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Resolução aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas em 09.12.75.

A Assembléia Geral:

Consciente da promessa feita pelos Estados Membros na Carta das Nações Unidas no sentido de
desenvolver ação conjunta e separada, em cooperação com a Organização, para promover padrões mais
altos de vida, pleno emprego e condições de desenvolvimento e progresso econômico e social.

Reafirmando sua fé nos direitos humanos, nas liberdades fundamentais e nos princípios de paz, de dignidade
e valor da pessoa humana e de justiça social proclamada na carta.

Recordando os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dos Acordos Internacionais dos
Direitos Humanos, da Declaração dos Direitos da Criança e da Declaração dos Direitos das Pessoas
Mentalmente retardadas, bem como os padrões já previamente estabelecidos para o progresso social nas
constituições, convenções, recomendações e resoluções da Organização Internacional do Trabalho da
Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas, do fundo da Criança das Nações Unidas e
outras organizações afins.

Lembrando também que a resolução 1921 (LVIII) de 6 de Maio de 1975, do Conselho Econômico e Social,
sobre prevenção da deficiência e reabilitação de pessoas deficientes.

Enfatizando que a Declaração sobre o Desenvolvimento e Progresso Social proclamou a necessidade de


proteger os direitos e assegurar o bem-estar e reabilitação daqueles que estão em desvantagem mental e
física.

Tendo em vista a necessidade de prevenir deficiências físicas e mentais e de prestar assistência a pessoas
deficientes para que elas possam desenvolver suas habilidades nos mais variados campos de atividades e
para promover, portanto, quanto possível, sua integração na vida normal.

Consciente de que determinados países. em seus atuais estados de desenvolvimento, podem desenvolver
apenas limitados esforços para este fim.

Proclama que esta Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes e apela à ação nacional e internacional
para assegurar que ela seja utilizada como base comum de referência para a proteção destes direitos:

1 - O Termo "pessoa deficiente" refere-se a quaisquer pessoas incapaz de assegurar por si mesma, total ou
parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência,
congênita ou não. em suas capacidades físicas ou mentais;

2 - As pessoas deficientes gozarão de todos os direitos estabelecidos a seguir nesta Declaração. Estes
direitos serão garantidos a todas as pessoas deficientes sem nenhuma exceção e sem qualquer distinção ou
discriminação com base em raça, cor, sexo, língua, religião, opiniões políticas ou outras, origem social ou
nacional, estado de saúde, nascimento ou qualquer outra situação que diga respeito ao próprio deficiente ou
sua própria família;

3 - As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito pôr sua dignidade humana. As pessoas
deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências. têm os mesmos direitos
fundamentais de seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de
uma vida decente, tão normal e plena quanto possível;

4 - As pessoas deficientes têm os mesmo direitos civis e políticos que os outros seres humanos: o parágrafo 7
da declaração dos Direitos das Pessoas Mentalmente Retardada (*) aplica-se a qualquer possível limitação ou
supressão destes direitos para as pessoas mentalmente deficientes;

(*) O § 7 da Declaração dos Direitos da Pessoa Mentalmente Retardada estabelece: "Sempre que as pessoas
retardadas forem incapazes devido à gravidade de sua deficiência de exercer todos os seus direitos de um
modo significativo ou que se torne necessário restringir ou denegar alguns ou todos estes direitos, o
procedimento usado para tal restrição ou degeneração de direitos, deve ser baseado em uma avaliação da
capacidade social da pessoa mentalmente retardada por parte de especialistas e deve ser submetido à
revisão periódica e ao direito de apelo a autoridades superiores".

5 - As pessoas deficientes têm o mesmo direito a medidas que visem capacitá-lãs a tomarem-se tão
autoconfiantes quanto possível;

6 - As pessoas deficientes têm direito a tratamento médico, psicológico e funcional, incluindo-se ai aparelhos
protéticos e ortóticos, à reabilitação médica, social e educacional, treinamento vocacional e reabilitação,
assistêpcia, aconselhamento, serviços de colocação e outros serviços que lhe possibilitem o máximo
desenvolvimento de sua capacidade e habilidades que acelerem o processo de sua integração social;

7 - As pessoas deficientes têm o mesmo direito à segurança econômica e social de vida decente e de acordo
com suas capacidades, a obter e manter um emprego ou desenvolver atividades úteis, produtivas e
remuneradas e a participar de sindicatos;

8 - As pessoas deficientes têm direito de ter suas necessidades especiais levadas em consideração em todos
os estágios de planejamento econômico e social;

9 - As pessoas deficientes têm direito de viver com suas famílias ou com pais adotivos e de participar de todas
as atividades sociais, criativas e recreativas. Nenhuma pessoa deficiente será submetida, em sua residência a
tratamento diferencial, além daquele requerido pôr sua condição ou necessidade de recuperação. Se a
permanência de uma pessoa deficiente em um estabelecimento especializado for indispensável, o ambiente e
as condições de vida nesse lugar devem ser, tanto quanto possível, próximos da vida normal de pessoas de
sua idade;

10- As pessoas deficientes deverão ser protegidas contra toda exploração, todos os regulamentos e
tratamento de natureza discriminatória, abusiva ou degradante;

11 - As pessoas deficientes deverão poder valer-se desistência legal qualificada quanto tal assistência para a
proteção de suas pessoas e propriedades, Se forem instituídas medidas judiciais contra elas, o procedimento
legal aplicado deverá levar em consideração sua condição física e mental;

12 - As organizações de pessoas deficientes poderão ser consultadas com proveito em todos os assuntos
referentes aos direitos de pessoa deficiente;

13 - As pessoas deficientes, suas famílias e comunidades deverão ser plenamente informadas por todos os
meios apropriados, sobre os direitos contidos nesta Declaração.

PORTARIA nº 1.679, de 2 de Dezembro de 1999

Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos
de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto na Lei nº


9.131, de 24 de novembro de 1995, na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no Decreto nº 2.306, de
19 de agosto de 1997, e considerando ainda a necessidade de assegurar aos portadores de deficiência física
e sensorial condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e
instalações das instituições de ensino,

RESOLVE:

Art. 1º. Determinar que sejam incluídos nos instrumentos destinados a avaliar as condições de oferta de
cursos superiores, para fins de sua autorização e reconhecimento e para fins de credenciamento de
instituições de ensino superior, bem como para sua renovação, conforme as normas em vigor, requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais.

Art 2º. A Secretaria de Educação Superior deste Ministério, com o apoio técnico da Secretaria de Educação
Especial, estabelecerá os requisitos, tendo como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço,
Mobiliário e Equipamentos Urbanos.

Parágrafo único. Os requisitos estabelecidos na forma do caput, deverão contemplar, no mínimo:

a) para alunos com deficiência física

eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante permitindo o acesso aos espaços de uso
coletivo;

reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços;

construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando a circulação de cadeira de


rodas;

adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas;

colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;

instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira rodas

b) para alunos com deficiência visual

Compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do
curso, sala de apoio contendo:

máquina de datilografia braille, impressora braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz,

gravador e fotocopiadora que amplie textos;

plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de ;

software de ampliação de tela;

equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subtiormal

lupas, réguas de leitura;

scanner acoplado a computador;

plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em braille

c) para alunos com deficiência auditiva

Compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do
curso:
quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da realização de
provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha
expressado o real conhecimento do aluno;

flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;

aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário


pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado);

materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade lingüística dos surdos.

Art. 3º. A observância dos requisitos estabelecidos na forma desta Portaria será verificada, a partir de 90
(noventa) dias de sua publicação, pelas comissões de especialistas de ensino, responsáveis pela avaliação a
que se refere o art 1º , quando da verificação das instalações físicas, equipamentos, laboratórios e bibliotecas
dos cursos e instituições avaliados.

Art.4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

4.613 de 02/04/65 - DOU 1- 07.04.1965: Isenta de impostos de importação veículos especiais para PPD.

1.044 de 12/10/69 - DOU 1- 21.10.1969: Garante tratamento excepcional para portadores das afecções que
indica.

72.425 de 03/05/73 - DOU 1- 04.07.1973: Cria o centro nacional de educação e dá outras providências.

7.070 de 20/12/82 - DOU 1- 21.12.1982: Pensão para as vítimas da Talidomida (Alteração no artigo 42 que se
refere à alteração da pensão especial).

DC 9348 de 29/1 0/86 - DOU 1- 30.10.1986: Institui a CORDE (Coordenadoria Nacional para Integração do
PPD).

LC nº 53 de 19/12/1986 - DOU 1- 23.12.1986: Concede a isenção de ICM para os veículos destinados a uso
do PPD.

7853 de 24/10/1989 - DOU 1- 25.10.1989: Define preconceito como crime e dá outras providências.

8000 de 13/03/1990 - DOU 1- 14.03.1990: Concede isenção de impostos sobre produtos industrializados (IPI)
na aquisição de automóveis para passageiros.

8112 de 11/12/1990 - DOU 1- 12.12.1990: Reserva de até 20% dos cargos públicos para PPD e dispõe sobre
o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias, e das Fundações Públicas
Federais.

8160 de 08/02/1991 - DOU 1- 09.01.1991: Dispõe sobre símbolo para Pessoas Portadoras de Deficiência
Auditiva.

8213 an. 93 de 24/06/1991 - DOU 1- 25.07.1991: Obriga empresas, com cem ou mais empregados, a
preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários ou pessoas portadoras de deficiência.

DC nº 219 de 19/09/1991 - DOU 1- 20.09.1991: Institui o PLANTE (no âmbito do Ministério do Trabalho e da
Previdência Social) - Programa Nacional de Educação e Trabalho.

8383 de 30/12/1991: Isenção de IOF para aquisição de automóveis.

8687 de 20.07.1993 - DOU 1- 21.07.1993: Retira da incidência do imposto de renda benefícios percebidos por
deficientes mentais.
DC nº 914 de 06/09/1993 - DOU 08.09.1993: Institui a política nacional para a integração da pessoa portadora
de deficiência, e dá outras providências.

8742 de 07/12/1993 - DOU 08.12.1993: Organização da Assistência Social (benefício regulamentado pelo
decreto nº 1744/1995).

8899 de 29/06/1994 - DOU 30.06.1994: Concede passe Iivre às pessoas portadoras de deficiência no sistema
de transporte coletivo interestadual.

Resolução MPU nº 1 de 04/08/1994 - DOU 1- 17.08.1994: Direitos assegurados no que concerne às questões
de dificuldades inerentes à prestação de concurso público.

Resolução MPU nº 2 de 04/08/1994 - DOU 1- 17.08.1994: Direito ao acesso aos logradouros públicos e
edifícios de uso público - Constituição Federal, Art. 227, 2º inciso, e Art. 224.

8989 de 24/02/1995 - DOU 1- 25.02.1995: Dispõe sob a isenção de imposto sob produtos industrializados na
aquisição de automóveis para utilização no transporte da PPD.

9317 de 12/05/1995: Dedução de aparelhos ortopédicos no Imposto de Renda.

9045 de 18/05/1995 - DOU 1- 19.02.1995: Autoriza o Ministério da Educação e do Desporto e o Ministério da


Cultura a disciplinarem a obrigatoriedade de reprodução, pelas editoras de todo o país, em regime de
proporcionaIidade, de obras em caracteres em BRAILE, e a permitir a reprodução, sem finalidade lucrativa, de
obras já divulgadas, para uso exclusivo dos cegos.

DC 1744 de O8/12/1995 - DOU 1- 11.12.1995: Regulamenta o benefício de prestação continuada devido à


pessoa portadora de deficiência e ao idoso.

Res. CIF n° 155 de 26/02/1996 - DI 1- 13.03.1996: Regulamenta no âmbito do Conselho da Justiça Federal e
da Justiça Federal de 12 e 22 graus o artigo 52 e 22 inciso, da lei 8112/p.7047 90, e dá outras proveniências.

Res. INSS nº 435 de 18/03/1997 - DOU 1- 04.04.1997: Estabele normas e procedimentos para a
operacionalização do benefício de prestação continuada devido à pessoa portadora de deficiência e ao idoso
e dá outras providências (Ver anexos no DOU 1- 04.05.1997 p.6580-81).

9434 de 04/02/1997: Remoção de órgãos e tecidos para transplante.

INSS/DSS n° 591 de 07.01.1998: Pensão Especial aos Deficientes Físicos portadores da Síndrome da
Talidomida.

9610 de 19/02/1998 - DOU 1- 20.02.1998: Altera, atualiza e consolida a Legislação sobre direitos autorais e
dá outras providências.

9656 de 03/06/1998 - DOU 1- 31.08.1998 p.16: Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à
saúde.

RCNAS nº 116 de 19/05/1999 - DOU 1- 20.05.1999: Dispõe sobre a gratuidade de benefícios a entidades que
prestem serviços de natureza exclusivamente assistencial nas áreas de atendimento à crianças.

DC nº 3076 de 01/06/1999 - DOU 1- 02.06.1999 p.01: Cria, no âmbito do Ministério da Justiça, o Conselho
Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência CONADE e dá outras providências.

DC nº 3298 de 20/12/1999: Regulamenta a lei nll 7853/89 que dispõe sobre a' Política Nacional para a
integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

Lei 10.098 de 19/12/2000: Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibiIidade
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Lei 10.048/00 de 08.11.2000: Dá prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência, idosos com
idade superior a 65 anos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo, e dá outras
providências.
Lei 10.436/2002 - DOU de 25.04.2002: Reconhece a língua Brasileira de Sinais (libras) como meio legal de
comunicação e expressão.

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