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Um tipo de auxilio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.
Caro é o, preço que pagamos pelas lesões afectivas que provocamos nos outros.
Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado,
muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não
cumpridos.
Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que te foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela
irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não
estás em condição de cumprir a própria palavra, no que tange a promessas de amor.
E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de actividades determinadas, se
surpreendeste esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a
sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a protecção, caso não estejas na posição de quem desfruta a
possibilidade de honorificar os próprios compromissos.
Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.
O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não nos será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e
crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliadas do
afecto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no
mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das
reacções que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por
nossa causa.
Certamente que muitos desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana, entretanto,
não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate
justo.
Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora,
quando afirmou, peremptório: "aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra".
Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente comprometidos em matéria de amor
e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse
sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que
se relacionem connosco, que podem efectivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

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CASAIS (parte 1)

Uma das consequências do carma é a união de duas pessoas.
Em Eclesiastes (IV, 9 e 10) nos foi dito: ³Melhor é serem dois do que um, porque se um cair o outro levanta
seu companheiro!´.
Nossa jornada, nesta e em outras encarnações, sempre é marcada pelas lutas, pelas provações. Isolado, o
Homem é muito vulnerável, e por isso é necessário ter o apoio de outra pessoa. Acompanhado, partilhando e
compartilhando os bons e os maus momentos, o Homem enfrenta seus desafios, torna-se mais difícil abater seu
ânimo.
Em Mateus (XVIII, 18 a 20): ³Tudo o que ligardes sobre a Terra será ligado também no Céu, e tudo o que
desligardes sobre a Terra será também desligado no Céu. Se dois de vós se unirem entre si, na Terra, seja qual
for a coisa que pedirem, meu Pai, que está no Céu, lhes dará, porque onde se reunirem duas ou mais pessoas
em meu Nome, aí estarei Eu no meio delas!´.
Assim, uma ligação baseada no amor, é feita na Terra e no Céu. Se não houver amor, certamente essa união
será feita somente no plano físico. Quando uma ligação se faz por amor é uma grandeza para todos que dela
participam - o casal, seus filhos, sua família, pois representa a perfeita união entre dois espíritos, diminuindo
consideravelmente o carma do casal. Quando não têm por base o amor, são exclusivamente ligações no plano
físico, são fruto apenas da paixão - um sentimento arrebatador que dura pouco e se acaba - ou do interesse
material, isto é, pela cobiça, pela ambição ou pela vaidade. Embora uniões no plano físico, elas repercutem no
espírito, aumentando os compromissos cármicos daqueles que se envolvem numa situação dessas. São
penosas, atormentadas, gerando agressões, violências e todas as formas de desequilíbrios.
Quando dizemos que são apenas no plano físico é porque, mesmo que tenham recebido aparentemente uma
consagração em alguma religião, elas não se efectivaram nos planos espirituais, pois a Espiritualidade, sabendo
as intenções daquelas pessoas, não faz aquela consagração. Por isso, sua dissolução não tem qualquer
problema além das formalidades legais do plano físico.
A união feita nos planos físico e espiritual é mais séria, pois envolve dois espíritos que pediram, nos planos de
suas reencarnações, essa oportunidade de se encontrarem para se reajustar um com outro. Este tipo de união -
por reajuste - gera momentos difíceis, de dura provação, que devem ser superados com amor e tolerância, e,
na maioria dos casos, é ajudada por filhos, missionários encarnados, que participam daquele reajuste cármico.
Segundo o Dalai-Lama, ³A maioria das pessoas não percebe como um casamento é crucial. Um louco amor não
é o suficiente. Num casamento de verdade, o casal deve basear o amor não só na atração mas, também, na
mútua compreensão e genuíno respeito, arraigados numa apreciação da qualidade de ambos. Um senso de
compromisso e de responsabilidade seguir-se-á naturalmente. Um relacionamento fundado nesses elementos
pode proporcionar um casamento verdadeiramente feliz que, provavelmente, durará muitos anos, ou até por
toda a vida.´
O casal é a célula da família e, por isso mesmo, são muitos os aspectos cármicos que envolvem duas pessoas
que se unem. Menos conflitantes são as uniões de almas afins e de almas gêmeas. A união entra em crise
quando, por qualquer motivo, o casal entra em desequilíbrio. Um passa a vibrar no outro, esquecidos das
responsabilidades, dos seus compromissos, formando gigantesco círculo de más vibrações que atingem aos que
os rodeiam, gerando conflitos, agressões físicas e morais que vão crescendo, de forma cada vez mais violenta,
até o rompimento final, a separação (*). Segundo Kardec, ³É mais humano, mais caridoso e mais moral,
restituir a liberdade a seres que não podem mais viver juntos, do que mantê-los unidos.´
Por isso é importante que o casal cuide de seu relacionamento, entendendo que cada um tem seu compromisso
com o outro, que aquela união é de responsabilidade dos dois, e que há de pesar a conseqüência de uma
separação naquele que não souber reequilibrar a união, que não soube ser tolerante nem compreensivo para
com o outro que estava, na maioria das vezes, sucumbindo às vibrações de ódio e de inveja, que o atingiram
por estar com baixo padrão vibratório.
Vamos entender que ninguém pode realizar o Eu do outro e, sim, o seu próprio. E este é o caminho, porque
quem se realiza e se torna bom, passa a fazer bem ao outro e encontra sua auto-realização, beneficiando
aqueles que estão junto a si.
Quando o respeito, o amor, a confiança e o equilíbrio desaparecem em uma união, surge a solidão, situação em
que o homem ou a mulher se torna frágil, carente de afeto, e é aproveitada pelos cobradores, encarnados e
desencarnados, para criar ilusões e recalques. Mostram belos caminhos, floridos, tranqüilos - puras visões -,
que levam a profundos abismos!
É preciso entender que os problemas surgem para nos testar, e a convivência nos torna mais sensíveis, fazendo
com que empreguemos toda nossa habilidade na sua resolução, com o mínimo de desgaste e sofrimento.
Geralmente, no início de uma relação, ambos pensam se amar em face dos sentimentos que externaram um
para o outro. Juntam suas vidas e passados os primeiros tempos de convivência, as actividades do dia-a-dia
vão fazendo com que se distanciem, deixando de dar amor um ao outro, esperando primeiro a manifestação de
amor do outro. Começa o distanciamento e a solidão.
Mas isso pode ser evitado se houver um cuidado para que a convivência não se deteriore, para que seja
mantida uma linha de conduta que ajude, no dia-a-dia, a manter acesa a chama do amor, sem criar uma rotina
destrutiva:
Compartilhar as alegrias e as dificuldades, usando sempre a sinceridade;
Falar com tranqüilidade, sem agressões nem irritação, e saber ouvir com muita tolerância tudo o que houver a
ser dito, quando surgirem problemas a serem resolvidos;
Saber desculpar sem julgamentos ou preconceitos atitudes e comportamentos que não são usuais, porque
podem decorrer de influências vibracionais não detectadas pela sensibilidade de nós, encarnados, e não há
como querer ser um juiz em nosso lar;
Aplicar toda a atenção e cuidado em bem definir sua atuação no mundo encantado que é o lar, compreendendo
que cada um que ali habita abriga um espírito em evolução, diferenciado, que não deve ser assediado com
questionamentos ou reclamações;
Planejar seu tempo no lar, gerando as oportunidades para diálogos com a família e, especialmente, demonstrar
o afecto e a alegria de poder estar junto a ela, participando activamente dos problemas, das preocupações e
dos projectos de vida de cada um;
Criar, para o casal, condições de ter momentos de intimidade plenos de alegria e satisfação, em que o prazer
sensual se faça presente, gerando bem-estar e harmonia pela activação da Kundalini.
Nos momentos de solidão é que estamos entregues a nós mesmos, prevalecendo o que queremos fazer, muitas
vezes levados apenas por sentimentos de vingança contra aquela pessoa que nos fez sofrer. Sabemos que a
Espiritualidade não vai nos dizer como agir. Contamos, somente, com nossa consciência, com nossa bagagem
doutrinária, com nossos sentimentos.
O amor elimina o exercício do poder entre os casais, desaparecendo a opressão e estabelecendo a perfeita
harmonia de idéias, de compreensão e de ação. Quando não se consegue este clima, surge o sofrimento e o
baixo padrão vital.
O casal, para diminuir os atritos e tensões deve agir no sentido de:
falar e resolver as questões que incomodam um ao outro, pois muitos atos naturais de um, sem intenções,
podem ser interpretados, pelo outro, como agressões ou falta de sensibilidade;
ter tolerância e humildade, entendendo que, geralmente, os atos e palavras de um reflectem o estado de
espírito do outro, pelo ambiente vibratório que se cria;
buscar analisar os acontecimentos de forma isenta de sentimentos de ciúme e frustrações, que deformam a
realidade das coisas;
superar sentimentos de rejeição e isolamento, buscando ser uma presença alegre e amável, lembrando que é
dando que se recebe, e amando que se é amado;
cada um deve buscar amar o outro de forma simples e sem preconceito, amando a si mesmo e conhecendo
seus próprios sentimentos e limitações.
E sabemos que seremos os únicos responsáveis pelo que fizermos, pelas consequências de nossos atos, pelos
caminhos que escolhermos.
Geralmente, buscamos a perfeição em outra pessoa, criando uma imagem ideal que se distancia da realidade,
uma vez que somos todos humanos e, por conseguinte, temos nossos defeitos e limitações que precisam ser
clara e humildemente reconhecidos, não só por nós mesmos como por aqueles que nos amam.
Uma grande parte das separações se deve a essa fantasia que é feita em relação àqueles que se
tornam objecto de uma utopia, por parte de seu companheiro ou de sua companheira, e não suportam a visão
realista daquelas personalidades e individualidades. Aprendemos que tolerância, humildade e, sobretudo, amor
- são as bases sólidas para qualquer convivência.
O aspecto dos problemas que surgem por conta do ciúme deve ser examinado com muito cuidado e atenção,
porque pode decorrer de experiências vividas na infância de uma pessoa. Frustrações do passado podem surgir
como forma de certa possessividade em relação ao parceiro, transformando-se em paranóia. O ciumento é
vítima de uma baixa auto-estima, vendo no provável rival qualidades superiores às suas. Isso acontece com as
mulheres que vêem em outra uma rival mais jovem e mais bonita, avaliando valores estéticos, enquanto os
homens avaliam situação financeira e posição social, além da capacidade sexual de seu possível rival. Mas tudo
pode ser encarado e resolvido com amor e franqueza, numa conversa serena e harmoniosa.
Se um casal se forma e permanece unido pelo amor puro das almas gêmeas, sua união permanece além da
morte física, pois, nos planos espirituais, formam sua família espiritual, que fazem suas jornadas através das
reencarnações, nem sempre juntas nos planos físicos, mas sempre se reunindo no etérico após a libertação de
seus plexos físicos, unidos pelos laços do amor.

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Fica bem explicado que o ser humano, encarnado ou desencarnado, continua sempre a sofrer alterações em
seus reinos coronários, porque o espírito não pára a sua evolução, modificando-se, renovando-se, com energias
mais apuradas, até sofrer novas alterações, para combinar em outros mundos, de outras matérias.
Devemos saber que a forma de se aprimorar ou de se degradar está de acordo com a sintonia mental em que
nos colocamos, pois somos preparados nos planos espirituais, vindo cada um de nós preparado ou instruído
com a sua lição.
Também se colocam os mundos e seus habitantes. Segundo meus conhecimentos, saímos preparados e
orientados por eles. Por conseguinte, em maior ou menor evolução.
Onde estivermos, sentimos em Deus esta sintonia, a sintonia universal. (...)´
(Tia Neiva, 4.10.77)

³Deus nos deu inteligência e o poder, que fala pelas vibrações.
Preste atenção na tua história e veja se, na Lei de Auxílio, algo poderás mudar.
Meu filho, nenhum homem pode ser feliz se estiver rodeado de vibrações e discórdia.
As forças vibratórias que vêm aos que estão em harmonia com os poderes superiores, forças de vibrações
harmoniosas, são tanto mais fortes transmitidas pela lei de auxílio.
Veja: na maioria das vezes, reclamamos, sentindo-nos injustiçados, só conhecemos quando estamos sendo
vibrados, e nem uma só vez nos lembramos de fazer um exame de consciência para ver se não estamos
fazendo alguma injustiça.
Saiba que o maior desajuste é o julgamento.
A preocupação de estar sendo vibrado acaba por vibrar o outro, que nada tendo contra, se isenta, voltando
contra ti mesmo.
Quantas vezes, eu consulto pessoas que me afirmam estarem sendo vibradas, no entanto, elas mesmas
captam as más influências, porque sem qualquer análise vão se jogando contra os que dizem ser os seus
inimigos.´
(Tia Neiva, Carta Aberta n.º 5, de 21.10.77)

Nossa vida é uma grande jornada, onde as dificuldades constantemente nos abalam.
Filho, continue a lutar, porque só cai aquele que não está seguro em si mesmo. Continue, filho, a lutar, certo de
uma coisa: Só são derrotados os que acreditam na derrota.
Conserve a sua liberdade, respeitando a liberdade dos outros. Não se esqueça, também, que você é o seu
maior valor, a sua maior fortuna.
Se você estiver preso por pensamentos negativos, de nada valerão toda a riqueza do mundo, toda a felicidade
possível.
Tem uma missão a cumprir. Explique ao mundo o caminho que o Homem deverá tomar, mesmo ao mais íntimo
ser que Deus lhe confiou, principalmente se ele ainda vive em teu teto, junto a si.
Seja confiante, emane a sua força doutrinária para que seja completa a sua doutrina.
Não deixe, não siga, ficando alguém a sussurrar outra melodia junto a você. Não se esqueça que a sua
Doutrina é a força poderosa que, uma vez desenvolvida, permite a realização de todos os seus anseios e que,
desenvolvida esta faculdade, terá, também, condições de modificar a sua natureza, vencer todos os
obstáculos, dominar a matéria, até vencer a morte.
Procure confortar os infelizes, os incompreendidos, mesmo que estes estejam contra você.
Seja prático e não se afaste das metas racionais, nem queira obter resultado do seu trabalho e de suas
caridades.
Procure amar a vida em todos os seus ângulos.
Faça do que lhe resta deste terceiro plano o mais agradável possível.
Procure prolongar a sua existência, aproveitando o melhor possível, sempre em fins respeitáveis, não se
esquecendo também, que não há condenação para o pecador e, sim, uma reparação dos seus erros.
(...)Todos os que se prendem pelo pensamento, se prendem pela vida. Convém insistir contra a violência de
nossas mentes.
A ciência social de hoje ensina o nosso desenvolvimento, porém, antes, deviam ensinar ao homem a se libertar
dos seus pensamentos. Uma mente livre, um Homem livre de pensamentos! (Tia Neiva, 5.3.79)
³No mundo dos espíritos, onde as visões se encontram, sem paixões, sem teorias, há uma só filosofia: SER OU
NÃO SER.
É o que acontece, meu filho, quando chegamos à nossa realidade. Renunciamos às paixões, nos libertamos dos
falsos preconceitos.
Sim, porque o que chamamos de preconceito é quando, num ato impensado ou mesmo jogado pelas forças de
nossos destinos cármicos, agimos fora da lei que impera a moral social e ferimos os sentimentos que pensam
possuir aqueles que estão cegos pelo orgulho, arraigados em um quadro obsessivo e que não sabem analisar
ou não sabem amar ao próximo como a si mesmo.
Filho, quando te apegares a alguém, não te iludas e não iludas a ninguém, sentindo-te imortal para anular a
personalidade, pensando ter ou ser um amigo eterno.
Lembra-te da escada fatal da evolução: O teu amigo ou o teu amor poderá se evoluir primeiro.
Quando Deus te colocar diante de um grande amigo ou um grande amor, procura sempre acompanhá-lo para
não o perder de vista.
O Homem só se liga a outro como amigo e como irmão quando descendem de uma só evolução.
Assim são, também, os casais de amantes e nossos filhos.´ (Tia Neiva, 24.5.80)

³No ciclo iniciático da Vida, ninguém é de ninguém! Na missão - o Destino - alguém se liga a alguém. O Homem
vive a vida nas vidas - ninguém é de ninguém. Eis porque não temos o direito de matar as ilusões de
ninguém!...´ (Tia Neiva, 12.6.80)

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CASAMENTO
O casamento ou matrimónio é o sacramento que traz a bênção divina à união entre duas pessoas que desejam
estabelecer um lar, legitimar sua prole, satisfazer sua inclinação afectiva, sendo o complemento espiritual do
ato jurídico. Por ser um sacramento, o casamento dá ao amor dos cônjuges uma profunda condição
sobrenatural, deixando de ser um mero equilíbrio no campo humano para ser uma co-realização do amor
espiritual, recebido directamente do Cristo, através da bênção do Ministro Acapu, para a sociedade e para os
companheiros.
Tia Neiva sempre nos disse que o casamento, base da família, deve sempre ser encarado como coisa muito
séria.
Nos primeiros escritos da Bíblia, em Génesis, vamos encontrar:
1,27-28: Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E
Deus os abençoou e lhes disse: ³Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a; dominai sobre os
peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que rasteja pela terra!´
2,24: Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
O amor conjugal é, antes de tudo, um amor plenamente humano, isto é, sensível e espiritual, ato do livre
arbítrio, destinado não só a manter-se mas, também, a crescer continuamente, mediante as alegrias e as
dores, as dificuldades da vida cotidiana, proporcionando ao homem e à mulher a superação das passagens
cármicas, pensando e agindo como uma só alma e um só coração, em busca da perfeição humana.
Vemos, no Antigo Testamento, que os patriarcas e as suas contemporâneas sociedades são dominados pela
idéia da fecundidade dos casais, com suas vidas conjugais subordinadas à procriação. A esterilidade era um
castigo divino e nem a mais delicada ternura conjugal podia consolar o drama de uma mulher estéril. O que
caracterizam os velhos textos é o símbolo do matrimónio para a união de Deus com o povo escolhido,
priorizando o amor conjugal.
Através da História da Humanidade, em seus vários segmentos, tanto orientais como ocidentais, podemos
acompanhar que a idéia do matrimônio se baseia, de modo geral, na bondade previdente, na benevolência
ativa, na bela ternura misericordiosa de Deus para aqueles que O escolhem para dirigir suas vidas, com a união
de homem e mulher feita pelo elo divino do casamento.
É nas Escrituras que encontramos variadas citações sobre o casamento ± ou as bodas ± de Deus com a Igreja,
com povos e até mesmo com cidades. Isso nos mostra a profundidade dessa união espiritual. Isso caracteriza
no casamento o sentido geral do vínculo matrimonial, ou seja, a íntima união do homem com a mulher tal como
Deus a quis desde o princípio, constituindo-se num símbolo religioso da mais alta importância. Essa significação
simbólica, típica e oculta que o matrimônio encerra em si outorga-lhe a sua excelência e dignidade, e dita aos
cônjuges os seus mútuos deveres, uma vez que a união do homem e da mulher figura a união de Cristo com a
sua Igreja. Esta união é o modelo perfeito a ser imitado pelo enlace dos cônjuges.
O casamento cria, como todo contrato, um vínculo ou laço entre os cônjuges, que são os contratantes, que
gera o vínculo conjugal, a relação estável do homem com a mulher, que se comprometeram, um com o outro,
de erigir um lar, de ajudarem-se mutuamente na alegria e na dor, na fortuna e na pobreza, na saúde e na
doença, e gerar e educar filhos. São laços morais e jurídicos, dentro de deveres recíprocos, aos quais não
podem subtrair-se os cônjuges por sua própria vontade.
Não pode o homem usar o matrimônio para escravizar uma mulher mas, sim, usá-lo para buscar o bem e a
felicidade para ela e para seus filhos. Para isso, tem que reconhecer dificuldades a serem vencidas,
principalmente porque a união se faz, na maior parte das vezes, em função das metas cármicas, cujo resgate
tem que ser feito com tolerância, muita humildade e insuperável amor, atendendo às metas transcendentais
daqueles espíritos que se uniram para a formação de um lar.
E esse sacramento do matrimônio é indissolúvel. Enquanto sacramento, isto é, celebrado entre o Céu e a Terra,
com nobreza de propósito e sinceridade dos sentimentos, só é desfeito pelo desencarne de um dos cônjuges.
No Novo Testamento temos uma importante passagem, em que Jesus nos fala da indissolubilidade do
sacramento do casamento:
MATEUS: 19, 3-11: Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: ³É lícito ao homem
repudiar sua mulher por qualquer motivo?´ Ele, porém, respondendo, disse-lhes: ³Não tendes lido que aquele
que os fez no princípio, macho e fêmea os fez?´ E disse: ³Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá à
sua mulher, e serão os dois numa só carne? Assim, não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus
juntou não o separe o homem!´ Disseram-lhe eles: ³Então, porque mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e
repudiá-la?´ E disse-lhes ele: ³Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas
mulheres; mas, ao princípio, não foi assim! Eu vos digo, porém, que qualquer que qualquer que repudiar sua
mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério.´ Disseram-lhe seus discípulos: ³Se assim é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar!´ Ele, porém, lhes disse: ³Nem todos podem receber esta palavra,
mas só aqueles a quem foi concedido.´
A realidade do matrimônio, dentro de suas origens bíblicas e que nos foram reveladas pelos patriarcas e
profetas, pelos evangelistas e historiadores, é um sacramento que alia as leis divinas positivas às leis divinas
naturais, com o fim primário objetivo da procriação e educação da prole e com o fim secundário da ajuda
mútua do homem e da mulher na manutenção mútua de seu equilíbrio moral e físico, na harmonização de suas
atividades sexuais e sociais.
O casamento é um contrato consensual, e da honestidade e pureza daqueles que o vão contratar, vai depender
de ser ou não um sacramento, porque a verdade é clara para a Espiritualidade Maior, e só serão abençoados
como um sacramento aqueles que tiverem por base o amor verdadeiro e não interesse de qualquer um dos
cônjuges em enganar ou burlar esse contrato.
Na Doutrina do Amanhecer, o sacramento do matrimônio tem por base o contrato matrimonial, e os noivos
recebem as bênçãos do Ministro Acapu quando, na sua individualidade, se dispõe a uma ligação voluntária e
pretendida para a consumação de um verdadeiro amor, que tem como fonte suprema os poderes de Deus Pai
Todo Poderoso. Essa projeção de força vai ajudar na manutenção dos princípios básicos do novo lar, com
proteção de forças extracósmicas, dissolução de cargas negativas de inveja, ciúme e maldade e, o que é mais
importante, dando a harmonia e a intuição para problemas surgidos com a marcha cármica do casal, na
formação da família, momento em que reencarnam cobradores destruidores da paz naquele lar, e que só
poderão ser contidos com a perfeita harmonia e verdadeiro amor do homem e da mulher abençoados pela
Espiritualidade Maior.

     


Mensagem Pai Seta Branca 2010/2011
Salve Deus!
Salve Deus, filhos queridos do meu coração, mais uma vez todos reunidos em nome de Jesus. Filhos, esta
mensagem diz tudo aquilo que os jaguares estão a realizar na vossa missão, no vosso sacerdócio, jaguares
espartanos.
Dificil! Mas estão conseguindo a vossa evolução.
Somente a conduta doutrinária, o amor e o perdão para alcançar tudo isso que este vosso pai colocou em
vossas mãos.
Filhos meus, estou muito feliz com vossos trabalhos, é o momento que a Terra está a atravessar, são as
dificuldades, vós outros estão intactos, somente o trabalho, filhos, poderá ajudar todos os que estão a
atravessar tantas dificuldades.
Este vosso pai está muito preocupado, com medo de vós outros cair, mas lembrai-vos de vossa mãe Koatay
108 Agla, que segurou em todos os instantes os vossos passos.
Somente Jesus, meus filhos, poderá também lhe dar a força, a compreensão e ajudar, meus filhos, a todos os
que estão nessa direção, dando força para chegar a todos os instantes nos vossos trabalhos, orientando tudo
isso que vosso Pai Seta Branca, assim, fez as leis.
Salve Deus, filhos queridos do meu coração, são os meninos dentro do meu coração, nunca irão crescer,
sempre serão os meus meninos. Isto para este vosso pai é muito importante, porque os vejo, em todos os
instantes, como uma criança.
Salve Deus, que Jesus, na sua infinita bondade, derrame em vós outros muita paz, amor e compreensão. A
humildade e a tolerância irá sempre estar à frente de vós outros.
Ser mais pequeno para caber nos corações das pessoas importantes nas vossas vidas.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja agora e sempre em vossos caminhos, que essa era que logo se
iniciará seja de grandes realizações, que possa ser esta década com mais tranquilidade em vossas vidas, muito
está reservado para vós outros, não preocupais, apenas sejam mais compreensivos dentro da missão. Este filho
Raul precisa muito de vós outros.
Este vosso Pai Seta Branca abençoa a vós outros nos vossos corações, que a paz de Jesus esteja sempre nas
vossas vidas.
Salve Deus, filhos queridos do meu coração, a benção desse vosso Pai Seta Branca, o Grande Simiromba de
Deus.
Salve Deus.

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