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Nota Introdutória

As bases de dados desempenham um papel fundamental no arquivo normalizado da


informação.

Hoje, as organizações, públicas, sustentam as suas decisões em factos produzidos muitas das
vezes, em dados armazenados em bases de dados informáticas, que depois de processados,
produzem a informação desejada.

Uma das primeiras formas de registro de informação da era computacional foi a fita de papel
perfurado, posteriormente sucedida pelo cartão perfurado. Esses dois sistemas foram
idealizados por Herman Hollerich, o fundador de uma empresa que em 1924, teve o nome
mudado para Internacional Business Machines (IBM) com os cartões ele pode registrar os
dados da população americana em 1889.

Praticidade, eficiência, rapidez na consulta e confiabilidade das informações foram os fatores


principais que levaram ao desenvolvimento das bases de Dados.

Um Pouco de História

A utilização comercial de BDs começou nos anos 60. Inicialmente a informação era guardada
em ficheiros e a sua consulta e manipulação era muito pouco prática. Para
definição de dados eram usados os modelos hierárquico e de rede. No início dos anos 70
surgiram os SGBD relacionais cuja popularidade não tem parado de crescer até hoje. Este
sucesso pode ser explicado pela simplicidade do modelo em que assentam, o modelo
relacional, que é constituído somente por relações, e pelo surgimento de uma linguagem de
manipulação simples e eficiente, o SQL (Structured Query Language).

Base de dados- Conceitos

Conceitos:

 conjuntos de dados com uma estrutura regular que organizam informação. Uma base
de dados normalmente agrupa informações utilizadas para um mesmo fim;
 Coleção de dados que estão relacionados;
 Sistema computadorizado de armazenamento de registros, cujo objetivo é de
armazenar informações e permitir ao usuário buscar e atualizar essas informações
quando solicitado;
 A base de dados pode ser comparada a um armário de arquivamento, ou seja, um
recipiente para uma coleção de arquivos de dados computadorizados.

Uma base de dados é usualmente mantida e a cessado por meio de um software conhecido
como Sistema Gerenciador de Base de Dados (SGBD). Muitas vezes o termo base de dados é
usado como sinônimo de SGDB.

O modelo de dados mais adotado hoje em dia é o modelo relacional, onde as estruturas têm a
forma de tabelas, compostas por linhas e colunas. Resumindo, uma base de dados é uma
coleção de dados relacionados. Entende-se por dado, toda a informação que pode ser
armazenada e que apresenta algum significado implícito dentro do contexto ao qual ele se
aplica. Por exemplo, num sistema bancário, uma pessoa é identificada pelo seu Nif (cliente).
Em um sistema escolar a pessoa é identificada pelo seu número de matrícula (aluno).

Tipos de Base de dados

A literatura classifica os SGBD como: HIERÁRQUICO, REDE e RELACIONAL. Essa classificação


representa a evolução desses produtos no curso da história. Atualmente, o mercado é
dominado pelos SGBD RELACIONAIS e caminha para a colocação em escala comercial dos
SGBD ORIENTADOS A OBJETOS.

Base de Dados Hierárquica

Uma forma de base de dados, atualmente em grande medida ultrapassada, que, como o
nome sugere, organiza a informação em hierarquia.

No contexto das bases de dados hierárquicas podem ser definidos dois conceitos bases: o
conceito de campo e de segmento.

Campo: Unidade mínima de dados identificada por um nome.


Segmento: Conjunto de dados ordenados, cuja a ocorrência constitui a unidade
mínima de intercâmbio entre as bases de dados e as aplicações, identificada por um nome.

Os segmentos juntam-se em conjuntos de 1 a N ocorrências (N>0), que por sua vez estão
ligados a outras ocorrências de outros segmentos, constituindo um tipo de associação tipo pai-
filho.
Assim, um tipo de segmento pai encontra-se associado hierarquicamente a N tipos de
segmentos tipo filhos. Um conjunto de associações deste tipo constituem uma árvore de
segmentos - Conjunto de segmentos unidos por associações do tipo pai-filho.

As bases de dados hierárquicas têm algumas limitações que condicionaram o seu curto
tempo de vida. As que merecem mais destaque são as seguintes:

 A eliminação de um segmento pai, implica a remoção de todos os filhos;


 É difícil manter a independência entre dados e programas;
 A navegação é difícil e tem que respeitar as associações hierárquicas pai-filho definidas
no mundo real.

Base de dados em Rede

O modelo em rede foi proposto assumindo-se basicamente como uma extensão ao modelo
hierárquico. Versões mais recentes têm vindo a apresentar sucessivas renovações, embora
sem grande sucesso, num mercado quase totalmente dominado pelo modelo relacional. Os
objectos nas bases de dados em rede são descritos com base em três conceitos
fundamentais: o item, a agrupamento de dados e o registo. A noção de item, é semelhante ao
conceito de campo de um ficheiro:
Item: A unidade mais pequena de dados identificado por um nome.

Vários itens podem ser agrupados constituindo assim, um agrupamento de dados:

 Agrupamento de dados: Conjunto de itens, identificado por um nome.


Finalmente surge o conceito de registo:
 Registo: Conjunto de itens e grupamento de dados identificado por um nome e que
serve de intercâmbio entre a base de dados e os ficheiros.

Historicamente, o modelo em rede surge da ideia de ligar um conjunto de ficheiros com


apontadores. Apenas é possível definir associações entre um registo proprietário e os N
registos membros. Daqui resulta que estas associações têm carácter hierárquico, que
podendo definir-se a vários níveis, podem formar uma estrutura em rede, que são
denominadas sets.

Sets: Tipo de associações entre registos do tipo T1 e T2, na qual uma ocorrência do registo
proprietário T1 corresponde a N ocorrências dos registos membros do tipo T2.
No esquema seguinte podemos visualizar uma representação de uma base de dados em
rede:

As bases de dados em rede conseguem resolver parte dos problemas de navegação levantados
pelas bases de dados hierárquicas, na medida em que pode ser feita em vários sentidos. No
entanto, não garante a independência entre dados e programas e levanta problemas na
remoção de um set proprietário.
Base de dados por objetos

Como já foi dito, a simplicidade do modelo relacional bem como a separação entre a definição
e a manipulação dos dados foram fatores importantes para o seu sucesso. No entanto, este
modelo dificulta a representação de situações complexas e o armazenamento e manipulação
de novos formatos de dados como imagens, som e vídeo. Uma resposta adequada a estas
questões é dada pelo modelo orientado aos objectos (OO). Este modelo não só é a base dos
OODBMS (Object-Oriented Database Management Systems) como está a ser gradualmente
incorporado em alguns RDBMS (Relational DBMSs ou SGBDs Relacionais). Esta última solução
facilita a migração das BDs existentes para o novo modelo, tornando-se mais atraente para
muitas empresas.
Uma abordagem orientada para os objectos no que toca ao armazenamento de dados numa
base de dados. Para além de armazenar os dados propriamente ditos, as base de dados
orientadas para objectos armazenam informação sobre o que pode ser, sensatamente, feito
com dados. Com efeito, a base de dados orientada para os objectos tenta manter os seus
dados em contexto. Sabe que um desenho de um programa de Desenho Assistido por
Computador (CAM) é completamente diferente dos resultados financeiros do ano anterior,
ainda que o que próprio computador consiga ver em ambos os casos seja uma porção de bits.

Modelo Relacional

O modelo relacional foi desenvolvido por Edgar Frank Codd na IBM nos anos 70, para
descrever como as bases de dados devem funcionar. A tecnologia para armazenar informação
e dados mais comummente utilizada hoje. Codd baseou a tecnologia numa teoria matemática
de relações, que garantia que cada dado tinha um, e apenas um, lugar na base de dados.

As bases de dados Relacionais armazenam informação em tabelas. Uma ou mais coluna são o
index da tabela, ou seja, a chave pela qual a informação é procurada quando necessário.
Qualquer outro dado (ou seja, os outros itens em cada fila) está associado a um index. Existem
duas operações básicas nestas tabelas. Filtrar os dados eliminar itens que correspondem (ou
não) a alguns critérios; por exemplo, todos os vendedores que vivem em Londres. Uma junção
combina dados de tabelas diferentes. Por exemplo, uma junção entre os valores de vendas
trimestrais (indexados por nome de vendedor) e uma tabela de endereços de vendedores
(também indexado por nome) poderia ser útil se a administração quisesse enviar a cada
vendedor um resumo do seu desempenho recente.

A arquitetura ANSI / SPARC dividi os Bancos de dados relacionais em três componentes:

 uma coleção de estruturas de dados, formalmente chamadas de relações, ou


informalmente tabelas, compondo o nível conceitual;
 uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais, que constituem a base
da linguagem SQL; e
 uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto consistente de
estados de base de dados e de alterações de estados. As restrições de integridade

podem ser de quatro tipos:

 domínio (ou tipo de dados),


 atributo,
 relvar e
 restrições de base de dados.
De acordo com o Princípio de Informação: toda informação tem de ser representada como
dados; qualquer tipo de atributo representa relações entre conjuntos de dados.
Nas bases de dados relacionais os relacionamentos entre as tabelas não são codificados
explicitamente na sua definição. Em vez disso, se fazem implicitamente pela presença de
atributos chave. As bases de dados relacionais permitem aos utilizadores (incluindo
programadores) escreverem consultas (queries), reorganizando e utilizando os dados de forma
flexível e não necessariamente antecipada pelos projetistas originais.
Esta flexibilidade é especialmente importante em bases de dados que podem ser utilizadas
durante décadas, tornando as bases de dados relacionais muito populares no meio comercial.
Um dos pontos fortes do modelo relacional de base de dados é a possibilidade de definição de
um conjunto de restrições de integridade. Estas definem os conjuntos de estados e mudanças
de estado consistentes do base de dados, determinando os valores que podem e os que não
podem ser armazenados.

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