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Curso de Formação Especializada em Educação Especial, Domínio Cognitivo-Motor

Unidade Curricular de Transição para a Vida Pós-Escolar dos alunos com NEE

Joana Filipa Moreira de Sousa

Reflexão sobre “A Educação Especial em Portugal”

Professora Doutora Maria Celeste Lopes

Fafe

4 de novembro de 2020
Reflexão sobre “A Educação Especial em Portugal” de Maria Celeste Lopes

O direito à igualdade de oportunidades que todos têm está consignado na


Declaração Universal dos Direitos do Homem e também na nossa Constituição
Portuguesa na Declaração de Salamanca. Estamos numa Sociedade de Todos e para
Todos e cada um de nós é parte integrante desta sociedade, logo, tem direito de ser
incluído nesta mesma sociedade.
A construção de uma cultura de resistência às desigualdades e à exclusão escolar
e social passa sobretudo pelos caminhos traçados pelos professores que são os agentes
educativos importantes para a mudança.
Contextualizando a evolução da Educação Especial pode-se inferir que antes do
século XIX separavam o deficiente conduzindo a uma segregação e uma discriminação.
Muitos alunos têm dificuldades em seguirem o ritmo da turma, sobretudo as
crianças deficientes então começam a aparecer as classes especiais que vão agrupando
as crianças segundo categorias, ou seja, segundo a deficiência que são portadoras.
O conceito e movimento de “normalização” apresentou a possibilidade de uma
criança deficiente desenvolver um tipo de vida o “mais normal” possível. Desta forma,
começou a identificar-se e a ajudar a atribuir todos os direitos consagrados em matéria
de educação em que há uma igualdade de oportunidades para todos.
Todos os cidadãos têm os mesmos direitos e, como tal, deverão frequentar o
ensino havendo adaptações às suas necessidades. Estas novas e diversas exigências que
foram evoluindo conforme o momento histórico, influenciam também a visão da Escola.
Hoje em dia a responsabilidade da Escola é preparar e essencialmente
possibilitar uma resposta alargada às crianças e jovens que necessitem em que a escola
deve adaptar possibilitando ao aluno o acesso ao currículo comum ou adaptado através
de um conjunto de apoios apropriados às suas características e necessidades.
A sociedade existente é composta por todos nós e todos nós condicionamos a
educação em determinados contextos e, desta forma, condicionamos a visão da Escola
e da integração da pessoa com deficiência.
Desde o nascimento que começamos a ter processos de socialização desde a
família, os grupos e a sociedade em que estamos inseridos.
A Escola é o primeiro contacto de educação social voluntária que temos, tem
como objetivo de preparar para a vida e o futuro do indivíduo. Desde o nascimento que
a criança tem uma educação social de forma espontânea que é proporcionada sem
imposição, através de contactos com os outros, com a sociedade e contexto em que está
inserida.
Ao longo dos anos, houve a reestruturação da Escola e do currículo alcançou-se
um conjunto de alterações de processos dinâmicos no sentido de responder às
necessidades de todos e cada um dos alunos promovendo-lhes uma educação
apropriada a todos os níveis tendo sempre em conta as diferentes capacidades,
interesses e necessidades para que os alunos possam ter um desenvolvimento global
com conhecimentos e atitudes. Para tal acontecer há que pensar na Escola como
promotora de uma educação em harmonia de desenvolvimento integral para que os
alunos possam viver experiências enriquecedoras.
Uma escola deverá estar assente em quatro princípios fundamentais: aprender
a saber, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver em comunidade.
Para que esta sinergia se torne uma verdadeira comunidade de apoio entre os
agentes educativos, todos nos, em colaboração, para termos uma escola que abraça
todos e promove a mudança social. Só assim conseguimos sucesso da escola presente e
futura.

Joana Filipa Moreira de Sousa


Nº aluno: 36283

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