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Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski

DIREITO PROCESSUAL PENAL – PRISÃO PROVISÓRIA EM FLAGRANTE –


PACOTE ANTICRIME

 EXECUÇÃO DEFINITIVA = LEP – AGENTE JÁ FOI CONDENADO


DEFINITIVAMENTE
 EXECUÇÃO PROVISÓRIA ERA POSSÍVEL ATÉ 07/11/2019 – NÃO SENDO
MAIS POSSÍVEL.
 EXECUÇÃO PROVISÓRIA SEGUNDO O STF FERE O PRINCÍPIO DA
PRESENÇÃO DA INOCÊNCIA.

*SANÇÃO 24/12/2019 E ENTRADA EM VIGOR EM 23/01/2020.


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 MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS – TÍTULO IX DO CPP = MEDIDAS DE


CAUTELA, HÁ UMA NECESSIDADE URGENTE QUE VAI RESTRINGIR
PESSOALMENTE AQUELE QUE RESPONDE PELO FATO – AUTOR DO
FATO – DENTRE ESSAS MEDIDAS SE TEM UMA QUE É A MAIS
GRAVOSA DE TODAS QUE É A PRISÃO PREVENTIVA. ANALISADAS EM
UMA FASE PRÉ-PROCESSUAL PELO JUIZ DAS GARANTIAS.

Juiz das Garantias – FIGURA SUSPENSA PELO STF

‘Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na
fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.’

‘Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da


investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha
sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe
especialmente:

I - receber a comunicação imediata da prisão, nos termos do inciso LXII do caput do


art. 5º da Constituição Federal;
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*PRISÃO ILEGAL = PRISÃO QUE DEVE SER RELAXADA – ART. 5, LXV CR/88 E
ART. 310, I CPP.

 POR DECISÃO JUDICIAL SOMENTE PODE ENTRAR PARA CUMPRIR O


MANDADO DURANTE O DIA.
 CUMPRIR DECISÃO JUDICIAL – MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO –
NECESSITA DE UMA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL – RESERVA DE
JURISDIÇÃO – JUIZ AUTORIZA QUE A POLÍCIA VÁ ATÉ A RESIDÊNCIA
DE DETERMINADA PESSOA VERIFICAR SE TEM ALGUM OBJETO DO
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CRIME – ESSE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO SÓ PODE SER


CUMPRIDO DURANTE O DIA.
 PRISÃO PREVENTIVA E TEMPORÁRIA – REQUERIMENTO PARA QUE O
JUIZ DECRETASSE PRISÃO – DECRETOU A PRISÃO PREVENTIVA E
EXPEDIU O MANDADO DE PRISÃO QUE SERÁ DADO CUMPRIMENTO
PELA POLÍCIA – PODENDO ESTA ENTRAR NO DOMICÍLIO SEM
RESPEITAR A VONTADE, POR ESTAR A PROCURA DE UM FORAGIDO –
SOMENTE OCORRE DURANTE O DIA.
 PRISÃO EM FLAGRANTE PODE SER REALIZADA A QUALQUER TEMPO –
SEJA DURANTE O DIA OU DURANTE A NOITE.
 PRISÃO PREVENTIVA – TEMPORÁRIA – EM QUE HOUVE A
DECRETAÇÃO DA PRISÃO – A POLÍCIA SPO VAI PODER DAR
CUMPRIMENTO AO MANDADO DURANTE O DIA.

II - receber o auto da prisão em flagrante para o controle da legalidade da prisão,


observado o disposto no art. 310 deste Código;

III - zelar pela observância dos direitos do preso, podendo determinar que este seja
conduzido à sua presença, a qualquer tempo;

IV - ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal;

V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar,


observado o disposto no § 1º deste artigo;

VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem como substituí-las


ou revogá-las, assegurado, no primeiro caso, o exercício do contraditório em
audiência pública e oral, na forma do disposto neste Código ou em legislação
especial pertinente;

VII - decidir sobre o requerimento de produção antecipada de provas consideradas


urgentes e não repetíveis, assegurados o contraditório e a ampla defesa em
audiência pública e oral;
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VIII - prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o investigado preso, em


vista das razões apresentadas pela autoridade policial e observado o disposto no §
2º deste artigo;

IX - determinar o trancamento do inquérito policial quando não houver fundamento


razoável para sua instauração ou prosseguimento;

X - requisitar documentos, laudos e informações ao delegado de polícia sobre o


andamento da investigação;

XI - decidir sobre os requerimentos de:

a) interceptação telefônica, do fluxo de comunicações em sistemas de informática e


telemática ou de outras formas de comunicação;

b) afastamento dos sigilos fiscal, bancário, de dados e telefônico;

c) busca e apreensão domiciliar;

d) acesso a informações sigilosas;

e) outros meios de obtenção da prova que restrinjam direitos fundamentais do


investigado;

XII - julgar o habeas corpus impetrado antes do oferecimento da denúncia;

XIII - determinar a instauração de incidente de insanidade mental;

XIV - decidir sobre o recebimento da denúncia ou queixa, nos termos do art. 399
deste Código;

XV - assegurar prontamente, quando se fizer necessário, o direito outorgado ao


investigado e ao seu defensor de acesso a todos os elementos informativos e provas
produzidos no âmbito da investigação criminal, salvo no que concerne, estritamente,
às diligências em andamento;
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XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção


da perícia;

XVII - decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de


colaboração premiada, quando formalizados durante a investigação;

XVIII - outras matérias inerentes às atribuições definidas no caput deste artigo.

§ 1º (VETADO).

§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante


representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma
única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda
assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.’

‘Art. 3º-C. A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais,
exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou
queixa na forma do art. 399 deste Código.

§ 1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decididas pelo


juiz da instrução e julgamento.

§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da instrução e
julgamento, que, após o recebimento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a
necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

§ 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias


ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público e
da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz da
instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas irrepetíveis,
medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que deverão ser
remetidos para apensamento em apartado.

§ 4º Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria


do juízo das garantias.’
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‘Art. 3º-D. O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato incluído nas
competências dos arts. 4º e 5º deste Código ficará impedido de funcionar no
processo.

Parágrafo único. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tribunais


criarão um sistema de rodízio de magistrados, a fim de atender às disposições deste
Capítulo.’

‘Art. 3º-E. O juiz das garantias será designado conforme as normas de organização
judiciária da União, dos Estados e do Distrito Federal, observando critérios objetivos
a serem periodicamente divulgados pelo respectivo tribunal.’

‘Art. 3º-F. O juiz das garantias deverá assegurar o cumprimento das regras para o
tratamento dos presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com
órgãos da imprensa para explorar a imagem da pessoa submetida à prisão, sob
pena de responsabilidade civil, administrativa e penal.

Parágrafo único. Por meio de regulamento, as autoridades deverão disciplinar, em


180 (cento e oitenta) dias, o modo pelo qual as informações sobre a realização da
prisão e a identidade do preso serão, de modo padronizado e respeitada a
programação normativa aludida no caput deste artigo, transmitidas à imprensa,
assegurados a efetividade da persecução penal, o direito à informação e a dignidade
da pessoa submetida à prisão.’”
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 ALGUÉM PODE SER PRESO EM FLAGRANTE

1. PRISÃO EM FLAGRANTE – SE TIVER FORA DAS CONDIÇÕES DE


FLAGRÂNCIA A PRISÃO É ILEGAL – TEM QUE TER AUTORIZAÇÃO DA
LEI PARA OCORRER A PRISÃO EM FLAGRANTE
2. ORDEM ESCRITA E FUNDAMENTADA DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA –
HÁ UMA ORDEM EMANADA ANTERIORMENTE COM UM MANDADO, COM
UMA FUNDAMENTAÇÃO ESPECÍFICA.
3. CONDENAÇÃO COM TRÂNSITO EM JULGADO – NÃO É POSSÍVEL UMA
EXECUÇÃO PROVISÓRIA

 SOMENTE PODERÁ SER UTIIZADA DA FORÇA NAS CONDIÇÕES


JUSTIFICADAS. HIPÓTESE EXCEPCIONAL.
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 SE A POLÍCIA SE UTILISOU DE FORÇA PODE OCORRER EM ABUSO,


LESÕES CORPORAIS – FORÇA EXCEDEU AO NECESSÁRIO PARA A
PRISÃO.
 SE O PRESO RESISTIU A PRISÃO, DESACATOU O POLICIAL – ART. 329,
330, 331CP.

*USO DE ALGEMA É EXCEPCIONAL, ART. 292 PARÁGRAFO ÚNICO TRAZ UMA


SITUAÇÃO EM QUE SEU USO É PROIBIDO.
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*PRISÃO ESPECIAL = FORMA DE CUMPRIMENTO DE PRISÃO PROVISÓRIA


Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da
autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva:
I - os ministros de Estado;
II - os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os
chefes de Polícia; (Redação dada pela Lei nº 3.181, de 11.6.1957)
III - os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das
Assembléias Legislativas dos Estados;
IV - os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito";
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios; (Redação dada pela Lei nº 10.258, de 11.7.2001)
VI - os magistrados;
VII - os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII - os ministros de confissão religiosa;
IX - os ministros do Tribunal de Contas;
X - os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo
quando excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela
função;
XI - os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e
inativos. (Redação dada pela Lei nº 5.126, de 20.9.1966)
§ 1o A prisão especial, prevista neste Código ou em outras leis, consiste
exclusivamente no recolhimento em local distinto da prisão comum. (Incluído
pela Lei nº 10.258, de 11.7.2001)
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§ 2o Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este será


recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento. (Incluído pela Lei nº
10.258, de 11.7.2001)
§ 3o A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os requisitos
de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e
condicionamento térmico adequados à existência humana. (Incluído pela Lei
nº 10.258, de 11.7.2001)
§ 4o O preso especial não será transportado juntamente com o preso
comum. (Incluído pela Lei nº 10.258, de 11.7.2001)
§ 5o Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos do preso
comum. (Incluído pela Lei nº 10.258, de 11.7.2001)
Art. 296. Os inferiores e praças de pré, onde for possível, serão recolhidos à prisão,
em estabelecimentos militares, de acordo com os respectivos regulamentos.
*PRISÃO ESPECIAL SÓ VALE PARA PRISÃO PROVISÓRIA
* CONSELHEIRO TUTELAR A PARTIR DE 2012 NÃO TEM MAIS DIREITO A
PRISÃO ESPECIAL.
PRISÃO EM FLAGRANTE
*Situação de flagrante = situação manifesta, de forma evidente que alguém praticou
um crime – situação evidente, manifesta – prisão pré-cautelar – não se pode manter
alguém preso em flagrante durante a investigação ou preso em flagrante durante o
processo – a prisão em flagrante precisa ser analisada sem demora (Art. 310 CPP) –
prisão em flagrante = ato administrativo realizada pelos legitimados, que pode ser a
polícia ou não (hipótese de flagrante facultativo – Art. 301 CPP) – ato realizado por
qualquer pessoa, pois há um ato legal para isso – ato administrativo que
posteriormente se transforma um ato judicial, pois o juiz tem que analisar a situação
de flagrância.
*Situações de não previsibilidade na LEP:
1. JECRIM (Art. 69) – infrações de menor potencial ofensivo
2. Art. 28 da lei de drogas – mera posse para consumo próprio – não existe pena
privativa de liberdade.
3. CTBN
Prisão em flagrante
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(manifesto/evidente)

Art. 69 – LEP – procedimento sumaríssimo – infrações de menor potencial ofensivo


– contravenções penais, crimes cuja pena em abstrato do delito não supera a 02
anos
Ex.: João praticou um crime de ameaça simples contra um vizinho, foi levado para a
delegacia e ali é lavrado um TC de ocorrência e o João vai se comprometer a ir no
juizado quando for chamado e será liberado da delegacia.
Art. 49, parág. 2º Lei de drogas – competência do JECRIM

*Para qualquer do povo = exercício regular do direito – pode ser que ele prenda
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* Para autoridades policiais = estrito cumprimento do dever legal – pelas funções


prestadas na carreira policial se ele ver uma situação de flagrância este possui o
dever de agir.
Art. 303 – flagrância nas infrações permanentes – sequestro (enquanto a vítima está
em poder do autor do fato existe uma situação de flagrância – não se pode
determinar por tempo)

Presumir ser ele autor da infração (PRESUMIDO, ASSIMILADO, FICTO)


III – flagrante impróprio ou quase flagrante – existe o elemento da perseguição – Ex.:
na parada de ônibus acabou de ocorrer o assalto, a vítima gritou, o agente saiu
fugindo, neste momento a polícia passou e a vítima acionou e ai se iniciou uma
perseguição conseguindo pegar o autor do fato.
IV – não existe o elemento da perseguição
*NÃO SE EXAUREM
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*FLAGRANTE ILEGAL – INVÁLIDO – ocorreu uma preparação – policial sabe que o


autuado aplica golpes no DF, a polícia se passa como se fosse uma vítima dizendo
que tem interesse em encontrar com o sujeito, ao se encontrarem o indivíduo tenta
aplicar o golpe no policial e este vai e prende-o em flagrante – não há como existir
um crime – crime impossível (Art. 17), visto o policial desde antes conhecer a
condição da prática de estelionato, jamais o delito se consumaria pois o policial deu
voz de prisão no momento da ação – crime de ensaio – acarreta no relaxamento da
prisão em flagrante.
* delitos que trazem múltiplos núcleos – tráfico de drogas – o policial pode já saber
previamente que o João vende drogas e policial vai até João pedindo drogas – na
hora da entrega da droga Pedro fala sou policial, dando ordem de prisão a João pelo
tráfico de drogas – esta conduta do núcleo – vender- poderia estar incidido no Art.
17, pois ocorreu uma preparação para a venda – uma provocação para que João
vendesse a droga ao policial – delito provocado - entretanto, o Art. 33 da Lei de
drogas prevê diversos outros núcleos que o João poderia estar incidindo numa
situação de flagrância previamente, porque ele guardou a droga, ele trouxe a droga
para a festa, ele tinha droga em casa – o contexto demonstra que é possível a
prisão em flagrante – a lei anticrimes alterou a lei anti drogas para trazer essa
hipótese

 A lei anticrime permite que o agente comprovado (não sendo mais um agente
provocador), um agente disfarçado permite que esse agente venha a prender
o autor do delito provocado.
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 AGENTE PROVOCADOR = CRIME IMPOSSÍVEL – CONDUTA ILEGAL –


PORQUE ELE PROVOCOU NÃO HOUVE NENHUMA VONTADE ORIGINAL
DO SUJEITO EM PRATICAR O DELITO, O DELITO SEQUER TERIA SIDO
CONSUMADO, O SUJEITO NEM TINHA O OBJETO DO LÍCITO, CHEGOU A
APLICAR O GOLPE – ESTELIONATO – AGENTE MERAMENTE
PROVOCADOR.
 AGENTE DISFAÇADO = ART. 33, IV DA LEI DE DROGAS – ATUAÇÃO É
LEGAL – NÃO SE CRIA O DOLO NO AUTOR ELE JÁ IA PRATICAR O
CRIME – NÃO OCORREU PROVOCAÇÃO – O AGENTE SOMENTE FICOU
DISFARÇADO PEGANDO A ATIVIDADE DO SUJEITO.
 AGENTE INFILTRADO – ART. 53, I DA LEI DE DROGAS – ATUAÇÃO
LEGAL – OCORRE A IMERSÃO DO POLICIAL NA ORGANIZAÇÃO
CRIMINOSA OU NA ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO PARA QUE A
POLICIA INVESTIGUE DE DENTRO DA ASSOCIAÇÃO – O POLICIAL
FINGE SER UM MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO.
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*IP – INSTAURAÇÃO – uma das formas de se começar uma investigação é pelo


auto de prisão em flagrante – IP pode começar pela portaria (delegado nas
atribuições diárias dele ficou sabendo de um crime – cognição imediata/
direta/espontânea instaurou o IP por portaria) (MP – terceiro – numa cognição
indireta/mediata pediu para o delegado instaurar determinado IP por portaria)
quando o álbum chega de forma cognitiva, de forma impositiva ao delegado porque
ocorreu uma prisão em flagrante não será lavrado IP, mas sim o auto de prisão em
flagrante que é a peça que serve como IP, peça que serve como investigação.
*Situação de flagrância de um crime de ação penal condicionada a representação –
a pessoa somente permanecerá presa em flagrante se a vítima manifestar interesse.
*Situação de flagrância em ação penal privada – a pessoa que praticou o fato presa
em flagrante até a análise do juiz se a vítima disser que quer que se investigue
aquilo. Se manifestar o desinteresse o delegado não vai manter a pessoa presa e
lavrar o auto.

*A policia tem notícia que o João receberá um carregamento de armas, e aí a polícia


monitora a residência de João, na hora que chega o carregamento ocorre a prisão –
flagrante válido – legal – regular.
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*FLAGRANTE FORJADO, MAQUINADO, FABRICADO, URDIDO OU ARMADO =


flagrante ilegal, inválido.
*Pessoa foi parada em uma blitz e colocaram uma arma dentro do carro dela – a
pessoa não sabia daquilo, não pratica crime. NÃO PODE OCORRER PRISÃO EM
FLAGRANTE.

*FLAGRANTE LEGAL – POLICIA PROVOCA UMA SITUAÇÃO DE FLAGRÂNCIA


PARA ABARGAR ELEMENTOS NO MOMENTO DO FLAGRANTE – EXIGE
AUTORIZAÇÃO LEGAL OU CONTROLE JUDICIAL, UMA COMUNICAÇÃO DO
DELEGADO COM A AUTORIDADE JUDICIAL COM O MP.
Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta
Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido
o Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios:
I - a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos
órgãos especializados pertinentes;
II - a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos
ou outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território
brasileiro, com a finalidade de identificar e responsabilizar maior número de
integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal
cabível.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, a autorização será concedida
desde que sejam conhecidos o itinerário provável e a identificação dos agentes do
delito ou de colaboradores.
Art. 4o-B. A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de bens,
direitos ou valores poderão ser suspensas pelo juiz, ouvido o Ministério Público,
quando a sua execução imediata puder comprometer as investigações. (Incluído
pela Lei nº 12.683, de 2012)
Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou
administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela
vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a
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medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e


obtenção de informações.
§ 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente
comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e
comunicará ao Ministério Público.
§ 2º A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter
informações que possam indicar a operação a ser efetuada.
§ 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao
Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das
investigações.
§ 4º Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação
controlada.
Art. 9º Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da
intervenção policial ou administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das
autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do
investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto,
instrumento ou proveito do crime.
*Autoridade competente para analisar em um primeiro momento a situação
administrativa do flagrante delito é o delegado de polícia (possui a competência para
investigar crimes e contravenções penais e para lavrar auto de prisão em flagrante).
EX.: Se João estava praticando um delito de roubo na parada de ônibus e a polícia
foi lá e prendeu-o, a partir de então o conduz para a delegacia, o delegado toma as
providências cabíveis nessa situação de flagrância.
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente (delegado), ouvirá esta o
condutor (polícia ou qualquer do povo) e colherá, desde logo, sua assinatura,
entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida,
procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do
acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas
respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. (Redação dada pela
Lei nº 11.113, de 2005) (o autor do fato pode ficar em silêncio)
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§ 1o Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade


mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e
prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não
o for, enviará os autos à autoridade que o seja. (João estava na parada de ônibus
praticando o roubo a PM prendeu-o levando- o para a delegacia, chegando lá os
policiais foram ouvidos, receberam o recibo, assinaram, foram ouvidas as
testemunhas. O João quis ficar em silêncio. Se ocorrerem indícios da autoria e
materialidade, João é recolhido para a carceragem e se lavra o auto de prisão em
flagrante. Entretanto, se não ocorrerem indícios de autoria e materialidade, João é
liberado, podendo ser instaurado o IP para averiguação).
O silêncio só envolve aos fatos, quanto a qualificação não pode se manter em
silêncio.
Testemunhas instrumentárias = aquela que não viu o fato, mas dá regularidade
a um ato que está sendo praticado – inclusive um ato em uma fase pré –
processual.
§ 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante;
mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que
hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. (delito de estupro de
vulnerável, em que o autor foi preso em flagrante, mas não tem testemunha do fato
– mesmo assim é possível a lavratura do auto de prisão em flagrante)
§ 3o Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o
auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham
ouvido sua leitura na presença deste. (Redação dada pela Lei nº 11.113, de 2005)
(João se recusou a assinar o auto de prisão em flagrante)
§ 4o Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre
a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome
e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa
presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (qualificação).
REMESSA DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão
comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do
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preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
(comunicações imediatas também previstas na CR/88)
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será
encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado
não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
(Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). (se o preso não possuir um advogado
mencionado na delegacia, advogado constituído é enviada uma cópia para a DP
para ela poder atuar acompanhando o auto de prisão)
*Uma vez acontecida a situação de flagrância ele vai para a delegacia, lá é lavrado
APF – auto encaminhado ao juiz por ser este a autoridade competente para analisa-
lo
§ 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa,
assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das
testemunhas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011) (nota .de culpa =
documento que dá ciência ao João do porque ele está ali).
SEPARAÇÃO DO JUIZ DAS GARANTIAS X JUIZ DA INSTRUÇÃO (NÃO EXISTE
ESSA DIVISÃO NA PRÁTICA, DEVIDO A NÃO VIGÊNCIA DO JUIZ DAS
GARANTIAS).

*A ANÁLISE DO AUTO EM FLAGRANTE ERA FEITA NO MERO PAPEL –


QUANDO A AUTORIDADE LAVRAVA O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE ELE
REMETIA ESSE PAPEL PARA O JUIZ, ESTE DECEDIA O AUTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE DE UMA FORMA UNILATERAL (NÃO ERA OUVIDO MP, PRESO, A
DP OU ADVOGADO CONSTITUÍDO) A PARTIR DO INSTITUTO DA AUDIÊNCIA
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DE CUSTÓDIA – É NECESSÁRIO ALÉM DO ENVIO DO PAPEL, SE FAZ


NECESSÁRIO O ENVIO DO PRESO PARA QUE ELE ENCONTRE
PESSOALMENTE COM O JUIZ, PARA QUE NA FRENTE DO MP, DA DEFESA, DO
JUIZ ELE SEJA OUVIDO E SE DECIDA SOBRE A SITUAÇÃO.
*Resolução 213 CNJ – procedimento da audiência de custódia – CDH e Pacto de
direitos civis que o Brasil é signatário – nesses tratados de direito internacional –
prevê a necessidade de apresentação pessoal quando as pessoas forem presas
(norma supra legal prevista no ordenamento jurídico).

*Art. 23 – Excludentes de ilicitude – se no auto de prisão em flagrante há indícios da


prática do delito em legítima defesa, estado de necessidade não se converte o
flagrante em preventiva, se mantém ele em liberdade até que o caso seja
esclarecido porque existem grandes chances que ele seja absolvido por uma
excludente de ilicitude.
*Denegar a prisão provisória = converter a prisão provisória em preventiva.
SOBRE O PARÁGRAFO 2º - POSSUI EFICÁCIA, ESTÁ VIGENDO – NO ENTANTO
É PATENTE SUA INCONSTITUCIONALIDADE – AS HIPÓTESES DE PRISÃO
PREVENTIVA DEPENDEM DE REQUISITOS E PRESSUPOSTOS, DE
FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA.
*Audiência de custódia é obrigatória – se esta não for feita a autoridade tem que
justificar – período do Covid – recomendação 62 CNJ – é motivação idônea não se
fazer audiência de custódia no período da pandemia do novo Covid-19.
Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski

*Prazo de realização = 24 horas – parágrafo 4º suspenso por decisão do ministro


Luis Fux

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