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Introdução

O presente estudo buscou levantar o conceito teórico sobre o desenvolvimento econômico na


visão das diversas escolas de pensamento econômico ao longo dos anos. Elaborou-se um
estudo baseado nos principais expoentes de cada escola em seus respectivos períodos, tendo
o conhecimento teórico em ciências econômicas como o arcabouço para as analises e
comparações entre as diversas visões apresentadas por cada escola. É importante ressaltar
que cada escola formulou seu pensamento em crescimento e desenvolvimento econômico
baseada em sua realidade histórica vivida no seu respectivo período, o que demonstra que
algumas limitações ou reformulações não podem ser consideradas literalmente como erro
teórico, haja vista que nas ciências econômicas tudo está em constante mudança e alternância.

1 Origens do Desenvolvimento Econômico

Não há como deixar de lembrar a importância mercantilista na história do desenvolvimento


econômico. É bem verdade que a economia das sociedades humanas vinha se formando e
traçando linhas de evolução há bastante tempo, no entanto, foi com o Mercantilismo e
também com o Renascimento que a estagnação econômica do período feudal teve fim.

No período feudal a estabilidade social era tamanha que acabava por prejudicar o avanço da
produção econômica, já que a preocupação da sociedade da época era a garantia de segurança
em decorrência dos frequentes ataques de inimigos. Tal situação somente foi modificada pela
mobilização trazida pelo Mercantilismo e pelo Renascimento. Assim, Portugal, Espanha e
Inglaterra acumularam fortunas em metais preciosos – os dois primeiros países por meio da
conquista de novas terras e o último com a prática do comércio exterior (SOUZA, 1997).

No final do século XIX a Inglaterra já era a maior potência mundial, certamente em função do
crescente processo de inovações tecnológicas, chamado de Revolução Industrial, que se iniciou
por lá em meados do século XVIII. Nas palavras de Souza (1997, p. 45) a Revolução Industrial
“foi o resultado de uma série de inovações tecnológicas introduzidas na produção industrial,
na agricultura e nos transportes, que reduziram sistematicamente os custos médios e
aumentaram a oferta, tanto de consumo, como de bens de capital, expandindo o nível de
emprego no meio urbano”.

O desenvolvimento econômico tem origem em fontes teóricas e empíricas. A origem teórica


estaria em autores como Adam Smith e Joseph Schumpeter; a origem empírica está ligada à
problemáticas referentes ao desenvolvimento econômico, como a concentração de riqueza em
minorias e a distribuição desigual da renda. As disparidades entre nações ricas e pobres
restaram evidenciadas a partir do desenvolvimento econômico, da mesma forma que as
desigualdades regionais foram salientadas mesmo dentro de países desenvolvidos.

Historicamente, sabe-se do grande avanço econômico ocorrido nos países geradores das
inovações tecnológicas da Revolução Industrial. Com a Grande Depressão de 1930, no entanto,
esses Estados precisaram intervir na economia a fim de reduzir o desemprego e ajustar as
consequências sociais da crise, que foram notadas com maior intensidade nos assalariados e
nas pequenas empresas. Reparou-se, a partir de então, que a estabilidade econômica era
indispensável para a ocorrência de um desenvolvimento que beneficiasse a todos, assim como
era indispensável que o crescimento acompanhasse as necessidades de cada país, de cada
região e de cada classe social (SOUZA, 1997, 17).

Embora desde o final da década de 1930, com a aplicação da Contabilidade Nacional advinda
da Teoria Keynesiana, os países já fossem classificados em ricos e pobres, foi após a Segunda
Guerra Mundial, quando os Estados Unidos apontaram como a maior potência econômica do
mundo, que – segundo Esteva (2000, p. 59) – a expressão países subdesenvolvidos ficou
consagrada. Essa expressão pareceu pela primeira vez no discurso de posse do presidente
Truman, dando aos Estados Unidos o status de país desenvolvido.

Iniciou-se, dessa forma, a corrida pelo desenvolvimento, em que os diversos países ditos
subdesenvolvidos passaram a almejar o desenvolvimento econômico a exemplo dos Estados
Unidos.

O "crescimento econômico" difere do "desenvolvimento econômico" em alguns aspectos, pois,


enquanto o crescimento econômico se preocupa apenas com questões quantitativas, como
por exemplo, o produto interno bruto e o produto nacional bruto, o desenvolvimento
econômico aborda questões de caráter social, como o bem-estar, nível de consumo, índice de
desenvolvimento humano, taxa de desemprego, analfabetismo, qualidade de vida, entre
outros.

Ou seja, o desenvolvimento econômico é um processo pelo qual a renda nacional real de uma
economia aumenta durante um longo período de tempo. A renda nacional real refere-se ao
produto total de bens e serviços finais do país, expresso não em termos monetários, mas sim
em termos reais: a expressão monetária da renda nacional deve ser corrigida por um índice
apropriado de preço de bens e consumo e bens de capital. E, se o ritmo de desenvolvimento é
superior ao da população, então a renda real per capita aumentará. O processo implica a
atuação de certas forças, que operam durante um longo período de tempo e representam
modificações em determinadas variáveis. Os detalhes do processo variam sob condições
diversas no espaço e no tempo, mas, não obstante, há algumas características comuns básicas,
e o resultado geral do processo é o crescimento do produto nacional de uma economia.

2. Conceito de Desenvolvimento Econômico

Os conceitos de crescimento econômico e de desenvolvimento econômico se relacionam, mas


não iguais. Diz-se isso antes de qualquer coisa a fim de que se evite confusão, uma vez que é
difícil apresentar um conceito unânime de desenvolvimento. Na tentativa de conciliar os dois
aspectos mais tratados na doutrina econômica no que tange a conceituação, pode-se dizer que
desenvolvimento econômico é o crescimento econômico adicionado das melhorias na
qualidade de vida que proporciona à população.

A verdade é que a idéia de desenvolvimento é bem mais abrangente que a de crescimento


econômico, apesar de haver corrente que os trate como sinônimos. A pretensão de não os
diferenciar, segundo Veiga (2008, p. 17), “simplifica bastante a necessidade de se encontrar
uma maneira de medir o desenvolvimento”, já que sobre crescimento econômico há mais de
dois séculos de estudos teóricos, históricos e empíricos.
Celso Furtado (1968, p. 72) ressalta que “o conceito de desenvolvimento compreende a idéia
de crescimento, superando-a”. Nesse sentido, é bastante perceptível a tendência
contemporânea de englobar ao conceito de crescimento econômico características de
desenvolvimento humano. O crescimento econômico é uma simples variação quantitativa do
produto, enquanto o desenvolvimento envolve mudanças qualitativas no modo de vida das
pessoas e das instituições.

É necessário que se alerte para a questão da distribuição da renda provinda do crescimento


econômico, que é interpretado apenas como acumulação de capital. Nem sempre, porém,
esse crescimento resulta em uma efetiva melhoria nos padrões de vida. O desenvolvimento
surge quando a renda é satisfatoriamente distribuída entre os proprietários dos fatores de
produção e a população como um todo, favorecendo, assim, a melhoria da qualidade de vida
das pessoas. Por isso, o desenvolvimento se mostra hoje como uma forma de modernizar a
economia, tornando-a eficiente e melhor adaptada à atualidade.

Atentando para autores clássicos como Adam Smith e Joseph Schumpeter, se verificam
importantes considerações acerca do desenvolvimento. Adam Smith, ilustre autor da obra
econômica A Riqueza das Nações, dispensava ao trabalho produtivo a responsabilidade pela
riqueza dos países e pelo consequente desenvolvimento econômico destes. Já Schumpeter
dedicava à oferta atenção especial no tocante ao seu ideal desenvolvimentista.

O trabalho produtivo colocado por Adam Smith correspondia à produtividade em termos de


valor. A idéia que se verificava em Smith era a de valoração dos bens produzidos por meio da
incorporação da quantidade de trabalho que os envolveu. Em termos mais práticos, Smith
vislumbrou a necessidade da produção de excedentes para a evolução do mercado e
crescimento da riqueza (SOUZA, 1997, p 93).

Além disso, Adam Smith acreditava que para o funcionamento ideal da economia a presença
do Estado era dispensável, devendo ocorrer intervenções estatais apenas em questões ligadas
à defesa, à justiça, às obras públicas e a algumas outras especificidades, mas sempre de forma
mínima, a fim de dar liberdade aos agentes econômicos. Feito dessa maneira, como coloca
Souza (1997, p. 94), “o interesse particular na exportação beneficia a coletividade, pela
ampliação dos mercados, aumento da divisão do trabalho e maior eficiência produtiva
resultante”.

Souza (1997, p. 174-177) explica, ainda, que, na teoria de Joseph Schumpeter, é visível uma
abordagem do dinamismo da oferta sem supervalorizar as taxas de salários e os níveis de
demanda efetiva. O crédito do desenvolvimento se dá ao empresário inovador, que atualiza a
produção de novos produtos e novos métodos de produção em prol da valoração da
economia. O empresário inovador recebe o papel de comandante do sistema de combinações
que buscam o desenvolvimento, lançando novos produtos e alcançando a liderança no
mercado mundial, ao mesmo tempo em que obtém o lucro puro das transações comerciais,
que será tanto maior quanto mais extensos forem os mercados.

O contexto da Teoria do Desenvolvimento

A Teoria do Desenvolvimento tem a sua origem com a dissolução dos Impérios coloniais a
partir de 1945. Com o início da grande vaga independentista do pós-guerra regista-se a
passagem duma tutela colonial, com definição das atividades a desenvolver por parte duma
elite branca, para uma autonomia política de base “nacional” [1] . Essa nova realidade exige a
reformulação dos processos de desenvolvimento. A teoria do desenvolvimento surge como um
ramo específico da economia, para resolver a questão de como promover o desenvolvimento
nos países pobres. Ao longo destes anos foram-se formulando modelos de intervenção que
procuravam responder a essa questão (Rist, 2002).

Num primeiro tempo, entre os anos 50 e 60, o modelo dominante foi o da modernização . O
modelo da modernização partia da constatação de que os sistemas coloniais haviam apostado
numa produção extensiva de exportação para as metrópoles e nada haviam feito para
organizar o território. Haveria portanto, dum lado um sector tradicional, essencialmente rural
que implicava modernizar, ao mesmo tempo que, mantendo as indústrias existentes para
exportação, se impunha assegurar um determinado nível de industrialização e urbanização.
Trata-se dum modelo essencialmente dualista.

A realidade veio a demonstrar vários limites à aplicação deste modelo, entre as quais se
costuma salientar questões como a crescente taxa de urbanização que fez afluir às cidades
grandes massas de camponeses, a crescente dificuldade em conciliar os processos industriais
com as culturas tradicionais e uma mão-de-obra pouco qualifica. Isso conduziu a uma quebra
dos preços das matérias-primas nos mercados mundiais, gerando a diminuição dos
rendimentos gerais e concentração da riqueza nas elites locais.

Contatava-se que não se estava a verificar “um desenvolvimento”. O aumento da pobreza e o


agravamento das condições de vida nas cidades em África era evidente. As mulheres estavam
marginalizadas nos processos económicos. A crescente conflitualidade entre estados ou
regiões aumentava. Surge como alternativa o modelo das economias planificadas, onde em
poucos anos, debaixo duma orientação do estado vários países tinham atingido um bom nível
de “desenvolvimento”.

O modelo apresentava algumas limitações. Obrigava a procurar modos de catalisar esse


desenvolvimento. O Estado assumiu, em grande medida, a tarefa de procurar atrair recursos
necessários para o investimento, ao mesmo tempo que criava as bases para implementar
políticas públicas que assegurassem a modernização da sociedade e o seu bem-estar. As
políticas de educação e saúde tornam-se prioritárias.

No entanto, estes investimentos geravam uma elevada taxe de inflação, ao mesmo tempo que
a transformação social demorava a acompanhar o processo. No âmbito internacional
acentuava-se a degradação dos termos de troca entre o sul e o norte, aumentando as
situações de dependência que vinham do tempo colonial. As soluções propostas para procurar
ultrapassar a dependência foram variadas. Nuns casos a implementação de modelos de base
socialista (propriedade coletiva e planificação económica), noutros a busca do equilíbrio nas
relações de troca entre o centro e as periferias. Em todos os modelos defendia-se a
industrialização como processo de substituição das importações e o aumento das proteções
aduaneiras.

A constituição do mercado, entenda-se como a troca mediada pela moeda, e a geração de


capacidade de uso da massa monetária para o desenvolvimento (poupança/investimento), em
paralelo com a eliminação de barreiras aduaneiras, emerge nos anos oitenta como modelo na
teoria do Desenvolvimento. O modelo protecionista e/ou socialista não gerou
desenvolvimento económico e não criou riqueza. Evidenciam-se diversos desequilíbrios que o
modelo do ajustamento estrutural, que adiante detalharemos, se propunha resolver.

Malgrado o crescente predomínio da economia de mercado continuou a verificar-se um


elevado nível de pobreza e miséria nos países do sul. Nesta altura assistiu-se a uma diminuição
muito fraca dos vários indicadores do desenvolvimento humano (renda, escolarização, acesso
à saúde, igualdade de género, segurança alimentar, etc.) e como se multiplicaram os conflitos
entre estado. Falava-se então da “década perdida” para África.

O modelo do ajustamento estrutural, e a “mão invisível do mercado” não estavam a funcionar


adequadamente. A emergência de novos atores evidenciava que a teoria do desenvolvimento
económico necessitava de ser adequada aos novos problemas. Questões como os custos de
externalidade dos investimentos (sobretudo em termos ambientais e sociais) bem como a
criação de elites fortemente capitalizadas, com investimentos na economia global, levam ao
questionamento do modelo do ajustamento estrutural para dinamização do mercado. No
início do novo século os sintomas duma situação crítica da Teoria do Desenvolvimento
acentuavam-se. É nessa altura que são definidos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio

Como ocorre

O processo de desenvolvimento econômico supõe ajustes institucionais, fiscais e jurídicos,


incentivos para inovações ,

empreendedorismo e investimentos, assim como condições para um sistema eficiente de


produção, circulação e distribuição de

bens e serviços à população.

Uma analogia ajuda a entender o significado: quando uma semente se torna uma planta
adulta, está exercendo um potencial genético: em outras palavras, está desenvolvendo-se.
Quando qualificado pelo

adjetivo "econômico", refere-se ao processo de produção de riqueza material a partir do


potencial dado pela disponibilidade de recursos humanos e naturais e uso de

tecnologia . No campo da economia, a palavra "desenvolvimento" vem, normalmente,


acompanhada da palavra "capitalista", para mostrar que o desenvolvimento refere-se ao todo
social. Esta noção está muito bem desenvolvida em diversos capítulos do livro de COWEN, M.
P. e SHENTON, R.W. (1996, Doctrines of Development. London: Routledge). Especificamente
sobre o desenvolvimento capitalista há um verbete no Dicionário do Pensamento Marxista de
Tom BOTTOMORE (1988).

Teorias

O desenvolvimento comercial e industrial na Europa provocou o estudo clássico de

Adam Smith sobre a riqueza das nações e partir daí esse tema esteve sempre presente na
evolução do pensamento econômico. O desenvolvimento industrial no século XIX da Grã-
Bretanha, Estados Unidos e Alemanha levantou novas questões sobre as causas desse
enriquecimento mas no século XX a taxa de desenvolvimento decaiu ao mesmo tempo em que
surgia o confronto das nações liberais com o rápido desenvolvimento da Rússia comunista.

Foram muitas as teorias voltadas para a promoção do desenvolvimento econômico. Como


alternativa à crise de 1929, o economista inglês John Maynard Keynes formulou uma hipótese
de que o Estado deveria interferir ativamente na economia: seja regulando o mercado de
capitais , seja criando empregos e promovendo obras de
infraestrutura e fabricando bens de capital. Essas medidas caracterizaram-se por serem de
curto-prazo enquanto economistas reconheciam um desenvolvimento econômico quando
taxas como a da produção nacional mostrassem tendência ascendente a longo-prazo

Os keynesianos foram muito populares até os anos 1980 quando - em parte devido à

crise do petróleo - o sistema monetário internacional entrou em crise. Tornou-se então


evidente a inviabilidade da conversibilidade do dólar em ouro, ruiu o

padrão dólar-ouro , com inflação e o endividamento dos Estados por um lado, e uma grande
acumulação de excedente monetário líquido nas mãos dos países exportadores de petróleo
por outro. Em vista disso, sobreveio uma mudança de enfoque na política econômica.

Surge, então, a escola neoliberal de pensamento econômico, baseada na firme crença na Lei
de Say , e cujos fundamentos já tinham sido esboçados em 1940 pelo economista austríaco
Friedrich August von Hayek . Para corrigir os problemas inerentes à crise, os neoliberais
pregavam a redução dos gastos públicos e a desregulamentação, de modo a permitir que as
empresas com recursos suficientes pudessem investir em praticamente todos os setores de
todos os mercados do planeta: tornar-se-iam empresas multinacionais ou transnacionais.

Neoliberalismo

O neoliberalismo foi experimentado, primeiramente, por Augusto Pinochet, no

Chile [1] na década de 1970, o qual foi seguido pela inglesa Margaret Thatcher e pelo
americano Ronald Reagan nos anos 1980 .

O Chile tornou-se, então, uma espécie de

vitrine mundial do modelo neoliberal . O crescimento do produto interno bruto chileno, na


época, oscilou de uma taxa positiva de + 8 por cento a taxas negativas inferiores a -13 por
cento. Entre 1975 e

1982 , a média de crescimento foi de + 2,9 por cento ao ano.

No entanto, os custos sociais foram grandes. Mais de 200 mil chilenos tiveram que emigrar por
razões econômicas. O Chile viu seu desemprego subir dos 4 por cento da era Allende para 18
por cento na

era Pinochet, e a taxa de pobreza subir de 20 por cento para 45 por cento. Isso acabou por
minar o apoio à ditadura e provocar a derrota de Pinochet em 1988, quando se iniciou a
transição para uma

democracia .

Embora os resultados a curto prazo da transição chilena para um modelo neoliberal de


economia tenham sido ruins para a sociedade, ainda no início da

década de 1990, o país se tornou a economia mais próspera da América Latina , crescendo a
taxas superiores a 7 por cento ao ano, o que rendeu ao país o título de

Tigre Asiático latino-americano, em clara referência aos países asiáticos cujas economias
cresciam rapidamente. O país conseguiu reduzir a pobreza de 50% de sua população em 1987 ,
para 18,3% em 2003 , tornando-se assim o primeiro país latino-americano a cumprir as metas
do milênio para a redução da pobreza .
De 1990 até 2004, as práticas neoliberais preconizadas pelo Consenso de Washington, em
1990), e pelo Fundo Monetário Internacional , durante a década seguinte, tornaram-se um
modismo quase irresistível para os governantes, que acreditavam ter encontrado a fórmula
para alcançar um maior desenvolvimento econômico. Reformas foram aplicadas em vários
países, notadamente nos mais pobres, no pressuposto de que, com a

liberalização dos mercados, fosse possível atrair um maior volume de investimentos.

[2]

Entre algumas medidas consideradas necessárias para os neoliberais, estão as

privatizações de empresas estatais , a abertura do mercado de capitais , a liberalização dos


fluxos internacionais de capitais (inclusive para os investimentos de curto prazo, o hot money),
o fim das

reservas de mercado e a flexibilização de

leis trabalhistas .

Uma das reações às práticas neoliberais foi a busca de alternativas de desenvolvimento


econômico local, como forma de tentar suprir a incapacidade de promoção do
desenvolvimento pelos Estados dos países subdesenvolvidos , nomeadamente em oposição às
ideias e práticas neoliberais.

Referências

1. ↑ « Economic Development vs Economic Growth - Difference and Comparison» (em inglês).


Diffen . 2011. Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada em 9 de maio de 2014

2. ↑ Carlos Escóssia (25 de setembro de 2009). « O que é : crescimento e desenvolvimento


econômico ? » . Blog de Carlos Escóssia . Consultado em 20 de junho de 2017. Cópia arquivada
em 9 de maio de 2014

Bibliografia

Renault de Souza, Michel; André Ribeiro,PAULA, Luiz Fernando e SICSU, João (organizadores).
Novo-Desenvolvimentismo: um projeto nacional de crescimento com equidade social . São
Paulo: Editora Manole/Fundação Konrad Adenauer, 2005. ISBN 8598416045

↑ ↑ (em português ) STIGLITZ, J.E. A Globalização e seus malefícios. A promessa não cumprida
de benefícios globais. São Paulo, Editora Futura, 2002.

(em inglês) STIGLITZ, Joseph E. Making Globalization Work. New York, London: W. W. Norton,
2006.

(em espanhol) ↑ ↑ VILLAROEL, Gilberto.

La herencia de los "Chicago boys" . Santiago do Chile: BBC Mundo.com.br - América Latina,
10/12/2006.
presente trabalho abordo o tema referente ao desenvolvimento económico e planeamento/
relações económicas, onde são citados alguns representantes de escalas económicas,
correntes de pensamento relacionados com o desenvolvimento nos diferentes países. Abordo
também o desenvolvimento sustentado que concilia o progresso e crescimento económico
com a preservação da natureza.

Trato das relações económicas internacionais na qual se evidencia a questão da divisão


internacional do trabalho, não me esquecendo da dificuldade económica relacionada com a
política de rendimento na qual notamos a fragilidade económica das diferentes directivas,
neoliberalismo e seus representantes, concluindo com alguns itens sugestivos.

Desenvolvimento económico e planeamento

O desenvolvimento não é mais do que a evolução das mentalidades e das instituições que
permitem o aparecimento do crescimento económico e o seu prolongamento num longo
período. O desenvolvimento aparece normalmente como uma causa e ao mesmo tempo como
consequência do crescimento. Para se alcançar o crescimento é necessário que haja que
implimentalidades prontas e preparadas para aceitar e assimilar a mudança.

Nos nossos dias fala-se de crescimento para os países industrializados e de desenvolvimento


para os países pobres, uns autores incidem sobre o carácter qualitativo do crescimento, outros
insistem em exigir o modo de gestão e aceitação dos recursos que implica a planificação
utilizando um plano de projecto objectivo a realizar num período a curto, médio e longo prazo
que normalmente é de cinco anos no mínimo.

Isto verificou-se mais no tempo do sistema socialista em que o plano tinha uma dimensão
institucional ou seja, o conjunto das actividades económicas desenvolvia em obediência em
obediência a um plano a um plano previamente estabelecido; a planificação torna o elo
importante de direcção económica, tomando um carácter administrativo e sendo controlado
centralmente.

A tendência " clássica" ou " neoclássica "que deposita confiança nos mecanismos do preço
A tendência Keynesiana que examina as situações onde os preços não podem jogar o papel de
" equilibrar"

A escala clássica, fundada pelos países da economia política moderna (A.


SMTH,D.RICARDO,J.B.SAY, T,R, MALTHUS; J, STUART MILL);

Escola neoclássica representada pelos grandes e princípios liberais(L.WALRAS,C.MENGER,V.


PARETO, A. MARSHALL,A.C. PIGOU, J. HUNPETER, M. ALLAIS,K.J. ARROW,G. DEBRU).

Os monetaristas defensores da superioridade das politicasmonetárias em relação as politicas


orçamentais (F.VON HAYEK, M.FRIOEDMAM).

Os novos clássicos que introduziram a partir dos anos 70 a hipótese da antecipação racional e
demostraram a ineficácia das políticaseconómicas (R.BRRO,R. LUCAS T SARGENT)

O modelo IS-LM, sobre as políticas macros- económicas em economiasfechadas, foi um


modelo proposto por JONHM HIKS, como uma interpretação da teoria geral de Keynes, é
apresentada sobre a forma de duas curvas, uma representa o equilíbrio sobre o mercado de
bens e serviços (IS) e outra o equilíbrio sobre o mercado monetário (LM). Permite portanto
determinar simultaneamente o equilíbrio dos dois mercados; Este modelo é um autêntico
instrumento de análise dos efeitos das políticas conjunturais.

O modelo IS-LM-BP sobre o equilíbrio geral em economias abertas, que apresentam nova
condição de equilíbrio: o equilíbrio da balança de pagamento que está representado pela
curva BP que vem junta-se a curva IS (mercado de bens) e LM (mercado monetário).

1.1-Desenvolvimento

Os critérios de desenvolvimento dos estados têm como ponto de vista parâmetros e modelos
de sociedade ocidentais industrializadas e dependem das orientações políticas do estado, dado
que os vários tipos de desenvolvimento nem sempre são completos ou seja e a título de
exemplo o desenvolvimento industrial nem sempre se traduz num desenvolvimento social.

O tema desenvolvimento é especialmente aplicado pelos países ocidentais relativamente aos


países do Leste da europa, saídos dos regimes socialistas, e aos países constituídos a partir das
antigas colónias europeias e que constituem o chamado terceiro mundo ou países em via de
desenvolvimento. Do ponto de vista destes países, os processos de desenvolvimento visam a
aproximação das suas condições socioeconómicas das condições dos países de cultura
ocidental conhecidos por desenvolvidos, produtos duma acumulação de séculos em que a
cultura e os valores tradicionais de muitos países foram substituídos pelos valores ocidentais.
Curiosa e ironicamente, são muitas vezes grupos políticos e sociais dos países desenvolvidos a
reclamarem um desenvolvimento que tenha em linha de conta o respeito pela natureza, pelas
tradições e pela culturasoriginais, valores que pertenciam originalmente a muitos povos dos
países em via de desenvolvimento.
Conclusão

O crescimento e desenvolvimento econômico é um dos ramos da economia moderna que vive


em constante mudança e alternância. No período moderno para os mercantilista e fisiocratas o
que determinava o crescimento e desenvolvimento econômico estava baseado no acúmulo de
dinheiro (metais preciosos) e no uso e cultivo da terra.

No período contemporâneo percebe-se que o centro do crescimento da economia se descola


para as relações de consumo, onde ganha espaço a oferta e demandas baseadas no aumento
da renda, da produção e da produtividade. Mais tarde, esse centro abrange variáveis como
geração de emprego, preços, inflação e fatores tecnológicos tendo como plano de fundo
fatores como inovação, empreendedorismo e as relações de lutas entre as classes sociais para
a mais justa e melhor distribuição de renda.

A visão keynesiana insere no

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