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Departamento de Engenharia Civil
Apostila de
Análise Estrutural I
Apostila de
Análise Estrutural I
Ângela do Valle
Henriette Lebre La Rovere
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1
1.1 Parâmetros que influenciam a concepção de sistemas estruturais .............. 1
1.2 Classificação das peças estruturais quanto à geometria ............................... 1
1.3 Tipos de Vínculos ........................................................................................ 3
1.4 Estaticidade e Estabilidade .......................................................................... 8
1.5 Reações de apoio em estruturas planas ....................................................... 13
1.6 Reações de Apoio no Espaço ...................................................................... 19
2. ESFORÇOS INTERNOS EM ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS ...................... 21
2.1 Treliças ........................................................................................................ 21
2.1.1 Método de Ritter .................................................................................... 27
2.1.2 Método Cremona ................................................................................... 33
2.2 Vigas ............................................................................................................ 42
2.2.1 Método Direto para Diagramas ............................................................. 42
2.2.2 Vigas Gerber ......................................................................................... 48
2.2.3 Vigas Inclinadas .................................................................................... 54
2.3 Pórticos ........................................................................................................ 61
2.3.1 Estruturas Aporticadas .......................................................................... 61
2.3.2 Pórtico Simples ..................................................................................... 69
2.3.3 Pórtico com Articulação e Tirante ........................................................ 76
2.3.4 Pórticos Compostos ............................................................................... 78
2.3 Cabos ........................................................................................................... 82
2.4.1 Reações de Apoio para Cabos ............................................................... 87
2.4.2 Esforços Normais de Tração Atuantes em Cabos ................................. 92
2.4.3 Conformação Geométrica Final do Cabo .............................................. 97
2.5 Arcos ........................................................................................................... 106
2.5.1 Arcos Biapoiados ................................................................................... 109
2.5.2 Pórticos com Arcos ............................................................................... 112
2.5.3 Arcos Triarticulados .............................................................................. 114
3. ESTUDO DE CARGAS MÓVEIS EM ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS ....... 124
3.1 Cargas Móveis – Trem-Tipo ....................................................................... 124
3.2 O Problema a Resolver ................................................................................ 124
3.3 Linhas de Influência – Definição ................................................................ 126
3.4 Obtenção dos Efeitos, Conhecidas as L.I. ................................................... 130
3.5 Exemplos em Estruturas Isostáticas Simples .............................................. 131
3.6 Análise de Efeitos ........................................................................................ 136
3.6.1 Teorema Geral ....................................................................................... 136
3.6.2 Obtenção de Momento Fletor Máximo em uma Seção S de
uma Viga Biapoiada para um dado Trem-tipo Constituído
de Cargas Concentradas ........................................................................ 136
Teoria das Estruturas 1 1
Departamento de Engenharia de Produção Civil-CEFET/MG
1 – INTRODUÇÃO
1.1 - Parâmetros que influenciam a concepção de sistemas estruturais
A estrutura é conjunto formado pelas partes resistentes que garantem a estabilidade de um
objeto de projeto, por exemplo, uma edificação. Quando se projeta uma estrutura, a análise do
comportamento estrutural exige que sejam feitas algumas simplificações que conduzem a
modelos estruturais. Para que se defina o sistema estrutural mais adequado, para uma
determinada situação de projeto, devem ser considerados vários fatores. Os principais são:
x Projeto arquitetônico:
-Aspectos funcionais (dimensão do espaço interno, iluminação, limitações do espaço
exterior,...)
-Aspectos estéticos (sistemas diferentes geram formas diferentes)
x Carregamento atuante:
-Permanente
-Variável Acidental
Efeito do vento
x Condições de fabricação, transporte e montagem da estrutura (vias de aceso, içamento)
x Material estrutural a ser utilizado (cada material possui características mecânicas
peculiares): o material deve estar adequado ao tipo de esforços solicitantes as estrutura
para identificação do sistema estrutural mais adequado deve-se:
Barra: duas dimensões da mesma ordem de grandeza e uma terceira maior que as outras duas.
Folhas ou lâminas: duas dimensões de mesma ordem de grandeza, maiores que a terceira
dimensão. Subdividem-se em:
y y
Tz
x x
z
a)Apoio simples ou de primeiro gênero:
y
Rx=0
Mz=0
Ry=0
x
Ry Rx
x Ry
Mz
x Rx
Ry
z
Exemplo de movimento: poste enterrado no solo.
Teoria das Estruturas 1 4
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Vínculos no Plano
Ligação esbelta_________________________________________________
Roletes
Rótula_________________________________________________
Articulação ________________________________
Teoria das Estruturas 1 5
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Apoio
deslizante
M
x Ligação Articulada
K o 0
x Ligação Rígida
K o f T | 0o
x Ligação Semi-Rígida
0<K< f
Teoria das Estruturas 1 7
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Exemplos de Vínculos
(Tri-articulado)
g = ge = 3 – 3 = 0 g = ge = 3 – 3 = 0 g = ge = 4 – (3 + 1) = 0
MC = 0 (À direita
ou à esquerda)
MC D = MC E = 0
II. 6MA = 0
l.VB = ¦ Pi xi
VB = ¦ Pi xi / l -- 2 --
III. 6Fy = 0
VB + VA = ¦ Pi
VA = ¦ Pi - VB -- 3 --
Observa-se que as equações obtidas são idênticas às obtidas no item a.
logo:
Mg - H'f cos v = 0
para v = 0 Æ cos v = 1, teremos:
Mg - H'f = 0 -- 6 --
que também equivale a equação encontrada no item a.
Esforços em uma seção S (y Æ medido a partir da linha AB)
Teoria das Estruturas 1 3
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MS VA x ¦ in 1 Pi ( x x i ) H ' y cos D
MS M s H'.y. cos D -- 9 --
Linha de Pressões:
Igualando a equação 9 a zero vem:
y = MS / H' cos v -- 10 --
Forma do arco que coincide com a linha de pressões, arco submetido apenas a esforço normal.
Vamos mostrar que VS será sempre nulo também: Derivando a equação 10 em relação a x:
dy Vs
dx H' cos D
dy
Vs H' cos D
dx
Levando em conta que y = Y - y * :
Teoria das Estruturas 1 4
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dy dY dy *
tgM tgD , logo, substituindo em 7:
dx dx dx
VS H' cos M( tgM tgD) cos M H' sen(M D)
NS Vs 2 H' 2
Arcos: Momento
fletor é nulo
g = ge = 3 – 3 = 0 g = ge = 4 – 3 = 1 ge = 4 – (3 + 1) = 0
Isostática Hiperestática Isostática
g = ge = ((3 + 2) – 3)= 2 ge = 3 – 3 = 0 ge = 4 – 3 = 1
gi = 1 gi = 1
Hiperestática Hiperestática g=1 g=2
Quadros:
Conhecidos N1, V1 e M1 obtem-se os esforços N2, V2 e M2 ou em qualquer seção.
Teoria das Estruturas 1 6
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ge = 3 – 3 = 0 gi = 3
Não é possível traçar os g = ge + gi = 0 + 3 = 3
diagramas, só conhecidas Hiperestática internamente
as reações de apoio HA, VA, VB.
g = ge + gi = 0 + 6 = 6
Hiperestática internamente
1.50m 1.50m
D
D
Y D
D
X
2.00m 2.00m 3.00m
¦MA = 0
m
50
2.
?VB = 27,14kN
D
Verificação: ¦MB = 0
(10,86x7) + (6x3) – (30x1,5) – (8x5) = 0
76 + 18 – 45 – 40 – 9 = 0
2)
3.00m
3.00m
4.00m 4.00m
3)
i) ¦FX = 0 HB + 4 -12 = 0 ?HB = 8kN
ii) ¦FY = 0 VA + VB = 6 + 8 = 14kN
2.00m 2.00m
iii) ¦MB = 0 (4x4) + (8x1,5) – (12x2) – 3VA = 0
?3VA = 16 + 12 – 24 = 4
?VA = (4/3) = 1,33kN
?VB = 12,67kN
1.50m 1.50m
Verificação: ¦MA = 0
r=3; b=5; n=4. r + b = 2n
5 + 3= 2x4
4) Pórtico Tri-articulado
x 4 Incógnitas (Reação)
x 3 Equações Estáticas
x 1 Equação interna
2.00m 2.00m x MCD = MCE = 0
4.00m
Isostática
2.00m
?HA = – 2kN
?HB = –8 + 2 = -6kN
2.00m 6.00m
6.00m
12.00m 3.00m
Conferindo
¦MB = 0 12xRAX – 144x6 – 30x20 = 0
1464 – 864 – 600 = 0
Teoria das Estruturas 1 11
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10 2kN 10 2kN
Balanço
72 n n (144/2) = 72
10 2kN
34 n n 10 + 24 = 34
(8x3)/9 = 2,67 n n (8x6)/9 = 5,33
108,67 n n 111,33
6n n (12/2) = 6
6n n 6 + 8 = 14
2,67 n n (20-12)/3=2,67
Teoria das Estruturas 1 12
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1) Treliça Isostática r + b = 2n
Restringida
Teoria das Estruturas 1 13
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r = 3x3 = 9
b=3
h=4
r + b = 3xh
9 + 3 = 3x4
12 = 12
3 incógnitas
N1, N2, N3
3 equações: ¦FX = 0, ¦FY = 0, ¦FZ = 0
Em seguida passa-se aos nós com apoios: Conhecidos agora os esforços N1, N2 e N3, para cada
nó A, B ou C existem 3 incógnitas (Reações) e 3 equações de equilíbrio.
2) Pórtico Espacial
4.00m
m
00
3.
5.00m
Teoria das Estruturas 1 14
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Isostática 6 reações
6 equações de equilíbrio
Restringida
2.1 – Treliças
Treliças - Estruturas reticuladas, ou seja formadas por barras (em que uma direção é
predominante) de eixo reto, ligadas por rótulas ou articulações (nós).
Quando submetidas a cargas aplicadas nos nós apenas, as barras estão submetidas
somente a esforços axiais.
Estaticidade e Estabilidade:
Condições para obtenção de uma treliça isostática:
1. equilíbrio Estável (Restringida, nós indeslocáveis);
2. número de incógnitas (*) igual ao número de equações de
equilíbrio da estática (**).
Treliças Planas
Treliça de Cobertura
Treliça de Ponte
Fonte: Süssekind, José Carlos, 1979, vol.1
Fonte: Salvadori, Heller, 1975 Fonte: Süssekind, José Carlos, 1979, vol.1
Teoria das Estruturas 1 18
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Treliça Hiperestática:
Treliça Hipostática:
Teoria das Estruturas 1 21
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Suponhamos que deseja-se determinar os esforços axiais nas barras 3, 6 e 10. Parte-se a
estrutura em duas partes, de forma a partir estas barras, através da seção SS indicada.
Considerando a parte da direita, deve-se colocar os esforços internos axiais que surgem
nas barras para estabelecer o equilíbrio:
As forças N3, N6 e N10 representam a ação da parte da direita da treliça sobre a parte da
esquerda.
Teoria das Estruturas 1 22
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Os esforços indicados N3, N6 e N10 são iguais em módulo e direção, mas têm os sentidos
opostos dos que aparecem na parte esquerda. Representam a ação da parte esquerda sobre a parte
da direita.
Para obter os esforços N3, N6 e N10 utilizam-se as equações da estática, devendo ser
escolhidas e usadas numa ordem tal que permita determinar cada incógnita diretamente.
Para o exemplo, pode-se resolver utilizando:
6MC = 0 Æ Obtém-se N3;
6MD = 0 Æ Obtém-se N6;
6Fy = 0 Æ Obtém-se N10. (tanto faz pela esquerda ou direita)
Se os esforços forem positivos terão o sentido indicado (tração) senão terão sentido
inverso (compressão).
Observações:
1. seções de Ritter não podem interceptar 3 barrras paralelas, nem 3 barras concorrentes no
mesmo ponto;
2. as seções podem ter forma qualquer (não necessitando ser retas);
3. para barras próximas às extremidades da treliça (no exemplo, barras 1, 5, 4 e 7), pode ocorrer
que a seção de Ritter só intercepte 2 barras Æ neste caso obter os esforços fazendo equilíbrio
dos nós (conforme vimos anteriormente).
Teoria das Estruturas 1 23
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Exemplos:
1. Obter os esforços nas barras 2, 3, 9 e 10.
6MH = 0 Æ N2 x 2 - 6 x 2 - 4 x 4 = 0 N2 = 14 tf (tração);
6MD = 0 Æ -N16 x 2 - 6 x 2 - 4 x 4 = 0 N16 = -14 tf (compressão);
6Fy = 0 Æ N9 + 6 = 4 N9 = -2 tf (compressão).
Teoria das Estruturas 1 24
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I. Seção S1S1
6MJ = 0 Æ N3 x 2 + 6 x 2 - 5 x 6 - 6 x 2 = 0 N3 = 15 tf (tração);
Se um nó está em equilíbrio, a soma vetorial de todas as forças que atuam sobre ele será
nula:
Nó A:
Nó B:
Nó C:
Teoria das Estruturas 1 28
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A soma vetorial das forças externas e internas atuantes forma sempre um polígono
fechado.
O método de Cremona consiste em encontrar os esforços internos graficamente, a partir
do equilíbrio dos nós da treliça, seguem-se os seguintes passos:
x inicia-se por um nó com apenas duas incógnitas;
x marca-se em escala as forças externas atuantes, formando um polígono aberto;
x pelas extremidades deste polígono traçam-se paralelas às barras que concorrem no nó, cujos
esforços desejamos conhecer;
x a interseção destas paralelas determinará o polígono fechado de equilíbrio; obtêm-se assim
os módulos e sinais dos esforços nas barras;
x Os sinais dos esforços são obtidos verificando-se:
- se o esforço normal aponta para o nó Æ negativo (compressão);
- se o esforço normal foge do nó Æ positivo (tração);
x O sentido do percurso de traçado de forças é arbitrário, adotaremos o sentido horário;
x Obtém-se 2 a 2 incógnitas na análise Æ sobrarão 3 equações de equilíbrio, já usadas para as
reações.
Teoria das Estruturas 1 29
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Marcar com letras todos espaços compreendidos entre as forças (exteriores e interiores),
que serão identificadas pelas duas letras adjacentes. No exemplo:
x reação Vertical no nó A : ab;
x reação Horizontal no nó A: bc;
x esforço Normal na Barra2: cf (ou fc);
x esforço Normal na Barra2: cf (ou fc).
Roteiro do Método:
1. Iniciar o traçado do Cremona pelo equilíbrio de um nó que contém somente duas barras
com esforços normais desconhecidos (incógnitas);
2. Começar com as forças conhecidas, deixando as incógnitas como forças finais;
3. Todos os nós são percorridos no mesmo sentido (horário ou anti-horário), para o exemplo
escolheu-se o horário;
4. Prosseguir o traçado do Cremona pelos nós onde só haja 2 incógnitas a determina, até
esgotar todos os nós, encerrando-se a resolução da treliça.
5. Os valores dos esforços nas barras são medidos no gráfico em escala;
6. Os sinais dos esforços são obtidos verificando-se:
- se o esforço normal aponta para o nó: COMPRESSÃO (-);
- se o esforço normal sai do nó: TRAÇÃO (+).
O polígono resultante do traçado do Cremona deverá resultar num polígono fechado para que
a treliça esteja em equilíbrio.
Teoria das Estruturas 1 30
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Nó A:
Medir em escala N2 e N7
Nó E:
Exemplos:
1.
Nó A:
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Nó D:
Nó B:
Teoria das Estruturas 1 34
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2.
Teoria das Estruturas 1 35
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3.
Teoria das Estruturas 1 36
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2.2 – Vigas
Teoria das Estruturas 1 37
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Convenção de sinais:
Revisão:
Esquerda com carga para cima Esquerda com carga para baixo
V – F = 0 Æ V = +F positivo. V+F=0ÆV=-F negativo.
M – F.a = 0 Æ M = +F.a positivo. M + F.a = 0 Æ M = - F.a negativo.
Direita com carga para cima Direita com carga para baixo
V+F=0ÆV=-F negativo. V – F = 0 Æ V = +F positivo.
M - F.a = 0 Æ M = +F.a positivo. M + F.a = 0 Æ M = - F.a negativo.
x Traçar DEC diretamente vindo pela esquerda.
x Traçar DMF vindo pela esquerda, calculando M nos pontos de aplicação de força
concentrada.
Teoria das Estruturas 1 38
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Lembrando:
x Força Concentrada: Descontinuidade no DEC
x Binário Aplicado: Descontinuidade no DMF
dV dM d2 M
q= V= q=
dx dx dx 2
q= k ;
x V Varia Linearmente em x
x M Varia Parabolicamente em x
Integrando q Æ V; Integrando V Æ M.
Exemplos:
Teoria das Estruturas 1 39
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(q . a 2 ) / 8 = (20 . 2 2 ) / 8 = 10
Teoria das Estruturas 1 43
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Exemplos de Decomposição:
Os algarismos romanos I, II, III e IV indicam a ordem de resolução, para obtenção das
reações de apoio.
x Os diagramas podem ser traçados separadamente, juntando-os em seguida;
x As rótulas transmitem forças verticais e horizontais, mas não transmitem
momento;
x Basta que um dos apoios resista a forças horizontais na viga Gerber. Apenas as
cargas verticais provocam esforço cortante e momento fletor nas vigas, portanto,
na decomposição não é necessário distinguir apoios do 1o ou 2o gênero.
Usaremos apenas: '
II
II II
Teoria das Estruturas 1 44
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II
III II
IV
Teoria das Estruturas 1 45
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MA = 0
MB = -6 x 2 = -12
MC = -6 x 5 + 9,33 x 3 – 12 x 1,5 = -20
MD = -6 x 7 + 9,33 x 5 – 20 x 2,5 + 22,67 x 2 = -0,01 | 0 Æ OK
(o momento fletor na rótula é sempre nulo, a não ser que haja um binário aplicado na
rótula.)
ME = -36 + 18 x 3 – 12 x 1,5 = 0 Æ OK
MF = -36
Veesq = Vedir
Teoria das Estruturas 1 48
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2.
6
12
Teoria das Estruturas 1 49
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b
(q.a)/2
A
x
(q.a)/2
x/2
q.x M
N
90
-
(q.a)/2
Diagramas:
q.a.(sen /2
(+) DEN
(-)
- q.a.(sen /2
DEC
q.a.(cos /2
(-)
(+)
- q.a(cos /2
DMF
q.a² /8
Teoria das Estruturas 1 52
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2.
q
B
b
VB
x
A HA
VA
M
N
q.x
V
x
x/2
q.b
(q.b²)/2.a
Diagramas:
/ ]
Teoria das Estruturas 1 3
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b
A
q.a
q
B
q.b
A
Teoria das Estruturas 1 4
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DMF
q.
(a
²+
b²
)/
8
1 tf/m
2 tf.m
B
6m
6 tf.m
8m
DMF
-6
2
6
Teoria das Estruturas 1 5
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20 kN/m 20 kN.m
B
3m
A
4m
-20
DMF
(-)
10
(+)
52,5
2.3 – Pórticos
Teoria das Estruturas 1 6
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Seção S1:
6Fx = 0
N – 6.cosD + 10,86.senD = 0 6Mz = 0
N = 6.cosD - 10,86.senD M = 10,86.x + 6.y Æ y = x.tgD
N = -1,72 kN (const.) M = 10,86.x + 4,5.x = 15,36.x
Para x=0, M=0;
6Ft = 0 x=2, M=30,72 kN.m;
Seção S2:
N = -1,72 kN (const.)
V = 10.x’ – 27,14
Para x’=0, V=-27,14 kN;
x’=3, V=2,86 kN;
M = 27,14.x’ – 10.x’2/2
Para x’=0, M=0 kN.m;
x’=3, M=36,42 kN.m;
Diagramas:
x = 10 x 3 2 / 8
Não havendo barras inclinadas, recomeça-se o traçado de diagramas pelo método direto.
x = 10 x 4 2 / 8
S2
S3
S1
M
N
M
N V
V S3
S1
Exemplos: 01.
6Fy = 0 ? N = P
6Fx = 0 ? V = 0
6Mz = 0 ? M = -P.a + P.2a = P.a (constante)
02.
Reações:
6Fx = 0 ? RAx = 1 tf
6Fy = 0 ? RAy = 3 + 1.4 + 1
RAy = 8 tf
6MA = 0 ? 3.2 – 1.4.2 – 1.1 + 1.2 + MA = 0
MA = 1 tf.m
V = -1 tf Para x = 0; M = -1 tf.m;
M = -1 – 1 . x x = 2; M = -3 tf.m;
Diagramas:
Reações:
6Fy = 0 ? 1 + 6 – 4.5 + VA + VB = 0
VA + VB = 13
6MA = 0 ? 1.2,5 – 4.5.2,5 + 6.5 + HB.10 = 0
HB = 1,75 tf
6Fx = 0 ? HB = - HA Æ HA = - 1,75 tf
6MEDir = 0 ? HB.4 - VB.5 = 0
(embaixo) VB = 1,4 tf Æ VA = 11,6 tf
Seção S1: [0 U x U 2,5]
N = + 1,75 tf; M = 11,6.x - 2.x2
V = 11,6 - 4.x Para x = 0; M = 0;
Para x = 0; V = 11,6; x = 2,5; M = 16,5 tf.m;
x = 2,5; V = 1,6 tf;
Seção S2: [2,5 U x U 5,0]
N = + 1,75 tf; M = 12,6.x - 2.x2 – 2,5
V = 12,6 - 4.x Para x = 2,5; M = 16,5 tf.m;
Para x = 2,5; V = 2,6 tf; x = 5; M = 10,5 tf.m;
x = 5; V = -7,4 tf;
M = 1,75.x’
Para x’ = 0; M = 0;
x’ = 6; M = 10,5 tf.m;
Reações:
6Fx = 0 ? HA + HB + 12 – 3,33 = 0 6MB = 0 ? 6.1 + 10.4 – 12.3 – 9.VA = 0
HA + HB = - 8,67 tf VA = 1,11 tf Æ VB = 3,9 tf;
6Fy = 0 ? -10 + 4,99 + VA + VB = 0 6MEEsq = 0 ? - HA.6 + VA.2,5 – 12.3 = 0
VA + VB = 5,01 tf HA = -5,54 tf Æ HB = -3,13 tf
Diagramas:
N = - 4,42 kN
V = - 2,55 kN
0 = M + 3,2.(x - 0,3) + 1,9.x
M = -5,1.x + 2,56
Para x = 1,6; M = -5,6 kN.m;
x = 3,2; M = -15,8 kN.m;
Análise da estaticidade:
4 incógnitas: 3 inc. ext.;
1 inc. int.;
4 equações: 3 eqs estática;
1 eq. MFD = MFE;
g = (3+1) – (3+1) = 0
Reações e N:
6Fx = 0 ? HA = 0;
6Fy = 0 ? VA + VB = 8 tf
6Mz = 0 (A) ?VB.4 – 8.2 = 0
VB = 4 tf.m Æ VA = 4 tf.m
Momento Fletor em F, pela
direita:
MFD = 0 ? 4 – 2.N = 0
4+ N = 2 tf.
x = 2 x 42 / 8 = 4
2.3.4 – Pórticos Compostos
1.
E F G
C D H I
A B J K
E F G
Dx H Hx
H
Dy Hy
Dy Hy
Dx Hx
C D H I
A B J K
3.
4.
Decompondo:
6Fx = 0 ? HC = 30 kN;
6Fy = 0 ? VA + VC = 80 kN;
6MA = 0 ?8.VC + 4.HC –80.4 – 30.2 = 0
VC = 32,5 kN Æ VA = 47,5 kN
6Fx = 0 ? HD + HG +30 = 0
6Fy = 0 ? VD + VG = 20 + 32,5 + 80
VD + VG = 132,5 kN
6MD = 0 ? 8.VG – 20.5 – 80.4 – 30.4 = 0
VG = 67,5 kN Æ VD = 65 kN
MC D = 0 ? 4.HD = 0
HD = 0 Æ HG = - 30 kN
Carga Uniformemente
Distribuída ao longo do vão
Y = aX2 + bx +c
Seja um cabo que suporta duas cargas concentradas de valor “P”, dispostas
nos terços do vão:
Para o cálculo do empuxo horizontal “H” é necessária uma Quarta equação de equilíbrio
que sai da hipótese de momento fletro nulo (M = 0) para qualquer ponto ao longo do cabo.
Escolhendo-se o ponto C:
6Mc = 0.
Portanto, as reações de apoio nos cabos podem ser obtidas através de uma vigas de
substituição:
Ay = Ay*
By = By*
H = M*max / f
6Fx = 0 Æ NACx = P L / 3 f;
6Fy = 0 Æ NAC y = P, logo
NAC2 = (NACx) 2 + (NACy) 2 ;
NAC = [ (P L / 3 f) 2 + P 2 ] ½
6Fx = 0 Æ NCD = H = P L / 3 f;
6Fy = 0 Æ P – P = 0, equilíbrio satisfeito
Observa-se, da comparação entre NAC e NCD, que o esforço normal máximo de tração no
cabo AB ocorre nos trachos AC e DB, trechos adjacentes aos apoios das extremidades. Esta é
uma das características dos cabos, os esforços normais máximos ocorrem nas seções dos cabos
próximas aos vínculos externos, pois é onde a componente vertical do esforço normal, NY, é de
maior valor.
Para o ponto x = L / 2, onde ocorre a flecha f, distância máxima da linha AB, não há
componente vertical do esforço normal de tração.
Logo, o esforço normal varia ao longo do comprimento do cabo:
Para x = 0 NS = [ (NSx)2 + (NSy)2 ] ½
NS = [ (H)2 + (q L /2)2 ] ½ Æ Valor Máximo
Respostas:
NAC = NEB = 1.639,12 tf;
NCD = NDE = 1.598,80 tf.
Uma vez conhecida a força normal de tração máxima no cabo, a tensão normal de tração
será:
Kt = Nmáx / A U fst
Fazendo, mais uma vez, uso da viga da hipótese de momentos fletores nulos para
qualquer ponto genérico sobre o cabo AB.
Para um ponto genérico “E” que pertença ao cabo e tenha coordenadas (x,y)
A configuração geométrica do cabo para o trecho AC é definida por uma equação do 1o.
grau.
Para um ponto “E” situado a uma distância x do apoio “A” da viga de substituição AB, a
equação de momentos fletores é dada pela equação:
Respostas:
Ay = By = 383 tf
H = 1.593,75 tf
yC = yE = 6,0 m
Escolhendo um ponto genérico “C”, com posição (xC, yC), passando uma seção, o
diagrama de equilíbrio estático fica:
6MC = 0
½ qL . xC – ½ q . xC2 – H . yC = 0
yC = q . (L . xC - xC2) / 2H
yC = 4 f . (L . xC - xC2) / L2
dy 2
dL = dx 2 (1+ dy 2 / dx 2 ) = dx 1+
dx 2
L L
§ dy 2 ·
Lc ³ dLdx ³ 1 ¨¨ 2 ¸¸dx
0 0 © dx ¹
L 2 0,5
4f
Lc = 1 + 2 (L 2x ) dx
0
L
A solução desta integral é feita pelo desenvolvimento do integrando sob a forma de série.
Utilizando este tipo de resolução de integrais definidas, encontra-se a seguinte expressão:
Lc # L [ 1 + 8/3 ( f / L )2 ]
Re
ações de Apoio: H = ?; Ay = ?; By = ?
Resposta: O esforço normal máximo ocorre nos extremos, próximo aos vínculos “A” e “B” e
vale 180,10 kN.
Cabos Arcos
QS = VA senT = P senT / 2
NS = -VA cosT = - P cosT / 2
MS = VA (R - R cosT) = PR (1 - cosT) / 2
Viga de Substituição:
II. 6MA = 0
l.VB = ¦ Pi xi
VB = ¦ Pi xi / l -- 2 --
Percebe-se que VB = Vb;
VA = ¦ Pi - VB -- 3 --
Também observa-se que VA = Va;
IV. 6MGE = 0 ( Momento Fletor na Rótula é nulo)
VA l1 H ' f P1 (l1 x 1 ) P2 (l1 x 2 )... 0 ou
VA l1 H' f ¦ il 1 Pi (l1 x i ) 0 -- 4 --
Da viga de substituição, temos que:
Mg Va l1 ¦ il 1 Pi (l1 x i ) -- 5 --
MS VA x ¦ in 1 Pi ( x x i ) H ' y
MS M s H' y -- 9 --
onde M encontra-se a partir de y(x): tg M = dy/dx; sendo dada a curva y(x) que define o arco.
Exemplo:
Equação do Arco:
qx 2
MS VA x
2