Sei sulla pagina 1di 12

Por: Wilson Leite

Óleo Diesel

O óleo diesel é produzido de modo a atender os diversos requisitos em sua utilização em


motores e tem algumas características controladas para que os veículos tenham desempenho
adequado, com emissões de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos ambientais.

· Qualidade de Ignição
Diferentemente dos motores à gasolina ou álcool que aspiram uma mistura ar/combustível e
têm uma ignição por centelha (velas de ignição), nos motores diesel o início da combustão se dá por
auto-ignição do combustível. Nesses motores diesel, o ar aspirado para o interior do cilindro é
comprimido pelo pistão, de forma a elevar a temperatura.
O combustível é injetado diretamente na câmara de combustão, imediatamente antes do
instante em que o processo de combustão deva ser iniciado. O tempo decorrido entre o início da
injeção e o início da combustão é chamado de atraso de ignição. Este atraso é conseqüência do
tempo requerido para que ocorra a pulverização, aquecimento e evaporação do combustível, a sua
mistura com o ar seguidos das reações químicas precursoras da combustão e finalmente da auto-
ignição da mistura. Quanto menor for o atraso melhor será a qualidade de ignição do combustível.
Um atraso longo provoca um acúmulo de combustível sem queimar na câmara, que quando entra em
auto-ignição, já fora do ponto ideal, provoca aumento brusco de pressão e um forte ruído
característico, chamado de batida diesel.
A qualidade de ignição do diesel pode ser medida pelo seu número de cetano (NC) ou
calculado pelo índice de cetano (IC). O número de cetano é obtido através de um ensaio
padronizado do combustível em um motor mono-cilíndrico, onde compara-se o seu atraso de ignição
em relação a um combustível padrão com número de cetano conhecido.
O combustível padrão é uma mistura equivalente de n-hexadecano ou cetano (NC = 100) e
alfametilnaftaleno (NC = 0). Portanto um combustível com NC = 45, tem a mesma qualidade de
ignição que uma mistura dos padrões acima contendo 45% de cetano. O heptametilnonano (HMN),
com NC = 15, foi adotado como o limite inferior da escala, em substituição ao alfa-metilnaftaleno do
procedimento original, por ser um produto mais estável.
O índice de cetano é calculado através das correlações baseadas em propriedades físicas do
combustível rotineiramente determinadas. Esse índice é função do ponto de destilação médio (T
50%) e da densidade, apresentando boa correlação com o número de cetano.
O número de cetano adequado para motores diesel, em geral situa-se na faixa de 40 a 60.
Valores inferiores a 40 podem causar fumaça na descarga, com aumento de consumo, perda de
potência, aumento de ruído (batida). Por outro lado, se o diesel proporciona que o motor arranque
com facilidade e opere satisfatoriamente, tanto em marcha lenta quanto com carga total, não se
verificará ganhos significativos com o aumento do número de cetano, podendo-se até piorar o
desempenho para valores muito altos.

· Volatilidade
As frações mais leves do óleo diesel, isto é, de menores temperaturas de ebulição, devem
ser controladas por questões de segurança no manuseio, transporte e armazenagem devido aos
riscos de inflamabilidade.
As frações mais pesadas, de vaporização mais difícil, devem ser controladas, pela
necessidade de se vaporizar totalmente o óleo diesel quando ele é injetado na câmara de
combustão. A vaporização completa do diesel possibilita a redução das emissões de particulados,
óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e combustível não queimado.

· Densidade
Indica a quantidade de massa por unidade de volume do combustível que é injetada no
motor. Como a bomba injetora alimenta o motor com volumes constantes para cada condição de
operação, variando-se a densidade, varia-se a massa de combustível injetada. Valores acima desta,
causam um enriquecimento da mistura ar/combustível, provocando o aumento das emissões de
particulados, monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos. Por outro lado, a variação para valores
muito baixos, acarreta perda de potência e problemas de dirigibilidade.
Portanto, é importante controlar a especificação da faixa de densidade do diesel de modo a
não causar variações no funcionamento dos motores.

· Teor de Enxofre
Os petróleos contém compostos de enxofre, muito dos quais são removidos pelo refino.
Os óxidos de enxofre formados pela combustão do óleo diesel podem ser descarregados
para a atmosfera ou se transformar em ácidos na câmara de combustão. Menores teores de enxofre
no diesel apresentam os seguintes efeitos:

NO MOTOR: redução do desgaste de anéis e cilindros .


redução de depósitos nos cilindros
NAS EMISSÕES: redução dos particulados .
redução dos óxidos de enxofre
2
· Pulverização e Escoamento a Baixas Temperaturas

É necessário que mesmo às baixas temperaturas o diesel escoe perfeitamente desde a


sua saída do tanque até ser injetado na câmara de combustão. Para isto, na produção de óleo diesel
controlam-se propriedades relacionadas ao escoamento em baixas temperaturas, que são a
viscosidade, o ponto de névoa e o ponto de entupimento. A viscosidade deve ser tal que assegure o
escoamento do produto do tanque até a câmara de combustão, execute a função lubrificante do
diesel em relação aos componentes do sistema de injeção e promova a boa pulverização do diesel
injetado na câmara. Valores de viscosidade dentro da faixa de controle conduzem aos seguintes
efeitos:

NO MOTOR: penetração e dispersão corretas do óleo diesel .


lubrificação adequada do sistema de injeção
redução de desgaste do bico injetor e do pistão
NAS EMISSÕES: redução da fumaça e dos particulados .
NO VEÍCULO: otimização no consumo de combustível .

As outras duas propriedades controladas - ponto de névoa e de entupimento - influem


diretamente no escoamento a baixas temperaturas, permitindo facilidade de partida nestas
condições. O ponto de entupimento representa a maior temperatura em que o diesel, quando
resfriado não flui através de um filtro padronizado, ou leva mais de 60 segundos para passar através
desse filtro.

· Propriedades do Óleo Diesel x Desempenho do Motor


PROPRIEDADE O QUE É? O QUE AFETA?
Densidade Massa contida em determinado volume Potência, emissões e economia de
combustível
Viscosidade Tempo de escoamento do combustível em Atomização, lubrificação do sistema de
capilar padronizado injeção
Destilação Faixa de temperatura de vaporização à Potência, fumaça,
pressão atmosférica depósitos no motor
Número de cetano Qualidade de ignição Fumaça, partida a frio, ruído, economia de
combustível, emissões
Teor de enxofre Enxofre total presente Desgaste de cilindros e anéis, depósitos no
motor, emissões
Resíduo de carbono Tendência à formação de depósitos de Depósitos de coque em partes do motor
carbono
Estabilidade a oxidação Tendência a formação de borra, goma Estocagem, filtros,
aderente e escurecimento bicos injetores, bomba injetora
Cinzas Conteúdo de material inorgânico (teor Acelera entupimento de filtros
elevado indica existência de contaminação)
Ponto de fulgor Temperatura mais baixa na qual o produto Segurança, sistema de
se vaporiza em quantidade suficiente para injeção tamponamento
formar uma mistura inflamável com ar
Corrosividade ao cobre Potencial de corrosividade do produto face Vida útil dos tanques, linhas e partes

3
a presença de enxofre e seus derivados internas do motor
Ponto de entupimento Temperatura de início de Entupimento de filtro,
cristalização de parafinas escoamento de combustível
Água e sedimentos Contaminação com água e impurezas Entupimento de filtro, desgaste de bomba,
desgaste de bico injetor, borra no tanque,
corrosão, combustão

5) Especificações

· Especificação para Óleo Diesel Automotivo Comercial - Tab. I

Características Unidade Especificações (1) Métodos


TIPOS . A B C D ABNT ASTM / IP
(2) (*) (3) (6) (6) (*) (6)
Aparência .
Aspecto .. Límpido e isento impurezas Visual Visual
de
Cor ASTM, máx. . 3,0 3,0 3,0 3,0 MB-351 D-1500
Composição ..
Enxofre, máx. % m/m 1,00 0,50 0,30 0,20 MB-902 D-1552,
D-2622 ou
D-4294
Volatilidade ..
Destilação . . . . . NBR- D-86
9619
- 50% recuperados °C 245- 245-310 245-310 245- . .
310 310
- 85% recuperados °C 370 370 360 360 . .
Densidade .. 0,82 0,82 0,82 0,82 NBR- D-1298 ou
a 20/4 °C a 0,88 a 0,88 a 0,88 a 0,87 7148 D-4052
Fluidez .. . . . . . .
Viscosidade 40°C CSt 1,6 - 1,6 - 6,0 1,6 - 6,0 1,6 - NBR- D-445
6,0 6,0 10441
Ponto de entupimento °C (4) (4) (4) (4) . IP-309
de filtro a frio, máx.
Corrosão .. . . . . . .
Corrosividade ao cobre . 2 2 2 2 MB-287 D-130
(3h a 50°C), máx.
Combustão .. . . . . . .
Cinzas, máx. % m/m 0,020 0,020 0,020 0,020 NBR- D-482
9842
RCR, nos 10% finais % m/m 0,25 0,25 0,25 0,25 MB-290 D-524
da destilação, máx.
Número de cetano, mín. .. 40 (5) 40 (5) 42 (5) 42 (5) . D-613
Contaminantes .. . . . . . .
Água e sedimentos % v/v 0,05 0,05 0,05 0,05 . D-1796

1. Todos os limites especificados são valores absolutos de acordo com a Norma ASTM E 29.
2. Comercializado no País, exceto nas capitais citadas na Tabela IV e deixará de ser comercializado
a partir de janeiro de 1998, sendo substituído pelo óleo diesel tipo "B".
3. Óleo diesel comercializado nas regiões metropolitanas das capitais constantes da Tabela IV até
outubro de 1997. A partir de janeiro de 1998, será comercializado em todo o Brasil, fora das regiões

4
metropolitanas citadas.
4. Conforme Tabela II.
5. Fica permitido, alternativamente ao ensaio de número de cetano, a utilização do índice de cetano
calculado pelo método ASTM D 4737, com valor mínimo de 45. Em caso de desacordo de resultados
prevalecerá o valor do número de cetano.
6. Será comercializado nas regiões metropolitanas, de acordo com o Programa de Melhoria de
Qualidade do Óleo Diesel.
7. Extinto.
· Ponto de Entupimento de Filtros a Frio - Tab. II
Unidade da Federação Jan. a Mar./Dez. Abr./Out./Nov. Mai. a Set.
DF - GO - MG - ES - RJ 13,0 11,0 7,0
SP - MT - MS 12,0 9,0 5,0
PR - SC - RS 11,0 8,0 2,0

(C, valores máximos)

· Cronograma de Implantação do Programa de Melhoria do Óleo Diesel - Tab. IV

Tipos ATUAL OUT/1997 JAN/1998 JAN/2000


de óleo
diesel
. . São Paulo, Santos, Nas anteriores e
Cubatão, Rio de Porto Alegre,
Janeiro, Salvador, Curitiba, São José
D
Aracajú, Recife dos Campos,
e Fortaleza Campinas, Belo
Horizonte e Belém
São Paulo, Nas anteriores e Porto Alegre, Extinto
Santos, Porto Alegre, Curitiba, Curitiba, São José
Cubatão, São José dos Campos, dos Campos,
C Salvador e Campinas, Rio de Campinas, Belo
Aracaju Janeiro, Belo Horizonte, Horizonte e Belém
Recife, Fortaleza
e Belém
Porto Alegre, Curitiba, . Demais Demais
Rio de Janeiro, Belo regiões regiões
B
Horizonte, Recife e
Fortaleza
A Demais regiões Demais regiões Extinto Extinto

5
BIODIESEL

O QUE É BIODIESEL?

O biodiesel é um combustível renovável que pode ser


obtido por diferentes insumos, como por exemplo óleos
virgens ou usados, oriundos das mais diversas
oleaginosas do país, facilitando o surgimento de
alternativas energéticas regionais, configurando-se numa
excelente contribuição para a sustentabilidade, em todas
as suas dimensões, seja econômica, ambiental ou social.
Embora existam diversas matérias primas capazes de produzir o biodiesel, a partir
tanto dos óleos vegetais, como os de dendê, copaíba, amendoim, soja, algodão e
mamona, quanto a partir das gorduras animais e dos resíduos gordurosos, a
experiência internacional na produção industrial é concentrada no uso de óleo de
colza, girassol e soja. Em menor escala também se encontra a experiência com
uso de óleos residuais.

O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em


motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis,
etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro
ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao
diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro,
denominado B100.

COMO É PRODUZIDO O BIODIESEL?


A forma mais comum de obtenção de biodiesel é por meio da reação dos
óleos vegetais com metanol ou etanol (5 partes de óleo para uma de metanol,
aproximadamente), na presença de um catalizador, em processo químico

6
conhecido como transesterificação. Os produtos desta reação são a mistura de
ésteres etílicos ou metílicos de ácidos graxos (biodiesel), que compõe o próprio
biodiesel e glicerina, cujo maior constituinte é o glicerol.

MISTURA BIODIESEL/DIESEL

O biodiesel pode ser usado misturado ao óleo diesel


proveniente do petróleo em qualquer concentração, sem
necessidade de alteração nosmotores Diesel já em
funcionamento. Observe que o biodiesel não é o mesmo que o
óleo vegetal bruto: é um combustível produzido através de um processo químico
que remove a glicerina, prejudicial ao motor, do óleo vegetal.
A concentração de biodiesel é informada através de nomenclatura
específica, definida como BX, onde X refere-se à percentagem em volume do
biodiesel. Assim, B2, B5, B20 e B100 referem-se, respectivamente, a combustíveis
com uma concentração de 2%, 5%, 20% e 100% de biodiesel (puro).

O uso de óleo vegetal puro ou misturado ao óleo diesel podem causar problemas
de carbonização e depósitos nos bicos injetores e sedes de válvulas, além do
desgaste prematuro dos pistões, dos anéis de segmento e dos cilindros. Outros
problemas estão relacionados à diluição de óleo lubrificante, dificuldade de partida
a frio, queima irregular, eficiência térmica reduzida, odor desagradável dos gases
de escape e emissão de acorleína, substância tóxica emitida a partir da queima da
glicerina contida nos óleos vegetais.
Os veículos com motorização mecânica e eletrônica produzidos pelas
Montadores no Brasil estão aptos a receber misturas de biodiesel até 2%, ou
B2.
Tem-se realizado testes com misturas de 5%, ou B5, de acordo com o
padrão de qualidade exigidos no Brasil1, a fim se garantir no futuro sua utilização
sem problemas no mercado nacional.

7
O uso indevido do biodiesel com mistura acima do B2 pode causar
problemas como entupimento dos filtros de combustível e do sistema de injeção,
além do ressecamento de elastômeros (materiais com composto de borracha,
como mangueiras, etc) e diluição de óleo lubrificante,

1 A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis


(ANP) publicou a Portaria nº 42/04 que contém a especificação do biodiesel
B100 e seu respectivo Regulamento Técnico n° 04/04, a ser adicionado ao
óleo diesel mineral comercial, conforme ANP n° 310/01.

AS VANTAGENS DO BIODIESEL
• É energia renovável. As terras cultiváveis podem produzir uma enorme
variedade de oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel. É
constituído de carbono neutro. As plantas capturam o CO2 emitido pela queima do
biodiesel e separam-no em carbono e oxigênio, zerando o balanço entre emissão
dos veículos e absorção das plantas.

8
GASOLINA

A gasolina é um combustível constituído


basicamente por hidrocarbonetos e, em menor
quantidade, por produtos oxigenados. Esses
hidrocarbonetos são, em geral, mais "leves" do que
aqueles que compõem o óleo diesel, pois são
formados por moléculas de menor cadeia carbônica
(normalmente de 4 a 12 átomos de carbono). Além dos hidrocarbonetos e dos
oxigenados, a gasolina contém compostos de enxofre, compostos de nitrogênio e
compostos metálicos, todos eles em baixas concentrações. A faixa de destilação
da gasolina automotiva varia de 30 a 220°C.

Composição

A gasolina básica (sem oxigenados) possui uma composição complexa. A sua


formulação pode demandar a utilização de diversas correntes nobres oriundas do
processamento do petróleo como nafta leve (produto obtido a partir da destilação
direta do petróleo), nafta craqueada que é obtida a partir da quebra de moléculas
de hidrocarbonetos mais pesados (gasóleos), nafta reformada (obtida de um
processo que aumenta a quantidade de substâncias aromáticas), nafta alquilada
(de um processo que produz iso-parafinas de alta octanagem a partir de iso-
butanos e olefinas), etc. Quanto maior a octanagem (número de moléculas com
octanos) da gasolina melhor será sua qualidade.

9
A tabela abaixo mostra os principais constituintes da gasolina, bem como
de suas propriedades e processos de obtenção.

Faixa de Índice de
Constituintes Processo de Obtenção ebulição Octano
(°C)
destilação e processos de
Butano zero 101
transformação
destilação, processos de
Isopentano 27 75
transformação, isomerização
Alcoilada alcoilação 40 - 150 90 - 100
Nafta leve de destilação destilação 30 - 120 50 - 65
Nafta pesada de
destilação 90 - 220 40 - 50
destilação
Hidrocraqueada hidrocraqueamento 40 - 220 80 - 85
Craqueada
craqueamento catalítico 40 - 220 78 - 80
cataliticamente
Polímera polimerização de olefinas 60 - 220 80 - 100
Craqueada termicamente coqueamento retardo 30 - 150 70 - 76
Reformada reforma catalítica 40 - 220 80 - 85

Produção

A Petrobras produz diversos tipos de gasolina utilizando tecnologia própria,


fabricando as diversas frações de petróleo constituintes da gasolina e misturando-
as entre si e com os aditivos, através de formulações convenientemente definidas
para atender aos requisitos de qualidade do produto.

O grande crescimento da produção de gasolina, motivado pelo desenvolvimento


da indústria automobilística, foi possível não só através do refino, mas também de
processos de transformação de frações pesadas, que fazem aumentar o
rendimento total do produto em relação ao petróleo.

É o carburante mais utilizado atualmente nos motores endotérmicos, sendo


uma mistura de hidrocarbonetos obtidos do petróleo bruto, por intermédio de vários
processos como o “cracking”, destilação e outros. É um líquido volátil e inflamável.

No Brasil, atualmente encontram-se no comércio vários tipos de gasolina que são:

gasolina do tipo A ( 73 octanas - gasolina amarela )

10
gasolina do tipo B ( 82 octanas - gasolina azul)

gasolina do tipo C ( 76 octanas - gasolina + álcool )

gasolina verde - cujo NO = 110 - 130

esta última é somente utilizada na aeronáutica. A gasolina empregada nos motores


endotérmicos, deve possuir os seguintes requisitos:
volatilidade média
ausência de impurezas
alto poder calorífico
alta resistência à detonação
Índice de Octano (autodetonância)

O combustível é classificado segundo seu poder antidetonante, em número de


octanagem (NO). Quanto maior for o “NO”, mais antidetonante será o combustível e,
por conseguinte maior será a sua capacidade de suporte as altas compressões sem
sofrer a detonação.

O número de octano de um combustível represente o percentual de isoctano (C 8 H


18 ) e de heptanio (C 7 H 16 ) contidos nele.

Aditivos Utilizados

Em alguns casos, o NO de um combustível pode ser aumentado, adicionando-se


uma pequena quantidade de aditivos de grande poder antidetonante.

Os aditivos geralmente são:

• chumbo tretametila Pb (C2H5) e

• chumbo tretaetila Pb (CH3)4

Entre os dois aditivos, o mais eficaz é o chumbo tretaetila.

A adição destes aditivos ao combustível causa os seguintes inconvenientes:

• Produz formação de depósitos de óxido de chumbo, ocasionando corrosão nas


paredes dos cilindros

• São tóxicos

• Não podem ser utilizados nos combustíveis empregados para alimentar motores
comcatalisadores no tubo de descarga.

A percentagem adicionada destes aditivos no combustível, com a finalidade de


aumentar o número de octanas, varia na ordem de 0,08 cm3/litro a 0,9 cm3/litro

11
Referências

• Wikipédia - http://wwwwikipedia.com visitado em 22 março de 3006

• Petrobras Distribuidora - http://www.br.com.br visitado em 27 março de


3006

• www.biodiesel.gov.br
• Volkswagen do Brasil. CAT 183. São paulo, 2006

12

Potrebbero piacerti anche