Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
arquitetura
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 7
CONCEITUAÇÃO 17
TRADIÇÃO OCIDENTAL 25
TRADIÇÃO LOCAL 33
A N O T A Ç Õ E S A O C O R R E R D A LEMBRANÇA 41
A N T Ô N I O F R A N C I S C O LISBOA, O A L E I J A D I N H O 87
E D I F Í C I O G U S T A V O CAPANEMA 109
5
ARQUITETURA
APÊNDICE 143
GLOSSÁRIO 149
6
APRESENTAÇÃO
da o r d e m democrática, é j u s t o assinalar o l a n ç a m e n t o da
B i b l i o t e c a E d u c a ç ã o É C u l t u r a . A iniciativa resultou de
de e n s i n o médio, c o m o ferramenta de i n f o r m a ç ã o a f i m
J o s u é M o n t e l l o ; 3. M ú s i c a / F r a n c i s c o M i g n o n e ; 4* Folclore/
M a r i a de L o u r d e s Borges R i b e i r o ; 5. Cinema/Wilson C u -
7
ARQUITETURA
1 0 . Arquitetura/Lucio Costa.
em 1 9 3 7 -
um o b j e t o de conquista e um m a n i f e s t o . E perpassado
8
APRESENTAÇÃO
p o t â m i c o - m e d i t e r r â n e o , do qual descende o n o s s o g e s t o
m a , í n d i o e b i c h o . As diversas t é c n i c a s h e r d a d a s das
9
ARQUITETURA
10
APRESENTAÇÃO
para isso.
sa aventura de um g r u p o de j o v e n s a r q u i t e t o s , s o b a l i -
a conivência de Le C o r b u s i e r no r i s c o q u e originaria o
p r o j e t o do a n t i g o M i n i s t é r i o da E d u c a ç ã o e S a ú d e , h o j e
Palácio G u s t a v o Capanema, m a r c o n a a r q u i t e t u r a b r a -
sileira. S e g u n d o L ú c i o C o s t a , a a r q u i t e t u r a j a m a i s p a s -
transformação.
11
ARQUITETURA
do concurso.
sar de e s p o n t â n e a , f o i d e p o i s i n t e n s a m e n t e pensada e
desenvolvida, c o n t i n u a ele.
c h e n d o as c o n d i ç õ e s satisfatórias a um simples o r g a n i s -
12
APRESENTAÇÃO
e medida capazes de c o n f e r i r ao c o n j u n t o p r o j e t a d o o
desejável caráter m o n u m e n t a l .
D i t o isso, L ú c i o C o s t a m o s t r a c o m o nasceu a s o -
l u ç ã o : do g e s t o p r i m á r i o do e n c o n t r o de dois e i x o s , a
da-cruz.
13
ARQUITETURA
os b l o c o s residenciais p o r letras e, p o r ú l t i m o , o n ú m e r o
do apartamento, da f o r m a usual.
1823.
v o l v i m e n t o c i e n t í f i c o não é o p o s t o à n a t u r e z a . T r a n s -
m i t e sua t o t a l c o n f i a n ç a no i n t e l e c t o e na c o n s c i ê n c i a
do h o m e m , c a p a z e s de e n c o n t r a r a c o m p a t i b i l i d a d e
novas p e r s p e c t i v a s se a b r e m e t u d o parece de n o v o f á -
cil e c l a r o .
14
APRESENTAÇÃO
ou excursões organizadas.
L ú c i o C o s t a , a r q u i t e t o , urbanista, humanista, p r o -
15
ARQUITETURA
Jorge de Souza H u e
16
CONCEITUAÇÃO
através dela, através das coisas belas que nos ficaram do pas-
verdadeiramente arte.
17
ARQUITETURA
alheios — o m e i o f í s i c o e e c o n ô m i c o - s o c i a l , a época, a
opta.
1B
CONCE1TUAÇÃO
19
ARQUITETURA
E nesse p r o c e s s o f u n d a m e n t a l de organizar, o r d e n a r e
construção.
20
CONCEITUAÇÀO
empregados e, f i n a l m e n t e , d o s o b j e t i v o s visados e d o s
ou seja, do programa p r o p o s t o . P o d e - s e e n t ã o d e f i n i r a
determinada intenção.
ç õ e s de o r d e m t é c n i c a e f u n c i o n a l . F r u t o de i n t u i ç ã o
21
ARQUITETURA
desafine — antes, p e l o c o n t r á r i o , m e l h o r c o n t r i b u a , c o m
obra total.
E n q u a n t o s a t i s f a z apenas às exigências t é c n i c a s e
severos p r e c e i t o s t é c n i c o s e f u n c i o n a i s , mas, t a m b é m ,
22
CONCEITUAÇÀO
arquitetura.
O u , e m o u t r o s t e r m o s , c o m o lembrete:
orgânico e funcional;
estruturalmente;
paço e volume;
23
TRADIÇÃO OCIDENTAL
da idéia, a p r e s e n ç a de um c o m p o n e n t e t e l ú r i c o q u e
c o n d i c i o n a e propicia, do p o n t o de vista da c o n c e p ç ã o
c o m o nas áreas do O r i e n t e p r ó x i m o e da M e s o p o t â m i a ,
t i d o da c o e s ã o plástica, da f o r m a g e o m é t r i c a pura, da
25
ARQUITETURA
t i c o , elaborado ou c o n v u l s o , à dispersão, p o d e n d o - s e ,
à c o n c e p ç ã o p l á s t i c a da f o r m a : o e i x o m e s o p o t â m i o -
concepção dinâmica.
26
TRADIÇÃO OCIDENTAL
27
ARQUITETURA
é fundamental.
m i t o , cabendo e n t ã o , e m t e r m o s c o n s t r u t i v o s , à s e s t r u -
28
TRADIÇÃO OCIDENTAL
e l e m e n t o s complementares de c o m p o s i ç ã o arquitetônica
o p o s t o . E f o r a m precisamente os gregos em B i z â n c i o —
O d e s m a n t e l o do I m p é r i o levou os s a c r o s s a n t o s
29
ARQUITETURA
rando n o s g r a n d e s r e d u t o s m o n á s t i c o s o n d e o f i o da
C o m a expedição t u r í s t i c o - m i l i t a r de C a r l o s V I I I à
r e c a n t o s do m u n d o ocidental, inebriando as c o r t e s e a
sociedade culta.
30
TRADIÇÃO OCIDENTAL
C o n q u a n t o o R e n a s c i m e n t o tenha adquirido p e c u -
31
ARQUITETURA
32
TRADIÇÃO LOCAL
092-9)
c o n f e c ç ã o , ao c o r p o da nova terra.
33
ARQUITETURA
tuguesa no p r ó p r i o b e r ç o , porque é na c o n s t r u ç ã o p o p u -
c e b e n d o - s e , desde l o g o , no a c e r t o das p r o p o r ç õ e s e na
34
TRADIÇÃO LOCAL
35
ARQUITETURA
36
TRADIÇÃO LOCAI
arquitrave — , p r i n c í p i o c o n s t r u t i v o d a G r é c i a antiga,
37
ARQUITETURA
reza f o r m a l e p r o p o r ç õ e s , das o c a s m o n u m e n t a i s d o s
38
TRADIÇÃO LOCAL
RANCHO OE FEITOR IA
MONTfc ALeNTEJAftO
39
ARQUITETURA
1
Por direito de conquista.
40
ANOTAÇÕES AO CORRER DA LEMBRANÇA
do sol, mas da chuva, tanto assim que nos países onde o sol
41
ARQUITETURA
n o s p r ó p r i o s esteios, o u p i l o t i s .
42
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
43
ARQUITETURA
44
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
SPHAN 2
pela documentação fotográfica trazida por um
2
S P H A N — Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional — hoje. I P H A N .
45
ARQUITETURA
estudante francês das Beaux Arts, chamado Kiss, que foi até
46
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
O u t r a particularidade exclusiva do M a r a n h ã o é a
— a de S e t ú b a l .
47
ARQUITETURA
r e s . A s s i m , o e s c r i t ó r i o , as salas de r e c e b e r e o u t r o s
48
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
s o b r e p o s t a s a o e n q u a d r a m e n t o d o s vãos, d e t r a d i ç ã o
49
ARQUITETURA
— o de D i a m a n t i n a .
50
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
picamente português.
51
ARQUITETURA
52
ANOTAÇÕES AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
No c a m i n h o da serra, as a n t i g a s e b e l a s f a z e n d a s
da S a m a m b a i a , do Padre C o r r e i a e de S a n t o A n t ô n i o
j á t ê m o s s u p o r t e s das varandas d e m a d e i r a , d e s e ç ã o
r e s p o n d e n t e ao f u s t e , ainda c o n f o r m e a velha t r a d i ç ã o
medieval; e em M i n a s , e n t ã o , prevalece d e f i n i t i v a , t a n -
t o nas p e q u e n a s c o m o nas g r a n d e s f a z e n d a s , u m a a p u -
rada t é c n i c a de p a u - a - p i q u e , c o m a p a r t i c u l a r i d a d e d e ,
m a n t i d a s a s tacaniças n o s t o p o s d o t e l h a d o , d e s c e r c o m
à f r e n t e e a o s f u n d o s , o n d e e s t ã o as escadas de a c e s s o .
t r u ç ã o da casa c o m e n g e n h o q u e f o i de J o a q u i m Alves de
53
ARQUITETURA
G r o s s o , a rústica fazenda do A b r i l o n g o t a m b é m c o m e n -
g e n h o i n c o r p o r a d o à casa.
r a m a i g n o r a r a t r a d i ç ã o das varandas, p r e f e r i n d o os
54
ANOTAÇÕES AO CORRER DA LEMBRANÇA
ja jesuíta de S ã o R o q u e , em Lisboa.
tras c o m r i q u í s s i m a talha, c o m o a d o E n g e n h o B o n i t o ,
em P e r n a m b u c o , a casa se f o i , a capela f i c o u .
Luís, onde foi mais freqüente, a Porto Alegre, onde foi mais
55
ARQUITETURA
N o R i o d e Janeiro foram c o m u n í s s i m o s j u n t a m e n t e c o m
5Ó
A N O T A Ç Õ E S AO CORRER DA LEMBRANÇA
l i z a d o n o n o r t e d e P o r t u g a l , são raras a q u i . E m S ã o
57
ARQUITETURA
f e r r o f u n d i d o , iniciadas p e l o s a r t í f i c e s d a M i s s ã o L e -
d o o s vãos m u i t a s vezes o m b r e i r a c o m u m . C o n t u d o ,
58
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
59
ARQUITETURA
m é r i t o d o c u m e n t a d o r do R i o de J a n e i r o e das demais
ç õ e s de B u m b a - m e u - B o i , e em G o i á s Velho o imponente
60
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
61
ARQUITETURA
então se dizia, para ter onde meter a tralha toda, E isto não
nia ainda com maior lentidão, mas também porque não havia
62
anotações ao correr da lembrança
C o m o correr do t e m p o os m o d i s m o s importados,
M i n a s , n o chamado C i c l o d o O u r o .
63
arquitetura
64
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA L E M B R A N Ç A
15 — T a n t o na construção das f o r t i f i c a ç õ e s e d o s
t e i r o , e n t a l h a d o r — p o r e m p r e i t a d a ou a j o r n a l e os
65
ARQUITETURA
t a n t e t r a b a l h o , m o r r e r na miséria e endividado.
66
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA L E M B R A N Ç A
A Sé de O l i n d a , c o m o a do Castelo, ainda f o i c o n s -
e u m a porta só.
C o m o c o r r e r d o t e m p o esse e s q u e m a singelo f o í
67
ARQUITETURA
68
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA L E M B R A N Ç A
Assim, a a m b i e n t a r ã o m í s t i c a e s t r u t u r a l m e n t e o b -
d e p o i s da C o n t r a - R e f o r m a , e graças ao a r t i f í c i o s o e n -
idealizada da própria a t m o s f e r a c e l e s t e .
69
ARQUITETURA
rer sempre aplicar o que fosse melhor, mais rico, mais belo,
70
A N O T A Ç Õ E S AO C O R R E R DA LEMBRANÇA
18 — E n q u a n t o na colônia anglo-saxã do n o r t e , o
p u r i t a n i s m o associado ao p r a g m a t i s m o e à industriosa
71
ARQUITETURA
c o n c i s ã o d o neoclassicismo.
72
73
ARQUITETURA
74
INTERMEZZO
C a t a s Altas do M a t o Dentro
N o ú l t i m o dia d o a n o , c o m o j u m e n t o resvalando
bancos.
pertencesse.
e o Senhor.
75
ARQUITETURA
INTERMEZZO — CATAS ALTAS DO MATO DENTRO
e t a m b é m c o m o c e m i t é r i o , um grande c o n j u n t o a r q u i t e -
q u i n t a d o s padres.
c i n c o m e t r o s p o r sete, a p r o x i m a d a m e n t e , verdadeiros
77
ARQUITETURA
78
INTERMEZZO — CATAS ALTAS DO MATO DENTRO
mais valiosos, pois que ainda havia ali, então, muita coisa
79
ARQUITETURA
p r e s s ã o p e n o s a e c e r t o m a l - e s t a r , c o m o se r e a l m e n t e
80
INTERMEZZO — CATAS ALTAS DO MATO DENTRO
2 — S ã o Pedro de R o m a é um e x e m p l o de c o m o a
la de M i g u e l  n g e l o , a nave acrescida p o r M a d e r n a , o
a d r o e a praça f r o n t e i r a d e l i m i t a d a pela m o n u m e n t a l
m o s a cúpula q u e , c o m o sua a n t e c e s s o r a , a o b r a - p r i m a
do B r u n e l l e s c o , em F l o r e n ç a , é i m e n s a t a n t o vista de
longe c o m o d e p e r t o , t o d o s s e p e r g u n t a n d o c o m o f o i
81
ARQUITETURA
— assim c o m o p r o c e d e o n o s s o O s c a r * — , s e m c o n s i -
a n o s e a n o s a f i o : t r a z e r os m a t a c õ e s da pedreira para o
e n t a b l a m e n t o — arquitrave, f r i s o , c o r n i j a — c o m a sua
q ü e n t e de u m a gigantesca e s t á t u a .
E t u d o i s t o p o r determinação do d e t e n t o r da heran-
e da tecnologia.
82
INTERMBZZO — CATAS ALTAS DO MATO DENTRO
da arte, a n t e s do l o n g o h i a t o q u e precedeu à l e g í t i m a
83
INTERMEZZO
Rott-am-lnn
r o c o c ó de W i e s , sozinha no descampado.
c o m p o s i ç ã o , c o m o s retábulos mineiros.
85
ARQUITETURA
o u ç o o s primeiros acordes d e u m c a n t o c h ã o .
manhã.
66
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA,
O ALEIJADINHO
A n t ô n i o F r a n c i s c o L i s b o a nasceu e m O u r o P r e t o ,
antiga Vila R i c a , a 29 de a g o s t o de 17 3 8, f i l h o de M a n o e l
87
ARQUITETURA
jas de N o s s a S e n h o r a do C a r m o , de S ã o F r a n c i s c o de
Assis, de N o s s a S e n h o r a do R o s á r i o e de S ã o Francisco
fiel r e c o n s t i t u i ç ã o de W a s t h R o d r i g u e s , projetada p o r
a i m p o r t a n t e Capela de N o s s a S e n h o r a do R o s á r i o d o s
88
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
d e c o r r e n t e ainda d o i m p u l s o e c o n ô m i c o anterior, m a s
porâneo de A n t ô n i o F r a n c i s c o L i s b o a . É que, e n q u a n t o
89
ARQUITETURA
c o m o , principalmente, c o m J o s é C o e l h o de N o r o n h a , a
90
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
c o n s t r u í d o ao pé da escadaria de S a n t a Efigênia, no A l t o
91
ARQUITETURA
d o próprio A n t ô n i o F r a n c i s c o , j á e n t ã o c o m 1 9 anos. I s t o
l h e r em p e d r a - s a b ã o d a t a d o de I 7 6 I . O i n u s i t a d o da
personalidade singular de A n t ô n i o F r a n c i s c o L i s b o a . E
92
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
autoria se lhe pode atestar, sendo das mais belas uma pe-
93
ARQUITETURA
ao velho e c o n s a g r a d o M a n o e l F r a n c i s c o L i s b o a o r i s c o
t e l e c t u a i s , não hesitaram em c o n f i a r ao f i l h o a r e s p o n -
a r q u i t e t ô n i c a , na qual e x e c u t o u p e s s o a l m e n t e , além do
ç ã o . A i n t e g r a ç ã o do e x p r e s s i o n i s m o d r a m á t i c o das fi-
p r ó p r i o do e s t i l o da época, é uma c a r a c t e r í s t i c a c o n s -
94
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
95
ARQUITETURA
peculiar a o estilo L u í s X Y o u D . J o s é .
p o , a p o n t o de j u s t i f i c a r t a m a n h o e m p e n h o e decisão?
96
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
b é m em pedra-sabão, o u t r o , para a de S ã o F r a n c i s c o , ao
97
ARQUITETURA
livros q u a l q u e r referência a p a g a m e n t o . O b r a - p r i m a e
c o m o v e n t e p o r q u e f o i no t r a n s c u r s o da sua demorada
nha de Aleijadinho.
98
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
F r a n c i s c o de O u r o P r e t o , a fim de executar o m o n u m e n -
e de S ã o F r a n c i s c o .
99
ARQUITETURA
o u t r o entalhador.
100
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA
D e d i c a - s e , p o r f i m , a o santuário d e N o s s o S e n h o r
d o B o m Jesus d e M a t o s i n h o s , e m C o n g o n h a s , para e m -
cartelas e na face as s e n t e n ç a s p r o f é t i c a s — J e r e m i a s ,
E z e q u i e l , H a b a c u c , N a h u m , J o e l , O s e a s , Baruc, J o n a s ,
101
ARQUITETURA
J u s t i n o , c o m q u e m se desentende p o r q u e s t õ e s de paga-
D e p o i s , c o m o c o r p o chagado, amargurado e s ó , j a -
102
RUPTURA E REFORMULAÇÃO
C o m o advento da R e v o l u ç ã o Industrial, o p r o c e s s o
evolutivo se r o m p e u , já agora p r o p o r c i o n a n d o a f o r m u l a -
t r o s — igualmente c o m p e n e t r a d o s — , d e u m d e m ô n i o
imberbe.
103
ARQUITETURA
alcance.
104
RUPTURA E REFORMULAÇÃO
o b e m alcançado, um já se dê p o r satisfeito e o o u t r o p r o s -
105
ARQUITETURA
iniciativa criadora.
106
RUPTURA E REFORMULAÇÃO
deu c o n t a t o c o m a arte.
lembrança.
d e i x a n d o de funcionar, t o r n a n d o - s e m e s m o inabitável
casa funcionar.
107
ARQUITETURA
108
EDIFÍCIO GUSTAVO CAPANEMA
109
ARQUITETURA
C o n s t r u í d o n a mesma época, c o m o s m e s m o s m a -
t a n t o , o e d i f í c i o do M i n i s t é r i o em m e i o à e n t ã o espessa
110
EDIFÍCIO GUSTAVO CAPANEMA
111
ARQUITETURA
r i s c o o r i g i n a l d o e d i f í c i o c o n s t r u í d o , q u a n d o s e refere
112
EDIFÍCIO GUSTAVO CAPANEMA
be e s t a r p r e s e n t e na o c a s i ã o o p o r t u n a e d e s e m p e n h a r
113
ARQUITETURA
t e m p o , p o r tamanha transformação.
114
ADDENDUM URBANÍSTICO
texto histórico.
2 — U r b a n i z a r c o n s i s t e em levar um p o u c o da c i -
d e n t r o da cidade.
então o c r i t é r i o de qualidade.
115
ARQUITETURA
ção fundamental.
116
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
(Memória Descritiva)
d o , p o i s n e m sequer d i s p o n h o d e e s c r i t ó r i o , mas c o m o
117
ARQUITETURA
guém.
m o d o a c o n s u l t a à q u i l o q u e de f a t o i m p o r t a , ou seja, à
q u e e s t a não será, n o c a s o , u m a d e c o r r ê n c i a d o p l a n e j a -
dará e n s e j o a o u l t e r i o r d e s e n v o l v i m e n t o p l a n e j a d o d a
g e s t o de s e n t i d o ainda desbravador, n o s m o l d e s da t r a -
d i ç ã o c o l o n i a l . E o q u e se indaga é c o m o no e n t e n d e r de
118
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
1 — N a s c e u d o g e s t o p r i m á r i o d e q u e m assinala u m
2 — P r o c u r o u - s e depois a adaptação à t o p o g r a f i a
119
ARQUITETURA
4 — C o m o d e c o r r ê n c i a dessa c o n c e n t r a ç ã o r e s i -
ral, o c e n t r o de diversões e c e n t r o e s p o r t i v o , o s e t o r
n a t u r a l m e n t e o r d e n a n d o e d i s p o n d o ao l o n g o do e i x o
participando f u n c i o n a l m e n t e e em t e r m o s de c o m p o s i -
ç ã o u r b a n í s t i c a do eixo m o n u m e n t a l , localizaram-se o
120
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
varejo comercial.
5 — O c r u z a m e n t o desse eixo m o n u m e n t a l , de c o t a
121
ARQUITETURA
vistas no terrapleno.
122
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
123
ARQUITETURA
124
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
i n f e r i o r e s , c o n t í g u o s ao e d i f í c i o do C o n g r e s s o e c o m
prevê a instalação do C o n s e r v a t ó r i o . A C a t e d r a l f i c o u
125
ARQUITETURA
12Ó
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
127
ARQUITETURA
bancos e e s c r i t ó r i o s .
128
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
129
ARQUITETURA
d i o e m i s s o r a , q u e s e prevê d e p l a n t a t r i a n g u l a r , c o m
B o t â n i c o ; do o u t r o o h i p ó d r o m o c o m as respectivas t r i -
p u l m õ e s da nova cidade.
deste setor.
130
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
nada aos c a m i n h õ e s .
o r g a n i s m o plasticamente a u t ô n o m o n a c o m p o s i ç ã o d o
131
ARQUITETURA
132
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
de cada quadra.
133
ARQUITETURA
Na c o n f l u ê n c i a das q u a t r o quadras l o c a l i z o u - s e a
campo de j o g o s e recreio.
134
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
d e i x a n d o - s e o o u t r o c o m a vista d e s i m p e d i d a sobre a
s e t o r e p r ó x i m o do c e n t r o da cidade. No o u t r o lado do
a o u t r a serão neutralizadas p e l o p r ó p r i o a g e n c i a m e n t o
135
ARQUITETURA
dade da população.
136
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
a f a s t a m e n t o m í n i m o de um q u i l ô m e t r o de casa a casa, o
bana. Apenas o s c l u b e s e s p o r t i v o s , o s r e s t a u r a n t e s , o s
137
ARQUITETURA
na c i d a d e os v i s i t a n t e s i l u s t r e s , p o d e n d o a r e s p e c t i v a
evitar-lhe a travessia ou o c o n t o r n o .
direita, de a c o r d o c o m a n o r m a .
138
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
u r b a n i z a ç ã o e e d i f i c a ç ã o das q u a d r a s q u e n ã o f o s s e m
139
ARQUITETURA
140
BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA
dins.
S o n h o arquissecular do patriarca.
141
APÊNDICE
O desenvolvimento c i e n t í f i c o e t e c n o l ó g i c o não se
143
ARQUITETURA
e o m a c r o c o s m o s , a m b o s f e n ô m e n o s naturais, c u j o s p r o -
tural "palpável".
ou transcendentalmente — e o desenvolvimento c i e n t í -
144
APÊNDICE
trínseca.
os n e g ó c i o s do m u n d o — e o próprio m u n d o — h o j e se
encontram.
c i e n t í f i c o e t e c n o l ó g i c o e a ecologia, i n t e l i g e n t e m e n t e
145
O R I E N T A Ç Ã O PARA O P R O F E S S O R
1 — OBJETIVOS GERAIS:
t r o do c o n t e x t o h i s t ó r i c o e social.
2 — OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
te e o reflexo no equilíbrio e c o l ó g i c o .
147
ARQUITETURA
3 — S U G E S T Ã O DE A T I V I D A D E S :
autor, em especial, n o s t e x t o s :
R e f o r m u l a ç ã o • Apêndice
de espaço.
mos de arquitetura.
jadinho, O s c a r N i e m e y e r e o u t r o s .
— C o m p a r a r a vida da comunidade c o m o u t r o s t i -
148
GLOSSÁRIO
t r o n o , a um altar.
queza.
149
ARQUITETURA
Enlightenment: I l u m i n i s m o . C o n j u n t o de opiniões p r e c o -
pessoas do p r e c o n c e i t o e da superstição.
M u x a r a b i o u muxarabiê: balcão m o u r i s c o , p r o t e g i d o e m
150
GLOSSÁRIO
colonial.)
reza de estilo.
ou a um pedestal.
baraço, perplexidade.
151
ARQUITETURA
águas.
mesa.
152
LUCIO COSTA (1901-1998)
O percurso
(resumo organizado por Maria Elisa Costa com supervisão de Lúcio Costa)
Anos 10
Anos lo
1 9 2 4 - Forma-se arquiteto.
Anos jo
' 93°— O governo Vargas decide renovar o ensino das artes no país, caben-
do a Lúcio, então com apenas 28 anos, a responsabilidade de reformular o
ensino das Belas-Artes, dirigindo a escola onde se formara seis anos antes.
Esta experiência dura menos de dois anos, interrompida por questões polí-
tico-administrativas, o que leva os alunos a um ano de greve.
Le Corbusier propõe outro terreno, mais perto do mar, para o qual faz
belo risco que balizará o projeto definitivo no terreno inicial - único viável
— feito pelos arquitetos brasileiros desde a estaca zero e construído du-
rante a I Guerra Mundial. Le Corbusier só conheceu o projeto depois de
pronto quando veio ao Brasil, em 1963, para projetar a Embaixada da
França em Brasília. A vinda de Le Corbusier em 193 6 teve ainda influência
determinante na eclosão do gênio até então "incubado" de Oscar Niemeyer.
Anos 40
Intervenção urbana:
Arquitetura:
Textos:
Atuação internacional:
Anos 6o
' 963 — Apartamento de cobertura para a filha Maria Elisa, Rio de Janeiro.
(964— Pavilhão do Brasil na XIII Trienal de Milão, cujo tema era o lazer.
Anos 70
• Legião de Honra do governo francês, no grau de Commandeur.
• Proposta para um Museu de Ciência e Tecnologia no R i o de Janeiro.
Anos go
edição 1997, Empresa das Artes). Projeto gráfico desenvolvido por Maria
Elisa Costa.
Este livro foi impresso nas oficinas da
DISTRIBUIDORA RECORD DE SERVIÇOS DE IMPRENSA S . A .
Rua Argentina, 171 - Rio de Janeiro, RJ
para a
EDITORA JOSÉ OLYMPIO L T D A .
emjulhode2006