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E­books Evangélicos
RENÊ TERRA NOVA

Atos Proféticos:
comando de Deus
ou invenção
humana?

VOLUME I - 2a Edição
2004
Atos Proféticos: comando de Deus ou invenção humana?
Volume I - 2a Edição – 2004

Semente de Vida Ltda.


Av. Brasil, 5001 - Santo Agostinho - Manaus/AM
(92) 239.0776 / 3087.0345
sementedevida@sementedevida.com.br
www.sementedevida.com.br

Coordenação Geral
Ap. Renê de Araújo Terra Nova

Editora responsável
Beatriz Teixeira de Souza

Edição de textos
Pr. Arão Amazonas
Pra. Ester Amazonas
Pra. Adriana Pacheco
Pr. David Lima
Pra. Fernanda Lima
Pra. Neliana Mendonça
Beatriz Teixeira de Souza
Eduardo de Castro Gomes
Náis Campos
Francieme de Melo Costa

Design Gráfico/Diagramação
Náis Campos

Capa
Jerry Rodrigues

Produção e distribuição
Semente de Vida Ltda.

Este livro foi baseado nas ministrações do seminário de Atos Proféticos, realizado
no Ministério Internacional da Restauração no período de 10/6 a 23/9/2003.

Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem prévia autorização


do MIR
Dedico este livro a todo guerreiro, filho do Leão da Tribo de judá, em
especial a minha equipe, que se mostra incansável na conquista de novos
territórios.

Agradeço a Deus, a minha família, aos discípulos do MIR, do Brasil, de


outras nações e a você, que foi desafiado a começar uma nova história em
sua vida.
SUMÁRIO
 Prefácio

 Introdução

 Atos Proféticos: comandos de Deus

 Oração - ato profético que abre as portas dos céus

 Tipos de Oração

 Jejum, ferramenta para abrir portas, quebrar decretos malignos e suscitar


novas esperanças

 Ceia, sinal que aponta para a parousia

 Imposição de mãos, o toque para liberar vida

 Unção com óleo, ratificação no mundo espiritual

 Conquistando territórios através dos atos proféticos

 Dízimos e Ofertas, selando os atos proféticos

 Atos Proféticos na vida de Jesus


Prefácio
Há muito tempo a Igreja de Jesus vem caminhando numa rota que tem assustado
alguns líderes, principalmente aqueles de linha teológica mais reservada. Não queremos
ofender, tampouco subestimar a convicção doutrinária de nenhum homem de Deus, todavia
cremos que a revelação não está fechada, pois recebemos o rhema de Deus. Nesses últimos
dias o Senhor trará luz ao entendimento de Sua palavra, e muitas questões que não eram
ventiladas tomar-se-ão comuns no ensino das igrejas bereanas. Os nossos púlpitos
ensinarão, com convicção, a tomada de territórios e ampliarão a visão do nosso povo que
passará a desfrutar de um tempo que ainda não tinha percebido que havia chegado.
O mover do Espírito sempre preocupa demasiadamente alguns líderes "teólogos" que
não compreendem ainda essa dinâmica. Muitas controvérsias nascem a partir de pontos de
vista teológicos de diferentes hermenêuticas, porém toda a interpretação pode ser respeitada,
embora, não seja necessário concordar com ela.
"Atos proféticos, comando de Deus ou invenção humana?" é uma apologia destinada
ao enriquecimento bibliográfico daqueles que desejam somar conhecimentos. Os assuntos
aqui mencionados desafiarão o leitor a repensar muitos pontos doutrinários e o ajudarão a
tomar posse, mais veementemente, de alguns territórios que estão na terra do esquecimento.
O Espírito Santo de Deus, Autor de toda a verdade, que convence o homem do
pecado, da justiça e do juízo, e o grande professor da doutrina mais depurada de Jesus, é
quem nos leva a este grande mover. Embora muitos não compreendam a dinâmica desse
ministério e ignorem a maneira com que esse grande mover está sobre toda a Terra, nada,
nem ninguém freará a preparação da Noiva do Cordeiro. Essa Noiva, a qual nos referimos, é
a Igreja de Jesus. E, todas as vezes que celebramos um casamento debaixo da bênção
sacerdotal, realizamos um ato profético que sinaliza o casamento de Jesus e a Igreja.
É compreensível a posição de alguns líderes ao resistirem aos ensinos
neopentecostais, principalmente partindo de uma mentalidade convencional. Porém a Igreja
não deixará de andar, nem fazer o que tem que ser feito, por causa de algumas posturas ra -
dicais - muitas delas infundadas e presas a um espírito religioso - que não se abrem para a
compreensão de que chegou a hora da Igreja. Ficarei com uma indagação bíblica que assim
diz: "E vós, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?" (Mt.
15:3).
Mas, o que é um ato profético? É uma expressão, uma atitude visível da Igreja que
tem uma referência e um respaldo no mundo espiritual. Digo que o ato profético é uma
mensagem enviada ao reino do espírito que ratifica a ação da fé e da Palavra.
Deslizando nas linhas desse livro, além de sermos ministrados, seremos altamente
enriquecidos com tudo que Deus tem nos ensinado. Ao mesmo tempo, faremos uma
conquista inimaginável, pois estamos entrando numa linguagem espiritual: conquistando
no mundo espiritual as bênçãos para o mundo físico.
Este livro lhe desafiará a uma vida de conquistas mais intensas. Arrancará do coração
todo o espírito de medo ou covardia e trará, da parte de Deus, um novo encorajamento rumo
a novos desafios. Cada pessoa que possuir este material estará apto para que, de forma
bíblica, alcance a bênção que o Senhor tem preparado tanto individual quanto
coletivamente. Leia, desfrute e pratique.

O autor
INTRODUÇÃO
Nunca foi fácil escrever um livro. Gerar um filho é possível, plantar uma arvore é um
dever, mas escrever um livro é um prazer ou uma guerra. Em se tratando de "Atos
proféticos, comando de Deus ou invenção humana?", posso dizer que esse livro se constitui
um desafio, tanto para mim quanto para a minha equipe. Porém, foi gratificante saber que,
apesar deste livro ter uma gestação difícil, o filho nasceu sadio, formoso e admirado.
Dura coisa para o homem é entrar numa guerra sem conhecer as armas do inimigo. O
próprio Messias, Jesus, em Lucas 14:31-32 fala sobre isso. Observamos que todo o homem
deve entrar numa guerra devidamente preparado ou dar uma trégua para que não seja
apanhado de surpresa, pois vergonhoso é para o homem tanto ir quanto levar sua equipe
para o campo de batalha se suas armas não forem adequadas. Este livro lhe dá algumas
pistas que julgamos necessárias para entrar nesse campo de batalha como também lhe
desperta para que você não subestime as forças do inimigo e tombe durante o processo da
batalha.

Atos proféticos: comando de Deus ou invenção humana? é um desafio para o


leitor, pois não o deixará mais ignorante acerca da batalha no mundo espiritual e ensinará
como enviar mensagens para o reino do espírito de forma responsável, bíblica e
fundamentalmente teológica. Gostaria de alertar a você, querido leitor, que o mundo
espiritual é tão real quanto o mundo físico. Em alguns casos, o mundo espiritual é mais real
que o físico, notadamente para aqueles que já entenderam a dimensão da guerra espiritual.
Todo o líder que é conhecedor das promessas sagradas precisa ter mais intimidade e
conhecimento sobre os atos proféticos. Muitas brechas serão fechadas em nossos ministérios
e o preparo espiritual de nossas equipes galgará novas dimensões. O estudo desse livro nos
levará a tomar posições. Não permitiremos que o jugo do diabo fique sobre nós, mas
tomaremos posse da palavra profética: "tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que
sou manso e humilde de coração e, encontrareis descanso para as vossas almas" (Mateus
11:29).
Escrevendo esse livro veio em meu coração a preocupação de como fechar as
fronteiras, tapar as brechas e aparar as arestas, porque Satanás busca oportunidades para
minar, por intermédio de demônios, tanto nossa vida pessoal quanto familiar e espiritual. Se
conhecermos a potencialidade da cobertura espiritual, impediremos que o diabo entre em
nossas fronteiras, migre pelas brechas ou assalte pelas arestas. Os atos proféticos são uma
ferramenta de Deus para impedir que sejamos apanhados de surpresa. Na verdade, é uma
chamada de Deus para não permitirmos que o diabo adentre no nosso arraial.
Por muito tempo estive meditando como faríamos para melhorar a atuação da Igreja
na conquista de territórios e impedir tantos contra-ataques que assolam o nosso povo. A
resposta veio com o rhema espiritual: feche as brechas pelos atos proféticos. Hoje,
compreendendo melhor os ataques que sofremos somos desafiados ao aprofundamento do
assunto que é inesgotável. Cremos que outros trabalhos surgirão a partir daqui dentro de
nossas comunidades, escritos por homens e mulheres de Deus, que têm experiências
riquíssimas com Deus no campo de batalha espiritual que contribuirão para o crescimento
do Corpo de Cristo.
Hoje me sinto muito mais responsável em treinar um grande exército que de forma
organizada não se distraia no meio da batalha. É como a voz de comando de Joel 2 que
relata desde o toque da trombeta até a conquista do território, com ordens específicas e um
compêndio organizadíssimo de como vencermos uma batalha.
O maior instrutor dos atos proféticos é a Bíblia, pois de Gênesis a Apocalipse somos
estimulados à realização desses atos. Neste livro, mostraremos pelas visões vetro e neo
testamentárias como os atos proféticos foram realizados na vida dos patriarcas, profetas,
sacerdotes, reis como também discípulos, apóstolos e o Messias, Jesus.
Conhecendo a profundidade da Palavra de Deus, vemos que o Senhor nos instrui a
fazer os atos proféticos e por ser Ele perfeito tudo o que faz é estabelecido por decretos e
ações. Os atos proféticos são uma ação no mundo espiritual que se torna fator determinante
para a posse de novos territórios. Cada indivíduo que conhece a Palavra de Deus não deve
subestimar as questões espirituais e o ensino claro das Escrituras. A realização desses atos
emite mensagem no mundo espiritual, imobilizando a atuação do diabo e desatando a ação
da igreja.
Eu e você, assim como todos aqueles que querem exercitar com responsabilidade a
fé, precisamos crer que há um espaço de tempo que precisa ser considerado. Satanás não
está aposentado, nem arrefeceu os seus projetos, por isso a igreja precisa conhecer a
potencialidade da cruz do calvário e os ensinos ministrados por Jesus para descobrir onde
estão todas as soluções para obter a vitória. A morte e a ressurreição de Cristo são o remédio
para toda a humanidade, porém o próprio Messias, antes de sua morte e ressurreição,
ensinou a Igreja como se defender dos ataques do diabo.
Este livro descortinará princípios de fé que nos farão compreender com mais
sensibilidade o que Deus quer exatamente de cada um de nós. Não se intimide! Avance!
Este material otimizará sua fé e lhe ensinará quem de fato você é, pois pelo plano da
redenção somos maiores do que pensamos e podemos muito mais do que imaginamos.
1.Atos proféticos: comandos de Deus
O ato profético é um comando de Deus e não uma invenção humana. Existem
situações que identificam se realmente sabemos ou não o que é um ato profético e qual a sua
importância. Devemos tomar muito cuidado ao afirmar que algo é do diabo sem que antes se
tenha do Senhor esta certeza pois, se procedermos assim, podemos estar dando ao diabo a
honra que ele não merece.
Tudo aquilo que fazemos neste plano físico tem um sinal que fala, em palavras ou em
atitudes, no mundo espiritual. A Bíblia expressa isso por meio dos atos proféticos. Eles
sinalizam, no mundo espiritual, sobre algo que está por acontecer. Os atos proféticos são
sinais que apontam para o Messias ou para o Seu reino.
Desde o Éden, Deus já apontava para o calvário. Você sabia que em Gênesis 3,
quando Adão e Eva se esconderam atrás das folhas de figueira, Deus estava apontando para
a cruz? A figueira representa Israel, que não consegue cobrir a sua nudez; e Deus dá para
eles se cobrirem túnicas de peles, significando que um dia o Cordeiro de Deus vestiria todos
os homens da Terra. Era um sinal profético de que um dia todo homem possuiria as vestes
do Cordeiro sobre ele. Não era a figueira temporária, mas o Cordeiro permanente.
Deus também deixou diversos sinais na vida de Abraão (fé), refletidos na vida de
Isaque (fidelidade), posteriormente refletidos na vida de Jacó (conquista). Fé, fidelidade e
conquista são atributos necessários para uma genuína mudança de identidade. Jacó só
mudou seu histórico de vida e se tornou um conquistador quando mudou de identidade,
quando se tornou Israel.
Vemos em II Reis 2:21 a história do profeta Samuel, que derramou sal sobre a
cabeceira do rio, que transbordou. Em outra passagem, Elias lançou farinha na panela e
Deus operou um grande milagre (II Rs. 4). O livro de Jeremias também fala de atos
proféticos de diversas formas: figueira (Jr. 8:13), cinto (Jr. 13:1-11) e um vaso quebrado
diante dos sacerdotes (Jr. 1 9:11). Ele apontou para dias em que a calamidade viria sobre o
povo, caso eles não se arrependessem (Jr 19).
Finalmente, no Antigo Testamento, vemos a referência a dízimos e ofertas como atos
proféticos (Ml.3:10-12). A história bíblica relata esta seqüência, culminando com a Ceia do
Senhor, que representa o maior ato profético, ou seja, a morte e ressurreição de Cristo Jesus
(1Co. 11:23-28).
Do Éden ao Apocalipse há uma nítida sinalização para o reino do espírito: os atos
proféticos, que são mensagens claras enviadas para o mundo espiritual diariamente e têm
efeito instantâneo, prolongado ou processual. Cada um desses tem uma ligação com o
passado, o presente e futuro. Existem casos nos quais Deus limpa o nosso passado; outros
mudam a realidade do nosso presente e há outros em que o homem pede ao Senhor que
trabalhe a seu favor para um futuro melhor.
São exercícios de fé, porque todos nós queremos que as coisas sejam instantâneas,
mas nem tudo é respondido prontamente. Os de efeito instantâneo são respondidos no
mesmo momento em que são realizados, mas a resposta imediata depende do objetivo a ser
alcançado. Por exemplo, uma pessoa não pode orar pela ressurreição de alguém que morreu
agora, esperando que ela ressuscite daqui a trinta dias. Biblicamente, pode-se insistir até
quatro dias por uma ressurreição (Jo. 11:39).
Os atos proféticos podem ter um resultado imediato, mas as mensagens enviadas ao
reino espiritual sofrem contra-ataques invisíveis espirituais. A oração de Daniel chegou
imediatamente ao Trono de Deus, mas o anjo encarregado de trazer a resposta demorou 21
dias (Dn. 10:12-13), impedido pelo príncipe da Pérsia (um espírito maligno que regia aquele
país). Existem principados que podem segurar uma oração por 21 dias, 21 meses, 21 anos.
Isso não depende da força do principado, e, sim, da posição, da atitude de quem faz a
oração. Daniel não soltou o posto até a bênção ser liberada.
Porém, muitas vezes, nós abrimos mão facilmente da vitória e queremos andar por
caminhos próprios, para conseguirmos as coisas do nosso próprio jeito. Deus se move por
princípios. Se você quiser andar em rota própria, vai colher resultados desse caminho que
escolheu, mas, se quiser ver as coisas acontecendo na sua vida, você precisa se mover pelos
princípios de Deus, que são imutáveis.

Atos proféticos na Igreja, comandos do Espírito Santo


Não faça de todos os atos proféticos doutrina da sua igreja. Deus quer nos ensinar
que alguns deles sinalizam no reino espiritual para que cada pessoa tenha a sua experiência
com Ele, uma experiência que tem força de edificação, mas não tem poder de doutrina.
Esses atos obedecem a um porquê e um para quê, e não são motivos para serem invejados.
Alguns são comandos específicos do Espírito Santo para determinadas situações, como o
caso de Ezequiel 4:15, que dificilmente alguém invejaria, a não ser que aprecie uma refeição
feita com estrume de vaca.
A nossa experiência pessoal, utilizando-se dos atos proféticos, tem força de
expressão, mas não tem poder de doutrina. É comparado à salvação, que é para todos, mas
cada um tem sua própria experiência de como foi salvo. Uns foram no leito da dor, outros
por terem sonhado que Jesus estava voltando... e voltaram depressa! Outros, na hora em que
ouviram cantar: vem já!... vem já! A nossa experiência de salvação serve para edificar a fé
do outro, mas não pode virar doutrina.
A pregação do Evangelho, o batismo nas águas, a ceia do Senhor, a unção com óleo,
o dízimo e a oferta são atos proféticos que serão realizados pela igreja, até que o Messias
volte. Pregar o evangelho é um ato profético que abre cadeias. Você sabe que por trás de
cada vida não salva há uma porta que é um ponto de contato com o inimigo, mas a Igreja
não pode se intimidar com isso, porque as portas do inferno não vão prevalecer contra o
povo de Deus (Mt. 16:18).
Quando há um batismo nas águas, o desatar de uma nova vida se concretiza na vida
do homem. A ceia fortalece o nosso espírito, alma e corpo, mantendo-os plenamente
conservados e irrepreensíveis até a vinda do Senhor Jesus Cristo. Isso significa que a ceia do
Senhor é vida para o meu espírito, restauração para minha alma, saúde para o meu corpo, e
vida para os meus ossos.
A unção não é um simples gesto de passar óleo na testa, e sim, um sinal para o
mundo espiritual de quebra de jugo, cura de enfermidades e legitimação ou capacitação de
uma pessoa para um ministério ou tarefa específica. O dízimo sela a nossa fé e a oferta sela
a nossa prosperidade. Como já mencionamos, esses são os atos proféticos que serão
realizados pela igreja até o retorno do Messias.
Jesus utilizou-se de muitas figuras do reino físico para ilustrar mensagens alusivas ao
reino do espírito. Quando disse: destruirei esse templo e em três dias o reconstruirei, Ele
falava numa linguagem profética (Jo. 2:19). As pessoas ao ouvirem-no olhavam para um
templo físico, enquanto o Mestre aludia-se ao espiritual. Eles diziam: como o Senhor fará tal
feito em três dias se nossos pais levaram 40 anos construindo esse templo?
Há certos fatos registrados na Palavra que se você não tiver entendimento espiritual,
não entenderá absolutamente nada. "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito
de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente" (I Co. 2:14). Por exemplo, na cena que Nicodemos interpelava Jesus a
respeito do novo nascimento (Jo 3:3), o homem, que era mestre em Israel, não entendeu o
"nascer de novo" e interrogou a Jesus: por acaso deverei voltar para a barriga da minha
mãe? Imagino que Jesus tenha dito: eu falo das coisas físicas e vocês não entendem...
imagine das espirituais!
A linguagem profética traz ao reino físico a existência do mundo espiritual. Na
maioria dos seus discursos, Jesus falava de uma forma espiritual e o povo entendia na forma
física, porque lhes faltava o discernimento espiritual.

Elementos principais para os atos proféticos


As bandeiras
São mencionadas na Bíblia como estandartes. Quando levantamos a bandeira, damos
voz de comando no reino do espírito: "Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao
povo; aplanai, aplanai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a bandeira aos povos" (Is.
62:10).
O levantar de bandeiras significa demarcação de territórios. Todas as vezes que uma
bandeira é hasteada, uma proclamação é feita: "este território é meu". "Os filhos de Israel
acampar-se-ão, cada um no seu arraial, e cada um junto ao seu estandarte, segundo os
seus exércitos." (Nm. 1:52).
"Naquele dia a raiz de Jessé será posta por estandarte dos povos, a qual recorrerão
as nações; gloriosas lhe serão as suas moradas." (Is. 11:10-12)
"Vede, todos vós, habitantes do mundo, e vós os moradores da terra, quando se
arvorar a bandeira nos montes; e ouvi, quando se tocar a trombeta." (Is. 18:3)
Nos atos proféticos, não enterramos bandeiras e, sim, plantamos, pois elas devem
sempre conservar o sentido de semente de vida e não de morte.

O shofar
Os reis, sacerdotes e profetas foram chamados para realizar atos proféticos pelos
toques do shofar.
"Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e
no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas." (Js. 6:4)

O óleo
Tiago ensina que a unção desfaz o argumento dos pecados e remove o poder dos
pecados que estavam sobre o indivíduo (Tg. 5:15-16; Is. 10:27).

Passos fundamentais para os atos proféticos

Procurar lugares específicos que tenham contextos históricos - Não podemos sair
ungindo qualquer lugar. Devemos ungir lugares que façam diferença no contexto histórico
de uma cidade. É claro que isso deve ser feito debaixo de um comando e cobertura espiritual
do líder. Alguns lugares de uma cidade são estratégicos para a realização de atos proféticos:
avenidas, estradas interestaduais, aeroportos, rodoviárias, portos, maternidades, cadeias ou
penitenciárias, hospitais, palácios de governos, áreas culturais da cidade, secretarias, bairros
perigosos, bases de Roma, procissões. Neste último, é importante levar uma equipe de
discípulos, com alguns indo à frente, outros no meio e outros no fim da procissão, todos
orando em línguas para enfraquecer o principado.
Nas missas de impacto como quaresma, Corpus Christi, dias de santos, os crentes
têm que fazer atos proféticos. Nos cemitérios, em dia de finados, precisamos fazer atos
proféticos, porque ali eles fazem invocações a espíritos hereditários. Precisamos ter
conhecimento do que estamos fazendo e saber exercer o nosso caráter profético. O diabo é
que tem que correr de você e não você dele. Para isso se manifestou o Filho do Homem que
habita dentro de nós, para desfazer as obras do diabo (I Jo. 3:8).

Lembrar de datas e horas específicas para os atos proféticos


Precisamos estar atentos para datas e horas do mundo espiritual. O relógio do reino
do espírito não se atrasa. O mover do Espírito não se atrasará por sua causa. Então, arrume o
seu relógio com o de Deus. Imagine o que Deus vai fazer na sua vida quando você acertar o
seu relógio com o relógio dEle!
Tudo o que Roma faz com hora marcada se torna um sinal no mundo espiritual.
Todos os dias, às seis da manhã, ao meio-dia e às seis horas da tarde, dá sinal de que está
presente, através dos sinos dos seus templos. Nesses horários marcados, Roma ativa os
principados, por isso mesmo a Igreja de Jesus deve se levantar em guerra espiritual nesses
horários. O principado da idolatria só se vence com a adoração ao Senhor.
Todas as vezes que você diz "Ave Maria", está invocando um principado. Satanás
sabe como colocar linguagem do reino das trevas na boca dos santos. Portanto, devemos
aprender a ter uma linguagem sã e irrepreensível. "Em tudo te dá por exemplo de boas
obras; na doutrina mostra integridade, sobriedade, linguagem sã e irrepreensível, para que o
adversário se confunda, não tendo nenhum mal que dizer de nós" (Tt. 2:7-8).

Ter pessoas devidamente preparadas


Não se empolgue indevidamente, pois não é qualquer líder que enfrenta um
principado da cidade. Certa vez eu estava em Mato Grosso e na madrugada de um sábado
acordei com uma voz que me dizia: "Eu estou te vigiando" Acordei com aquela voz e gritei:
"Eu sou Efraim, e por ser Efraim eu venço qualquer principado" Efraim é a Igreja descrita
no livro de Oséias 11:1-12, que foi restaurada por Deus depois do histórico de pecado.
O principado quando vem, não vem como demônio que grita e faz o seu "showzinho"
e depois você o manda embora e ele vai. O principado lhe enfrenta na postura de príncipe e
somente como príncipes venceremos os principados. Depois desse confronto, andei pelo
quarto, toquei e ungi as paredes, as peças e depois dormi. Pela manhã, fui informado que a
maioria dos pastores não havia dormido. O nome do hotel em que estávamos hospedados
chamava-se "Odara", nome conferido a uma entidade (demônio).
Numa outra oportunidade, estava no Rio de Janeiro à época das comemorações de
independência do Brasil. Impus as mãos sobre a cabeça de uma senhora e um principado se
manifestou e me disse: "Eu sou a mente do Rio de Janeiro". Naquela noite, eu havia falado
sobre a mente e eu disse a ele para deixar em paz aquela mulher. O principado resistiu.
Quando isso aconteceu, eu disse a ele: "Você vai soltar essa mente, pois sou um príncipe do
Senhor e um príncipe vence um principado, em nome de Jesus." A senhora caiu e o
principado a deixou.
Todos nós temos autoridade de Jesus para pisarmos em serpentes e escorpiões e em
todo o poder do mal e nada nos acontecerá (Lc. 10:19). Porém, é necessário obedecermos
princípios. As pessoas que vão enfrentar o mundo espiritual precisam colocar a armadura
que está descrita em Efésios capítulo 6. Você precisa estar preparado para qualquer guerra
que vá. Devemos ter conhecimento do que estamos fazendo. Todos os que fazem atos
proféticos têm que ter uma cobertura espiritual e ao fazê-los devem consultar o líder. Por
isso, não podemos fazer as coisas sem organização, sob pena de morrermos na batalha. Se
formos fazer algum ato profético devemos antes nos preparar para que tal ato seja bem
sucedido.
Devemos estudar estrategicamente antes de entrarmos em ação. Jesus certa vez
perguntou: "Qual é o homem que, querendo construir uma torre, não se assenta antes para
planejá-la?" (Lc. 14:28).
Você sabia que a maioria das pessoas briga no mundo espiritual sem saber qual é a
arma que o diabo tem? Precisamos conhecer qual é o principado que está em atuação antes
de realizar os atos. Ah! Se pudéssemos ver a quantidade de pessoas mutiladas no mundo
espiritual por causa dessa imprudência... Para curar essas pessoas, Deus precisará fazer
alguns milagres criativos para devolver os membros perdidos nesta batalha, porque muita
gente entrou para brigar com o diabo e saiu perdendo feio.
A Bíblia diz que o diabo é nosso adversário (I Pe. 5:8) e, se não o ferirmos, ele
certamente nos ferirá. Descobrir ou conhecer o principado é necessário para que ele seja
imobilizado, depois ferido e, por último, deposto do cargo que estava ocupando.
Satanás não fica muito tempo num posto quando vem um homem de Deus para
assumir o lugar. O inimigo não prevalece nem nos ambientes espirituais e nem nos
ambientes geográficos, antes, ele foge. A Bíblia diz que devemos nos sujeitar a Deus,
resistir ao diabo e ele fugirá de nós (Tg. 4:7).
Lutar no reino espiritual é ter a convicção de que a qualquer momento podemos ser
denunciados, pois o inimigo sendo conhecedor de que somos uma autoridade no mundo
espiritual, sempre trabalhará para tentar macular, anular a nossa fé; tirar a nossa disposição
ou nos mostrar os nossos limites. Ele sabe quem somos e quanto valemos! Porém, a Bíblia
diz que devemos reter firmemente a confissão da nossa esperança porque Aquele que é fiel
vai cumprir a promessa que nos fez (Hb. 10:23).
2.Oração - ato profético que abre as portas dos
céus
Os atos proféticos que limpam a atmosfera são precedidos de oração, sustentados
nela e conservados por ela. Antes de realizar um ato profético, você precisa estar em oração,
assim como, depois, tem que se manter em oração. Sem ela, os atos proféticos não
acontecem.
Para que o reino espiritual seja aberto em nossas vidas, o caminho a ser percorrido é
através da oração, pois ela facilita a entrada no mundo espiritual e Deus nos mostra as
diretrizes para que sejamos vencedores frente ao complô satânico que luta ferozmente para
nos parar e nos frear. Por isso, temos que treinar o nosso espírito de maneira que ele
permaneça ligado ao trono de Deus 24 horas por dia.
No episódio da ressurreição de Lázaro, Jesus orou em voz alta para que todos
entendessem que tudo é movido por oração e que todas as coisas acontecem sob o Seu
comando. Mas, Ele tinha uma vida regada a oração e jejum. Tudo só começa a acontecer, de
fato, a partir do momento em que a oração passa a ser um estilo de vida. É o ato profético
que concretiza as bênçãos do céu para nós.
A oração não ameniza um problema, ela o resolve porque é um diálogo com Aquele
que tudo pode. Não existe um filho que chegue diante do Pai, e, pedindo de acordo com Sua
palavra, fique sem uma resposta que encha o seu coração de alegria (ainda que não seja o
que está esperando).
Deus gosta de responder oração e, digo com convicção, tudo o que tenho e sou é por
efeito da oração e tudo na nossa história de vida é resultado dela. As pessoas que vemos
hoje na Igreja são fruto de muitas orações, ou seja, alguém pagou um preço de oração por
cada uma delas. Isso porque toda a oração tem resposta, se não a limitarmos ou colocarmos
bloqueios nela, já que qualquer oração feita com fé será prontamente respondida.
O sucesso de um líder está na oração, que é a chave que move o braço dAquele que
rege o Universo, Jesus, que através dela abre portas e caminhos ao Seu povo. Deus diz:
"...eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo" (Is 43:19). O ermo é um lugar
deserto e que não tem um caminho específico para se seguir. É aí que Ele abrirá o caminho
para que possamos encontrar a rota certa.
Ao sair do Egito, o povo de Deus não tinha para onde correr: de um lado estava o
deserto; atrás havia o exército de Faraó; do outro lado, as montanhas; na frente, o mar. E o
que fez Deus? Abriu um caminho no meio do mar. O inimigo quis se aproveitar do caminho
do povo de Deus, mas foi tragado.
Qual a oração que tem efeito? Digo que é aquela pela qual se chega adequadamente
diante do Senhor. A pessoa deve ter o coração quebrantado, sincero e disposto, além da
essência da fé. É aí que verificamos o quanto precisamos aprender a "morrer" diariamente
para a nossa carne, nossas vontades. Quanto mais morremos na carne, nas nossas vontades,
no nosso "eu", Deus começa a operar. Quanto mais perto de Deus você estiver, mais
humilde ficará, porque verá o quanto Ele é Santo e você, pecador e necessitado dEle.
A oração que toca o coração de Deus é aquela na qual o homem deixa-se morrer.
Aquele que ama a Deus não vive na prática do pecado e, sim, para Deus em santidade. A
carne deve estar subjugada ao Espírito, pois para cristão o Espírito é senhor e a carne é
serva. Você não deve ser o que deseja sua carne, e, sim, o que o Espírito quer, pois este
manda na carne. É assim que se vence a carne, através do Espírito que nos vi-vifica (Rm.
8:13).
A oração feita de joelhos é uma bênção porque é bíblica. Você pode orar deitado, ou
andando, de acordo com o momento e a situação. Quantas vezes precisamos treinar a nossa
oração sem fazer barulho, estardalhaço, sem precisar que as pessoas nos notem, apenas
orando em espírito, ligados em espírito. O importante é se chegar diante de Deus com um
motivo justificado, pois é caminho certo e seguro para se sair com uma resposta dEle.
Algumas pessoas oram por um propósito e, caso Deus lhe dê uma outra direção, não
aceitam. Não sabemos se a resposta que Deus nos dará é a que queremos ouvir, mas temos
que estar dispostos a obedecer. Houve uma época em que muitos se achavam no direito de
mandar em Deus. Orava-se: "eu reivindico os meus direitos..."; "Tu tens que fazer, porque a
Tua palavra diz..."; "tu não podes mentir...". Ore assim: "Senhor, porque a Tua
palavra diz, e eu sou teu filho e tenho uma aliança contigo, sei que o Senhor pode me dar
todas as coisas".
Temos que ter a certeza que toda e qualquer situação poderá ser revertida pela
oração. A oração do justo é poderosa nos seus resultados (Tg 5:16). Se você é justo e ora, o
resultado será poderoso.
Uma pessoa pode receber a resposta que deseja lutando por ela na força do próprio
braço e, ao consegui-la, descobrir que não era o melhor. Todavia, se sua causa for
apresentada diante do tribunal de Deus, deixe Ele decidir o que é melhor para a sua vida,
ainda que você não entenda tal decisão. Saiba que Deus não é surdo. Ele ouve suas orações,
e no momento certo a responderá (I Pe 3:12). Lembre-se o que Jesus disse: Pai, tu sempre
me ouves (Jo. 11:42).
Ninguém nunca vai se encher totalmente de oração, mas ela enche taças e taças
diante de Deus (Ap 5:8). Na hora que você precisar, Ele mesmo derramará as respostas das
taças de intercessões que você colocou diante do Seu trono, daí você será poderosamente
abençoado. A oração é algo que nos traz segurança, pois Deus tem prazer em respondê-la.
Quanto mais ligado ao trono, mais resposta você terá (Dn. 1:4).
A oração, além de abrir caminhos no sobrenatural, nos ensina a ser verdadeiros.
Certo dia Davi encontrou-se numa situação em que seu conceito com Deus estava em baixa
e, para o homem que foi considerado segundo o coração de Deus, faltou até destreza para
orar. Ele ficou sem ação para buscar ao Senhor. Davi aprendeu a rota da adoração após
perder muitos privilégios com Deus e só conseguiu obtê-los de volta, creditados em
sua oração, quando se humilhou.
Deus ouve o coração quebrantado. Você pode fazer a oração que quiser, contudo, se
não tiver quebrantamento... não terá resposta! O homem que desejar atrair a glória de Deus
para si necessita de um coração quebrantado.Veja como Davi se expressa no Salmo 86:

"Inclina, Senhor, os teus ouvidos, e ouve-me, porque sou pobre e necessitado.


Preserva a minha vida, pois sou piedoso; ó Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia.
Compadece-te de mim, ó Senhor, pois a ti clamo o dia todo.
Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, elevo a minha alma. Porque tu,
Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te
invocam. Dá ouvidos, Senhor, a minha oração, e atende a voz das minhas súplicas. No dia
da minha angústia clamo a ti, porque tu me respondes. Entre os deuses nenhum há
semelhante a ti, Senhor, nem há obras como as tuas.
Todas as nações que fizeste virão e se prostrarão diante de ti, Senhor, e glorificarão
o teu nome. Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe o meu
coração para temer o teu nome. Louvar-te-ei, Senhor Deus meu, de todo o meu coração, e
glorificarei o teu nome para sempre. Pois grande é a tua benignidade para comigo, e
livraste a minha alma das profundezas do Seol.
Pois grande é a tua benignidade para comigo, e Iivraste a minha alma das
profundezas do Seol. Ó Deus, os soberbos têm-se levantado contra mim, e um bando de
homens violentos procura tirar-me a vida; eles não te puseram diante dos seus olhos. Mas
tu, Senhor, és um Deus compassivo e benigno, longânimo, e abundante em graça e em
fidelidade. Volta-te para mim, e compadece-te de mim; dá a tua força ao teu servo, e a
salva o filho da tua serva. Mostra-me um sinal do teu favor, para que o vejam aqueles que
me odeiam, e sejam envergonhados, por me haveres tu, Senhor, ajuntado e confortado".

A oração é um caminho construído à base de intimidade com Deus. É como se fosse


um casamento onde o diálogo é uma poderosa ferramenta para a sua sobrevivência. Com
Deus deve existir um diálogo de sinceridade, pois quantas vezes abrimos a boca e
declaramos que amamos a Deus e, na prática, demonstramos o contrário! É muito
fingimento! A fidelidade a Deus é para sempre e independe das circunstâncias.

Princípios na oração
Jesus orou o Pai Nosso (Mt 6:9-15) ensinando princípios e estabelecendo decretos.
Ele Invocou ao Pai, pois tudo se curva diante de Deus. Quando um filho de Deus ora, o Pai
o ouve e pára os céus a seu favor.

A oração do Pai Nosso obedece três princípios:


1. A busca dos céus para a Terra
Pela oração, o lugar onde você estiver (casa, trabalho, etc.) pode se tornar um pedaço
do céu, onde Deus vai estar revelando da Sua graça e da Sua unção, ou seja, a vontade de
Deus estabelecida na Terra como é no céu.

2. A entrega da Terra para o céu


Todas as minhas necessidades serão colocadas diante de Deus e seremos supridos.

3. A ética do relacionamento
Este assunto requer um estudo maior, pois envolve uma questão ainda difícil para
muitos: o perdão. Precisamos saber como devemos nos relacionar para tirarmos os
embaraços da nossa história. Há pessoas que guardam ressentimentos e têm muita mágoa. A
Bíblia diz: perdoa o meu pecado assim como eu perdôo os pecados daqueles que pecam
contra mim. Jesus nos coloca uma faca de dois gumes. Você só será perdoado à medida que
estiver aberto para perdoar.
O perdão de Deus nos restitui, mas está ligado à condição de perdoarmos as pessoas
que nos ofenderam. Quando Deus nos perdoou, abriu o caminho e nos deu acesso direto
para o Trono (Hb 10). Quando perdôo, estou restituindo a pessoa, devolvendo o crédito dela
comigo e da mesma forma sou restituído.
De uns anos para cá tenho ouvido muitos desagravos. Sou deveras confrontado e, em
resposta, o Senhor manda que eu fique calado, não falar absolutamente nada, pois Ele é o
meu justo juiz. Quer um segredo para ser um vencedor? Guarde sua boca, pois ou ela lhe
condena ou lhe absolve. Permita-se ter uma alma sarada e santa, pois a santidade anula todo
e qualquer sentimento contrário aos princípios de Deus.
Os nossos pecados só são perdoados à medida que nós aprendemos perdoar. A
palavra diz "...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos
nossos devedores..." (Mt 6:12). É fácil perdoar quem nos ofende? Sim, principalmente para
quem nasceu de novo; para quem não passou pelo novo nascimento, é deveras difícil.
Esqueça a ofensa, dê graças ao Senhor, peça perdão e, na próxima esquina, não se lembre
mais de quem lhe ofendeu ou praticou algum delito contra você ou sua família.
Quando você tem uma dívida com seu irmão e não há perdão, a sua oração fica sem
efeito e Deus não a responde. Aliás, nem a ouve. Assim é com o marido que briga com a
esposa, esposa que briga com o marido, pais que iram os filhos, filhos que desobedecem aos
pais, e todos querem as suas orações respondidas. Isso só acontecerá se houver conserto
através do perdão. Temos que mudar de atitude ou a vida continuará a mesma.
O perdão deve ser trabalhado para que as nossas orações não sejam interrompidas.
Em I Pedro 3 a Bíblia diz que o homem não terá resposta da oração quando deixar de prote-
ger sua mulher ou quando criar um problema com ela. De igual modo, Paulo fala em Efésios
5 sobre a forma de submissão entre marido e mulher, e entre pais e filhos para que Deus
responda a oração. Deus não responde a oração que tenha uma obstrução. O canal entre
Deus e os homens deve estar livre, sem mágoa.
Quando a Bíblia menciona "... não se ponha o sol sobre a vossa ira." (Ef 4:26) refere-
se a uma expressão que quer dizer "não perca tempo guardando mágoa ou rancor", é pior
para você, que fica doente, deixa os outros enfermos, ou até mesmo morre. Libere perdão
e viva! Saiba que todo o nível de trauma perdoado isenta de culpa qualquer pessoa no
mundo espiritual, e quem não perdoa fica preso no reino do espírito.
Chegamos assim à clara conclusão que o perdão é um ato profético, não é um
sentimento aleatório, é uma ordenança divina. Nunca diga: "eu não senti em meu coração de
perdoar fulano". Sabe o que é isso? Carnalidade. Pelo contrário, o homem de Deus diz:
"embora não sinta no meu coração de perdoar fulano, mesmo assim eu obedeço e libero essa
pessoa, perdoando-a". Eu não preciso sentir nada para perdoar, mas perdôo para sentir a
doce e inefável liberdade em Deus. Por isso, perdoe!

Autoridade e domínio próprio para orar


Muitos não têm sua oração respondida porque perderam a autoridade. Não se alcança
oração no grito, é na autoridade. Perdemos a autoridade quando pecamos ou quando há um
embaraço. Sabemos, como cristãos, o que é pecado, mas, também existem embaraços (Hb
12:1). Por exemplo, quando perdemos o controle de nós mesmos e, conseqüentemente, da
situação.
Jesus foi para a cruz do calvário como cordeiro manso; tinha todo o direito de
reivindicar, entretanto, foi calado. A Bíblia mostra que o domínio próprio subjuga o
inimigo. Nossa angústia de alma ou nossa ira não nos beneficiará, pelo contrário fechará
todas as portas da nossa conquista.
Quanto a isso, a Bíblia diz: "Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo
sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de
graças" (Fp 4:6) e "a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Pv.
15:1). Há muita gente com furor trazendo à existência malignidades por não terem domínio
próprio.
Na angústia ou na ira, perdemos pontos com Deus. O controle é fator decisivo para se
manter a ética no relacionamento, e isso gera comunhão com o Senhor. Tire a sua alma da
angústia. Aprenda a agradecer a Deus por tudo. A Bíblia diz: por tudo dai graças (I Ts 5:18).
Revista-se de um espírito de valentia e de coragem; não desista no meio do caminho, porque
a vida é maior que a morte; a graça de Deus é maior que a vida e está dentro de nós.
3.Tipos de oração
O livro de Jó registra vários objetivos ou tipos de oração: pessoal, familiar e por
causas impossíveis. Fala também que você deve aprender a orar por si e por sua casa (Jó
1:5), pois há pessoas que dizem ter uma missão de orar pelos outros e esquecem-se de si
mesmos e de suas famílias.

Orações em vigília
Quando oramos durante três horas, fazemos uma vigília. Existem vigílias
seqüenciadas, feitas durante a madrugada, uma após outra; ou de uma semana, um mês, um
ano, cada uma feita em três horas cada dia. Podem ser diurnas ou noturnas. As que mais dão
resultado são aquelas nas quais abrimos mão dos nossos direitos de descanso. A Bíblia diz
que aqueles que buscam o Senhor de madrugada, esses O encontram (Pv.8:17).
Para muitas pessoas o que mais pesa na vigília é a quantidade de tempo que se dispõe
para orar, porém é a qualidade dessa oração que tem peso maior. É preciso um treinamento
na oração e leitura da Bíblia. Se não tivermos esse hábito, todas as vezes que fizermos uma
vigília sentiremos sono, dor de cabeça, etc. O importante é disciplinar a carne. Que bom
seria se tivéssemos na igreja pessoas que formassem grupos só para orar.

Oração para mortificar a carne


Muitos dizem que não têm forças para serem bons, mas têm forças para serem ruins,
são de péssima índole. Em Judas 20, lemos: "Mas vós, amados, fortalecendo-vos sobre a
vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo". Deus quer que treinemos a nossa alma para
esse esforço. Peça ao Senhor que fortaleça o seu coração para que você não seja regido pela
sua alma, mas seja guiado pelo Espírito Santo. O que está em falta na Igreja é o amor. Quem
ama, facilmente se santifica e tem mais intimidade com Deus. Quem se ama, se cuida, se
respeita, se protege; quem se ama, no reino, se santifica e não peca.

Oração de arrependimento e confissão de pecados


Dois exemplos desse tipo de oração é a de Davi (SI 51), e a de Daniel, que orou por
Israel arrependendo-se pelos pecados do povo (Dn 9). Uma pessoa de alma arrependida abre
no reino do espírito as portas de bênçãos. A oração de arrependimento faz com que você
esteja bem consigo para estar bem em família e com o próximo. Esse "estar bem" significa
estar arrependido, estar sob uma nova luz, trilhando um caminho diferente do habitual. O
arrependimento conduz ao domínio próprio, que é um ato profético e um exercício da obra
do Espírito.
Arrependimento é uma mudança de atitude e é ato profético, pois leva a pessoa a
adentrar na presença do Senhor suplicando por uma genuína mudança no histórico de sua
vida. Quando você optar por um verdadeiro arrependimento, a sua palavra se unirá à boca
de Deus e, juntas, serão um só decreto. Daí, tudo o que se fizer terá a aprovação do Pai.
Existem três áreas pelas quais devemos nos arrepender: pelos nossos pecados, pelos
de nossa família e de nossa nação. Se não existir essa preocupação de sua parte, de nada
adianta fazer outro ato profético, pois se isso acontecer, será mera religiosidade. Deus está
levantando uma geração de profetas para clamar pela nação, mas todo esse esforço será em
vão se não houver arrependimento.
Note que Davi chegou à presença do Senhor com o coração arrependido (SI 51).
Todavia existem pessoas que se dizem "magoadas" com Deus. Saiba uma coisa: se você
gosta dEle, Ele é Deus; se você não gosta, Ele permanece o mesmo Deus. Uma coisa é
certa: quem perde em não adorá-lO e não servi-lO é você. O homem cria seus próprios
problemas e, depois, pede para Deus resolver, não da Sua maneira, mas da maneira como
quer. Você jamais conseguirá manipular Deus, pois Ele é absoluto em tudo e realiza Seus
feitos como Lhe apraz.
A oração de confissão de pecados é uma oração de libertação. Não confessar pecados
é brecha aberta para apodrecimento de ossos (SI 32:3). Ossos apodrecidos significam a
perda da estrutura do corpo. Doenças nos ossos estão relacionadas com falta de perdão, ou
problemas hereditários, o que também é uma maldição. Hoje precisamos entender que ou
entramos no arrependimento ou até nossos ossos vão apodrecer.
Existe uma distinção entre a oração de confissão de pecados e a oração do
arrependimento. A primeira consiste em confessar nominalmente os pecados cometidos e
precede a oração de arrependimento. Esconder pecados soma maldições para a vida. A
Bíblia diz que se tivermos alguém enfermo entre nós, devemos chamar os presbíteros para
que orem e unjam com óleo, pois a oração da fé salvará o enfermo, e se tiver cometido
pecados, serão perdoados (Tg 5:14-15).
Você pode ficar um minuto, uma hora ou um dia sem pecar? Digo que pode, até a
vida toda. A Bíblia diz "... mas, se alguém pecar...". Então, não se desespere e, quando
pecar, "...temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo" (I Jo 2:1). Fica claro,
nesse exemplo bíblico, que temos um intercessor no céu. Podemos ter intercessores na terra,
pessoas maduras para nos ouvir, pois não é qualquer um que tem maturidade para conhecer
nossa história.
Quando somos homens e mulheres de Deus, o discípulo pode até tentar esconder o
pecado, mas Deus nos revela. As coisas não fluem quando estamos em pecado. Conte o seu
histórico para o seu discipulador, para seu líder ou pastor, peça para que ele ore por você.
Daí, quando o diabo quiser lhe acusar não terá argumento, pois você já foi ao sacerdote e
nenhuma acusação há para os que estão em Cristo (Rm 8:1).
A igreja deve ser permanentemente levada ao tratamento, pois isso fará com que o
inimigo não roube a nossa bênção através de pecados não confessados. Há pastores que não
fazem o casamento de pessoas em pecado (na área sexual) na igreja para que ninguém fique
sabendo e isso cause escândalo, mas acabam fazendo num clube ou outro lugar. Não tem
jeito! A igreja vai ficar sabendo de uma forma ou de outra. Uma pessoa que casou em
janeiro e tem um bebê em março, denuncia sua história. É melhor que o casal confesse o
pecado ao líder e que haja, de fato, o arrependimento por aquele pecado.

Oração de quebra de maldição


Para se fazer esse tipo de oração antes é necessária uma pesquisa para conhecer a
vida da pessoa: quem é, de onde veio, por onde passou, que tipo de vida levava, em que ido-
latria e feitiçaria se envolveu, etc. É uma pesquisa integral que tem como objetivo esclarecer
a situação atual da pessoa, para que saibamos como orar e libertar, no nome de Jesus, a pes-
soa de cada amarra maligna na sua vida. Isso só deve ser feito por seu líder, discipulador ou
pastor.

Oração de entrega de vida


Toda a oração de entrega é um ato profético, pois o levantar das mãos, um evidente
"sim" para Deus, é um sinal profético de indicação para a salvação. É um testemunho nos
mundos espiritual e físico de que cremos e aceitamos Jesus como único Senhor e Salvador
da nossa vida (Rm. 10:9-10).
Oração de consagração
Na oração de consagração, Deus traz revelação e é precedida de outros atos
proféticos, como unção com óleo, imposição de mãos, oração a dois, etc. Exemplo disso é a
consagração dos reis. O profeta Samuel ungiu, consagrou Davi e ministrou sobre ele o
decreto de Deus para sua vida (I Sm 16). Porém, somente após 14 anos Davi assumiu
oficialmente o reinado. Salomão orou para consagrar o templo em Jerusalém (II Cr 6).

Oração de guerra
É um ato profético de demarcação e conquista de territórios. Lembro do episódio
acontecido com a família dos pastores Anselmo e Rose Vasconcelos. Ao ser notificado do
acidente de carro com eles, estava pregando num culto de celebração do MIR. Em princípio,
procurei ficar calmo, crendo que nada de muito grave teria acontecido. Em seguida, fui
acometido de uma grande insegurança, como se tivesse prestes a perder uma guerra.
Percebi que um homem vestido de branco entrou no templo, dirigiu-se a mim e
passou a conversar comigo. Essa conversa foi registrada pela equipe de filmagem da
Restauração, porém depois fui avisado de que conversava sozinho. O homem de branco me
disse: a família Vasconcelos está morta. Eu estive lá no momento em que o pastor Anselmo
morreu de traumatismo craniano, a pastora Rose morreu de hemorragia interna e as duas
crianças do mesmo modo. Entendi que o próprio Lúcifer apressou-se em vir me trazer
aquela trágica notícia.
O diabo tentou me convencer de que não adiantava mais suplicar nem sequer orar,
porque aquele era um caso encerrado, todos estavam mortos e nada mais poderia ser feito. E
ainda me disse: encerre o culto e mande que todos se preparem para o funeral. Fiz o
contrário. Convoquei a igreja e uma grande guerra começou a ser travada. Enquanto isso a
pastora Rose foi dada como morta em hospital da cidade e o pastor Anselmo perdia a
consciência devido ao traumatismo craniano.
Aquele dia foi o que a Bíblia chama de "o dia mau". Conclamei a igreja que entrasse
em guerra e que ninguém parasse enquanto não tivéssemos resposta de vida daquela querida
família. Guerra! Guerra! Guerra! Guerreamos tanto que desfaleci nas minhas forças.
Fui ao hospital e chegando lá me dirigi à sala de cirurgia onde a pastora Rose estava
sendo operada. Fui informado de que ela ficaria bem. Eu e o pastor Mareei Alexandre, que
me acompanhava, iniciamos um período de guerra nos corredores daquele hospital, pois lá
fora toda a igreja intercedia. O resultado? Estão vivos, cheios de saúde e de vida de Deus!
Aleluia!
Esse episódio alertou a igreja para o fato de que nós devemos tomar uma causa, uma
guerra e entrar no mundo espiritual de uma forma incisiva e decisiva, reivindicando direitos
de uma forma correta. Isso é a oração de guerra: tirar os feridos do campo e proteger aqueles
que estão lutando.
Muitos, talvez, ainda não tenham percebido ou se dado conta de que quando canta
"esquerda, direita, esquerda, direita, eu piso no diabo; esquerda, direita, esquerda, direita, eu
sou mais que vencedor" estão em guerra. Essa atitude tem um peso no reino espiritual. Isso
é oração de guerra, assim como a oração em línguas ou a oração que se faz lendo a palavra.
Faça esse exercício e torne-se um valente guerreiro do exército que marcha rumo a novas e
deliciosas conquistas.

Oração por sabedoria, inteligência e administração


Em Daniel 1:17 vemos um homem dotado de sabedoria, inteligência e entendido em
todas as visões e todos os sonhos. Salomão pediu, em oração, sabedoria, e em II Crônicas
1:7-13 vemos Deus o dotando também de inteligência e administração.
Paulo orou para que seus discípulos em Colossenses fossem "cheios do pleno
conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; para que
possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa
obra, e crescendo no conhecimento de Deus, corroborados com toda a fortaleza, segundo o
poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo; dando graças ao
Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz." (Cl. 1:9-12)
Deus consolida pessoas para torná-las grandes líderes. Antes, porém, é necessário
que esses líderes sejam batizados com uma unção de sabedoria, inteligência e administração
para, enfim, comandarem com êxito as suas milhares de células no sobrenatural e que
nenhum de seus discípulos se percam no caminho.

Oração para o prolongamento da vida


Essa é a oração descrita em II Reis 20:1-7, e é a predileta de muitas pessoas. Todos
querem vida longa. Quem não quer viver muito?
Ezequias orou e Deus alongou por mais 15 anos seus dias de vida. O reverendo
Kenneth Hagin morreu aos 86 anos e pregava, num só dia, em quatro cultos. Quando ele
entrava na igreja, a presença do Espírito Santo o seguia. Ele dizia: glória a Deus, levante sua
mão e comece a adorá-lO. Em 15 minutos de pregação, o ambiente se transformava de
maneira tal que muitas pessoas eram instantaneamente curadas. E isso se repetia nas quatro
reuniões seguintes de sua igreja.
O Senhor diz: "Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos
corações sábios" (Sl 90:12). Então, diariamente peça a Deus para que os seus dias sejam
prolongados na Terra.
Aí você me pergunta: Em que ocasião posso fazer a oração de prolongamento de
vida? No dia do meu aniversário!1 O Senhor diz que devemos ser sábios e pedir todos os
dias que Ele estenda os nossos dias, pois se você pedir apenas uma vez no ano talvez nem
comemore o próximo aniversário. Restaure o amor por sua vida. Quando passamos a nos
importar com a nossa vida, os nossos dias são acrescentados.

Oração de geração de filhos por voto


Em I Samuel 1:10-11 Ana fez um voto e pediu a Deus que lhe concedesse um filho.
Se assim acontecesse, o entregaria e o consagraria a Ele. Quando a criança nasceu, sua mãe
o entregou ao sacerdote Eli, para ser criado no templo para o Senhor. Era Samuel.
Isaque pediu a Deus que concedesse filhos à Rebeca (Gn 25:21). Sua oração foi tão
tremenda que Ele pediu um e Deus deu dois: Esaú e Jacó.
A oração transforma um útero estéril em fértil e Deus está interessado em nos dar
filhos, pois são herança do templo do Senhor.

Oração de intercessão por discípulo


Não se iluda, seu discípulo só permanecerá na célula caso você seja um intercessor
por ele. Não existe outro método, ou se dobram os joelhos e clama pelo discípulo ou não há
resultado. Jesus orava e jejuava para segurar Seus discípulos. Ele poderia, num estalar de
dedos, fazer com que os Seus escolhidos aparecessem. Claro! Ele tem todo o poder.
Contudo, preferiu suplicar por eles a fim de que o exemplo da intercessão pelos discípulos
chegasse até os nossos dias.
4. Jejum, ferramenta para abrir portas, quebrar
decretos malignos e suscitar novas esperanças
Todos nós vivemos debaixo de grandes desafios e precisamos de meios poderosos
em Deus para vencê-los. Há muitas áreas em nossas vidas que dependem de esperanças
novas. Esperança que alguma coisa aconteça na vida pessoal, familiar, financeira, social.
Esperança de ter uma multidão por trás de nós que seja uma multidão fiel, de homens e
mulheres que tenham a vida de Deus em toda a Sua plenitude, em toda a Sua essência.
Esperança de manter a sua saúde em dia e em ordem para que o diabo não venha roubar essa
essência maravilhosa que é ter uma vida com o Senhor em plena saúde, uma vida com o
desafio de ter uma fé crescente. Tudo isso é um desafio constante.
Todos nós precisamos renovar as esperanças, até quando achamos que não. Quantas
pessoas na igreja estão alimentando decretos malignos na sua história de vida e não
percebem isso! Pensam que está tudo bem quando não está. São decretos que só podem ser
quebrados com oração e jejum!
As pessoas alimentam suas dificuldades e não usam corretamente - ou não querem
usar - as ferramentas que Deus já disponibilizou, e ainda perguntam a Deus por que não
conseguem vencê-las. "Por que eu ainda sou assim?", dizem, e vão se indignando com o
Senhor, e até zombam dEle. E Deus diz: "meu filho, Eu já te dei recursos. Tu ainda vives
como o filho pródigo, atrás de comida de porcos, quando tudo que há dentro da minha casa
te pertence".
A sua esperança precisa ser renovada todos os dias, e dentro do contexto no qual
vivemos, o jejum é um ato profético que abre portas, é uma ferramenta de Deus que quebra
decretos malignos e faz nascer novas esperanças. Quando você jejua com seriedade, tem
vitórias incontáveis, mas o jejum deve ter a motivação correta.
Não adianta fazer a oração do fariseu: "Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo
de tudo quanto ganho" (Lc 18:12). Não faça orações hipócritas, porque a oração que Deus
ouve é a do coração sincero: "Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria
levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, o
pecador!" (Lc 18:13). Se não for feito genuinamente com o coração, seu jejum e oração
serão hipócritas.
Há pessoas que oram, jejuam, buscam a Deus, mas suas atitudes podem anular todo o
jejum, toda a oração que fazem. Há homens e mulheres que oram muito, mas são um poço
de problemas. Oram, jejuam, mas são cheios de perversidade quando vão falar do seu irmão.
Buscam a Deus, passam o dia de joelhos, mas quando se levantam, parece que nada acon-
teceu. São meros religiosos. Isso é uma catástrofe, pois Deus leva as coisas a sério.
Quando Deus nos diz algo é para que possa nos ajustar e nos colocar no caminho.
Deus sempre está nos mostrando como devemos caminhar e andar. Quando estamos em
oração e jejum, a atenção de Deus se volta para nós. Deus vê as pessoas que pagam
verdadeiramente o preço e estende Seu cetro para elas.
Também não adianta jejuar meio expediente e se queixar de fome, nem ficar
contando as horas. Jejum não é uma punição. Quando se jejua não se fica com fome, sente-
se vontade de comer. Se você vencer o primeiro horário, o segundo, o terceiro... e vencer o
primeiro dia, o segundo, o terceiro... chegará até o 21° sem problemas. Nos primeiros dias
haverá uma guerra contra a vontade de comer. Seu olfato ficará mais aguçado e você ficará
seduzido quando sentir o cheiro da comida exalando da panela. Você pode se organizar
psicologicamente. Quando um médico lhe diz para não comer nada em determinado período
de tempo para fazer um exame, você consegue. Então, você pode muito bem se preparar
para jejuar sem que isso se torne um fardo.
Jejum também não é dieta, é um propósito. Algumas pessoas se aproveitam do jejum
para fazer dieta ou se aproveitam da dieta para jejuar. Isso não funciona. Se você não está
obtendo êxito, é porque está sem propósito. Jejum é acompanhado de um propósito
específico. Ou você faz, ou não faz. Quantas pessoas se queixam e dizem que só jejuam,
porque não há outro jeito para se conseguir um objetivo.
Um jejum não é apenas para se conseguir algo de satisfação pessoal, para se
conseguir um estágio de vida bom. Todo jejum é um desafio e se torna uma guerra
espiritual. Ninguém pode pensar que vai jejuar sem encontrar dificuldades. O jejum é um
preparo para uma guerra. Enquanto Moisés estava jejuando por 40 dias no Monte Sinai, o
povo estava se pervertendo (Ex 3:27).
Jesus foi confrontado diretamente pelo diabo durante os quarenta dias em que estava
jejuando no deserto (Mc 1:13). Todo aquele que está jejuando, vence o inimigo, por isso, é
fundamental viver jejuado, pronto todo o tempo para nunca ser apanhado de surpresa. Até
seu tipo de alimentação deve fazer parte do jejum.

Como jejuar
Jejum é abstinência de alimentos. Na Bíblia não existe jejum de brinco, nem de
pintar o cabelo, nem de passar um ano usando saia, nem coisas semelhantes a essas. Isso não
é jejum, são consagrações e comandos para abrirmos mãos de algumas regalias.
Pode haver jejum precedido de abstinência sexual, com concordância. Os cônjuges
devem entrar num acordo sobre isso, porque "a mulher não tem autoridade sobre o seu
próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade
sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher". Leia I Coríntios 7 e veja as regras da
disciplina sobre a abstinência sexual e consagração a Deus. Antes de se consagrar e jejuar,
consulte seu cônjuge. Não faça primeiro o jejum e depois comunique ao seu cônjuge.
Se o marido e a mulher forem pessoas de Deus, deverão entrar num acordo de se
privarem um do outro por um período de tempo. Também não se esconda atrás de uma falsa
santidade para privar seu cônjuge do que lhe é devido no relacionamento íntimo do casal.
Por causa disso, maridos e esposas têm caído em adultério. Há pessoas que se imaginam
muito "santas", mas vivem num casamento destroçado. Perdem a referência familiar e
querem jejuar pelos outros.
A Bíblia diz como deve ser nossa aparência quando jejuar-mos (Mt 6:1 7). Lave o
seu rosto e não fique com aquela cara de fraqueza. Coloque uma pastilha na boca para tirar
o mau hálito para que ninguém fique sabendo que você está fazendo jejum. Existe um jejum
de proclamação onde todo o povo jejua, por isso todos sabem que estão jejuando, mas
quando o jejum for pessoal você deve "ficar na sua". Não saia apregoando que está fazendo
jejum: "Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não mostrar
aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em
secreto, te recompensará" (Mt 6:1 7-18).
O jejum pode ser integral ou parcial. Por exemplo, você pode jejuar parcialmente
tirando o café da manhã durante 40 dias, e nesse tempo ficar em oração colocando diante de
Deus as necessidades de seu ministério, de suas células, etc. Ao fim do período, você verá
que alguma coisa aconteceu no mundo espiritual. A pessoa também pode jejuar tirando duas
refeições por dia. Com sabedoria, não vai morrer por isso, apesar de que perderá algum
peso.
Um jejum de 40 dias, apenas com água, deve ser feito com um acompanhamento
sacerdotal, se não, você adoece gravemente ou morre. Algumas pessoas jejuam e o líder não
sabe. Por desobediência, por fazerem algo que não é de sua competência, alguns ficam
cheios de doenças, tanto na alma quanto no físico.
O jejum prolongado deve ter acompanhamento médico. O sacerdote é um médico
espiritual, e o médico secular pode se tornar um orientador espiritual. Se você for jejuar
durante 40 dias, consulte seu médico. Ele vai dizer se você pode ou não fazer esse tipo de
jejum. Para aqueles que, por algum motivo, não podem jejuar por 40 dias seguidos, há
alternativas de fazê-lo por etapas, jejuando uma semana, se alimentando duas, ou de acordo
com suas condições físicas. Um jejum feito com sabedoria e orientação correta evita
complicações de saúde.
Cada um de nós precisa estar debaixo de uma cobertura. Não podemos fazer jejuns
ou votos aleatórios sem uma orientação. Deus até pode receber sua oferta, mas será melhor
se for pela via correta. As coisas têm que andar debaixo de ordem, porque o Reino de Deus
é organizado. Não é "do jeito que quero".
Se você quer ter um ministério de libertação, profético e de conquista, entre em jejum
acompanhado pelo seu líder. Jesus foi acompanhado pelo Espírito Santo. Quem mais
poderia acompanhá-lO? Isso mostra que todos precisamos de cobertura e orientação, para
não entrarmos em guerra desnecessária e ainda sairmos derrotados.
No entanto, quem não pede orientação permanece desorientado. Tudo no reino
espiritual obedece a uma ordem que chega do trono de Deus. Você deve ser discípulo para
depois ser discipulador. Você deve ser orientado antes de querer orientar. Às vezes, você
acha que já aprendeu tudo e passa a andar sozinho, só porque já deu umas "pernadas". Por
causa disso você poderá colher conseqüências desagradáveis.
A Bíblia diz que aquele que vive debaixo de conselho prospera e todo homem
inteligente busca o conselho dos sábios, ou das autoridades que estão sobre eles (Pv. 15:22;
24:6). Então, quando for jejuar com alvos pessoais, faça-o com consulta. Quem sabe o seu
discipulador não decide jejuar com você?

Propósitos do jejum

1. Pessoal
Todos nós precisamos de mudança de vida, sermos mais santos, mais consagrados.
Precisamos fazer jejum por nós mesmos, para não cairmos em tentação, para termos intimi-
dade com o Senhor, buscar a Sua face, ouvir o que Ele pretende fazer através de nós.
Num jejum por causas pessoais, também buscamos cobertura para nós mesmos, força
de Deus e discernimento para sabermos o que fazer quando formos confrontados pelas
trevas ou enfrentarmos situações difíceis. O jejum pessoal lhe fortalece para isso.

2. Familiar
Toda sua família precisa estar aos pés do Senhor Jesus. Não aceite nenhum deles fora
do caminho do Senhor. Entre em guerra pela família. Nesta guerra vamos enfrentar espíritos
hereditários, que querem fazer reivindicações e sustentar argumentos para que você não
tenha êxito. Satanás é investigador e vai querer minar as bases.
Ele sabe onde existe argumento familiar para segurar a família pelos espíritos
hereditários. Percebe-se isso quando os nossos familiares pioram ao começarmos a orar por
eles. Ficam incrédulos, inconstantes, nos confrontam, bebem mais, fumam mais, os filhos
ficam mais rebeldes. Não se preocupe, isso é sinal que o diabo está dando as últimas
cartadas, agonizando para morrer, porque está começando o tempo da redenção na história
da sua família. É a hora de Deus.

3. Intercessão
Neste jejum tomamos o lugar de alguém, ou da família, amigos, de alguma situação,
pelo nosso patrimônio. Também podemos jejuar pela nação, como Neemias fez (Ne 1:4). O
MIR, em Manaus, resolveu fazer jejum intercessório pelo Rio de Janeiro. Muita gente não
morre porque há alguém jejuando, tomando a causa dessas pessoas.
Pode-se jejuar pela proteção de outra pessoa ou pela sua salvação. O inimigo vai
querer tocar nessa pessoa, mas não vai poder fazer nada, porque a pessoa vai estar debaixo
de uma cobertura de oração e jejum. Você pode orar quebrando todo decreto maligno que
estava sobre a pessoa, pedindo para renovar as esperanças dela, até conseguir a sua
salvação.
Devemos jejuar e prantear pela Visão Celular no Governo dos 12, pelas células e
pelos 12. Só haverá fidelidade por parte de seus discípulos se houver um líder fiel na
intercessão e jejum. Discurso não segura ninguém, o que segura seus discípulos é a oração e
o testemunho. Ore e jejue também por seus pastores e líderes e pela Igreja de Jesus em toda
a Terra.
Textos para consulta: 1 Sm 7:6, II Cr 20:3, Ed 8:21, Neemias 1 (todo o capítulo), Ne
9:1, Es 4:3, Is 58:3-14, Jl 2:12, Jn 3:5, Zc 7:5 e 8:19, Mt 17:21,4:2, 6:16 e 9:14, Mc 2:18,
8:3, II Co 6:5.

Tipos de Jejum

Jejum de quebra de fortalezas


O jejum desfaz as obras do diabo. Algumas castas de demônios não se expulsam
senão à força de oração e de jejum (Mt 17:21).

Jejum de arrependimento
Neste tipo de jejum alguém que reconhece o próprio pecado e se arrepende pode se
consagrar a Deus estabelecendo datas específicas para jejuar cobrindo a sua vida na área
específica de fraqueza, para que Deus fortaleça o seu coração.

Jejum de conquista
O jejum da conquista era muito usado em determinados períodos da história o povo
de Israel. Eles jejuavam em grande ou pequeno grupo para conseguirem seu objetivo (2 Cr
20:3, Ed 8:21, Ne 9:1, Jl 2:12, Zc 8:19).

Jejum para buscar a face de Deus


Você pode também jejuar só para buscar a Deus, só para amá-lO, buscar Sua face e
ouvir o que Ele tem para lhe dizer. Não é um jejum por família, nem por célula, nem por
emprego, por nada além de ter intimidade com Deus, para Ele falar com você.
Este jejum transforma a face de quem encontra com Deus. Quem está triste fica feliz,
porque teve intimidade com o Senhor. No dia em que Deus falar com você. Ele arrancará a
tristeza do seu coração e seu semblante será alegre.

Jejum para confirmação de chamada vocacional


Há pessoas que não crêem que são chamadas por Deus para um ministério. Jesus
chamou a todos e disse para fazermos discípulos. Ou seja, quem pensa que não existe mi-
nistério para si, tem pelo menos o de discipulador.
Não há "leigos" na Bíblia, porque "ele deu uns como apóstolos, e outros como
profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres" (Ef 4:11). Porém,
quem deseja ser discipulador, deve antes ser discípulo. Como você vai discipular, se não
quer que ninguém lhe discipule, nem lhe discipline?

Jejum para a conquista de ministério


Quem quiser ganhar vidas, ter suas células, conquistar suas gerações (12, 144,
1728...), deve entrar numa guerra para alcançar esses objetivos. Temos que aprender a pagar
o preço pelos discípulos se quisermos formar neles o caráter de Cristo.
Um ministério nasce com um jejum de 40 dias. Moisés jejuou num período desses
para entrar em seu ministério de liderança e governo. Elias também jejuou 40 dias para seu
ministério de consagração e posse de territórios, desde Gilgal até o Jordão, passando por
Betel e Jerico. Este é o ministério profético de conquista, de ousar e liberar a palavra.
Jesus passou 40 dias em oração e jejum para fazer nascer seu ministério messiânico
de cura, libertação, profecia, conquista: era um ministério completo. Em Jesus repousava a
completude dos dons espirituais, mas isso não aconteceu à toa, Ele era um homem de oração
e jejum. O seu ministério só vai nascer assim. É no jejum de 40 dias que nasce um novo
tempo, que conquistamos uma nova geração no mundo espiritual.

Tempos de jejum
Existem várias modalidades de jejum e oração: fortalecimento, propósito (7, 14, 21,
30, 40 dias); consagração; procla-mação de decretos, na qual oramos com base em decretos
da Palavra (que delícia poder orar a Bíblia!). Escreva e cole decretos bíblicos nos lugares da
sua casa onde você tem mais acesso, e assim você estará alimentando continuamente seu lar
e sua família com bênçãos espirituais.

1 dia ou 1 refeição
É um propósito de consagração. Mas é indicado que seja tirada a refeição mais
importante para você.

3 dias
É o jejum para abrir portas. Nesse período, leia o livro de Ester, pois ele lhe ensinará
o propósito do jejum de três dias. O cetro vai se estender a seu favor quando você aprender a
fazer o jejum correto.

7 dias
Tem o propósito de conseguir uma bênção específica. Todas as vezes que Israel
parou e jejuou houve um decreto de sete dias para que a nação ganhasse uma bênção
específica.

21 dias
Esse é um dos jejuns mais completos porque atrai os céus a Terra, confronta
principados da maldade e os príncipes de Deus se levantam a nosso favor. Segundo a
história de Daniel, o anjo Miguel entra na nossa causa com esse jejum.
Depois que Daniel orou e jejuou por 21 dias (Dn 10), o anjo lhe disse que a oração
havia chegado ao Trono, mas o principado da Pérsia lutou contra o anjo durante os 21 dias e
Deus mandou Miguel, o príncipe de Israel, para ajudar o anjo. Esse é um jejum específico
para nos trazer revelações tremendas do que Deus vai fazer nas nossas vidas diante de
grandes dificuldades. Eles saíram da Babilônia e voltaram para Jerusalém. Quando jejuamos
durante 21 dias samos de uma situação crítica e entramos na bênção, na promessa.

30 dias
No cativeiro da Babilônia, houve uma conspiração contra Daniel, feita pelos
governadores, capitães e príncipes, para que não fosse adorado nenhum outro deus a não ser
o rei, num decreto (pregão) de 30 dias. Quem desobedecesse seria lançado na cova dos leões
(Dn. 6).
Daniel continuou orando e jejuando, não a Dario, mas ao Deus de Israel. Por isso, foi
lançado na cova dos leões. Mas o Senhor anulou o decreto de Dario e não deixou que os
leões devorassem o profeta. Leão se alimenta de carne, mas Daniel não andava na carne. A
Bíblia diz que satanás fica ao nosso derredor bramindo como se fosse um leão (I Pe 5:8),
mas temos uma arma que o vence: a santidade. O diabo pega alguns porque andam na carne,
porque a carne está aguçada. A santidade vai fazer com que o leão fuja da sua presença. Um
homem de Deus fecha a boca dos leões.

40 dias
Esse jejum é para saber qual o seu ministério, confirmá-lo, desatá-lo, fazê-lo crescer
e para que o nosso ministério encontre respaldo. Moisés, Elias e Jesus oraram e jejuaram por
40 dias. Moisés porque tinha o ministério de libertação, Elias por causa do ministério
profético e Jesus pelo ministério messiânico. Com oração e jejum, além de ganharmos
vidas, não fica pecado nas células e nem nos Doze.
Moisés orou e jejuou por 40 dias, no Sinai. Nesse período ele foi confrontado pelo
principado de idolatria oriundo de Faraó, arraigado no coração do povo, desde o Egito.
Depois que o anjo lhe serviu comida no deserto, Elias orou e jejuou 40 dias para enfrentar o
principado de idolatria e feitiçaria em Acabe oriundo de Jezabel (I Rs 19:8). Jesus orou e
jejuou por 40 dias e venceu o diabo (Lc 4:1-13). O jejum de 40 dias destrói as forças dos
principados e quebra suas bases de atuação.
Se você quer que Deus lhe dê um ministério de êxito, vai precisar pagar um preço de
jejum e oração. O preço da redenção Jesus já pagou, o preço da consagração quem paga é
você. O jejum é um compromisso que deve ser sustentado permanentemente. Você pode
jejuar 40 dias e no 41° dia perder a bênção por uma atitude. Satanás vai testar as nossas
atitudes e uma atitude errada pode anular todo o jejum de 40 dias.

Tipos de tentação em meio ao jejum

1. Tentar a Deus com pedidos fora da Palavra


Não existe respaldo bíblico para transformar pedras em pães (Lc 4:3). Você pode
receber promessas fora da Palavra, advindas das suas próprias necessidades. São tentações,
devaneios, que o inimigo vai querer colocar dentro do seu coração, fazendo alusões a
assuntos que você pensa que já havia vencido, trazendo algumas coisas do seu passado. Em
todo jejum devemos estar atentos, vigilantes, para que essas tentações não nos seduzam.

2. Implantar no coração que você é muito bom


A maior arma do diabo é plantar esse tipo de sentimento no seu coração e você
acreditar. Você não pode crer que consegue fazer as coisas pelos seus próprios méritos.
3. Pensar que tem poder
Satanás vai tentar lhe convencer que você tem poder depois de ter jejuado por todo
esse tempo. Que você pode conseguir qualquer coisa pela força do seu braço. Ele vai lhe
oferecer os reinos, vai lhe fazer propostas para lhe desvirtuar do propósito divino. Foi assim
com Jesus, não seria diferente com você.
No jejum, descobriremos que, quanto mais santos estivermos, teremos a consciência
de que mais pecadores somos, porque o jejum nos aproxima de Deus e, quanto mais perto
dEle, vemos o quanto ainda somos limitados e imperfeitos. Quanto mais santo você estiver,
mais humilde você se tornará. Quando Jesus saiu do deserto depois de seus quarenta dias de
jejum, foi para o meio do povo e ali se relacionou com eles, fez seus discípulos, levantou
seus Doze e confirmou seu ministério.

Quando vem a resposta do jejum


O jejum é respondido em três fases: curto, médio e longo prazo, dependendo do
objetivo que você quiser alcançar.
Deus pode responder imediatamente se for a cura de uma enfermidade, mas, se for
para mudar o caráter de uma nação, mudar o coração dos presidenciáveis, dos que são
autoridades sobre o povo, exigirá muito mais tempo.
Os discípulos do MIR, por exemplo, estão com um propósito de jejuar todo dia 22
durante nove meses, até abril de 2004, num ato profético significando o nascimento de um
filho: a redenção do Brasil. Também entramos num jejum pela redenção do Rio de Janeiro.
Assim como o carnaval se tornou um modelo do inferno para as outras capitais do Brasil, a
violência também pode migrar para o resto do Brasil. Só que os plantonistas, atalaias, vão
reverter esse quadro em oração e jejum.
Alguns locais influenciam outros. Após muita oração e jejum Manaus está
influenciando o mundo no avivamento. O sonho de milhares de pessoas é vir a Manaus
fazer os encontros da Visão Celular no Governo dos 12. Manaus é uma cidade de encontros,
aqui até as águas se encontram. Tudo tem um paralelo no mundo espiritual. Milhares de
líderes já vieram a Manaus, e Deus lhes deu um rebanho numeroso, porque vieram para o
encontro das águas de Deus e beberam dessas águas.
Em Isaías 58:1-14 vemos muita gente jejuando por vingança. O nome disso não é
jejum, é feitiçaria. Deus nunca ouve esse tipo de jejum. Ele não tem prazer em colocar
enfermidades, doenças no seu povo. O prazer de Deus é nos ver sarados, curados, libertos,
perdoados em amor, caminhando em graça, em unção e vida.
Há pessoas que utilizam o jejum para punir os outros.
Jejum não é para vingança, mas para a conquista no modelo de Deus e não da
vontade humana. É para honrar um propósito divino, para aprender a fechar as portas de
legal idades do inimigo e tomar o lugar do outro pela intercessão. Jesus era um homem que
jejuava para libertar os cativos do diabo e Ele disse que devemos orar e jejuar até que ele
volte.
Quando você entender o que é o jejum, você jejuará debaixo da graça e não por
carga. Jejum feito como carga anula suas conquistas. Jejum feito debaixo dos princípios tem
seus alvos conquistados.
5. Ceia, sinal que aponta para a parousia
A ceia do Senhor começou em Jerusalém. Não é um símbolo, é um sinal que aponta
para o retorno do Messias, a parousia. Em I Coríntios 11:25-26 está escrito:
"Semelhantemente também, depois de cear, (Jesus) tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o
novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a
morte do Senhor, até que ele venha".
Às vezes participamos da ceia do Senhor apenas como um ritual religioso. Não é um
ritual, é uma aliança de permanência na fé e de chamada ao Reino de Deus. Em Gênesis
14:18, Abraão recebeu a visita de Melquisedeque, rei de Salém, que "trouxe pão e vinho;
pois era sacerdote do Deus Altíssimo".
Como naqueles dias ainda não havia a redenção, Deus veio a Abraão para sinalizar os
primeiros passos da fé. A partir daí, Abraão começou a entender que a aliança parte de Deus
para o homem, porque depois da queda, o homem ficou bloqueado, não tendo mais
condições de assumir uma aliança com Deus.
O Senhor, então, chama Abraão para restaurar o deslize de Noé, que plantou uma
vinha, que serviria para uma aliança, mas foi usada para a embriaguez (Gn. 9:21). Vemos
com isso que é possível que uma bênção recebida da parte de Deus, se mal administrada por
nós, venha a se tornar algo venenoso e uma arma nas mãos do inimigo contra nossa vida.
Segundo alguns historiadores, quando Abraão tomou a ceia com Melquisedeque,
todos os que participaram da guerra (Gn. 14:14), cerca de 318 homens, tomaram a ceia com
a família do patriarca. Foi uma aliança com todo aquele povo, que se tornou desde aquele
dia um só com Abraão.
A ceia de aliança antes do Calvário (Mt. 26:17-30) foi um sinal de que todos
entrariam no nível tremendo de redenção e que viria um tempo novo para eles. A ceia
depois da ressurreição, quando Pedro, Tiago, João e os outros estavam pescando (Jo. 21) é a
da reconciliação. Jesus fez ali uma restituição, porque os discípulos estavam desistidos de
sua missão. A Igreja primitiva fez a primeira ceia como um sinal perpétuo de que Ele estaria
voltando e eles a celebrariam até que Jesus se manifestasse na Sua volta.
No MIR realizamos a ceia semanalmente, pois descobrimos que a ceia é um
memorial que cumpre um calendário de sete em sete dias. Jesus disse que deveríamos comer
e beber da ceia todas as vezes que nos reuníssemos em Seu nome. Era no shabat que o povo
se congregava em massa nas sinagogas.
Há uma doutrina que diz que só pode participar da ceia quem for batizado, quem for
casado legalmente, etc. Não há textos bíblicos para isso. Participa quem é nascido de novo.
Por causa dessa doutrina, mulheres fiéis passam anos impedidas de tomarem a ceia, porque
seus respectivos maridos não querem legalizar o casamento. Entretanto, seus pastores, que
não permitem a participação dessas mulheres na ceia, aceitam seus dízimos.
Para subirmos no altar do Senhor e participarmos da ceia, precisaremos tomar
algumas posições, pois é um momento no qual lembramos a Deus a aliança que temos com
Ele. Por isso, Ele chama a atenção para que você se examine antes de cear (I Co. 11:28),
pois se houver pendências, precisam ser resolvidas, para que você não morra, não fique
enfermo, nem enganado, e faça tudo com diligência. Depois que você fizer esse exame,
coma e beba. É diferente dos que pregam que "quem estiver em pecado não pode tomar a
ceia". A passagem de I Coríntios 11:28 diz: "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e
assim coma do pão e beba do cálice".
Um exame é a checagem dos pecados que existem na nossa vida, para pedirmos
perdão e depois cearmos. Por não fazerem esse exame, muitos morrem, afirma o Apóstolo
Paulo (I Co. 11:30). Todas as vezes que se toma a ceia do Senhor, mexe-se no mundo
espiritual e, para isso, você precisa estar espiritualmente bem. Examine-se, pois, e coma.
Quando não há esse exame, essa prudência, muitos "dormem" (morrem) e muitos
ficam enfermos (I Co. 11:30). Mas, "se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I Jo 1:9). Isso é uma forma de
humilhar o diabo.
Quando o homem está com o cálice e o pão, o diabo treme nas bases, porque quando
o homem se arrepende, confessa seus pecados e toma do pão e do vinho, confirma a aliança
que tem com o Messias. A chamada hoje é: examine a sua vida e coma.
Cear com Jesus é entregar o controle da nossa vida a Ele. A quem pertence o controle
da chave do seu coração? Se você diz que é a Jesus, por que a chave ainda está na sua mão?
Podemos perceber que a chave do nosso coração está ou não nas mãos de Jesus através do
nosso comportamento. O nome dessa chave é livre arbítrio.
Na última noite no Egito (Ex 12) os hebreus comeram e beberam como um sinal
profético para que rompessem com o Egito e entrassem na terra prometida. Quem entrega o
seu livre arbítrio a Deus está rompendo com o Egito e entrando em Canaã.

A importância do ato profético do pão e do vinho


Nada na Palavra é sem sentido. A ceia, nos costumes judaicos, sempre é precedida de
uma refeição para honrar o Messias. Há uma oração em hebraico enunciada na ceia que diz
"Bendito sejas Tu, Senhor nosso Deus, Criador do Universo, que tira o pão da terra. Bendito
sejas Tu, Senhor nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da videira".
Jesus diz: "Eu sou a Videira verdadeira" (Jo. 15:1) e "Eu sou o pão que desceu do
céu" (Jo. 6:41). Jesus é a semente de trigo que brota e alimenta toda a Terra (Jo. 12:24). Ele
diz isso porque o ato profético do pão e do vinho representa o
Messias. Ele é o Pão da vida e a Videira que cura. Por isso, temos que comer e beber
o pão e o vinho no Seu nome, confirmando a aliança e o mover de Deus no sobrenatural,
trazendo o céu até a terra.
O Messias vem para dizer "Sim, eu estou em aliança com você". Ele traz para o
mundo o alimento físico e retrata o que está acontecendo no mundo espiritual. Assim como
todos ficam saciados fisicamente pelo sinal espiritual da ceia do Senhor, todos vão estar
saciados espiritualmente.
Em Lucas 22:15 vemos o valor que Jesus dá para a ceia, tanto, que deixou tudo
organizado para a última Páscoa, e não a serviu em qualquer lugar. Foi num local
estratégico. Jesus fez uma vigília naquela ocasião e aconteceu algo que ninguém esperava:
Judas, o traidor, não concluiu a ceia com eles. Muitas pessoas podem vir para a ceia e não
participar dela ou, mesmo estando nela, possuir um coração traidor. Judas foi o único que
não conseguiu cear, pois ele se fez o traidor.
Quando ceamos, profetizamos contra a morte e enfermidades. A avaliação que Deus
nos exige em I Coríntios 11:28 abre a legalidade para entrarmos no mundo espiritual e
sermos libertos, curados, cheios do Espírito. Somos libertos de problemas de alma e dos
ataques do diabo que acontecem em três níveis: opressão, depressão e possessão.
A ceia nos revigora, nos enche, nos toma e abre o nosso entendimento. É muito mais
do que comer pão e beber suco de uva. É um sinal profético que diz: você saiu do Egito e
entrou na terra prometida; você está conquistando um novo território. Todas as vezes que o
povo de Deus participava da ceia, era tempo de conquistar território novo.
Há uma ceia no Apocalipse (Ap 19: 9), na qual Jesus vai ministrar para uma multidão
incontável, dos dias de Adão até os nossos. Será a ceia das Bodas do Cordeiro com os que
foram salvos. Esta ceia apocalíptica teve seu ato profético iniciado na Terra com Abraão,
para lhe ministrar fé: um dia a reprodução desse homem levantaria uma multidão de filhos
da sua herança através da aliança com Jesus.
Um dia Deus veio e ceou com um homem, mostrando-lhe que desse homem viria
uma grande multidão. Assim também, um dia Jesus estará administrando uma ceia com essa
grande multidão. Esse mistério é um ato profético: a ceia ministra fé e traz à existência o
que não se vê.
Um dia, na ceia apocalíptica (Ap. 19:7), todos nós estaremos na presença dEle na
Canaã celestial e Ele estará dando a ceia para milhares de milhares de pessoas nos céus
quando nos receber.

Alianças - segurança de que O maior está conosco


Quando falamos sobre alianças, devemos lembrar que tudo começou com o pai da fé.
Nós somos descendência de Abraão, temos o mesmo direito à aliança e a mesma herança
(Gl 3:6-29). Abraão só teve sucesso porque sempre foi pai. Abraão fez o que nenhum outro
homem da história bíblica fez: criou os filhos das suas servas dentro da sua casa como se
fossem seus filhos e os transformou em guerreiros de batalha num nível tão elevado que foi
para uma batalha e não teve uma baixa sequer.
Isso significa que essa é a nossa missão como pais: precisamos abrir o nosso útero
adotivo. Os nossos discípulos são nossos filhos. Alguns trabalham, outros dão muito
trabalho, mas todos são filhos. Abraão nos ensinou que se quisermos fazer nascer uma
geração, precisamos abrir o útero adotivo. Se não fizermos assim, nunca teremos uma
grande geração. Por que ter filhos? Porque essa visão tem como base a fé de Abraão. Creia
que seus filhos virão, pois o útero do pai da fé está no coração.
Toda aliança é obedecida por princípios. Em Gênesis 18 Deus fala isso para Abraão.
Se não houver princípios, não haverá resultado. Um desses princípios consiste em que a
aliança tem a parte daquele que dá e daquele que recebe, e é recíproco: eu dou e recebo; eu
recebo e dou. Deus não tinha aliança com Ló. Abraão preservou a vida de Ló, mas Ló con -
tinuou pobre, morando numa caverna e de uma relação incestuosa entre ele e as filhas surge
uma geração inimiga, os moabitas, que nasceram para afrontar os filhos de Israel (Gn.
19:29-36).
Outro princípio é o de não termos endividamentos. Devemos pagar a parte que nos
cabe e devemos também receber a parte que nos cabe. Tudo que Abraão possuía precisava
ser selado e por isso ele deveria fazer uma aliança.
Quando Melquisedeque chegou para encontrar-se com Abraão (Gn 14:18), trouxe
pão e vinho, que são sinais de aliança, para preservação de patrimônio, tanto espiritual,
quanto físico. E Abraão lhe deu o dízimo de tudo (Gn 14:20).
Que bom seria se um dia perguntássemos quem é dizimista fiel que não atrasa o seu
dízimo e todos levantassem as mãos, respondendo positivamente.
Deixamos de firmar uma aliança quando Satanás toma o nosso ouvido emprestado.
Satanás sabe perverter as coisas. Deus converte, Satanás inverte. Quando Deus quer
converter as coisas, o faz por meio de aliança. Satanás inverte por meio de rebeldia. Todo
fruto de conversão vem de aliança; todo fruto de inversão vem de rebeldia.
Quando invertemos a aliança, estamos ferindo o pacto. A conversão que Deus realiza
nos oferece a chance de termos um novo coração e permite que entendamos com mais pro-
fundidade Sua aliança assumida conosco.
Ananias e Safira deixaram Satanás encher o coração deles, mentiram ao Espírito
Santo, retiveram parte de sua oferta e dízimo e morreram (At 5). Satanás pede nosso ouvido
emprestado para plantar conselhos malignos, medo, insegurança, enchendo o coração de
mentiras. Assim como o Espírito Santo enche nosso coração de verdades, o inimigo quer
encher o nosso coração de mentiras, quer que nosso coração fique perturbado, inseguro e
medroso.
Abraão, o pai da fé, começou a aliança ouvindo a voz de Deus. Comece a sua aliança
da mesma maneira e você não terá dúvida dos passos que virão, mesmo que sejam difíceis.
Não tente trapacear, pois isso fecha os canais da prosperidade.
A aliança tem dois níveis: coletivo e individual. Por exemplo: numa ceia de
casamento, os noivos convidam os familiares e amigos, numa aliança coletiva, para festejar
uma aliança individual entre os nubentes. A Bíblia diz que Jesus está à porta e bate (Ap
3:20). O que Ele espera é que você abra a porta e O receba. Isso é uma aliança de redenção
individual.
Você não pode deixar que algumas coisas migrem para a casa na qual o Messias
mora: você! Com Ele somos maioria absoluta e Ele nos encaminhará, nos instruirá e
abençoará, sabendo que se mantivermos a casa limpa teremos os benefícios da aliança. O
Espírito Santo é muito sensível e sempre avisa quando vem, mas nunca avisa quando sai. A
aliança vem para nos dar segurança de que O maior está conosco.
Jesus disse que se alguém, que é morada dEle, ficar vazio, o demônio que estava
dominando a pessoa em algum tempo da sua vida volta com mais sete e, portanto, ela ficará
oito vezes mais dominada pelo diabo (Mt 12:45). Mas se conservarmos a casa limpa,
seremos dominados pelo Espírito Santo e todos que passarem por nós terão uma vida nova
cheia da graça, da unção, do poder, da alegria, da restauração, da restituição.
Todas as vezes que ceamos, estamos confirmando uma aliança. É como se
entrássemos na sala da pessoa responsável e lhe disséssemos: você é majoritário nessa
aliança e eu vim aqui lhe prestar relatórios. Essa é uma forma de ratificarmos a aliança: o
mais fraco estando com o mais forte. Ao cear busco estar fortalecido. Na aliança, como a
pessoa mais fraca, busco Aquele que é o majoritário para que Ele me abençoe.
Há um fortalecimento! Mas, para isso precisamos ser fiéis naquilo que é considerado
o mais rudimentar. As alianças com Deus são respaldadas no invisível, mas ninguém vai
viver o sobrenatural sem primeiro aprender a viver o natural, por isso, não tente barganhar
com o Senhor, pois o resultado disso é enfermidade e morte.
Na aliança com o Messias, todos são tratados de igual modo. Não há distinção de
raça, cor, língua, nação, estratificação social. Jesus não faz acepção de pessoas, mas trata
cada um individualmente, de uma forma diferente. As pessoas podem até possuir
necessidades iguais, mas têm históricos diferentes e é nessa diferença que Deus firma
aliança e nos trata. Cada um terá uma experiência diferenciada com Deus e seu Espírito por
intermédio da aliança.
6. Imposição de mãos, o toque para liberar
vida
Mesmo sabendo que o diabo nada cria, vivemos num século muito complicado em
que muitas coisas são consagradas a ídolos ou são coisas profanas. Corremos o risco, então,
de nos envolver e receber as influências nocivas dessas coisas, sem sabermos. Por exemplo,
algumas mulheres gastam muito dinheiro cuidando do cabelo, são assíduas freqüentadoras
de salões de beleza, onde recebem muitas imposições de mãos. Mas, quem coloca as mãos
em seus cabelos? Muitas vezes são pessoas que não têm uma experiência com Deus. Não
sabemos que tipo de aliança elas têm e com quem estas alianças foram feitas.
Certo dia um homem queria lavar o meu cabelo. Quando ele se aproximou
manifestando esta intenção, eu rejeitei e disse que não queria, pois estava esperando outro
cabeleireiro que eu já conhecia. Após 2 anos, nos reencontramos. Ele me disse que havia
feito alvos em terreiro de macumba para pegar em minha cabeça. Naquele momento ele me
mostrou que havia perdido suas mãos. Quando fora soltar um rojão, houve uma explosão e
suas mãos foram amputadas.
As nossas mãos foram feitas para o louvor. A Bíblia diz que o Senhor abençoará as
obras das nossas mãos: "O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a
chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas
nações, porém tu não tomaras emprestado" (Dt 28:12).
Devemos entender que colocar a mão na cabeça de alguém dá muito resultado, isso
porque as nossas mãos são veículos para o poder de Deus se manifestar em libertação e
cura. Quando as pessoas vão à igreja procurando cura, a primeira coisa que se pergunta é:
"já oraram por você?", "já oraram na sua cabeça?". Na história bíblica, o ministrar sobre a
cabeça revela autoridade e propósito. O toque é muito importante.
O Salmo 90, versículo 1 7 fala que Deus confirma as obras das nossas mãos: "Seja
sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim,
confirma a obra das nossas mãos". No salmo 144:1 Deus treina nossas mãos: "Bendito seja
o Senhor, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a
guerra".
Quando uma pessoa é tocada, a unção é liberada. Por isso, temos a missão de sermos
santos: "porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo" (I Pe. 1:16). Esse é o re-
quisito que Deus exige de nós para transferirmos a unção de santidade para todo o povo.
Podemos transferir santidade vivendo uma vida santa e impondo as mãos sobre a cabeça.
Impor as mãos sobre a cabeça de alguém gera grandes resultados. Os líderes precisam
receber imposição de mãos de uma autoridade espiritual que seja cobertura sobre eles, para
também terem autoridade de impor as mãos sobre seus liderados. Vemos isso em I Timóteo
4:14: "Não negligencies o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a
imposição das mãos do presbítero".
O toque é importante porque através dele se libera vida. Nós não temos energias
positivas, nós temos dentro de nós a unção que vem da parte de Deus para libertar vidas:
"Ora, vós tendes a unção da parte do Santo, e todos tendes conhecimento" (I Jo. 2:20).
Ao toque, as pessoas são curadas, libertas, restauradas (At. 5:1 2; 6:6; 8:1 7; 9:1 2;
9:1 7; 13:3; 14:3; 19:6; 28:8). As pessoas gostam de ser tocadas e de ser afagadas. Nós
precisamos importar ou exportar abraços... um abraço é bom demais. Quando somos
abraçados, passamos a nos sentir seguros. Os terapeutas estudiosos do abraço dizem que as
crianças precisam ser abraçadas pelo menos 36 vezes ao dia para crescerem com a alma bem
fortalecida; um adulto precisa de pelo menos seis abraços.
Há uma grande carência desse gesto entre as pessoas, pois o nosso histórico de afago
não é bom; a nossa história de abraço também não é boa. Nossos pais, nossos avós, não sou-
beram nos abraçar, porém Jesus é estratégico! Sabe o que Ele fez? Disse: vem para cá, você
que está cansado e sobrecarregado e Eu lhe aliviarei; tome sobre si o Meu jugo e aprenda de
mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrará descanso para a sua alma (Mt.
11:28). Fica evidente que Jesus é o Senhor do abraço; Ele abriu os braços na cruz do
Calvário para abraçar toda a humanidade e todos nós vamos ser, um dia, abraçados por Ele.
Certa vez os discípulos de Jesus tentaram impedir que um grupo de crianças se
aproximasse de Jesus. O Mestre os repreendeu e disse: "deixai vir a mim as criancinhas, não
as impeçais, porque delas é o reino dos céus" (Mt 19:14).
Há abraços que são para vida e para cura; outros, para a enfermidade e para a morte.
Em Israel havia o grupo dos 'zelotes', que eram treinados somente para dar abraços. Eles
abraçavam as pessoas mas, se alguém não fosse do seu grupo, eles matavam pelas costas,
apunhalando a pessoa. Há pessoas que nos abraçam com intenções malignas e há pessoas
que nos abraçam com saúde. Sabemos que há abraços que são terapêuticos, e curam; há
também aqueles que enfermam, que adoecem. Existem abraços de comunhão, mas também
há abraços de interesses.

Imposição de mãos dá crédito ao legitimado


A Bíblia é categórica ao afirmar que você deve ter cuidado ao impor as mãos sobre
alguém, sob pena de cometer um ato precipitado (I Tm. 5:22). A atitude, precipitada ou não,
de impor as mãos sobre alguém, dá legalidade à pessoa que recebeu a imposição.
Precisamos entender que há um tempo para cada propósito. O primeiro homem da Terra
recebeu a imposição de mãos do próprio Deus. Depois o Senhor o fez alma vivente, deu-lhe
do Seu espírito. E, assim, por legalidade todos os outros que vieram: os profetas e os
sacerdotes para que pudessem ungir tantos quantos necessitassem do momento profético.
Hoje, na Igreja de Jesus, esse requisito básico não pode ser alterado.
Para uma pessoa ter respaldo no mundo espiritual e também no mundo físico, ela
precisa ser ungida com imposição de mãos. Em se tratando de legitimar alguém para exercer
uma função específica dentro do ministério levítico, do trabalho da casa do Senhor, é
necessário que haja unção com imposição de mãos. É um ato profético de reconhecimento
público.
A unção vem de Deus, mas nós temos a capacidade de renunciar a unção recebida
dEle. Essa renúncia se dá pelas atitudes. Veja os exemplos de Sansão, Saul e Ezequias, nos
quais a unção se retirou e eles nem notaram. Uma unção é renunciada quando todo mundo
comenta: "este homem não é mais o mesmo".
Quando você perde a unção, todo mundo vê. Sabe por quê? Porque a igreja sabe
quando o homem é ungido e quando não é, quando está, e quando não está na unção!
Quantos de nós já não ouvimos frases como: "hoje o pastor estava inspirado", "hoje Deus
usou". A igreja tem "unçômetro", um medidor de unção que pode até se equivocar, mas na
maioria das vezes acerta. Por outro lado, o pastor também percebe quando uma igreja é
ungida ou quando ela está em pecado. É simples. Quando a igreja está em pecado, a unção
não flui, há uma amarra.
Quando impomos as mãos sobre alguém, não o fazemos por uma crença e, sim por
princípios, porque Deus manda. Porém aqueles que recebem imposição de mãos, esses
podem renunciar pelas atitudes as mãos impostas sobre a sua cabeça. Vemos que a
imposição de mãos dá autoridade, logo você precisa tomar cuidado em quem você coloca a
mão e com aqueles que colocam a mão na sua cabeça. Suas mãos foram feitas para tocar e
quando tocam em alguém liberam vida.
A imposição de mãos libera a unção para o nascimento de um homem espiritual, de
um ministério: apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre (Ef. 4:11 / II Tm. 1:6). A
imposição de mãos é um útero espiritual, você está gerando ali um homem de Deus, uma
mulher de Deus (I Tm. 4:14). Quando você impõe a mão na cabeça de alguém, seja para
expulsar demônios ou seja para liberar vidas, de qualquer maneira você está numa guerra
espiritual: a favor de Deus e contra o diabo e os pensamentos humanos, que se levantam
com altivez contra o conhecimento de Deus (II Co. 10:5). Então, é uma guerra! Você impõe
as mãos... vidas são liberadas.
Veja bem: temos visto que assim como a imposição de mãos gera, faz nascer um
homem espiritual, a imposição de mãos quebra as fortalezas do diabo. Quando impomos as
mãos em um endemoninhado e ele não agüenta, diz: tire as mãos de mim! O
endemoninhado sabe que você é propriedade de Deus e a sua mão libera vida e faz nascer
um homem espiritual para Deus. Sendo assim, utilize as suas mãos para abençoar. Cuidado
onde suas mãos tocam. Cuidado!
A imposição de mãos é um ato profético de liberação de unção. Isso acontece porque
imposição de mãos é transferência de unção, e a unção de conquista está sobre nós para
alcançar novos territórios. Deus quer que os homens imponham as mãos uns sobre os
outros.
Na Bíblia você vê Jesus impondo as mãos em diversas situações:

"Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos, e orasse;
mas os discípulos os repreenderam. Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as
impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus. E, depois de lhes impor as
mãos, partiu dali" (Mt. 19:13-15);
"E lhe rogava com instância, dizendo: Minha filhinha está nas últimas; rogo-te que
venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva" (Mc. 5:23);
"Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouvi-lo, se
maravilhavam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe é
dada? e como se fazem tais milagres por suas mãos?" (Mc. 6:2);
"Ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e ele
punha as mãos sobre cada um deles e os curava" (Lc. 4:40).
"E impôs-lhe as mãos e imediatamente ela se endireitou, e glorificava a Deus" (Lc.
13:13).

Essas e muitas outras passagens na Bíblia mostram que a imposição de mãos é um


comando de Deus; é colocada na Bíblia como parte da doutrina de Cristo (Hb. 6:1-2).
Quando praticamos esse ato, estamos cumprindo um princípio espiritual. Uma pessoa que
entende a importância de colocar a mão na cabeça ganha um tesouro na sua vida. Há quem
não deixe ninguém tocar em sua cabeça para nada. Se a pessoa que vai impor as mãos é um
homem de Deus, esse gesto fará muita diferença.
7. Unção com óleo, ratificação no mundo
espiritual
A unção com óleo é um ato profético que sinaliza no reino do espírito a delegação de
autoridade e é fator determinante para gerar em nós uma coragem que não é natural, vem
através da unção do sobrenatural. Juntamente com a oração, a unção com óleo sara
enfermidades e perdoa pecados.
Mas onde fica o sangue de Jesus? Nós não estamos entrando aqui na doutrina
salvífica, estamos mostrando que há uma declaração bíblica de que quando o enfermo é
ungido com óleo, por um presbítero, por um pastor ou alguém de autoridade ele é curado e
seus pecados são perdoados. "Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o
com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e,
se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados" Tg 5:15.
Você precisa do sangue do Cordeiro? Sim, e você já o tem sobre si. Mas você precisa
do ato profético do óleo sobre a sua cabeça para responsabilizar a sua fé e para começar um
tempo novo, no qual as feridas serão saradas, o poder do
Espírito lhe tomará no sobrenatural e se houver algum argumento no mundo
espiritual, será anulado, iniciando um tempo de mudanças.
No livro de Samuel vamos encontrar o histórico de um ato profético que mudou a
vida de um homem, Saul: "Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o
seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora as palavras do Senhor" (I Sm. 1:1).
Também vemos a decadência desse mesmo homem, que subestimou a unção, fez
dela o que queria e por isso a perdeu. Já no capítulo 16 vemos um outro homem, Davi, que
nem sonhava ser ungido e foi posto como rei sobre Israel: "Então disse o Senhor a Samuel:
Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche
o teu vaso de azeite, e vem; enviar-te-ei a Jessé o belemita, porque dentre os seus filhos me
tenho provido de um rei" (I Sm. 16:1).
Quando Davi foi ungido, não saiu de imediato de detrás dos currais, continuou seu
árduo trabalho de pastor de ovelhas. Até parecia que nada de sobrenatural havia acontecido,
porém a unção iria fazer a diferença. Quem, porventura, acreditaria que um jovem franzino
poderia derrubar o gigante? Porém, porque tinha a autorização, a unção de Deus para
conquistar um território, Davi foi e venceu.
Aprenda uma coisa: quando somos ungidos, nem sempre a manifestação da unção é
imediata, ela é processual. Josias, aos oito anos de idade foi ungido rei, mas havia um
conselho organizado que reinava por ele (II Rs. 22). Ele não sentou de imediato no trono a
fim de tomar decisões, já que ele era um menino. Naquele dia, porém, entrou no mundo
espiritual um respaldo: ele é o rei de Israel. Josias só assumiu o trono quando atingiu dezoito
anos (II RS. 22:3). Tanto Davi quanto Josias foram ungidos, legalizados e autorizados por
Deus, contudo os resultados da unção só aconteceram posteriormente.

Direitos de entrada
Quando somos ungidos, legitimados, temos direitos para entrar em lugares
específicos. Observe: quando uma pessoa toma posse para exercer o cargo de deputado ou
vereador, ela tem a legalidade para falar diretamente com o prefeito, o governador ou o
presidente. Agora, experimente ir você falar diretamente com uma dessas autoridades sem
ser convidado ou estar acompanhado por uma outra autoridade. Terá dificuldades, não é?
Portanto, a unção nos dá direito de entrarmos na presença do Senhor como homens e
mulheres legitimados. Nós nos constituímos, em Jesus, autoridades e por Seu sangue temos
direito e acesso liberados ao trono de Deus. Essa geração é chamada de geração de profetas,
rei e sacerdotes do Senhor.
O diabo odeia um homem, uma mulher de Deus ungidos, que são legitimados, que
são legalizados. Isso porque ele sabe que um homem ungido, uma mulher ungida tem portas
abertas em todos os seus caminhos. E digo: se até hoje as portas estavam fechadas, Deus vai
começar a abri-las e você será chamado "legitimado do Senhor".

O ungido e o não ungido: diferenças


Conheço pessoas que são ungidas e nunca tiveram óleo derramado sobre si porque
ainda não entenderam a importância dos atos proféticos. Não entenderam que ser ungido
com óleo dá direito, legalidade e legitimidade, que a unção quebra jugo, cura enfermidade,
perdoa pecados pela oração da fé, dá autoridade profética, dá autoridade de rei, dá
autoridade de sacerdote. Eu, por exemplo, ao ser ungido apóstolo, recebi de Deus em minha
vida um óleo novo e um respaldo no meu espírito que não me deixa ficar amedrontado com
coisa alguma.
Em Israel há uma árvore que representa Jerusalém, a oliveira. Ela representa também
o Messias, a igreja e o povo judeu. A oliveira dá um fruto chamado azeitona e, embora
alguns confundam, não existem dois tipos de azeitona. Existem azeitonas verdes que ao
ficarem maduras tornam-se pretas. Delas se extrai um óleo num lugar chamado Getsemâni -
lugar da prensa. No primeiro momento sai da prensa um óleo fino e puro chamado de óleo
da unção. Depois se dá outra prensada, e sai outro óleo que é comestível. Na terceira
prensada sai um óleo utilizado para acender lamparina. Por último, as sobras de óleo são
aproveitadas para fazer sabão. E o sabão do lavadeiro que deixa tudo mais branco não é
outro senão o feito da oliveira (Ml. 3:1-2).
As vestes do sacerdote eram lavadas com esse sabão feito da última tiragem da
prensa - a unção deixa nossas vestes limpas. A unção acende a luz que estava apagando - o
Senhor mostra que no Getsemâni a luz se acende; na hora da prensa,
Ele vai acender a luz; a unção devolve-nos a luz acesa. O óleo comestível serve para
reequilibrar todo o nosso organismo -com a unção, você terá um equilíbrio interior.
O retorno do Messias aponta para uma unção com óleo que cobrirá a Terra. E que
óleo é esse? É o óleo da legitimação de uma geração que se tornou sacerdócio real, povo de
propriedade exclusiva de Deus, arrancados das trevas para sua maravilhosa luz. Somos uma
geração de sacerdotes: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o
povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz" (I Pe 2:9).
Ao sermos ungidos, estamos sendo ratificados no mundo espiritual e mostramos que
fazemos parte de uma aliança e de uma herança. Chegou o tempo do milagre, e uma das
formas de se gerar fé são os sinais. Que sinais são esses? Quando uma pessoa é tocada com
óleo, ela diz: eu fui ungido! Ela reivindica o direito: o pastor colocou a mão na minha
cabeça, o meu líder de célula colocou a mão na minha cabeça. A pessoa em quem acredito
me ungiu e o meu coração repousa. A unção com óleo pode não parecer nada para alguns,
mas é muita coisa. É um sinal que fala no reino do espírito.
8. Conquistando territórios através dos atos
proféticos
Um território só pode ser conquistado se o líder destacado para essa missão for
legalmente legitimado. Lembra quando Josué conquistou o direito de entrar na terra
prometida? Ele só conseguiu tal façanha, porque Deus o legitimou ao mandar que Moisés
transferisse para ele a unção de conquista de território.
A conquista deve ser sempre acompanhada de uma legalidade, de uma legitimação.
Jamais deve acontecer de maneira irresponsável. É irresponsabilidade quando alguém
resolve conquistar determinados territórios desafiando potestades, principados e demônios
sem estar preparado. Um conselho: não faça isso! Porque se você não tiver autoridade para
enfrentar essa situação, estará correndo o risco de perder uma grande guerra. Até o que você
já conquistou pode se perder! Aprenda que um território só é entregue em nossas mãos se
alguém nos legitimar, autorizar a conquistá-lo.
Por exemplo, alguém está autorizado a abrir uma célula sem que o seu líder saiba?
Não! Essa conquista é processual. Primeiro se faz o Pré-encontro, Encontro, Pós-encontro,
Escola de Líderes, Reencontro. Só então, o seu líder de célula vai lhe autorizar, lhe legitimar
a abrir uma célula. Todo esse processo se faz necessário porque primeiro é preciso quebrar
as fortalezas da alma para em seguida se plantar a semente (célula). Toda conquista é
precedida de uma autorização.
Você é um cidadão do céu ou um cidadão da Terra? Do céu? Mas você está na Terra,
não é verdade? Entenda que os céus são os céus do Senhor e a Terra Ele deu aos filhos dos
homens, e deu a fim de que eles a conquistem (SI. 115:16). Então, você pára e pergunta: o
que, de fato, estou fazendo aqui? Conquistando?
Como é incrível imaginar alguém estar no planeta e não conseguir conquistar nem o
seu próprio território. Que vergonha! Há pessoas que morrem sem deixar sequer algum bem
aos seus filhos. Perderam seu território e deixaram Satanás roubar seu senso de direção, de
conquista. E, quando vêem alguém em evidência, melhorando de vida, ao invés de lhe
perguntar quais são as pistas para ser um conquistador de território, passam a invejá-lo ou
tentam destruí-lo.

Os atos proféticos selam um propósito no mundo


espiritual
Quando você compra qualquer tipo de imóvel, o correto é celebrar a transação num
cartório. Semelhantemente é no mundo espiritual. Quando conquistamos um território, há
uma celebração de que Deus nos entregou um território novo. Então o território é nosso e
Satanás ao querer entrar, o Senhor diz: Não! Esse território tem dono. Já foi conquistado!
Esposo, esposa, filhos, famílias, móveis, imóveis, patrimônios e tudo quanto você
conquistar, precisa ser selado no mundo espiritual.
Fomos selados no poder do Espírito Santo e esse selo nos traz a revelação de que
temos direitos outorgados. "No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito
Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de
Deus, para o louvor da sua glória." (Ef. 1:13-14).
Satanás tem conseguido triunfar em meio a nossa sociedade, porque falta alguém
para selar no mundo espiritual palavras que decretem a falência do inimigo. Se Deus entrar
na sua casa, o diabo não passará perto dela. Está escrito em Êxodo 11 que o anjo da morte
ao passar, vendo que naquela casa havia o sangue do cordeiro, passava de longe. Assim vai
ser com você para selar e celebrar que a sua casa pertence ao Senhor Jesus.
Tudo que Deus nos deu será celebrado e selado, porém o que o inimigo roubar, será
devolvido pela mão do nosso próprio Deus. Há um registro dentro de cada um de nós
chamado cruz do Calvário, e quem passar por ela tem todas as culpas anuladas. O remédio
da humanidade está na cruz do calvário. Então, deixe que Deus registre essa consciência em
você e viva uma vida com ousadia e intrepidez sobrenatural.

Demarcação de territórios
Os atos proféticos conquistam territórios, mas toda conquista de território deve ser
ordenada. Por isso, antes da conquista, deve haver uma demarcação do que você quer con-
quistar, para que não haja frustração.
Jesus diz em Lucas 14:28-30: "Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se
senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer
que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem
comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar".
Alguns animais conquistam territórios demarcando antes o território com urina. Antes de
conquistar, demarque, sabendo, porém, que a conquista é muito mais importante que a
demarcação. Demarcar é importante, mas o fundamental é conquistar.
Demarcamos territórios através da unção, da oração, da profecia, dos atos proféticos,
utilizando vinho, pão e azeite. Os territórios que Deus entrega nas nossas mãos não são tem-
porais, são eternos, mas se não vigiarmos perderemos os territórios conquistados. Os atos
proféticos são fatores fundamentais para essa conquista.

Fé: elemento essencial para conquistas


A fé é um canal aberto de comunicação entre Deus e os homens. Os atos proféticos
só funcionam se forem aliados a ela. A fé é a única ferramenta que pode nos levar ao
sucesso, pois agrada a Deus. "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é
a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (I Jo 5:4).
A fé vem pelo ouvir, e é um batismo natural que Deus nos dá, sem cobrar de
ninguém, porque sabe que para uma pessoa se comunicar com Ele, ela precisa de fé.
"Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo
mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da
fé que Deus, repartiu a cada um." (Rm. 12:3).
Existe um tipo de fé que só o crente tem. A Bíblia chama de fé santíssima, que anima
e encoraja um ao outro. "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé,
orando no Espírito Santo." Qd 20). Precisamos de pessoas que nos animem e nós, que
somos do Reino de Deus, temos esse tipo de fé santa que precisa ser liberada.
Antes de conquistar, desate a sua fé. Alie-se a pessoas que tenham fé. Não caminhe
com pessoas que não lhe estimulem, que não animam e não se ajustam à sua fé. Ande com
aquelas que lhe abençoam, que sejam cúmplices do seu nível de fé.
Os territórios conquistados estão relacionados a uma aliança. Não podemos nos
aliançar com pessoas que venham demolir nossos pensamentos, que se levantem com altivez
contra o conhecimento de Deus.
O tipo de música que você ouve, o tipo de palavra que você recebe, o tipo de palavra
que você ministra, o tipo de textos bíblicos que você seleciona para fortificar a sua fé e o seu
ânimo, o tipo de livros que você lê, as reuniões que você participa, isso tudo define a sua
conquista.
Algumas pessoas não são vitoriosas, porque falam de fé sem fé. Quando você for
conquistar um território, vá com alguém que tenha o mesmo nível de fé que você. Nunca vá
com alguém que duvide. Isso é um princípio! Você não precisa de pessoas que diminuam a
sua fé, mas que a estimulem.
As conquistas que Deus quer nos dar não têm limites, mas nós podemos limitá-las, se
não acreditarmos em Seu poder. Deus não tem pena de dar nada a ninguém, não é
mesquinho. Se Ele deu o próprio Filho por nós, por que não nos daria todas as demais
coisas? "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos
nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?" (Rm. 8:32)
A conquista de território é feita por etapas. Depois que eu gerar fé, devo demarcar o
território. Isso é feito através da concordância. É necessário que duas ou mais pessoas
concordem entre si para que haja essa demarcação. O território pode ser uma casa própria,
um carro, um relacionamento... Mas, para todos eles serem demarcados é preciso haver
concordância de um líder que esteja sobre você, para lhe abençoar.
Não caminhe sozinho. Precisamos caminhar com alguém que nos seja parceiro da fé,
um líder que nos aconselhe para não conquistarmos alvos errados. Não existe nada melhor
do que fazer as coisas debaixo de conselho. Tudo o que se faz debaixo de conselho tem
êxito, prospera.
A Bíblia diz que o homem sábio pede conselho. Por isso, nenhum rebelde prospera,
perde tudo o que tem, fica sozinho, empobrece no deserto. O Salmo 68, versículo 6, nos
revela o fim de um rebelde. "Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os
faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida." O que for rebelde viverá sozinho
eternamente. Quando você quiser fazer uma conquista, consulte o seu líder. A conquista
nunca deve ser individual, mas coletiva, pois todos nós somos produto da coletividade. O
individualismo leva o homem à solidão e o impede de receber a promessa de Deus.
Quando começamos a fazer atos proféticos, muitas vezes, ficamos desconfiados do
que estamos fazendo. Precisamos andar debaixo de conselho e consulta. Por isso é melhor
que você faça uma consulta antes. Mínimas consultas podem nos levar a êxitos
imensuráveis.
O Ministério da Saúde tem conscientizado o povo que deve consultar o seu médico
antes de tomar remédios, porque tem muita gente morrendo por não fazer isso, por tomar
remédio sem consulta. Antes de fazer uma surpresa para sua esposa, consulte, veja o que
está precisando em casa, pois há surpresas que são desastrosas. Às vezes você vai dar um
fogão novo, mas o que ela está precisando mesmo é de um colchão. O êxito está na
consulta. Ninguém é suficientemente sábio que não precise aprender mais. Sabemos muita
coisa, mas não sabemos tudo. Logo, consulte a Palavra de Deus, consulte seu líder.
Quando começamos a fazer atos proféticos, além de disposição, de andarmos nessa
unidade, em um complô com alguém que venha a somar conosco, devemos lembrar que
temos que agir segundo a fé que o Senhor imprimiu no nosso espírito. Um ato profético sem
fé nada vale, é anulado.
Deus tem territórios inimagináveis para você conquistar. Ele quer lhe levar a níveis
que você não tem como dimensionar. "Mas, como está escrito: As coisas que olhos não
viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus
preparou para os que o amam." (I Co. 2:9). Avance para a conquista! Mas, conquiste não na
força do seu braço, mas no poder da fé que o Senhor plantou em seu coração.
Pedras lapidadas para derrubar gigantes
Assim como é sagrado e espiritual, o ato profético pode ser perigoso, porque vem
acompanhado de uma retaliação e, além de falar no reino do espírito, apresenta uma
denúncia: ao descortinarmos algo que estava oculto, esse fato acarreta um contra-ataque.
Por quê? Porque estamos comprando uma briga acordando gigantes que são despertados por
esses atos.
Quando o ato profético não tem proteção espiritual, atrai uma visitação constante de
demônios. Você os acordou e eles virão, naturalmente fazer reivindicações. É como "mexer
em uma casa de caba", é despertar algo que estava quieto. Os atos proféticos devem ser
encarados com muita responsabilidade, e não é porque sei fazê-los que vou sair ungindo
tudo quanto é porta, parede, esquina, terreiro de macumba, ônibus, etc. Isso seria não
entender a seriedade do mundo espiritual. Cuidado com os gigantes que você desperta, pois
eles podem derrubá-lo se você tiver argumentos que lhe tirem da cobertura de Deus. Todo
argumento na sua vida é um ponto de contato para o inimigo tentar lhe segurar e lhe pren-
der.
Você deve saber como derrubar esses gigantes. Eles só caem se você pegar as pedras
certas. Há cinco anos estive no Vale de Asquelon, o lugar onde Davi derrubou Golias. Eu
estava no córrego e vi as pedras de vários tamanhos, bem redondinhas. Deus começou a me
falar o porquê de Davi ter derrubado Golias.
Um dos fatores, além da fé e tudo mais, foi o recurso que ele utilizou ali: os seixos,
que são pedras redondas. Quando Davi colocou a mão no riacho, não feriu a mão. Uma
pedra pontiaguda fere a mão do líder. Se a pedra tivesse ponta, iria errar o alvo, tomar outra
direção.
O riacho é a Igreja de Deus e nós somos essas pedras lapidadas, que derrubam
gigantes, mas não ferem o irmão. Muitas vezes, quando colocamos a mão nesse riacho, nos
ferimos, porque alguns discípulos não são "trabalhados".
Só ferimos o irmão quando somos pedras pontiagudas, porque perdemos o alvo e não
atingimos o objetivo. Satanás é covarde e quer que firamos uns aos outros, porque um
exército ferido dificilmente tem força para ir à guerra. E se for para a guerra ferido, vai
voltar derrotado. Ali naquele vale, o Senhor me ministrou que somos pedras lavradas na
casa do Senhor, somos o ornato do templo do Senhor.
Todas as vezes que faço um ato profético, desperto um gigante que estava
adormecido ou que guardava um território. Quando Davi derrotou Golias, outros quatro
gigantes estavam adormecidos. Eles acordaram e vieram contra Davi, que derrubou a todos
eles porque já tinha experiência de derrubar gigantes (II Sm. 21:15-22).
9. Dízimos e Ofertas, selando os atos proféticos
O Senhor quer nos ensinar sobre atitudes corretas a serem tomadas no mundo físico,
para que possamos alcançar determinadas conquistas no sobrenatural. Por exemplo: as
janelas do céu não podem ser abertas para que as bênçãos sejam derramadas sobre nós sem
que antes haja, no reino tísico, o ato de dizimar e ofertar. Em muitas situações, a Igreja não
cresce, não dá resultados, porque sonega a Deus o que é dEle. Isso fere um princípio no
mundo espiritual.
Há pessoas querendo alcançar coisas no reino do espírito, mas nem sabem alcançar
as coisas básicas do reino físico. Não conseguem administrar nem suas finanças para pagar
as dívidas que contraíram, e querem brigar com o diabo, princi-pados e potestades. Para
termos essa autoridade, precisamos saber que toda a nossa autoridade está atrelada à nossa
fidelidade e obediência.
Quanto mais você for fiel, mais autoridade de Deus terá. Fidelidade é ter todas as
chances de pecar, mas ter o privilégio de responder não ao pecado. Não permita que sua
fidelidade seja negociada. Quando você diz não para o pecado, a sua autoridade dobra. As
provações são uma oportunidade de
Deus para que você conheça o quanto é ou não fiel. Existem vários tipos de
provações: nas finanças, na saúde, no trabalho, etc. Mas Deus nos dará o espírito de
guerreiros sabendo que nessa batalha a vitória é do Senhor e Ele nos dará uma vitória
sobrenatural. Vemos assim que os atos proféticos servem também para forjar em nós o
caráter de um guerreiro, porque não podemos enfrentar o mundo espiritual na força do
braço.
O que faz com que você vença potestades, principados e demônios é sua obediência,
fidelidade e santidade diante dEle. O diabo odeia um homem fiel que vive em santidade.
Um cântico, uma oração, a adoração, a unção com óleo, a imposição de mãos, são exemplos
de atos proféticos, mas tudo isso só é materializado com a fidelidade no dízimo. Se você
dizimou, selou o ato profético. Caso contrário, perdeu tudo, porque nós só conquistaremos
territórios pelo caminho da fidelidade.
O dízimo não é nosso, é de Deus, por isso, não devemos falar "chegou a hora de
trazermos os nossos dízimos". Ora, se são nossos, que fiquem conosco. Dízimo ninguém dá,
e, sim, devolve. O que você dá é a oferta.
Uma pessoa que devolve o dízimo num mês, mas no mês seguinte não o faz, e no
outro mês torna a reter o dízimo, com essa atitude anula as bênçãos como um todo, porque
uma situação de infidelidade compromete o todo da fidelidade, e com isso, os seus frutos.
Porém, uma confissão posterior anula a anterior, assim como uma atitude posterior também
anula uma anterior, para o bem ou para o mal.
Os atos de dizimar e ofertar enviam mensagens para o mundo espiritual e nos
respaldam para os demais atos proféticos, mas o diabo anula nossa fé quando deixamos de
mandar essas mensagens para o Trono. Todos os nossos discursos têm que ser respaldados
por uma atitude.
O Senhor disse em Malaquias 3:10: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para
que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exérci-
tos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção tal, que dela vos
advenha a maior abastança."
Geração Ananias e Safira: que lástima!
Quando a igreja nasceu Deus lhes deu muito mais do que sinais, milagres, prodígios
e maravilhas. Isso era o que a igreja queria. Mas a Bíblia fala que da multidão dos que
criam, todos tinham o mesmo sentimento. Quando todos tiverem o mesmo sentimento, as
necessidades serão supridas. Você pode dizer: "Ah, pastor! Isso é difícil". Mas, a Bíblia diz
em Atos 4:32 que havia uma multidão com o mesmo sentimento. Nesse capítulo do livro de
Atos você lê uma narrativa tremenda! A igreja primitiva tinha um só coração, um só
pensamento, uma só mente. O Senhor fazia milagres, sinais e prodígios por meio dos
apóstolos:
"Da multidão dos que criam, era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia
que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em
todos eles havia abundante graça. Pois não havia entre eles necessitado algum; porque todos
os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que vendiam e o
depositavam aos pés dos apóstolos. E se repartia a qualquer um que tivesse necessidade"
(At. 4:32-35).
Existia uma multidão que cria, que acreditava, que recebia, que tinha generosidade,
repartiam o que tinham entre si; era uma geração benévola. A igreja estava descobrindo a
sua prosperidade, começou a crescer e não havia necessidade alguma entre os fiéis.
Você diz que não dá porque tem pouco, mas precisa aprender a ser fiel no pouco para
adquirir o muito. Você é um dizimista e ofertante fiel? A igreja nasceu com um caráter ge-
neroso e benévolo e zerou a necessidade do povo. Havia entre eles uma unção de
suprimento.
O resultado desse ministério é personificado numa pessoa chamada Barnabé ou José
da Consolação (At. 4:36). A igreja começou a ser consolada, pois não havia dentre o povo
um necessitado sequer.
Porém, Satanás entrou no contra-ataque e pegou duas pessoas conhecidas dos
apóstolos para minarem a essência do sagrado, para contaminarem os dízimos e as ofertas
que estavam sendo trazidas. O Espírito Santo disse a Pedro: Ananias e Safira mentem a ti
(At. 5:3). Era tanta oferta que Pedro poderia apenas admoestar o casal. Quando alguém
rouba a Deus, quem denuncia? O Espírito Santo. Ele não quer um templo sujo, e o que
mantém o templo limpo é a santidade com fidelidade. Você é dizimista? Você é ofertante?
Não adianta mentir, pois o Espírito Santo lhe conhece.
Ao mesmo tempo que existia José da Consolação, que personificava a igreja
generosa, benévola, dos milagres, existia Ananias, a personificação da infidelidade. O
capítulo 4 de Atos fala das vitórias, e o capítulo 5 fala do contra-ataque. Satanás vai sempre
trabalhar para fazer com que você minta acerca dos dízimos e das ofertas, que não lhe
pertencem, mas pertencem ao Senhor. O inimigo vai tentar lhe enganar, porque se ele
conseguir fazer com que você não entregue o dízimo, ou entregue apenas uma parte - o que
não adianta -ele estará lhe prendendo na infidelidade.
Se você financia um carro em 12 vezes e diz que vai pagar apenas a primeira, a
quinta, a décima e a décima segunda prestações, você não pode dizer que quitou o seu carro.
Nesse momento já haverá oficial de justiça atrás de você.
Existe um "oficial de justiça" espiritual: "Eis que eu envio o meu mensageiro, e ele
há de preparar o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem
vós buscais, e o anjo do pacto, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos
exércitos" (Ml. 3:1). O anjo mensageiro da aliança observa essas coisas. Você pode enganar
ao seu pastor, líder, a quem quer que seja, mas no céu, só existem duas definições: ou se é
fiel, ou ladrão (Ml. 3:7-8).
E, lugar de ladrão é na cadeia. Por isso muita gente vive em prisões. O livro de Naum
nos diz que o Senhor será uma fortaleza no dia da angústia, romperá nossas cadeias e não
sofreremos a mesma angústia duas vezes (Na 1). Mas, para sair da prisão, é preciso pagar a
fiança. Nesse caso, pagar a fiança é se reconciliar com a fidelidade, para que a escrita
"ladrão" que está nos céus da cabeça de uma pessoa que faltou com a fidelidade, seja
apagada.
Se eu chamar de ladrão alguém que rouba a Deus, posso ser processado por calúnia e
difamação. Mas, se é Deus quem chama, é outra história. Você O colocaria na justiça?
O espírito que regia Ananias que veio para plantar a infidelidade está no ar. A Bíblia
não diz que Ananias morreu porque não entregou o dízimo ou a oferta, mas porque mentiu
ao Espírito Santo. O resultado do espírito de Ananias é a morte. Muitos de nós fazemos
algumas coisas e, cinicamente, mentimos ao Espírito Santo, porque o coração ainda não é li-
berto. Precisamos honrar o Espírito Santo. Quando não entregamos o dízimo e a oferta,
estamos mentindo a Ele e não ao nosso líder.
Essa geração Ananias e Safira é uma lástima, porque vem infidelidade e morte como
resultado por mentir ao Espírito Santo. Mas, graças ao Pai pelo sangue do Cordeiro. Ele está
disponível para você, para trazer a revelação ao seu entendimento e lhe libertar. Numa igreja
fiel, há sinais, prodígios, maravilhas, consolação, benevolência e generosidade. Tudo isso é
característica de uma multidão curada, que conhece o Messias. Mas, a geração Ananias e
Safira sai da fidelidade e atrai o espírito de morte.
Não brinque com o Espírito Santo. Não entregar dízimos e ofertas é não zelar pelo
patrimônio de Deus, que somos nós, templo do Espírito Santo. A nossa geração está com a
síndrome de Ananias e Safira. Está faltando o Barnabé, o José da Consolação. Quando nos
tornamos dizimistas fiéis, Deus fecha nosso caminho para a farmácia, para o hospital, para a
oficina, para todos os lugares pelos quais o diabo quer sugar nossas finanças. Eu creio que o
Senhor estará levantando mais Barnabés e a nossa geração será curada e será um referencial
de fidelidade.
Se Ananias morreu por causa da infidelidade, por que Safira morreu? Por causa da
cumplicidade. O cúmplice recebe a mesma penalidade. Quando você não ministra a verdade
a alguém que não está sendo dizimista, você é cúmplice da infidelidade dele. A morte não
vem apenas para quem não entrega, mas para quem se torna cúmplice. Às vezes vemos pes-
soas que não estão honrando a Deus nos dízimos e nas ofertas, e ficamos como quem não
está vendo nada.
Leia atentamente o texto de Atos 5:1-12:

"Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma
propriedade, e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e levando a outra
parte, a depositou aos pés dos apóstolos.
Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que
mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno?
Enquanto o possuías, não era teu? e vendido, não estava o preço em teu poder?
Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E grande temor veio sobre todos
os que souberam disto.
Levantando-se os moços, cobriram-no e, transportando-o para fora, o sepultaram.
Depois de um intervalo de cerca de três horas, entrou também sua mulher, não
sabendo o que havia acontecido.
E perguntou-lhe Pedro: Dize-me: Vendestes por tanto aquele terreno? E ela
respondeu: Sim, por tanto.
Então Pedro lhe disse: Por que é que combinastes entre vós provar o Espírito do
Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e te levarão também a ti.
Imediatamente ela caiu aos pés dele e expirou. E entrando os moços, acharam-na
morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido.
Sobreveio grande temor a toda a igreja e a todos os que ouviram estas coisas.
E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E
estavam todos de comum acordo no pórtico de Salomão".

Quem enche de dúvida o coração do dizimista? Satanás. Proponha no seu coração


não mentir a Deus, não mentir ao Espírito e não ser cúmplice de ladrões. Só o diabo trabalha
para alguém não ser dizimista, porque ele sabe que o dizimista é uma ameaça para o inferno,
é prejuízo para o reino das trevas. Satanás encheu o coração de Ananias e Safira para fazer
nascer uma geração de enganadores.
Se, na época, a comunidade absorvesse o exemplo de Ananias e Safira, entraria, em
toda a história da igreja, o espírito de engano maligno para deixar a igreja pobre. Mas, pelo
contrário, quando eles mentiram ao Espírito Santo, toda a comunidade viu a conseqüência
desse pecado, e entrou o temor de Deus. Isso ficou registrado para que a igreja de Jesus não
permita que o coração se encha do conselho do diabo. A dúvida, o medo e a insegurança são
espíritos malignos, conselheiros do inferno na nossa audição para tentar nos tirar do
propósito de Deus. Porém, o nosso ouvido está selado para receber a palavra de fé, porque
"a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo" (Rm. 10:7). Os seus ouvidos devem
ouvir a palavra de Cristo, palavras ungidas, palavra de fé, de ânimo, de libertação, de zelo,
de benevolência.
O diabo pode ter enchido o seu coração de conselhos malignos e pode ter elaborado
planos para tentar lhe empobrecer e envergonhar, para fazer você mentir ao Espírito Santo,
mas o inimigo cairá, se você se levantar na força do Senhor para desmentir o diabo e
entregar os dízimos e ofertas do Senhor. Você não ficará debaixo da lástima da geração
Ananias e Safira, nem pela infidelidade, nem pela cumplicidade. O Senhor lhe encorajará a
cumprir os mandamentos da Palavra e a epígrafe que porventura havia sobre os céus da sua
cabeça de "ladrão", será mudada para "fiel". Quando Satanás for lhe acusar, não encontrará
mais um ladrão, mas um fiel coberto pelo sangue de Jesus. Seja fiel no pouco e o Senhor lhe
colocará sobre o muito (Mt. 25:23).
Satanás não tem direito de encher o seu coração de engano. Dê um basta nisso! Sele a
fidelidade do Senhor no seu coração. Peça perdão ao Espírito Santo por ter pecado e por ter
seguido o conselho do inimigo. Declare que você é fiel e aja como um fiel. Decida não fazer
história com Ananias e Safira; decida ser fiel, e não cúmplice do pecado; decida ter seu
nome registrado como fiel e una seu coração à fidelidade, aos sinais, prodígios e maravilhas,
para que a consolação venha para a igreja, juntamente com a benevolência e a generosidade.
10. Atos proféticos na vida de Jesus
A Bíblia refere-se a Jesus como sendo a Porta (Jo. 10:9); a Água Viva (Jo. 7:38); a
Pedra (Mt. 16:18); o Caminho, a Verdade, a Vida Oo. 14:6), o Leão de Judá (Ap. 5:5), a
Raiz de Davi (Ap.5:5), e muitas outras figuras, todas representando atos proféticos, cada um
com seu significado. Jesus nos chama de Sua Noiva, e todos nós, no mundo espiritual,
somos chamados de Corpo de Cristo. Tudo isso são atos proféticos. Jesus também é o
modelo do ato profético no batismo. Ele foi batizado para ser exemplo para toda a
humanidade. Apesar de não ter pecado e não precisar do batismo, Ele tomou o nosso lugar
em tudo.
A figueira é mostrada na Bíblia como uma figura de Israel (Os. 9:10, Jl. 1:7). Certo
dia, Jesus encontrou uma figueira sem frutos (Mt. 24:32) e ordenou que aquela árvore
secasse até à raiz. Este era um sinal profético relacionado ao Israel infrutífero, que estava
para dar lugar ao Israel frutífero. Jesus arranca a figueira velha para que a nova entre em
evidência. Se estivermos em Jesus, somos frutíferos. É espetacular a associação que Jesus
faz entre a figueira e Israel. Oséias, o profeta que fala da Igreja que viria, retrata a Israel
como a figueira frondosa, mas sem frutos. Jesus seca essa árvore, apresentando-se como a
árvore frutífera (Jo. 15).
Um dia, Jesus chegou à Festa dos Tabernáculos e disse "eu sou a água da vida aquele
que de, mim, beber jamais terá sede" (João 7:1-39). Ou seja aquele que beber de Jesus
jamais estará sem provisão. Ele não estava desafiando os rabinos, tampouco às autoridades
religiosas e políticas. Esta história acontece em meio à festa de Tabernáculos, que era
comemorada por ocasião de uma nova estação, um momento de fartura e abundância. Outro
motivo que o levou a fazer aquele ato profético foi o de revelar a sua autoridade messiânica.
Também estava dizendo que se até aquele momento Israel havia permanecido com sede, a
partir daquele dia esta sede cessaria.
Outro ato profético que revela seu caráter messiânico ocorreu numa sinagoga, um
lugar onde só havia ortodoxos, e abriu o livro com a linguagem mais sagrada da terra e leu
Isaías 61 (Lc 4:1 7-21). Depois de o ler, Jesus diz: "Hoje se cumpre esta profecia! O Espírito
do Senhor me ungiu e ele está sobre mim!". Um tumulto foi gerado. Alguns homens
apanharam a Jesus e o conduziram a um precipício. Queriam jogá-lO daquele lugar, mas,
antes que isto acontecesse, Jesus foi embora.
Em Mateus 12:21 vemos outro ato profético na vida de Jesus, quando Ele limpou o
templo, não com vassouras, mas com vara. Jesus efetuou esta tarefa em muitos níveis, na
ética, no moral e no espiritual. É uma referência de que haverá uma limpeza na Igreja.
Muitas vezes não conseguimos identificar situações como estas, mas Deus está limpando a
Sua casa em muitos lugares. Esta limpeza, como ato profético, fala da remoção de
elementos que impedem o pleno governo de Jesus em nossas vidas; fala também de
soltarmos todos os que estão presos e ainda de colocarmos para correr todos os
aproveitadores que usam o templo para ganhar dinheiro.

A importância da genealogia
A Bíblia relata que os judeus davam muita importância à genealogia, ao
conhecimento de suas origens. Os judeus ortodoxos têm o costume de registrar a genealogia
de suas famílias. Nós poderíamos ter essa cultura, mas nossa história é muito mal formada.
Mal conhecemos a identidade de nossos pais, muito menos do nosso povo e nem sabemos
como retratar nossa árvore genealógica.
Um dos nomes de Jesus é Raiz de Davi, porque no contexto messiânico se Jesus não
fosse a Raiz de Davi, não seria o Messias (Mt. 1). Em certas ocasiões, poderemos tentar
uma conquista de território, mas nosso argumento genealógico poderá ser empecilho por
não termos respaldo local ou não termos um nome de família honrado. Deus pode mudar
esse quadro restaurando a nossa genealogia com um ato profético de quebra de maldições
dos antepassados. Procure pelo menos descobrir quem foram seus familiares até a quarta ge-
ração que lhe antecedeu. Quando resgatamos a nossa história genealógica conhecendo
nossas origens, fica mais fácil quebrar maldições hereditárias.
Votos - seguindo a orientação de Jesus
Um voto é a promessa livre e deliberada feita a Deus de alguma coisa que lhe é
agradável, à qual nos obrigamos. Porém, não se faz voto aleatoriamente, só porque vimos
outra pessoa fazer, nem devemos pensar que, porque a Bíblia relata determinado voto,
podemos fazê-lo para qualquer situação. Juizes 11:30-40 nos dá um exemplo contundente de
uma atitude não pensada. Um homem chamado Jefté fez um voto a Deus e quem pagou foi a
filha dele, que acabou ficando a vida toda sozinha:

"E jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: Se tu me entregares na mão os amonitas,


qualquer que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, quando eu, vitorioso,
voltar dos amonitas, esse será do Senhor; eu o oferecerei em holocausto.
Assim jefté foi ao encontro dos amonitas, a combater contra eles; e o Senhor lhos
entregou na mão. E jefté os feriu com grande mortandade, desde Aroer até chegar a Minite,
vinte cidades, e até Abel-Queramim. Assim foram subjugados os amonitas pelos filhos de
Israel.
Quando jefté chegou a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro
com adufes e com danças; e era ela a filha única; além dela não tinha outro filho nem filha.
Logo que ele a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ai de mim, filha minha! muito me
abateste; és tu a causa da minha desgraça! pois eu fiz, um voto ao Senhor, e não posso
voltar atrás.
Ela lhe respondeu: Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, faze de mim conforme o
teu voto, pois o Senhor te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom.
Disse mais a seu pai: Concede-me somente isto: deixa-me por dois meses para que
eu vá, e desça pelos montes, chorando a minha virgindade com as minhas companheiras.
Disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses; então ela se foi com as suas
companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes.
E sucedeu que, ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela
o voto que tinha feito; e ela não tinha conhecido varão. Daí veio o costume em Israel, de
irem as filhas de Israel de ano em ano lamentar por quatro dias a filha de jefté, o
gileadita".

Algumas pessoas dizem que Deus lhes deu um comando para raspar a cabeça. Isso é
bíblico? Sim! Onde isto está registrado? Na doutrina dos nazireus, que se consagravam de
uma maneira específica ao Senhor (Nm. 6:4-21). Eles deveriam permanecer com os cabelos
compridos e, ao fim do período do voto, raspariam sua cabeça, entregando o voto, e não
começando. Não poderiam tomar bebida forte, nem ir a uma cerimônia fúnebre, nem passar
por um cadáver. Deveriam sacrificar cordeiros e pombos a fim de que o seu voto fosse
aceito por Deus.
Isso não quer dizer que seja uma obrigatoriedade fazer votos desse tipo para se
consagrar. Certas mulheres, a pretexto de santidade, fazem esse tipo de voto sem o
consentimento do marido; ou também, a pretexto de consagração, querem ficar um mês sem
relações sexuais, trazendo transtornos para seu relacionamento conjugai. Conheci uma
senhora que andava vestida de saco e com cinza na cabeça, dizendo que estava em
consagração. Era uma figura de pobreza, nunca se apresentava de modo que as pessoas
vissem nela uma obra de vida com abundância que Jesus disse que nos daria. Eu lhe sugeri o
contrário, disse que ela deveria fazer um voto de se apresentar bem vestida.
Não pegue histórias sem orientação para se basear e fazer pactos. Não faça votos
aleatórios. Só faz isso quem não tem pastor e não gosta de andar debaixo de direção.
Eclesiastes 5:4-5 fala que um homem que vota e não cumpre, é tolo. É melhor não votar do
que votar e não cumprir. O mundo espiritual é real e precisamos estar vigilantes para
fazermos pactos debaixo de conselho, de orientação e não aleatoriamente. Alguns, por terem
um coração bom, puro, querem agradar a Deus pensando fazê-lo da melhor forma, e acabam
se agredindo. Já é difícil seguir a doutrina de Jesus, imagine adicionando coisas desse tipo?
Os votos são bíblicos, mas todos eles devem ser feitos com sabedoria, debaixo de
orientação, para que você tenha condições de cumpri-los e não caia no ridículo.

"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as
despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver
posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,
dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. Ou qual é o rei que, indo
entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a consultar se com dez mil pode
sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?" (Lc. 14:28-31).

Jesus disse isso em relação às pessoas que deveriam segui-lO, e se aplica a todos os
projetos que queremos executar. Quem seguir a doutrina de Jesus, não terá embaraços na
sua vida.
CONTRACAPA
O apóstolo Renê é casado com a apóstola Ana Marita Nogueira Terra Nova e pai de 
Larissa, Agnes e Raquel. Ele estudou Teologia no Seminário Teológico Batista do Norte do 
Brasil, e ela no Seminário de Educadoras Cristãs, em Recife. Foi pastor da Igreja Batista 
Memorial em Feira de Santana­BA e também em Manaus­AM.
Representante da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém, no Norte do Brasil, 
tem sido convidado para ministrar em Israel por ocasião da Festa dos Tabernáculos. Amante 
de Sião e profundo conhecedor da história de Israel, tem levado constantemente grandes 
grupos de peregrinos a Israel e ao mundo árabe, numa demonstração de amor a esses dois 
povos irmãos.
Tem   uma   vasta   experiência   em   ministrar   tanto   no   Brasil   quanto   no   exterior,   e, 
através do Ministério Internacional da  Restauração tem sido um valioso instrumento de 
Deus na divulgação da Visão Celular no Governo dos 12.
É autor dos livros "Babilônia e Roma: a diferença é o nome", "Corações Convertidos 
­Famílias   Curadas",   "O   Abecedário   das   Células"   e   "Os   Valentes   de   Deus",   e.   sob   sua 
direção, o MIR tem publicado diversos materiais para a divulgação da Visão Celular.
Por sua dedicação, seriedade e unção profética tem sido amado por seus discípulos e 
respeitado por muitos colegas de ministério que têm vindo a Manaus para receberem a 
mesma unção de multiplicação.
O seu esforço pelo resgate de vidas e pela construção de uma sociedade mais digna, 
foi   reconhecido   através   do   título   de   Cidadão   do   Amazonas,   conferido   pelo   Poder 
Legislativo Amazonense, em 2000, e consagrado Apóstolo do Brasil e das Nações em 2001.

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