criança agora é concebida como um ser capaz, com suas
limitações, mais de construir-se a pelas vivencias sociais, a partir das suas relações
com indivíduos e meio no qual está inserido. Sendo assim, a criança pelas suas
formas de pensar e agir vão compreendendo o mundo que vivem. É por meio das
brincadeiras que elas vão adquirindo os conhecimentos da vida para a vida,
formando hipóteses, na imaginação, muitas vezes de faz de conta, que desejam
desvelar.

No RECNEI, são enfatizados alguns pontos característicos da criança. Estes


seriam o cuidar, o brincar, o aprender, a interação, diversidade e individualidade,
aprendizagem significativa e resolução de problemas. Esses pontos além serem
referentes a educação, eles norteiam a ideia e concepção sobre a infância no que se
refere a legislação brasileira.

Neste sentido, queremos a seguir expor no próximo tópico um dos pontos


relevantes sobre a criança: o brincar e jogos na educação infantil. Poderíamos
dissecar ainda mais sobre o assunto, em vista das delimitações do trabalho
avaliativo, nos deteremos a este ponto.

O BRINCAR E JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A partir das concepções já ditas no interim da história explanadas aqui, até


chegar nas ideias sobre infância na atualidade, e dos direitos provenientes da
legislação, entendemos também que a criança é um ser que se desenvolve a partir
da sua construção histórica, cognitiva e social. Neste sentido, entendemos que o
brincar na educação da criança, torna-se indispensável, para que esse
desenvolvimento ocorra. Segundo os teóricos construtivistas esse desenvolvimento
ocorre por estágios e dentro desses estágios que ocorrem os processos assimilação
e acomodação. Já os sócios construtivistas, afirmam que acontecem o
desenvolvimento dentro desses estágios com um detalhe: a criança também se
desenvolve a partir das suas interações sociais. Sendo assim, queremos mostrar, a
partir desses estágios e das interações, a importância do brincar, dos brinquedos e
dos jogos.

Na teoria de Jean Piaget, no estágio sensório motor, o brincar com os


brinquedos estimulam o desenvolvimento, fazendo que a criança crie um
representação da realidade e desenvolva a inteligência por meio da adaptação. É
nesta fase que a criança é estimulada a criar reflexos e ações corporais por meio do
brincar. O seu cérebro cria ligações(sinapses), essas, vão acomodando fazendo que
a criança compreenda a realidade do mundo por meio da assimilação. Nesta fase
brinquedos de encaixar, montar, brinquedos de animais e coisas, fazem que a
criança desenvolva a capacidade de representação e motora muito importante para
o momento escolar e alfabetização da mesma.

Na fase pré-operatória, a brincadeira estimula na aquisição da linguagem e


seu código, faz com ela organize seus pensamento de forma sistemática. Nesse
momento é onde ela também entente os conceitos de reversibilidade e conservação.
Reversibilidade fala sobre todas as atividades desenvolvidas possuem começo,
meio e fim. Ela passa entender que tudo ela pode muitas vezes reverter algo saindo
do fim para o começo. A conservação seria ele entender que um objeto ele pode ter
diversos tipos de configuração, mais sempre será o mesmo objeto. Ou seja, por
exemplo, uma cadeira será sempre uma cadeira, independente das suas formas,
configurações e tamanhos. Nesta fase, brincar com palavras, brincar de faz de
conta, amarelinha, faz com que ela desenvolva todas essas particularidades
inerentes a está fase.

Na fase operatória concreta, é fase onde a criança está bem maturado o seu
pensamento logico e suas capacidades físicas. Jogos e as brincadeiras são de suma
importância pois desenvolverão o equilíbrio físico, além de aumentar sua capacidade
de raciocínio logico. Jogos como de cartas, dama, xadrez, e brincadeiras como,
competições que envolvam físico, agilidade, e raciono logico são bem vindas nesta
fase. Frisar sobre o trabalho em equipe e respeito ao próximo também deve ser
desenvolvidos nessa fase.

É através dos brinquedos e do brincar que se desenvolvem as regras


comportamentais, que mostram os limites, até onde elas podem ir e como devem
proceder. Neste contexto, as derrotas, esforços, nem sempre são um prazer, mais
ajudam a criança desenvolver no âmbito psicológico que a vida é feita de alegrias e
tristezas, vitorias e derrotas.

Na concepção social-construtivista o brincar também é social. É depois da


integração social é que se desenvolve o brincar com os indivíduos sujeitos do meio
social, neste interim, a criança desenvolve seu pensamento, cognição e suas
interações. A criança ela através do brincar também desenvolve os seus valores
sociais e suas virtudes, como também sua fala, visão e linguagem.

Queremos, por fim, dizer que o brincar e jogos devem permear toda a
infância, afim de que esse indivíduo possa através das suas vivencias compreender
as realidades de mundo que lhe cercam, além de promover, o seu progresso se
torna um cidadão integrado no seu contexto social.

Conclusão

Queremos dizer que em nosso trabalho avaliativo, tentamos trazer de forma


clara, sintetizada e sistematizada, uma ensaio para reflexão sobre as concepções da
infância através da história, ligando aos marcos legais atuais e destacando o brincar
como direito e a importância dele no desenvolvimento da criança e em sua
educação. O trabalho propõem-se a expor essa aproximação dessa discursão
exposta nos tópicos acima, abrindo espaço para a avaliador apreciar com carinho, a
observar os conhecimentos aprendidos na disciplina.

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