Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO
GRUPO I
PARTE A
Leia o poema.
A NUVEM VEIO E O SOL PAROU
a) b) c)
1. Fingimento poético 1. antítese 1. a quintilha
2. Pensar e sentir 2. metáfora 2. o terceto
3. Nostalgia da infância 3. personificação 3. a quadra
©Edições ASA | 2020, projeto SENTIDOS 12 − Ana Catarino, Ana Felicíssimo, Isabel Castiajo, Maria José Peixoto 1
P ORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO
PARTE B
Leia o soneto de Antero de Quental.
NOTURNO
a) b) c)
1. hipérbole 1. personificação 1. Sonho
2. comparação 2. metáfora 2. Amor
3. apóstrofe 3. anástrofe 3. Ideal
©Edições ASA | 2020, projeto SENTIDOS 12 − Ana Catarino, Ana Felicíssimo, Isabel Castiajo, Maria José Peixoto 2
P ORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO
PARTE C
GRUPO II
Olga Tokarczuk “Sempre gostei de estar comigo mesma”
1. Na obra Viagens, a metáfora do rio que passa ““ocupado consigo mesmo” (l. 1), remete para a
ideia
A. da indiferença e transitoriedade da vida.
B. do futuro da Humanidade estar em causa.
C. das alternativas disponibilizadas ao Homem.
D. da impossibilidade de arranjar alternativas.
4. A autora do texto usa o vocábulo “história” grafado com maiúscula e minúscula (l. 19), para
A. diferenciar os factos reais dos ficcionais.
B. lhe atribuir dois significados distintos.
C. assinalar a proximidade entre os dois termos.
D. realçar a importância de se saber História.
5. As palavras sublinhadas em “livros, entre os quais oito romances” (l. 12) asseguram a coesão
A. lexical por substituição.
B. lexical por reiteração.
C. gramatical frásica.
D. gramatical interfrásica.
©Edições ASA | 2020, projeto SENTIDOS 12 − Ana Catarino, Ana Felicíssimo, Isabel Castiajo, Maria José Peixoto 4
P ORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO
8. Classifique as orações:
a) “que reconhece o papel político e social de um escritor” (linha 13);
b) “ainda que este se apresente por ‘caminhos secundários’” (linha 14)
GRUPO III
Num texto bem estruturada, entre 150 a 250 palavras, faça a apreciação crítica do cartoon
abaixo apresentado.
FIM
COTAÇÕES
Proposta de correção
PARTE A
1. Ao longo do poema, são diversos os momentos em que a dúvida parece ocorrer no espírito
do sujeito poético. Após a constatação inicial de que o sol desapareceu porque uma nuvem
o ocultou, o “eu” questiona-se sobre a origem dessa sombra que perturba (“Foi vento ou
ocasião que a trouxe?”), concluindo, no verso seguinte que não consegue perceber a
origem dessa penumbra (“Não sei”) que o ensombra. As incertezas do sujeito poético
passam pelas definições que apresenta que revelam essa mesma incerteza (“Que é véu (...)
ou quase véu / e(…) não é nada!)
2. Como sugerido na primeira estrofe, a nuvem faz escurecer o dia, porque impede a luz do
sol, da mesma maneira, a alma de alguém “escurece”, perde a luz, isto é a felicidade,
sempre que a vida a cinge, a cerca, passa sobre ela, porque a impede de sentir essa
felicidade. Logo, a nuvem e a vida têm a mesma função: enegrecer; no primeiro caso, o
mundo, no segundo, o “eu”.
Por outro lado, tal como a nuvem, a vida parece ser “conduzida” por algo indefinido (“ Foi
vento ou ocasião que a trouxe? / Não sei”)
3.
a) – 2; b) – 1; c) ‒ 3
PARTE B
4. O destinatário das palavras do eu lírico é caracterizado por ele como uma entidade que
aparece quando “surge a lua e que o conhece bem e sabe o seu sofrimento (“Tu só entendes
bem o meu tormento”) e é capaz de lhe provocar algum conforto porque o faz esquecer o
pesadelo (“Tu vertes pouco a pouco o esquecimento”). Acrescenta ainda que à noite, ou
melhor ao “Génio da noite”, seu interlocutor, o “eu “entrega os seus sonhos, o seu desejo
de luz, de “Ideal”, que o consome.
Em suma, o interlocutor do sujeito poético pode ser caracterizado como:
‒ transcendente, imaterial, efémero, noturno (“Espírito que passas”, “Filho esquivo da
noite”, “Génio da noite” – vv. 1, 3 e 14)
‒ confidente, compreensivo (“Tu só entendes bem”, “A ti confio o sonho”, “tu entendes o
meu mal”)
‒ reconfortante, na medida em que proporciona o “esquecimento” do seu tormento (ver vv.
7 e 8)
©Edições ASA | 2020, projeto SENTIDOS 12 − Ana Catarino, Ana Felicíssimo, Isabel Castiajo, Maria José Peixoto 6
P ORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO
5. O sujeito poético mostra-se um ser perturbado pela dor, pelo sofrimento, ansiando uma luz
que lhe rasgue a treva em que vive. O “eu” é alguém que só sossega quando chega a noite
porque esta traz um pouco de “esquecimento”, de paz, ao seu coração tumultuado. Apesar
de não conseguir nomear o “mal” que o assola, o eu poético sugere que este é causado pela
eterna busca do “Bem”.
6.
a) – 3; b) – 1; c) – 3
PARTE C
GRUPO II
1. A
2. C
3. D
4. B
5. A
6. C
7.
a) Complemento oblíquo
©Edições ASA | 2020, projeto SENTIDOS 12 − Ana Catarino, Ana Felicíssimo, Isabel Castiajo, Maria José Peixoto 7
P ORTUGUÊS 12.O ANO – TESTE DE
AVALIAÇÃO
b) Complemento indireto
8.
a) Subordinada adjetiva relativa restritiva
b) Subordinada adverbial concessiva
GRUPO III
Sugestão de texto
Ao longo dos tempos, são diversas as referências a acontecimentos que têm assolado o ser
humano e que a obrigam a pensar, ou a repensar o seu percurso de vida. É com uma situação
deste tipo que está atualmente a Humanidade a ser confrontada.
A imagem representa de modo evidente, infelizmente, a realidade que se vive nos nossos
dias em alguns países do mundo.
Por um lado, a família, mãe e filho, que caminham na rua, usam uma máscara que os protege
da pandemia causada pelo SARS COV2, informação dada também pelo título do cartoon, numa
alusão clara à necessidade de nos protegermos para preservar a saúde. No entanto, e de forma
visível, o cartoonista faz uma dura crítica ao modo como, a coberto da necessidade de “matar” a
pandemia e de proteger os cidadãos das suas consequências, se está também a “matar” a sua
liberdade. Isso mesmo é reforçado pela frase dita pela criança ao constatar que a “democracia”,
que não usa máscara, não está protegida contra o novo coronavírus. Ao alertar para o facto de a
“democracia” fazer parte de um grupo de risco, tal como os idosos, por exemplo, a criança está a
alertar para a necessidade de se ter cuidado com as medidas que estão a ser tomadas, uma vez
que estas podem ir contra os valores das sociedades democráticas, e estes devem ser
preservados. Alegando a proteção da Humanidade, não se podem tomar medidas que inibam ou
amputem direitos fundamentais.
Concluindo, trata-se, portanto, de uma mensagem, de certa forma política, uma vez que a
referência à pandemia é o recurso que o cartoonista encontrou para condenar a atuação das
entidades ligadas ao governo, mas também a outras áreas como a indústria, por exemplo, no
atual contexto.
(291 palavras)
©Edições ASA | 2020, projeto SENTIDOS 12 − Ana Catarino, Ana Felicíssimo, Isabel Castiajo, Maria José Peixoto 8