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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 7117
Segunda edição
19.07.2012

Válida a partir de
19.08.2012
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Medição da resistividade e determinação


da estratificação do solo
Earth resistivity measurement and soil stratification

ICS 13.260; 17.220.20; 29.240.20 ISBN 978-85-07-03517-6

Número de referência
ABNT NBR 7117:2012
64 páginas

© ABNT 2012
ABNT NBR 7117:2012
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ABNT NBR 7117:2012

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Geral.....................................................................................................................................3
5 Requisitos específicos.......................................................................................................5
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5.1 Medição de resistividade do solo......................................................................................5


5.1.1 Considerações gerais.........................................................................................................5
5.1.2 Metodologia de medição....................................................................................................6
5.1.3 Procedimentos da medição..............................................................................................12
5.1.4 Instrumentos de medição.................................................................................................15
5.1.5 Cuidados na medição.......................................................................................................15
5.1.6 Interpretação das medidas...............................................................................................15
5.2 Modelagem matemática do solo para duas camadas....................................................15
5.2.1 Modelagem convencional.................................................................................................15
5.2.2 Método semiesférico.........................................................................................................16
6 Estratificação do solo.......................................................................................................18
6.1 Métodos gráficos...............................................................................................................18
6.2 Métodos computacionais.................................................................................................18
6.3 Exemplos de curvas de resistividade e quantidades de camadas do solo.................19
Bibliografia..........................................................................................................................................64

Anexos
Anexo A (normativo) Métodos gráficos de estratificação do solo..................................................20
A.1 Métodos gráficos...............................................................................................................20
A.1.1 Método simplificado..........................................................................................................20
A.1.2 Método gráfico de curvas-padrão e curvas auxiliares..................................................22
A.1.3 Método de Pirson..............................................................................................................27
A.1.4 Segundo método de Tagg para determinação da resistividade da primeira camada....32
Anexo B (informativo) Exemplos de estratificação do solo.............................................................42
B.1 Exemplo 1 – Estratificação do solo em duas camadas pelo método simplificado.....42
B.2 Exemplo 2 – Estratificação do solo pelo método gráfico de curvas-padrão
e curvas auxiliares............................................................................................................43
B.3 Exemplo 3 – Estratificação do solo pelo método de Pirson.........................................45
B.4 Resultado da estratificação do solo................................................................................52
Anexo C (normativo) Especificações dos equipamentos para a medição de resistividade
do solo................................................................................................................................55
C.1 Escopo e campo de aplicação.........................................................................................55
C.2 Termos e definições..........................................................................................................55
C.3 Requisitos..........................................................................................................................55

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ABNT NBR 7117:2012

C.4 Marcações e instruções de funcionamento....................................................................58


C.4.1 Marcações..........................................................................................................................58
C.4.2 Instruções de funcionamento..........................................................................................59
C.5 Métodos de ensaio............................................................................................................59
Anexo D (informativo) Método dos dois eletrodos...........................................................................62
Anexo E (informativo) Amostragem física do solo...........................................................................63
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Figuras
Figura 1 – Variações típicas de resistividade (r) do solo.................................................................4
Figura 2 – Solo real (a) e solo estratificado (b)..................................................................................5
Figura 3 – Método dos quatro eletrodos (geral)................................................................................7
Figura 4 – Arranjo do eletrodo central...............................................................................................8
Figura 5 – Arranjo de Lee (ou das cinco hastes)...............................................................................9
Figura 6 – Solo com camadas sem variação de espessura.............................................................9
Figura 7 – Solo com camadas de espessuras variáveis.................................................................10
Figura 8 – Arranjo de Wenner............................................................................................................10
Figura 9 – Arranjo de Schlumberger................................................................................................11
Figura 10 – Arranjo de Schlumberger – Palmer..............................................................................12
Figura 11 – Croquis para medições de resistividade......................................................................13
Figura 12 – Solo estratificado em duas camadas...........................................................................16
Figura 13 – Solo modelado em duas camadas semiesféricas.......................................................16
Figura 14 – Curvas utilizadas pelo método semiesférico...............................................................17
Figura 15 – Exemplos típicos de curvas para diversas estratificações........................................19
Figura A.1 – Curvas típicas de solos de duas camadas.................................................................20
Figura A.2 – Curva de valores medidos r×a....................................................................................21
Figura A.3 – Curvas-padrão...............................................................................................................24
Figura A.4 – Curvas auxiliares..........................................................................................................25
Figura A.5 – Curvas em papel transparente....................................................................................26
Figura A.6 – Estratificação do solo em n camadas.........................................................................27
Figura B.1 – Valores de resistividade em função do espaçamento entre eletrodos....................43
Figura B.2 – Perfil de resistividade do solo.....................................................................................45
Figura B.3 – Curva r×a.......................................................................................................................47
Figura B.4 – Razão a/a1 e constante k..............................................................................................53
Figura B.5 – Razão a/a1 e constante k..............................................................................................53
Figura B.6 – Razão a/a1 e constante k..............................................................................................54
Figura B.7 – Perfil de estratificação do solo....................................................................................54
Figura C.1 – Esquema elétrico simplificado de um terrômetro e do circuito que oferece o solo
quando se mede resistividade.....................................................................................56
Figura C.2 – Equipamento indicando valor de Ri............................................................................56
Figura C.3 – Equipamento indica o valor da resistividade r para uma profundidade a = 1 m....57

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ABNT NBR 7117:2012

Tabelas
Tabela 1 – Valores típicos de resistividade de alguns tipos de solo...............................................4
Tabela 2 – Área do terreno e número mínimo de linhas de medição............................................13
Tabela A.1 – Mo em função de r2/r1..................................................................................................21
Tabela A.2 – Valores de r(an)/ r'n para k negativo............................................................................28
Tabela A.3 – Valores de r(an)/ r'n para k positivo.............................................................................30
Tabela A.4 – Valores de ra1/rna1 para k positivo e n = 1,5..............................................................33
Tabela A.5 – Valores de ra1/rna1 para k positivo e n = 2,0..............................................................34
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Tabela A.6 – Valores de ra1/rna1 para k positivo e n = 3,0..............................................................36


Tabela A.7 – Valores de ra1/rna1 para k negativo e n = 1,5.............................................................37
Tabela A.8 – Valores de ra1/rna1 para k negativo e n = 2,0.............................................................38
Tabela A.9 – Valores de ra1/rna1 para k negativo e n = 3,0.............................................................40
Tabela B.1 – Valores de medição de resistividade..........................................................................42
Tabela B.2 – Valores de resistência e resistividade........................................................................44
Tabela B.3 – Valores de resistência e resistividade pelo método de Pirson.................................45
Tabela B.4 – Razão a/a1 e constante k..............................................................................................46
Tabela B.5 – Razão a/a1 e constante k..............................................................................................47
Tabela B.6 – Razão a/a1 e constante k..............................................................................................48
Tabela B.7 – Razão a/a2 e constante k.............................................................................................48
Tabela B.8 – Razão a/a2 e constante k..............................................................................................49
Tabela B.9 – Razão a/a3 e constante k..............................................................................................50
Tabela B.10 – Razão a/a3 e constante k............................................................................................50
Tabela B.11 – Razão a/a3 e constante k............................................................................................51
Tabela B.12 – Razão a/a4 e constante k............................................................................................51
Tabela B.13 – Razão a/a4 e constante k............................................................................................52
Tabela C.1 – Cálculo do erro de funcionamento..............................................................................60

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ABNT NBR 7117:2012

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 7117 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Segurança no Aterramento de Subestações c.a (CE-03.102.01). O seu 1º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 09.09.2011 a 07.11.2011, com o número
de Projeto ABNT NBR 7117. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02,
de 23.02.2012 a 23.03.2012, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 7117.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7117:1981), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements for resistivity measurement and soil stratification determination.

This Standard provides grants for use in projects of electrical grounds.

The applicability of this Standard may have restrictions on large installations, where are needed
geophysical resources not addressed.

This Standard does not apply to oblique and vertical stratification.

NOTE It is understood by projects of grounding grid regarding large electric installations, as, wind farms,
hydroelectric and industrial complexes.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7117:2012

Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo

1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para medição da resistividade e determinação da estratifi-
cação do solo.

1.2 Esta Norma fornece subsídios para aplicação em projetos de aterramentos elétricos.
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1.3 A aplicabilidade desta Norma pode ter restrições em instalações de grandes dimensões, onde
são necessários recursos de geofísica não abordados.

1.4 Esta Norma não se aplica a estratificações oblíquas e verticais.

NOTA Entende-se por projetos de malhas de aterramento de instalações de grandes dimensões, os par-
ques eólicos, complexos hidrelétricos e industriais.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410:2004, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

ABNT NBR 15749:2009, Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo


em sistemas de aterramento

IEC 61010-1:2010 Ed. 3.0, Safety requirements for electrical equipment for measurement, control,
and laboratory use – Part 1: General requirements.

IEC 61557-1, Electrical safety in low voltage distribution system up to 1 000 V a.c. and 1 500 V d.c. –
Equipment for testing, measuring or monitoring of protective measures – Part 1: General requirements

IEC 61557-5:2007 Ed. 2.0, Electrical safety in low voltage distribution system up to 1 000 V a.c. and
1 500 V d.c – Equipment for testing, measuring or monitoring of protective measures – Part 5: Resistance
to earth

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456 e
ABNT NBR 5460, e os seguintes.

3.1
aterramento
ligação intencional de parte eletricamente condutiva à terra, através de um sistema de aterramento

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ABNT NBR 7117:2012

3.2
condutor de aterramento
condutor ou elemento metálico que faz a ligação elétrica entre a instalação que deve ser aterrada
e o eletrodo de aterramento

3.3
corrente de interferência (no processo de medição de resistividade do solo)
qualquer corrente estranha ao processo de medição, capaz de influenciar seus resultados
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3.4
eletrodo de aterramento
condutor nu ou envolto em material parcialmente condutor (concreto e outros), enterrado no solo,
com função de dissipação de corrente

3.5
eletrodo natural de aterramento
elemento condutor ligado diretamente à terra, cuja finalidade original não é de aterramento, mas que
se comporta naturalmente como um eletrodo de aterramento

3.6
malha de aterramento
conjunto de condutores, interligados e enterrados no solo

3.7
potenciais perigosos
potenciais que podem provocar danos, quando aplicados ao elemento tomado como referência

3.8
resistência de aterramento (de um eletrodo)
resistência ôhmica entre o eletrodo de aterramento e o terra de referência

3.9
resistividade aparente do solo
resistividade vista por um sistema de aterramento qualquer, em um solo com característica de resis-
tividade homogênea ou estratificado em camadas, cujo valor é utilizado para o cálculo da resistência
de aterramento desse sistema

3.10
resistividade elétrica do solo, resistência específica do solo ou, simplesmente, resistividade
do solo
resistência entre faces opostas do volume do solo, consistindo em um cubo homogêneo e isótropo
cuja aresta mede uma unidade de comprimento

3.11
resistividade média do solo a uma dada profundidade
valor de resistividade resultante da avaliação das condições locais e do tratamento estatístico dos
resultados de diversas medições de resistividade do solo para aquela profundidade, efetuada em uma
determinada área ou local, e que possa ser considerado representativo das características elétricas
do solo

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ABNT NBR 7117:2012

3.12
sistema de aterramento
conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento interligados entre si, assim como partes
metálicas que atuem com a mesma função, como pés de torre, armadura de fundações, estacas metá-
licas e outros

3.13
tensão de passo
diferença de potencial entre dois pontos da superfície do solo, separados pela distância de um passo
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de uma pessoa, considerado igual a 1,0 m

3.14
tensão de toque
diferença de potencial entre uma estrutura metálica aterrada e um ponto da superfície do solo, separado
por uma distância horizontal equivalente ao alcance normal do braço de uma pessoa, e considerado
igual a 1,0 m

3.15
tensão máxima do sistema de aterramento
tensão máxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente ao terra de referência,
quando da ocorrência de injeção de corrente para o solo

3.16
terra de referência
região do solo suficientemente afastada da zona de influência de um eletrodo ou sistema de aterramento,
tal que a diferença de potencial entre dois quaisquer de seus pontos, devido à corrente que circula pelo
eletrodo para a terra, seja desprezível. É uma superfície praticamente equipotencial considerada zero
para referência de tensões elétricas

3.17
terra de referência para um eletrodo de aterramento (ou ponto remoto)
região do solo suficientemente afastada da zona de influência de um eletrodo ou sistema de aterramento,
tal que a diferença de potencial entre dois quaisquer de seus pontos, devido à corrente que circula pelo
eletrodo para a terra, seja desprezível. É uma superfície praticamente equipotencial considerada zero
para referência de tensões elétricas

4 Geral
Composição do solo

O solo é um meio geralmente heterogêneo, de modo que o valor de sua resistividade varia de local
para local em função do tipo, nível de umidade, profundidade das camadas, idade de formação geo-
lógica, temperatura, salinidade e outros fatores naturais, sendo também afetado por fatores externos
como contaminação e compactação. Exemplos de variação da resistividade em função de alguns
destes parâmetros são mostrados na Tabela 1 e na Figura 1.

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Tabela 1 – Valores típicos de resistividade de alguns tipos de solo

Faixa de resistividades
Tipos de solo
Wm
Água do mar menor que 10
Alagadiço, limo, húmus, lama até 150
Água destilada 300
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Argila 300 – 5 000


Calcário 500 – 5 000
Areia 1 000 – 8 000
Granito 1 500 – 10 000
Basalto a partir de 10 000
Molhado a: 20 – 100
Concreto Úmido: 300 – 1 000
Seco: 3 000 – 2 000 000
a A categoria “molhado” é típica de aplicação em ambientes externos.
Valores inferiores a 50 Wm são considerados altamente corrosivos.

ρ (Ωm) ρ (Ωm)

5000 500

1000 100

500 50

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Sal (%)
100
50

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Umidade (%)

ρ (Ωm)

5000

1000
500

100
50

-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 Temperatura (°C)

Figura 1 – Variações típicas de resistividade (r) do solo

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5 Requisitos específicos
5.1 Medição de resistividade do solo

5.1.1 Considerações gerais

A determinação dos valores das resistividades do solo e de sua estratificação é de importância fun-
damental para o cálculo das características de um sistema de aterramento, subsidiando o desenvolvi-
mento de projetos, bem como a determinação de seus potenciais de passo e toque.
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Em geral, o solo é constituído por diversas camadas, cada uma apresentando um certo valor de resis-
tividade e uma espessura própria.

O valor de resistividade do solo é determinado por meio de medições, cujos resultados recebem um
tratamento matemático, de modo a se obter a estratificação do solo em camadas paralelas ou horizon-
tais, de diferentes resistividades (r) e de espessuras (e) definidas, conforme Figura 2.

e1
e2
ρ1 e3
ρ2 e4
ρ3
ρ4

a b

Legenda

r1, e1 Resistividade e espessura da camada de número 1;


r2, e2 Resistividade e espessura da camada de número 2;
r3, e3 Resistividade e espessura da camada de número 3;
r4, e4 Resistividade e espessura da camada de número 4.

Figura 2 – Solo real (a) e solo estratificado (b)

Considerando-se, portanto, a heterogeneidade do solo, verificada pela variação de sua resistividade


à medida em que suas camadas são pesquisadas, há necessidade de procurar meios e métodos que
determinem essas variações, sem que seja necessário lançar mão de prospecções geológicas, o que,
decerto, inviabilizaria os estudos para implantação de sistemas de aterramento. Assim sendo, foram
desenvolvidos métodos de prospecção geoelétricos que se caracterizam pela facilidade operacional e
precisão fornecidas. A complexidade adicional causada pelos solos não uniformes é comum, e apenas
em poucos casos a resistividade é constante com o aumento da profundidade, ou seja, homogênea.

Basicamente, os métodos que utilizam sondagem elétrica procuram determinar a distribuição vertical
de resistividade, abaixo do ponto em estudo, resultando então em camadas horizontais, geralmente
causadas por processos sedimentares.

Dispondo-se de dois eletrodos de corrente pelos quais se faz circular uma corrente I, e de dois ele-
trodos de potencial que detectarão uma diferença de potencial V, pode-se mostrar que a resistividade
do solo é proporcional a V/I, sendo o fator de proporcionalidade uma função do método empregado.

Em função de pesquisas já realizadas pode-se dizer que metade da corrente injetada no solo, circula
acima de uma profundidade igual à metade da distância entre eletrodos, e que grande parte da

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ABNT NBR 7117:2012

corrente flui acima da profundidade igual à separação entre eles. Para estas conclusões pressupõe-se
a condição de solos homogêneos, não sendo as mesmas condições válidas para solos estratificados,
nos quais a densidade de corrente varia de acordo com a distribuição de resistividades.

Os gradientes de potencial da superfície do solo, dentro ou adjacentes a um eletrodo, são principal-


mente uma função da resistividade da camada superficial do solo. Por outro lado, a resistência do
eletrodo de terra é primariamente uma função de suas dimensões e das resistividades das camadas
mais profundas do solo, especialmente se o eletrodo for de grandes dimensões.
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Estratificações oblíquas e verticais, derivadas de acidentes geológicos, não são objeto de estudo
desta Norma.

5.1.2 Metodologia de medição

São considerados, os seguintes métodos de medição:

—— amostragem física do solo;

—— método da variação de profundidade;

—— método dos dois eletrodos;

—— método dos quatro eletrodos, com os seguintes arranjos:

—— arranjo do eletrodo central;

—— arranjo de Lee;

—— arranjo de Wenner;

—— arranjo Schlumberger – Palmer.

5.1.2.1 Amostragem física do solo

A amostragem física do solo está descrita no Anexo E.

5.1.2.2 Método da variação de profundidade

Este método, também conhecido como “método de três eletrodos”, consiste em um ensaio de resistên-
cia de terra executado para várias profundidades (L) do eletrodo de ensaio de diâmetro (d). O valor da
resistência medida (Rm) refletirá a variação da resistividade, relativa ao incremento de profundidade.
Usualmente, o eletrodo de ensaio é uma haste devido à facilidade de sua cravação no solo.

As medições citadas podem ser executadas usando um dos métodos para medição da resistência
de aterramento, descritos na ABNT NBR 15749.

O método de variação de profundidade fornece informações úteis sobre a natureza do solo na vizi-
nhança da haste. Contudo, se um grande volume de solo precisar ser investigado, é preferível que se
use o método dos quatros eletrodos, já que o cravamento de hastes longas não é prático.

Este método supõe que o aterramento a ser ensaiado seja composto de uma haste de aterramento
de comprimento L. O raio r da haste é pequeno ao se comparar com L. Os valores de resistividade
obtidos com esse método são médios e não podem ser extrapolados.

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ABNT NBR 7117:2012

A resistência de aterramento de uma haste enterrada em um solo uniforme, para fins práticos é dada
pela equação:

ρ (1)
R= × [ ln ( 4L r ) − 1]
2 πL

Dependendo das aproximações usadas para cada comprimento L da haste, o valor R da resistência
média determina o valor da resistividade aparente que, quando plotado em função de L, possibilita
a determinação da variação da resistividade do solo em função da profundidade.
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5.1.2.3 Método dos dois eletrodos

O método dos dois eletrodos está descrito no Anexo D.

5.1.2.4 Método dos quatro eletrodos (geral)

É o método mais aplicado para medição da resistividade média de grandes volumes de terra. Pequenos
eletrodos são cravados no solo a pequenas profundidades, alinhados e espaçados em intervalos não
necessariamente iguais. A corrente de ensaio I é injetada entre os dois eletrodos externos e a diferença
de potencial V é medida entre os dois eletrodos internos com um potenciômetro ou um voltímetro
de alta impedância, conforme Figura 3. A resistividade é dada pela equação (2):

ρ1 = × (V I ) (2)
(1 d1) + (1 d3 ) − (1 (d1 + d2 )) − (1 (d2 + d3 ))

l l

V
C1 P1 P2 C2
d1 d2 d3 b << d 1
b << d 2
b << d 3

b
Legenda

I corrente entre os eletrodos de corrente C1 e C2;


V diferença de tensão entre os eletrodos de potencial P1 e P2;
d1 distância entre os eletrodos C1 e P1;
d2 distância entre os eletrodos P1 e P2;
d3 distância entre os eletrodos C2 e P2;
b profundidade de cravação dos eletrodos.

Figura 3 – Método dos quatro eletrodos (geral)

Algumas variações do método dos quatro eletrodos são apresentadas em 5.1.2.4.1 a 5.1.2.4.5.

5.1.2.4.1 Arranjo do eletrodo central

O arranjo é recomendado para prospecção a grandes profundidades, ou em locais com resistividade


elevada. O eletrodo C2 é fixado no centro da área a ser medida, variando-se a posição de C1, P1 e P2,

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e obedecendo-se à condição: d3 muito maior que d1 e d2, conforme Figura 4. A resistividade para uma
profundidade H (dada pela média aritmética das distâncias d1, d2 e d3) é obtida (admitindo-se erro
de 1 %) pela equação (3):

r(H) = [2p × d1 × (d1 + d2)/d2] × (V/I) (3)

onde

H = (d1 + d2 + d3)/3 (4)


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Em particular, se d1 = d2:

r = 4 × p × d1 × (V/I) (5)

I I
P1 P2
C1 C2

d1 d2 d3

ρ1

Legenda

I corrente
P1 e P2 eletrodos de potencial
C1 e C2 eletrodos de corrente
d1 distância entre os eletrodos C1 e P1
d2 distância entre os eletrodos P1 e P2
d3 distância entre os eletrodos C2 e P2
r1 resistividade aparente da primeira camada

Figura 4 – Arranjo do eletrodo central

5.1.2.4.2 Arranjo de Lee (ou das cinco hastes)

É um arranjo que requer duas medidas por espaçamento e permite detectar variações nas espessuras
das camadas do solo, conforme Figura 5.

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I I
a P1 a P2 a
C1 C2

a/2 a/2

A B C

Legenda
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I corrente
P1 e P2 terminais de potencial para as medições comparativas entre os eletrodos: A – B e B – C
C1 e C2 eletrodos de corrente
a distância entre os eletrodos

Figura 5 – Arranjo de Lee (ou das cinco hastes)

1ª medição: ρ1a = 4ρa × (VAB / I)

2ª medição: ρ2a = 4ρa × (VBC / I)

I I
a P1 a P2 a
C1 C2

a/2 a/2

A B C

Se VAB = VBC ===> ρ1a = ρ2a

Legenda

I corrente
P1 e P2 terminais de potencial para as medições comparativas entre os eletrodos: A – B e B – C
C1 e C2 eletrodos de corrente
a distância entre os eletrodos

Figura 6 – Solo com camadas sem variação de espessura

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I I
a P1 a P2 a
C1 C2

a/2 a/2

A B C
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V AB ≠ V BC ρ1a ≠ ρ2a

Legenda

I corrente
P1 e P2 terminais de potencial para as medições comparativas entre os eletrodos: A – B e B – C
C1 e C2 eletrodos de corrente
a distância entre os eletrodos

Figura 7 – Solo com camadas de espessuras variáveis

5.1.2.4.3 Arranjo dos quatro pontos igualmente espaçados ou arranjo de Wenner

Neste arranjo os eletrodos são igualmente espaçados, como mostrado na Figura 8. C1 e C2 são
os eletrodos de corrente. A tensão é medida entre os eletrodos P1 e P2 do arranjo. Sendo a a distância
entre eletrodos adjacentes e b a profundidade de cravação destes, a resistividade em função de a e b
é dada por:

4π × a × (V I ) (6)
ρ=
(
1 + 2a ) (
a 2 + 4b 2 − a a2 + b2 )

I V I
P1 P2
C1 a a a C2

Ponto b
central

Figura 8 – Arranjo de Wenner

Na prática são usados quatro eletrodos localizados em uma linha reta em intervalos a, enterrados a
uma profundidade que não exceda 10 % de a. Quando b ≤ a/10, a equação se torna a equação (7):

ρ(a) = 2π × a × (V / I) (7)

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Essa equação é aproximadamente a resistividade média do solo na profundidade a. Um conjunto de


leituras tomadas com vários espaçamentos entre eletrodos resulta em um conjunto de resistividades
que, quando plotadas de acordo com o espaçamento, indica a variação da resistividade em função
da profundidade.

Os eletrodos do instrumento devem estar sempre firmes e com boa aderência ao solo. Solos arenosos
ou rochosos podem requerer adição de água ao redor do eletrodo para facilitar o contato elétrico.

Um conjunto de leituras, tomadas com vários espaçamentos entre hastes, resulta em um conjunto de
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resistividades que, quando plotadas em função do espaçamento, indica a variação da resistividade


com a profundidade.

Por exemplo, se o espaçamento for de 4,0 m e os eletrodos forem cravados a 0,2 m, a equação simpli-
ficada pode ser utilizada, mas se o espaçamento for de 1,0 m, precisa-se cravar o eletrodo com menos
de 0,1 m, o que geralmente não é suficiente para ter um contato adequado com o solo.

O número mínimo de linhas de medição, os croquis recomendados para áreas com diversos tama-
nhos e formatos, bem como o procedimento de medição para o arranjo de Wenner, são apresentados
no Anexo A.

5.1.2.4.4 Arranjo de Schlumberger

O arranjo de Schlumberger é uma disposição para o método dos quatro pontos onde o espaçamento
central é mantido fixo (normalmente igual a 1,0 m), conforme Figura 9, enquanto os outros espaça-
mentos variam de forma uniforme. Daí, uma alta sensibilidade na medição dos potenciais é necessá-
ria, especialmente se a fonte do terrômetro for de baixa potência.

I I
C1 P1 P2 C
2
a 1m a

Figura 9 – Arranjo de Schlumberger

As curvas-padrão para arranjo de Schlumberger em duas camadas são obtidas pela equação 8:

ρas (u ,v ) = ρ1 × (u 2 − v 2 ) ( 2 × v 2 ) × ∫0 K ( x ) × (J0 ( xu − xv ) − J0 ( xu + xv )) dx (8)
onde

ras é a resistividade do arranjo de Schlumberger

u é a metade do afastamento das hastes de potencial = (1,0)/2

v é a metade do afastamento das hastes de corrente = (a + 1,0 + a)/2

K(x) é a função kernel das camadas

J0(y) é a função de Bessel de primeira classe, de ordem zero

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5.1.2.4.5 Arranjo Schlumberger – Palmer

Para medir resistividades com grandes espaçamentos, especialmente em terrenos de alta resistivida-
de (da ordem de ou superior a 3 000 Wm), pode ser usado o arranjo mostrado na Figura 10, com os
eletrodos de potencial situados muito próximos aos eletrodos de corrente correspondentes para me-
lhorar a resolução da medida da tensão. Mesmo assim, os terrômetros convencionais, de baixa potên-
cia (com corrente compatível com a sensibilidade do aparelho), dificilmente operam de forma eficiente.

A
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d c d

Legenda

A Amperímetro
V Voltímetro
b Profundidade dos eletrodos
c Distância entre os eletrodos de potencial
d Distância entre os eletrodos de corrente e os eletrodos de potencial

Figura 10 – Arranjo de Schlumberger – Palmer

Se a profundidade b do eletrodo for pequena comparada com as separações d e c, então a resistividade


medida pode ser calculada pela seguinte equação (9):

ρ = [π × d (c + d) / c] × (V / I) (9)

5.1.3 Procedimentos da medição

5.1.3.1 Número e localização das linhas de medição

Uma medição é definida como o conjunto de leituras obtidas em uma mesma direção de cravamento
e diversos espaçamentos entre hastes, conforme 5.1.2.4.

A localização dos pontos e das direções das medições depende da geometria da área e das carac-
terísticas locais. O número mínimo de linhas de medição, bem como os croquis recomendados para
medições em áreas retangulares são apresentados na Tabela 2.

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Tabela 2 – Área do terreno e número mínimo de linhas de medição

Área do terreno Número mínimo Croquis para as linhas


m2 de linhas de medição de medição

S ≤ 1 000 2 Figura 11-a


1 000 < S ≤ 2 000 3 Figura 11-b
2 000 < S ≤ 5 000 4 Figura 11-c
5 000 < S ≤ 10 000 5 Figura 11-d
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10 000 < S ≤ 20 000 6 Figura 11-e


NOTA Para medições em áreas acima de 20 000 m2, recomenda-se dividir o terreno remanes-
cente em áreas de até 10 000 m2, acrescentando-se linhas de medição equivalentes às descritas
nesta tabela. Assim, para uma área de 25 000 m2, executam-se 6 + 4 = 10 linhas de medição.

A=B B A C

(a) (b)

A E

B C D B A D
C

(d)
(c)

E
F A=B D

(e)
Legenda

A, B, C, D, E, F Linhas de medição

Figura 11 – Croquis para medições de resistividade

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Além da área, outros aspectos devem ser observados na determinação do número de medições,
ressaltando-se:

—— as variações nas características do solo local, devendo-se medir separadamente a resistividade


nos diferentes tipos de terreno existentes;

—— as variações entre os resultados obtidos nas diversas linhas de medição para uma mesma dis-
tância entre eletrodos; quanto maior a discrepância entre os resultados, maior deve ser o número
de linhas de medição.
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5.1.3.2 Condições mínimas a serem observadas

Deve ser considerada a variação sazonal da resistividade do solo, devendo ser realizada uma medi-
ção no período mais crítico.

De maneira geral, a situação mais crítica é a de solo seco, que ocorre após um período de sete dias
sem chuvas. Esse período deve ser observado sempre para comprovação da situação mais crítica,
caso seja necessária.

Para estimativa de projeto ou casos especiais, podem ser efetuadas medições com o solo na situação
que não seja a mais crítica. Uma medição posterior é necessária, caso acordado entre as partes.

Em áreas onde seja necessário corrigir o nível do terreno, pelo menos uma das medições deve ser
realizada após a conclusão da terraplenagem.

Pontos de uma mesma área em que sejam obtidos valores de resistividade com desvio superior a 50 %
em relação ao valor médio das medições realizadas podem caracterizar uma subárea específica, devendo
ser realizadas medições complementares ao seu redor, para ratificação do resultado; se isso não for pos-
sível, considerar a conveniência de descartar a linha de medição.

No caso de medições de resistividade próximas a malhas existentes, objetos condutores enterrados


ou cercas aterradas, deve-se afastar a linha de medição a uma distância onde as interferências sejam
reduzidas para evitar ou atenuar os efeitos da proximidade com massas metálicas enterradas próximo
à linha de medição.

No caso de medições de resistividade próximas a aterramentos de redes de energia e de telecomu-


nicações, de linhas de transmissão ou de quaisquer outras fonte de interferências, deve-se afastar
a linha de medição e utilizar instrumentos que possuam filtros que separem os resultados do sinal
injetado para evitar ou atenuar os efeitos da proximidade com circuitos potencialmente interferentes.

Para projetos de linhas de transmissão devem ser realizadas duas medições em direções ortogo-
nais nos pontos escolhidos, preferencialmente no sentido longitudinal ao encaminhamento da linha
de transmissão e outra perpendicular, que devem coincidir com a localização das estruturas.

Cada linha de medição deve abranger diferentes distâncias entre eletrodos, que se estendam no mínimo
até a maior dimensão (diagonal) do terreno a ser ocupado pela malha. A linha de medição deve ser
prospectada a partir de uma distância entre eletrodos de 1 m e prosseguir, se possível, em potência de 2,
a saber: 1, 2, 4, 8,16, 32, 64 m etc. Podem ser utilizadas distâncias intermediárias entre eletrodos.

Condições diferentes das acima indicadas só podem ser definidas sob justificativas técnicas e após
expressa concordância entre os agentes envolvidos, observadas as condições específicas do local.

Na execução das medições devem-se anotar todas as características locais e os resultados obtidos
em planilhas, como a apresentada no Anexo B.

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5.1.4 Instrumentos de medição

As características dos instrumentos de medição estão descritas no Anexo C.

5.1.5 Cuidados na medição

Durante a medição de resistividade devem ser tomados alguns cuidados, como:

—— não fazer medições sob condições atmosféricas adversas, tendo-se em vista a possibilidade
de ocorrência de descargas atmosféricas;
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—— utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) compatíveis com o tipo e o local da medição
a ser realizada;

—— evitar que pessoas estranhas e animais aproximem-se do local;

—— não tocar nos eletrodos durante a medição.

5.1.6 Interpretação das medidas

A interpretação dos resultados obtidos no campo é a parte mais crítica do processo de medição e,
consequentemente, necessita de maiores cuidados na sua validação. Como já mencionado, a varia-
ção da resistividade do solo pode ser grande e complexa por causa da sua heterogeneidade e, por-
tanto, há necessidade de se estabelecer uma equivalência para estrutura do solo.

Esta equivalência depende:

—— da exatidão e extensão das medições;

—— do método usado;

—— da complexidade matemática envolvida;

—— da finalidade das medições.

Quando o solo for do tipo não homogeneo, é recomendável a disponibilidade de ferramentas compu-
tacionais adequadas.

A interpretação do método dos quatro eletrodos é similar àquela do método de profundidade já des-
crito. No caso do arranjo de Wenner, a resistividade medida é registrada em função do espaçamento
a do eletrodo. A curva resultante indica a estrutura do solo. A interpretação da curva obtida pode indi-
car desvios nas medições ou necessidade de informação adicional sobre o solo, inclusive de medições
em profundidades adicionais.

5.2 Modelagem matemática do solo para duas camadas

5.2.1 Modelagem convencional

Dependendo da finalidade da medição da resistividade do solo, um modelo equivalente de duas


camadas pode ser eficaz em termos de resultados. Neste modelo o solo é caracterizado pelos seguin-
tes parâmetros:

—— espessura da primeira camada, h;

—— resistividade da primeira camada, r1;

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ABNT NBR 7117:2012

—— resistividade da camada mais profunda, r2;

—— coeficiente de reflexão k.

A determinação da resistividade usando o arranjo de Wenner resulta em uma resistividade equivalente


que é função da separação de eletrodos a. A resistividade equivalente é mostrada pela equação (10)
(ver Figura 12):

 ∞ 
kn kn   (10)
ρ(a) = ρ1 × 1 + 4 ∑  − 
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 
n − 1  1 + (2nh a )
2 2
4 + (2nh a )  

onde o coeficiente de reflexão k é dado por:

k = (ρ2 – ρ1) / (ρ2 + ρ1) (11)

a a a

ρ1 Camada superior
h

ρ2 Camada profunda

Figura 12 – Solo estratificado em duas camadas

5.2.2 Método semiesférico

O método semiesférico pode ser empregado para avaliar a resistividade aparente em malhas de ater-
ramento situadas em estratificações horizontais e com componentes verticais (beira de rios em ma-
lhas de usinas, por exemplo).

Este método considera uma malha de terra com raio equivalente r instalada na superfície de uma
calota semiesférica (Figura 13) de solo estratificado em duas camadas radiais, com resistividade inicial
r1, de espessura d, e resistividade da segunda camada r2. Ver Figura 13.

a b
d

ρ1

ρ2
Figura 13 – Solo modelado em duas camadas semiesféricas

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A resistividade aparente ra é usualmente definida considerando que:

—— d é a espessura da primeira camada, de resistividade superficial, r1;

—— a é o raio da semiesfera da malha de aterramento;

—— b é a distância do centro da malha até a interface entre r1 e r2;

—— r é o raio do círculo de área igual ao da malha de aterramento (r = 2a).


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Como d = b - a, chega-se à expressão:

(ρ2 ρ1) − 1 (12)


ρ2 ρ1 = 1 +
1+ d 2a
A partir desta expressão, para diversas condições de r/d e r2/r1 são construídas as curvas da Figura 14.

Com o valor r/d, interceptar (ou interpolar) a curva correspondente de r2/r1 e desta forma obtém-se
o valor de ra/r1. O produto deste valor com r1 fornece ra.

Neste modelo, a camada de resistividade mais elevada mantém maior influência na resistividade apa-
rente, para quaisquer valores de r/d.
100 100

50

20

10 10

ρa/ρ
ρ1
2

ρ2/ρ
ρ1
1 1

0,5

0,2

0,1
0,1
0,05

0,02
0,01

0,01
0,01 0,1 1 10 100
r/d

Figura 14 – Curvas utilizadas pelo método semiesférico

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6 Estratificação do solo
6.1 Métodos gráficos

Os métodos gráficos normalmente adotados são apresentados no Anexo A.

O método simplificado, detalhado em A.1, é aplicado a solos de duas camadas.

O método das curvas-padrão e auxiliar, detalhado em A.2, aplica-se a solos de duas ou mais camadas.
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O método da queda de potencial é recomendado para medição de resistência de aterramento por meio
de equipamento específico (terrômetro).

As curvas-padrão, conforme Sunde, para o arranjo de Wenner (aw) em duas camadas obedecem
à equação (13):

(13)
ρaw (a ) = ρ1 × 2 × a × ∫0 K ( x ) (J0 ( x × a) − J0 (2 × x × a)) dx
onde

raw é a resistividade medida

a é o espaçamento

r1 é a resistividade da primeira camada

K(x) é a função kernel das camadas

J0(y) é a função de Bessel de primeira classe de ordem zero

x é a variável de integração

A função K(x), para as curvas-padrão em solos de duas camadas, é dada por:

1 + k × e − 2 × x × h (14)
K (x ) =
1 − k × e− 2 × x × h
onde k é o coeficiente de reflexão entre as resistividades das camadas 1 e 2 obtido pela equação 11
e h é a espessura da primeira camada.

Para solos com mais de duas camadas, é necessária a utilização de curvas auxiliares.

Exemplos de aplicação são apresentados no Anexo B.

6.2 Métodos computacionais

A solução das equações 13 e 14 pode ser uma tarefa complexa, o que motiva o desenvolvimento
de métodos computacionais para a estratificação de solos.

Os softwares existentes estratificam o solo em camadas e são adequados à grande maioria dos casos.
No entanto, a utilização de programas computacionais não exime o projetista da interpretação física
dos resultados, para verificar a aplicabilidade da modelagem obtida do solo.

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A parte contratual que recebe as medições e as estratificações do solo pode especificar limites ou
condições que venham a comprovar as interpretações físicas dadas à modelagem obtida.

Casos especiais merecem cuidados adicionais de interpretação.

6.3 Exemplos de curvas de resistividade e quantidades de camadas do solo


O número de camadas de uma estratificação é, matematicamente:

Ncam = 1 + Npi (15)


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Onde Npi é o número de pontos de inflexão da curva; assim, um solo homogêneo tem como curva uma
reta, um solo de duas camadas tem uma curva com um ponto de inflexão etc., ou, visto de outra forma,
uma curva com um ponto de inflexão significa um solo de duas camadas.

+
Solo + + + + +
homogêneo

a
ρ ρ

+ + +
+ + +
Com duas camadas + + +
+

a a
ρ ρ

+ +
+ + + + +
Com três camadas +
+ +

a a
ρ ρ

+ +
+ +
+ +
Com quatro camadas +
+ +
+

a a

Legenda
r Resistividade;
a Distância entre eletrodos.
Figura 15 – Exemplos típicos de curvas para diversas estratificações

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Anexo A
(normativo)

Métodos gráficos de estratificação do solo


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A.1 Métodos gráficos


O solo é formado por diversas camadas cujo perfil pode ser horizontal, paralelo à superfície, inclinado
e até vertical, devido à formação geológica. A estratificação é a determinação destas camadas pelas
suas resistividades e respectivas profundidades. Os métodos de estratificação apresentados nesta
Norma consideram as camadas aproximadamente horizontais.

Os principais métodos são os seguintes:

—— método simplificado;

—— método gráfico de curvas-padrão e auxiliar;

—— método de Pirson;

—— 2º método de Tagg.

A.1.1 Método simplificado

Este método é apropriado para solos de duas camadas. A curva r = f(a) deve ter uma das formas típicas
indicadas na Figura A.1.

ρ (Ω.m) ρ (Ω.m)

ρ1 ρ2

ρ2 ρ1
a (m) a (m)
h h
Figura A.1 – Curvas típicas de solos de duas camadas

Determinam-se as resistividades e profundidades das camadas com a seguinte rotina (ver Figura A.2):

—— prolongar a curva r×a até interceptar o eixo das ordenadas, o qual indica o valor da resistividade
da camada superior do solo (r1);

—— traçar a assíntota à curva r×a e prolongá-la até o eixo das ordenadas, indicando o valor da resis-
tividade da camada inferior do solo (r2);

—— calcular a relação r2/r1. Com este valor, determinar o valor de Mo na Tabela A.1;

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—— calcular rm = Mo×r1;

—— na curva r×a, localizar rm para obter o valor da camada superior do solo, h;

—— para exemplificar, considerando-se r2 = 400 Wm e r1 =100 Wm, obtém-se r2/r1 = 4. Com este va-
lor de r2/r1, procurar Mo na Tabela A.1, que fornece Mo = 1,26. Então, rm = 1,26 × 100 = 126 Wm;

—— com o valor obtido para rm e o auxílio da curva de valores medidos da Figura A.2, obtém-se no
eixo horizontal a(m) o valor de h. No exemplo, h ≈ 2,7 m.
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ρ (Ω.m)

ρ2

ρm

ρ1

2 4 8 16 32 a (m)
h

Figura A.2 – Curva de valores medidos r×a

Tabela A.1 – Mo em função de r2/r1

r2/r1 Mo r2/r1 Mo r2/r1 Mo


0,001 0,684 0,70 0,936 14,5 1,413
0,002 0,684 0,75 0,948 15,0 1,416
0,003 0,685 0,80 0,959 15,5 1,418
0,003 0,685 0,85 0,970 16,0 1,421
0,004 0,686 0,90 0,981 16,5 1,423
0,005 0,686 0,95 0,990 17,0 1,425
0,005 0,686 1,0 1,000 17,5 1,427
0,006 0,687 1,5 1,078 18,0 1,429
0,007 0,687 2,0 1,134 18,5 1,430
0,008 0,688 2,5 1,177 19 1,432
0,009 0,688 3,0 1,210 20 1,435
0,010 0,689 3,5 1,237 30 1,456

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Tabela A.1 (continuação)

r2/r1 Mo r2/r1 Mo r2/r1 Mo


0,015 0,691 4,0 1,260 40 1,467
0,02 0,694 4,5 1,278 50 1,474
0,03 0,699 5,0 1,294 60 1,479
0,04 0,704 5,5 1,308 70 1,482
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0,05 0,710 6,0 1,320 80 1,484


0,06 0,715 6,5 1,331 90 1,486
0,07 0,720 7,0 1,334 100 1,488
0,08 0,724 7,5 1,349 110 1,489
0,09 0,729 8,0 1,356 120 1,490
0,10 0,734 8,5 1,363 130 1,491
0,15 0,757 9,0 1,369 140 1,492
0,20 0,778 9,5 1,375 150 1,493
0,25 0,798 10,0 1,380 160 1,494
0,30 0,817 10,5 1,385 180 1,495
0,35 0,835 11,0 1,390 200 1,496
0,40 0,852 11,5 1,394 240 1,497
0,45 0,868 12,0 1,398 280 1,498
0,50 0,883 12,5 1,401 350 1,499
0,55 0,897 13,0 1,404 450 1,500
0,60 0,911 13,5 1,408 640 1,501
0,65 0,924 14,0 1,410 1 000 1,501

A.1.2 Método gráfico de curvas-padrão e curvas auxiliares

A estratificação do solo parte de equações matemáticas, desenvolvidas pelas transformadas de Laplace


e aplicação da equação de Bessel. Para maior praticidade, devem-se utilizar as curvas de Hummel, “cur-
vas-padrão” (ver Figura A.3) e “curvas auxiliares” (ver Figura A.4), que foram montadas de forma a deter-
minar a resistividade e a profundidade das camadas do solo, como descrito a seguir:

—— traçar a curva r×a, em papel transparente (ver Figura A.5), com escala bilogarítmica de módulo
idêntico ao das curvas-padrão e auxiliares;

—— dividir a curva r×a em trechos ascendentes e descendentes;

—— colocar a curva r×a sobre as curvas-padrão e pesquisar a que mais se identifica com o primeiro
trecho da curva r×a, mantendo-se os eixos paralelos;

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—— marcar a origem das curvas-padrão no gráfico r×a, chamando este ponto de polo 01 e anotar
a relação r2/r1;

—— na curva r×a são lidas as coordenadas do polo 01 que representam a profundidade em a1


e a resistividade da primeira camada do solo (r1);

—— obter a resistividade da segunda camada (r2) pela relação (r2/r1);

—— a seguir colocar o polo 01 da curva r×a sobre a origem das curvas auxiliares e tracejar a curva
auxiliar de relação r2/r1;
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—— voltar às curvas-padrão, mantendo sua origem sob a curva tracejada, até identificar uma outra
curva-padrão para o segundo trecho da curva r×a, mantendo-se os eixos paralelos;

—— marcar a origem das curvas-padrão no gráfico r×a, chamando este ponto de polo 02 e anotar
a relação r3/r'2;

—— na curva r×a são lidas as coordenadas do polo 02 que representam a profundidade a2 e a resis-
tividade r'2;

—— obter a resistividade da terceira camada (r3) pela relação: r3/r'2;

—— havendo mais trechos ascendentes e/ou descendentes, prosseguir analogamente, obtendo-se


os demais polos 03, 04 e outros.

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10 ρ2/ρ
ρ1 = ∞ 50 20 15
10
9 9
8
8
7
7
6
6
5
5

4
4
ρ2/ρ
ρ1
3 3
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2,5

2 2

1,5 1,5

1 1
0,9
0,8
0,7 1/1,5

0,6

0,5 1/2

0,4 1/2,5

1/3

0,3
1/4

0,2 1/5

1/6
0,15 1/7

1/8

0 1/15 1/10
0,1
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100

a/d 1

Figura A.3 – Curvas-padrão

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ρ2/ρ1 = ∞ 50 20 15
10
9 10
8
8
7
7
6
6
5
5
4
4
ρ2/ρ1
3 3
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2,5

2 2

1,5 1,5

1 1
0,9
0,8
0,7 1/1,5

0,6

0,5 1/2

0,4 1/2,5

1/3
0,3

1/4

0,2 1/5

0,15 1/7
1/8
1/20 1/15
1/10
0,1
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100
d2/d1

Figura A.4 – Curvas auxiliares

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ESTRATIFICAÇÃO DE SOLO
LOCAL: _______________________ DATA: ___ /___ /___

CONDIÇÕES DO SOLO: Muito Úmido


Úmido
Normal
Seco
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a R πaR

πa

m Ω Ωm
1 6,28
2 12,56
4 25,12
8 50,24
16 100,48
32 200,96

ρ (Ωm)
10 000

1 000

100

10
1 10 100
a(m)

Figura A.5 – Curvas em papel transparente

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A estratificação pode ser resumida para maior clareza conforme a Figura A.6.

a1 d1
ρ1

a2 d2 ρ2
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aA
ρA
dA

ρA+1

8
Legenda

r1 Resistividade da primeira camada d1 Espessura da primeira camada


r2 Resistividade da segunda camada d2 Espessura da segunda camada
rA Resistividade da camada A dA Espessura da camada A
rA+1 Resistividade da camada A+1 ∞ Infinito
a1 Profundidade até a segunda camada a2 Profundidade até a terceira camada
aA Profundidade até a camada A + 1

Figura A.6 – Estratificação do solo em n camadas

A.1.3 Método de Pirson

A partir da curva de resistividade r×a, construída conforme mostrado na Figura A.2, proceder de acordo
com o descrito em A.1.3.1 a A.1.3.17.

A.1.3.1 A resistividade da primeira camada, r1, é determinada por meio de uma série de medições
com pequenos espaçamentos de eletrodos (entre 1,5 m e 6,0 m), prolongando a curva média dos
resultados obtidos até encontrar o eixo das resistividades. A interseção da curva no eixo determina
o valor de r1.

A.1.3.2 Supor um valor de a1, contido na primeira parte da curva r×a, determinando sua respectiva
resistividade r(a1). “As partes das curvas são definidas como trechos entre dois pontos de inflexão
da curva r×a dada”.

d2ρ / da2 = 0

A.1.3.3 Uma vez escolhido a e consequentemente determinado o valor de r(a1), estabelecer


a seguinte relação:

ρ'1 / ρ(a1) = ρ1 / ρ(a1), se a curva for ascendente (k > 0) e

ρ(a1) / ρ'1 = ρ(a1) / ρ1, se a curva for descendente (k < 0).

A.1.3.4 A partir da relação definida anteriormente, extrair das Tabelas A.2 ou A.3 a série de valores
de a/a1, dada em função da série de valores de k.

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Tabela A.2 – Valores de r(an)/r'n para k negativo

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Tabela A.2 (continuação)

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Tabela A.3 – Valores de r(an)/r'n para k positivo

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Tabela A.3 (continuação)


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NOTA As tabelas foram elaboradas a partir da equação 10, de 5.2.1, em que k = coeficiente de reflexão,
dado por:

ρn + 1 − ρn (A.1)
k=
ρn + 1 + ρn

rn é igual à resistividade equivalente das camadas superiores a n + 1.

A.1.3.5 Multiplicar a série de valores de a/a1 pelo valor de a1 escolhido em A.1.3.2, obtendo-se uma
série de valores de a.

A.1.3.6 Esta série de valores de a, com os respectivos valores de k, deve ser lançada em um gráfico
k×a, obtendo-se uma curva.

A.1.3.7 Repetir o procedimento de A.1.3.2 a A.1.3.6, escolhendo um novo valor de a1 dentro da pri-
meira parte da curva.

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A.1.3.8 As curvas obtidas em A.1.3.6 e A.1.3.7 devem se cruzar em dado ponto, que corresponda
aos valores reais de a1 e k1. Para assegurar a precisão dos valores de a1 e k1, o procedimento pode
ser repetido mais uma vez.

A.1.3.9 O valor de a1 obtido em A.1.3.8 é a profundidade da 1ª camada, e a resistividade da


2ª camada é dada pela seguinte equação:

ρ2 = ρ1 × (1 + k1) / (1 – k1) (A.2)

A.1.3.10 Estimar a profundidade da 2ª camada pelo método de Lancaster-Jones.


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Assim: a3 = d1 + d2 = (2/3) re, onde re é a distância até o ponto de inflexão do 2º trecho da curva r×a.

A.1.3.11 Calcular a resistividade média r'2 das duas camadas de resistividade r1 e r2, paralelas,
pela equação de Hummel:

(d1 + d2) / ρ2 = (d1 / ρ1) + (d2 / ρ2) (A.3)

A.1.3.12 Repetir o procedimento de A.1.3.2 a A.1.3.8. Isto gera uma série de curvas de k×a.
Elas vão convergir em um ponto que fornece um valor de a2 e o coeficiente de reflexão k2, de acordo
com a seguinte equação:

k2 = (ρ3 – ρ'2) / (ρ3 + ρ'2) ∴ ρ3 = ρ2 × (1 + k2) / (1 – k2) (A.4)

A.1.3.13 Se a convergência não ficar bem definida, repetir o procedimento de A.1.3.11, usando o valor
de a2 obtido em A.1.3.12. Isto permite a obtenção de um resultado mais exato.

A.1.3.14 Para estimar a profundidade da 3ª camada, repetir o procedimento de A.1.3.10.

Assim, d1 + d2 + d3 = (2/3), onde re é a distância até o ponto de inflexão do 3º trecho da curva.

A.1.3.15 Calcular a resistividade média r'3 das três camadas em paralelo, r1, r2 e r3:

(d1 + d2 + d3) / ρ'3 = (d1 / ρ1) + (d2 / ρ2) + (d3 / ρ3) (A.5)

A.1.3.16 Repetir o procedimento de A.1.3.2 a A.1.3.9. O resultado é o valor de a3 = d1 + d2 + d3 e um


valor de k3 = (r4 - r'2)/(r4 + r'3).

ρ4 = ρ'3 × (1 + k3) / (1 – k3) (A.6)

A.1.3.17 O processo pode ser repetido para todos os pontos de inflexão definidos na curva r×a.

A.1.4 Segundo método de Tagg para determinação da resistividade da primeira camada

Definida a curva de resistividade r×a (ver Figura A.2), proceder conforme descrito em A.1.4.1 a A.1.4.11.

A.1.4.1 Escolher um valor de a1 e respectivo ra1.

A.1.4.2 Escolher um valor de na1 e respectivo rna1 no primeiro trecho da curva r×a (n > 1).

A.1.4.3 Calcular a seguinte relação:

ra1 / rna1, se a curva neste trecho for ascendente, ou

rna1 / ra1, se a curva neste trecho for descendente.

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A.1.4.4 Para a relação calculada em A.1.4.3, calcular os valores de a/a1 a partir da equação A.1
dada em A.1.3.4:

k = 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 0,8; 0,9 (curvas ascendentes)

k = - 0,1; - 0,2; - 0,3; - 0,4; - 0,5; - 0,6; - 0,7; - 0,8; - 0,9 (curvas descendentes)

NOTA Para facilitar os cálculos, as Tabelas A.4 a A.9 estabelecem os valores ra1 / rna1 e rna1 / ra1,
para n = 1,5; 2,0 e 3,0.
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A.1.4.5 Multiplicar os valores (a/a1) por a1.

A.1.4.6 Plotar os valores de a e respectivos k em um gráfico.

Tabela A.4 – Valores de ra1/rna1 para k positivo e n = 1,5

Valores de k positivo e n = 1,5


a/a1
0,100 0 0,200 0 0,300 0 0,400 0 0,500 0 0,600 0 0,700 0 0,800 0 0,900 0 1,000 0

2,000 0 0,987 1 0,974 2 0,961 4 0,948 6 0,935 7 0,922 6 0,909 3 0,895 6 0,881 4 0,866 5

1,950 0 0,986 5 0,973 0 0,959 5 0,946 0 0,932 6 0,918 9 0,905 1 0,890 9 0,876 1 0,860 6

1,900 0 0,985 7 0,971 6 0,957 4 0,943 3 0,929 2 0,915 0 0,900 6 0,886 2 0,870 4 0,854 4

1,850 0 0,985 0 0,970 1 0,955 3 0,940 6 0,925 8 0,911 0 0,895 8 0,880 5 0,864 7 0,847 7

1,800 0 0,984 2 0,968 5 0,953 0 0,937 6 0,922 1 0,906 7 0,891 0 0,875 1 0,858 8 0,841 1

1,750 0 0,983 3 0,966 9 0,950 6 0,934 4 0,918 3 0,902 2 0,885 9 0,869 3 0,852 3 0,834 3

1,700 0 0,982 4 0,965 1 0,948 1 0,931 2 0,914 4 0,897 5 0,880 6 0,863 4 0,845 6 0,827 2

1,650 0 0,981 6 0,963 4 0,945 5 0,927 8 0,910 2 0,892 7 0,875 1 0,857 4 0,838 9 0,820 0

1,600 0 0,980 5 0,961 5 0,942 7 0,924 1 0,905 8 0,887 6 0,869 3 0,850 9 0,831 9 0,811 9

1,550 0 0,979 5 0,959 5 0,939 8 0,920 4 0,901 3 0,882 4 0,863 5 0,844 3 0,824 8 0,803 8

1,500 0 0,978 5 0,957 4 0,936 7 0,916 6 0,896 7 0,877 0 0,857 3 0,837 7 0,817 4 0,796 0

1,450 0 0,977 2 0,955 1 0,933 6 0,912 5 0,891 9 0,871 3 0,851 0 0,830 7 0,809 8 0,787 8

1,400 0 0,976 1 0,952 8 0,930 3 0,908 3 0,886 9 0,865 7 0,844 7 0,823 6 0,802 2 0,779 3

1,350 0 0,974 8 0,950 5 0,926 9 0,904 1 0,881 7 0,859 9 0,838 2 0,816 5 0,794 4 0,771 1

1,300 0 0,973 5 0,948 0 0,923 5 0,899 7 0,876 5 0,853 9 0,831 5 0,809 1 0,786 4 0,762 4

1,250 0 0,972 2 0,945 5 0,919 9 0,895 2 0,871 2 0,847 8 0,824 8 0,801 8 0,778 6 0,753 9

1,200 0 0,970 8 0,943 0 0,916 4 0,890 7 0,866 0 0,841 8 0,818 2 0,794 6 0,770 6 0,745 4

1,150 0 0,969 4 0,940 3 0,912 7 0,886 2 0,860 6 0,835 8 0,811 5 0,787 4 0,763 0 0,737 0

1,100 0 0,967 9 0,937 7 0,909 1 0,881 7 0,855 4 0,830 0 0,805 1 0,780 3 0,755 4 0,728 9

1,050 0 0,966 5 0,935 1 0,905 5 0,877 3 0,850 4 0,824 2 0,798 8 0,773 6 0,748 1 0,720 7

1,000 0 0,965 2 0,932 6 0,902 0 0,873 0 0,845 5 0,818 8 0,792 8 0,767 1 0,740 9 0,713 2

0,950 0 0,963 9 0,930 9 0,898 8 0,869 1 0,840 8 0,813 7 0,787 2 0,761 0 0,734 4 0,705 8

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Tabela A.4 (continuação)

Valores de k positivo e n = 1,5


a/a1
0,100 0 0,200 0 0,300 0 0,400 0 0,500 0 0,600 0 0,700 0 0,800 0 0,900 0 1,000 0

0,900 0 0,962 5 0,928 0 0,895 9 0,865 5 0,836 8 0,808 9 0,782 1 0,755 5 0,728 3 0,699 0

0,850 0 0,961 4 0,926 1 0,893 2 0,862 3 0,833 0 0,805 0 0,777 6 0,750 5 0,722 8 0,692 8

0,800 0 0,960 6 0,924 5 0,891 1 0,859 7 0,830 0 0,801 7 0,773 7 0,746 3 0,718 0 0,687 3
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0,750 0 0,959 9 0,923 4 0,889 6 0,857 9 0,827 9 0,799 1 0,771 0 0,742 9 0,714 2 0,682 3

0,700 0 0,959 5 0,922 8 0,888 7 0,856 9 0,826 6 0,797 6 0,769 1 0,740 5 0,710 9 0,678 1

0,650 0 0,959 5 0,922 7 0,888 8 0,856 9 0,826 5 0,797 2 0,768 3 0,739 3 0,709 0 0,674 6

0,600 0 0,960 1 0,923 6 0,890 0 0,858 2 0,827 7 0,798 2 0,768 9 0,739 1 0,707 9 0,671 9

0,550 0 0,961 1 0,925 3 0,892 1 0,860 7 0,830 3 0,800 4 0,770 8 0,740 1 0,707 7 0,669 8

0,500 0 0,962 7 0,928 2 0,895 8 0,864 7 0,834 6 0,804 4 0,774 1 0,742 8 0,708 7 0,668 2

0,450 0 0,965 0 0,932 1 0,900 9 0,870 5 0,840 7 0,810 3 0,779 3 0,746 8 0,710 9 0,667 5

0,400 0 0,968 0 0,937 4 0,907 5 0,878 2 0,848 5 0,818 1 0,786 3 0,752 2 0,714 4 0,667 0

0,350 0 0,971 7 0,944 0 0,916 1 0,887 9 0858 6 0,828 2 0,795 5 0,760 0 0,719 3 0,666 8

0,300 0 0,976 1 0,951 6 0,926 3 0,899 7 0,871 1 0,840 8 0,807 2 0,769 5 0,725 5 0,666 5

0,250 0 0,981 0 0,960 6 0,938 2 0,913 9 0,887 0 0,856 7 0,822 4 0,782 2 0,734 0 0,666 7

0,200 0 0,986 1 0,970 3 0,951 9 0,930 7 0,906 0 0,876 7 0,841 9 0,799 6 0,746 1 0,666 7

0,150 0 0,991 2 0,980 2 0,966 7 0,949 7 0,928 3 0,901 7 0,867 8 0,823 7 0,763 9 0,667 0

0,100 0 0,995 4 0,990 0 0,982 1 0,971 3 0,956 5 0,935 4 0,905 5 0,861 7 0,793 4 0,666 2

0,050 0 0,999 8 0,997 4 0,995 1 0,991 3 0,985 4 0,975 7 0,958 4 0,926 1 0,857 4 0,667 6

0,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0

Tabela A.5 – Valores de ra1/rna1 para k positivo e n = 2,0

Valores de k positivo e n = 2,0


a/a1
0,100 0 0,200 0 0,300 0 0,400 0 0,500 0 0,600 0 0,700 0 0,800 0 0,900 0 1,000 0

2,000 0 0,970 6 0,941 9 0,914 1 0,887 0 0,860 2 0,833 9 0,807 8 0,781 7 0,755 2 0,727 5

1,950 0 0,969 3 0,939 5 0,910 6 0,882 4 0,854 9 0,827 7 0,800 9 0,774 1 0,746 8 0,718 6

1,900 0 0,967 9 0,937 0 0,907 0 0,877 7 0,849 3 0,821 4 0,793 8 0,766 6 0,738 4 0,709 5

1,850 0 0,966 6 0,934 3 0,903 2 0,873 1 0,843 6 0,814 8 0,786 5 0,758 3 0,729 8 0,699 9

1,800 0 0,965 2 0,931 5 0,899 2 0,868 0 0,837 7 0,808 2 0,779 0 0,750 1 0,720 9 0,690 5

1,750 0 0,963 6 0,928 7 0,895 3 0,862 9 0,831 7 0,801 3 0,771 4 0,741 8 0,712 0 0,681 0

1,700 0 0,962 1 0,925 8 0,891 1 0,857 7 0,825 5 0,794 1 0,763 6 0,733 2 0,702 8 0,671 3

1,650 0 0,960 4 0,922 8 0,886 9 0,852 3 0,819 2 0,787 0 0,755 6 0,724 7 0,693 6 0,661 8

1,600 0 0,958 7 0,919 6 0,882 4 0,846 8 0,812 8 0,779 7 0,747 7 0,716 0 0,684 4 0,651 3

34 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 7117:2012

Tabela A.5 (continuação)

Valores de k positivo e n = 2,0


a/a1
0,100 0 0,200 0 0,300 0 0,400 0 0,500 0 0,600 0 0,700 0 0,800 0 0,900 0 1,000 0

1,550 0 0,957 0 0,916 4 0,877 8 0,841 3 0,806 3 0,772 3 0,739 5 0,707 4 0,675 0 0,641 4

1,500 0 0,955 2 0,913 1 0,873 3 0,835 6 0,799 5 0,765 0 0,731 4 0,698 6 0,665 6 0,631 6

1,450 0 0,953 3 0,909 7 0,868 7 0,829 9 0,792 9 0,757 5 0,723 2 0,689 8 0,656 4 0,621 7
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1,400 0 0,951 5 0,906 3 0,864 0 0,824 1 0,786 2 0,750 0 0,715 1 0,681 0 0,647 1 0,611 6

1,350 0 0,949 6 0,902 9 0,859 2 0,818 2 0,779 5 0,742 6 0,707 0 0,672 4 0,637 8 0,602 0

1,300 0 0,947 7 0,899 5 0,854 5 0,812 5 0,772 9 0,735 3 0,699 1 0,663 9 0,628 9 0,592 4

1,250 0 0,945 8 0,897 0 0,849 9 0,806 9 0,766 4 0,728 1 0,691 4 0,655 5 0,620 1 0,582 9

1,200 0 0,943 9 0,892 6 0,845 4 0,801 3 0,760 2 0,721 0 0,683 8 0,647 6 0,611 3 0,573 9

1,150 0 0,942 1 0,889 4 0,841 0 0,796 0 0,754 0 0,714 4 0,676 6 0,639 8 0,603 4 0,565 2

1,100 0 0,940 3 0,886 3 0,836 8 0,791 0 0,748 3 0,708 2 0,669 8 0,632 6 0,595 6 0,556 7

1,050 0 0,938 6 0,883 3 0,832 8 0,786 3 0,743 1 0,702 3 0,663 4 0,625 7 0,588 3 0,548 7

1,000 0 0,937 1 0,880 6 0,829 3 0,782 1 0,738 2 0,697 1 0,657 7 0,619 5 0,581 6 0,541 4

0,950 0 0,935 8 0,878 3 0,826 2 0,778 5 0,734 0 0,692 4 0,652 6 0,614 0 0,575 4 0,534 2

0,900 0 0,934 7 0,876 4 0,823 7 0,775 4 0,730 6 0,688 5 0,648 3 0,609 3 0,570 0 0,528 0

0,850 0 0,933 9 0,875 1 0,822 0 0,773 2 0,728 0 0,685 6 0,644 9 0,605 3 0,565 4 0,522 3

0,800 0 0,933 5 0,874 3 0,821 1 0,772 1 0,726 5 0,683 7 0,642 5 0,602 4 0,561 6 0,517 3

0,750 0 0,933 5 0,874 4 0,820 9 0,771 9 0,726 2 0,682 9 0,641 3 0,600 3 0,558 7 0,512 9

0,700 0 0,934 1 0,875 3 0,822 1 0,773 0 0,727 3 0,683 6 0,641 4 0,599 6 0,556 8 0,509 4

0,650 0 0,935 2 0,877 2 0,824 5 0,775 8 0,729 7 0,685 7 0,642 9 0,600 2 0,556 0 0,506 3

0,600 0 0,937 0 0,880 3 0,828 3 0,779 9 0,734 0 0,689 6 0,645 9 0,602 2 0,556 4 0,504 2

0,550 0 0,939 7 0,884 7 0,833 9 0,786 1 0,740 2 0,695 3 0,650 9 0,605 6 0,558 0 0,502 4

0,500 0 0,943 1 0,890 5 0,841 3 0,794 2 0,748 5 0,703 1 0,657 6 0,611 0 0,560 7 0,501 4

0,450 0 0,947 4 0,898 0 0,850 8 0,804 7 0,759 2 0,713 5 0,666 7 0,617 9 0,564 8 0,500 6

0,400 0 0,952 7 0,907 0 0,862 1 0,817 6 0,772 5 0,726 4 0,678 2 0,626 9 0,570 3 0,500 2

0,350 0 0,958 7 0,917 7 0,875 9 0,833 4 0,789 0 0,742 5 0,692 9 0,638 7 0,577 7 0,500 2

0,300 0 0,965 5 0,929 9 0,892 1 0,852 2 0,809 1 0,762 5 0,711 3 0,653 9 0,587 6 0,500 0

0,250 0 0,973 0 0,943 4 0,910 4 0,874 1 0,833 3 0,787 2 0,734 5 0,673 3 0,600 4 0,499 7

0,200 0 0,980 5 0,957 9 0,931 1 0,899 5 0,862 2 0,817 7 0,764 6 0,700 0 0,618 6 0,500 3

0,150 0 0,987 9 0,972 5 0,953 1 0,928 2 0,896 9 0,856 7 0,804 9 0,737 5 0,645 2 0,500 0

0,100 0 0,992 8 0,985 9 0,974 6 0,959 1 0,937 3 0,906 1 0,861 4 0,794 3 0,690 9 0,499 3

0,050 0 0,999 6 0,996 1 0,992 6 0,986 9 0,978 2 0,963 6 0,937 6 0,889 2 0,786 1 0,501 4

0,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0

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ABNT NBR 7117:2012

Tabela A.6 – Valores de ra1/rna1 para k positivo e n = 3,0

Valores de k positivo e n = 3,0


a/a1
0,100 0 0,200 0 0,300 0 0,400 0 0,500 0 0,600 0 0,700 0 0,800 0 0,900 0 1,000 0

2,000 0 0,936 8 0,878 4 0,824 5 0,774 3 0,727 3 0,682 8 0,640 4 0,599 7 0,559 5 0,518 9

1,950 0 0,934 9 0,875 2 0,819 9 0,768 6 0,720 7 0,675 6 0,632 7 0,591 4 0,550 9 0,509 8

1,900 0 0,932 9 0,872 3 0,815 2 0,762 9 0,714 1 0,668 3 0,624 9 0,583 4 0,542 3 0,500 7
Exemplar para uso exclusivo - CESBE S.A ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS - 76.487.222/0001-42 (Pedido 674887 Impresso: 14/06/2018)

1,850 0 0,931 0 0,868 7 0,810 4 0,757 1 0,707 6 0,661 0 0,617 1 0,574 8 0,533 7 0,491 6

1,800 0 0,929 0 0,864 5 0,805 6 0,751 3 0,701 0 0,653 8 0,609 3 0,566 7 0,525 0 0,482 7

1,750 0 0,927 0 0,860 9 0,800 8 0,745 4 0,694 2 0,646 5 0,601 5 0,558 5 0,516 5 0,473 9

1,700 0 0,924 9 0,857 3 0,795 9 0,739 6 0,687 7 0,639 3 0,593 7 0,550 3 0,508 0 0,465 1

1,650 0 0,922 9 0,853 9 0,791 2 0,733 8 0,681 1 0,632 2 0,586 1 0,542 4 0,499 7 0,456 5

1,600 0 0,920 9 0,850 2 0,786 3 0,728 0 0,674 6 0,625 1 0,578 5 0,534 3 0,491 4 0,447 6

1,550 0 0,918 9 0,846 6 0,781 5 0,722 4 0,668 2 0,618 1 0,571 1 0,526 5 0,483 3 0,439 1

1,500 0 0,916 9 0,843 1 0,776 9 0,716 9 0,661 9 0,611 4 0,563 9 0,518 9 0,475 4 0,430 9

1,450 0 0,914 8 0,839 6 0,772 2 0,711 4 0,655 8 0,604 6 0,556 8 0,511 5 0,467 6 0,422 7

1,400 0 0,913 0 0,836 3 0,767 8 0,706 1 0,649 9 0,598 2 0,550 0 0,504 3 0,460 1 0,414 7

1,350 0 0,911 1 0,833 1 0,763 5 0,701 1 0,644 2 0,592 0 0,543 4 0,497 4 0,452 8 0,407 1

1,300 0 0,909 3 0,830 0 0,759 5 0,696 2 0,638 8 0,586 2 0,537 1 0,490 8 0,445 8 0,399 6

1,250 0 0,907 7 0,827 1 0,755 8 0,691 8 0,633 7 0,580 6 0,531 2 0,484 5 0,439 2 0,392 4

1,200 0 0,906 2 0,824 5 0,752 4 0,687 7 0,629 2 0,575 6 0,525 7 0,478 6 0,432 8 0,385 6

1,150 0 0,904 9 0,822 1 0,749 2 0,684 0 0,624 9 0,570 9 0,520 7 0,473 1 0,426 9 0,379 0

1,100 0 0,903 7 0,820 1 0,746 5 0,680 8 0,621 4 0,566 8 0,516 2 0,468 2 0,421 5 0,372 9

1,050 0 0,902 7 0,814 5 0,744 4 0,678 2 0,618 5 0,563 4 0,512 4 0,463 9 0,416 6 0,367 1

1,000 0 0,902 2 0,817 4 0,742 9 0,676 3 0,616 1 0,560 7 0,509 2 0,460 1 0,412 1 0,361 8

0,950 0 0,901 9 0,816 9 0,742 1 0,675 3 0,614 6 0,558 8 0,506 8 0,457 2 0,408 4 0,356 8

0,900 0 0,901 9 0,817 0 0,742 1 0,675 0 0,614 2 0,557 9 0,505 2 0,455 0 0,405 2 0,352 4

0,850 0 0,902 5 0,817 9 0,743 1 0,675 9 0,614 7 0,558 0 0,504 7 0,453 6 0,402 9 0,348 4

0,800 0 0,903 6 0,819 6 0,745 2 0,678 0 0,616 5 0,559 3 0,505 2 0,453 1 0,401 2 0,345 0

0,750 0 0,905 2 0,822 3 0,748 4 0,681 3 0,619 7 0,561 9 0,507 0 0,453 9 0,400 5 0,342 1

0,700 0 0,907 6 0,826 2 0,753 1 0,686 3 0,624 4 0,566 1 0,510 2 0,455 7 0,400 5 0,339 6

0,650 0 0,910 7 0,831 3 0,759 4 0,693 1 0,630 9 0,572 0 0,514 9 0,458 8 0,401 6 0,337 6

0,600 0 0,914 6 0,837 7 0,767 3 0,701 7 0,639 4 0,579 8 0,521 4 0,463 4 0,403 7 0,336 0

0,550 0 0,919 4 0,845 7 0,777 2 0,712 5 0,650 4 0,589 8 0,530 1 0,469 6 0,407 9 0,335 0

0,500 0 0,925 1 0,855 5 0,789 3 0,725 8 0,663 9 0,602 3 0,540 8 0,477 9 0,411 6 0,334 3

0,450 0 0,931 7 0,866 8 0,803 7 0,741 8 0,680 2 0,617 9 0,554 3 0,488 3 0,417 7 0,333 7

36 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR 7117:2012

Tabela A.6 (continuação)

Valores de k positivo e n = 3,0


a/a1
0,100 0 0,200 0 0,300 0 0,400 0 0,500 0 0,600 0 0,700 0 0,800 0 0,900 0 1,000 0

0,400 0 0,939 4 0,880 0 0,820 6 0,761 0 0,699 9 0,636 8 0,571 0 0,501 3 0,425 5 0,333 4

0,350 0 0,947 9 0,895 0 0,840 3 0,783 5 0,723 4 0,659 9 0,591 7 0,517 8 0,435 6 0,333 3

0,300 0 0,957 1 0,911 5 0,862 5 0,809 3 0,751 1 0,687 6 0,617 2 0,538 6 0,448 8 0,333 5
Exemplar para uso exclusivo - CESBE S.A ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS - 76.487.222/0001-42 (Pedido 674887 Impresso: 14/06/2018)

0,250 0 0,966 8 0,929 6 0,887 4 0,839 5 0,785 0 0,722 3 0,650 0 0,566 1 0,466 1 0,333 3

0,200 0 0,975 9 0,948 3 0,914 4 0,973 7 0,824 7 0,764 9 0,692 4 0,603 1 0,490 8 0,333 3

0,150 0 0,984 1 0,966 4 0,942 1 0,910 9 0,870 1 0,817 0 0,747 5 0,654 3 0,527 7 0,333 0

0,100 0 0,992 6 0,983 3 0,969 8 0,950 8 0,923 6 0,884 1 0,825 6 0,735 6 0,592 3 0,333 3

0,050 0 0,666 4 0,664 1 0,661 8 0,658 0 0,652 1 0,642 4 0,625 1 0,592 8 0,524 0 0,334 3

0,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0

Tabela A.7 – Valores de ra1/rna1 para k negativo e n = 1,5

Valores de k negativo e n = 1,5


a/a1
- 0,100 0 - 0,200 0 - 0,300 0 - 0,400 0 - 0,500 0 - 0,600 0 - 0,700 0 - 0,800 0 - 0,900 0 - 1,000 0

2,000 0 0,987 3 0,974 8 0,962 5 0,950 4 0,938 5 0,926 9 0,915 4 0,904 0 0,892 8 0,881 7

1,950 0 0,986 6 0,973 4 0,960 5 0,947 7 0,935 3 0,922 9 0,910 8 0,898 8 0,886 8 0,875 1

1,900 0 0,985 8 0,972 0 0,958 3 0,945 0 0,931 6 0,918 6 0,905 8 0,893 1 0,880 4 0,868 0

1,850 0 0,985 0 0,970 4 0,956 0 0,942 0 0,927 9 0,914 1 0,900 5 0,887 0 0,873 7 0,860 5

1,800 0 0,984 2 0,968 8 0,953 6 0,938 7 0,923 9 0,909 3 0,894 9 0,880 7 0,866 6 0,852 6

1,750 0 0,983 4 0,967 1 0,951 0 0,935 2 0,919 6 0,904 1 0,888 8 0,873 7 0,858 8 0,843 9

1,700 0 0,982 5 0,965 3 0,948 2 0,931 5 0,915 0 0,898 7 0,882 5 0,866 4 0,850 5 0,834 6

1,650 0 0,981 6 0,963 3 0,945 4 0,927 6 0,910 1 0,892 9 0,875 6 0,858 6 0,841 7 0,824 9

1,600 0 0,980 4 0,961 2 0,942 2 0,923 5 0,905 0 0,886 5 0,868 2 0,850 2 0,832 2 0,814 3

1,550 0 0,979 4 0,959 1 0,938 9 0,919 1 0,899 4 0,879 9 0,860 5 0,841 2 0,822 0 0,802 8

1,500 0 0,978 3 0,956 8 0,935 5 0,914 5 0,893 6 0,872 8 0,852 2 0,831 8 0,811 2 0,790 9

1,450 0 0,977 1 0,954 4 0,931 9 0,909 6 0,887 3 0,865 2 0,843 3 0,821 5 0,799 6 0,777 6

1,400 0 0,975 7 0,951 7 0,927 9 0,904 3 0,880 7 0,857 2 0,833 9 0,810 5 0,787 1 0,763 7

1,350 0 0,974 5 0,949 0 0,923 9 0,898 8 0,873 9 0,848 9 0,823 9 0,799 0 0,773 9 0,748 8

1,300 0 0,973 0 0,946 2 0,919 6 0,893 0 0,866 4 0,839 9 0,813 2 0,786 5 0,759 6 0,732 6

1,250 0 0,971 5 0,943 3 0,915 0 0,886 8 0,858 5 0,830 3 0,801 9 0,773 3 0,744 5 0,715 4

1,200 0 0,970 1 0,940 2 0,910 4 0,880 6 0,846 1 0,820 4 0,790 0 0,759 3 0,728 4 0,696 9

1,150 0 0,968 4 0,937 0 0,905 5 0,873 8 0,842 0 0,809 7 0,777 3 0,744 3 0,711 0 0,677 0

1,100 0 0,966 9 0,933 9 0,900 5 0,867 0 0,833 1 0,798 8 0,764 0 0,728 6 0,692 5 0,655 7

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ABNT NBR 7117:2012

Tabela A.7 (continuação)

Valores de k negativo e n = 1,5


a/a1
- 0,100 0 - 0,200 0 - 0,300 0 - 0,400 0 - 0,500 0 - 0,600 0 - 0,700 0 - 0,800 0 - 0,900 0 - 1,000 0

1,050 0 0,965 3 0,930 5 0,895 5 0,860 0 0,824 1 0,787 6 0,750 3 0,712 2 0,673 2 0,633 0

1,000 0 0,963 7 0,928 0 0,890 4 0,852 8 0,814 7 0,775 7 0,735 7 0,694 6 0,652 3 0,608 6

0,950 0 0,962 3 0,924 0 0,885 3 0,845 7 0,805 3 0,763 7 0,720 9 0,676 6 0,630 5 0,582 5
Exemplar para uso exclusivo - CESBE S.A ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS - 76.487.222/0001-42 (Pedido 674887 Impresso: 14/06/2018)

0,900 0 0,960 7 0,921 0 0,880 4 0,838 8 0,795 9 0,751 7 0,705 9 0,657 8 0,607 6 0,554 8

0,850 0 0,959 4 0,918 1 0,875 8 0,832 2 0,786 9 0,739 8 0,690 5 0,638 6 0,583 6 0,525 1

0,800 0 0,958 3 0,915 6 0,871 7 0,826 1 0,782 7 0,728 5 0,675 5 0,619 4 0,558 8 0,493 5

0,750 0 0,957 4 0,913 6 0,868 4 0,821 1 0,771 2 0,718 3 0,661 6 0,600 3 0,533 6 0,459 9

0,700 0 0,956 9 0,912 4 0,866 0 0,817 2 0,765 2 0,709 5 0,648 9 0,582 3 0,508 1 0,424 5

0,650 0 0,956 8 0,912 0 0,865 0 0,815 2 0,761 6 0,703 2 0,638 6 0,566 3 0,483 5 0,387 1

0,600 0 0,957 3 0,912 8 0,865 9 0,815 7 0,760 9 0,700 3 0,632 1 0,553 4 0,460 5 0,347 4

0,550 0 0,958 4 0,915 0 0,869 0 0,819 4 0,764 5 0,702 9 0,631 6 0,546 7 0,442 0 0,307 2

0,500 0 0,960 4 0,919 0 0,874 8 0,827 0 0,773 5 0,712 0 0,638 8 0,548 4 0,430 2 0,264 8

0,450 0 0,963 1 0,924 8 0,883 9 0,839 2 0,788 8 0,729 9 0,657 1 0,562 4 0,429 4 0,220 0

0,400 0 0,966 8 0,932 7 0,896 7 0,857 3 0,812 7 0,759 3 0,691 1 0,597 7 0,451 9 0,179 0

0,350 0 0,971 5 0,942 5 0,912 7 0,880 3 0,843 9 0,799 6 0,741 8 0,657 1 0,507 1 0,136 5

0,300 0 0,976 7 0,953 8 0,931 0 0,907 1 0,880 4 0,848 5 0,806 5 0,741 2 0,607 6 0,089 7

0,250 0 0,982 4 0,966 2 0,950 6 0,935 5 0,919 5 0,901 3 0,878 1 0,841 5 0,757 3 0,061 2

0,200 0 0,988 0 0,977 8 0,968 8 0,960 8 0,953 2 0,945 7 0,937 3 0,925 1 0,896 2 0,049 0

0,150 0 0,993 0 0,987 4 0,983 1 0,979 5 0,976 7 0,974 7 0,972 9 0,970 8 0,967 5 0,000 0

0,100 0 0,996 9 0,994 7 0,993 0 0,991 8 0,991 0 0,990 3 0,989 8 0,989 4 0,990 7 0,000 0

0,050 0 0,999 3 0,998 8 0,998 4 0,998 3 0,998 0 0,998 1 0,998 1 0,997 6 0,997 5 0,000 0

0,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0

Tabela A.8 – Valores de ra1/rna1 para k negativo e n = 2,0

Valores de k negativo e n = 2,0


a/a1
- 0,100 0 - 0,200 0 - 0,300 0 - 0,400 0 - 0,500 0 - 0,600 0 - 0,700 0 - 0,800 0 - 0,900 0 - 1,000 0
2,000 0 0,970 6 0,941 7 0,913 7 0,886 3 0,859 4 0,833 1 0,807 4 0,782 0 0,757 0 0,732 4
1,950 0 0,969 3 0,939 1 0,909 9 0,881 2 0,853 0 0,825 6 0,798 6 0,772 0 0,745 9 0,720 0
1,900 0 0,967 7 0,936 4 0,905 8 0,875 8 0,846 3 0,817 5 0,789 2 0,761 4 0,734 0 0,707 0
1,850 0 0,966 3 0,933 5 0,901 4 0,870 2 0,839 3 0,809 1 0,779 5 0,750 3 0,721 7 0,693 4
1,800 0 0,964 9 0,930 5 0,896 9 0,864 2 0,832 0 0,800 4 0,769 3 0,738 8 0,708 7 0,679 0
1,750 0 0,963 2 0,927 3 0,892 2 0,857 9 0,824 2 0,791 2 0,758 6 0,726 6 0,695 0 0,663 9

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ABNT NBR 7117:2012

Tabela A.8 (continuação)

Valores de k negativo e n = 2,0


a/a1
- 0,100 0 - 0,200 0 - 0,300 0 - 0,400 0 - 0,500 0 - 0,600 0 - 0,700 0 - 0,800 0 - 0,900 0 - 1,000 0
1,700 0 0,961 6 0,924 1 0,887 3 0,851 4 0,816 2 0,781 6 0,757 4 0,713 8 0,680 7 0,648 0
1,650 0 0,959 8 0,920 6 0,882 1 0,844 6 0,807 6 0,771 4 0,753 7 0,700 5 0,665 7 0,631 4
1,600 0 0,958 1 0,917 0 0,876 9 0,837 5 0,794 7 0,760 8 0,723 4 0,686 4 0,650 0 0,613 8
Exemplar para uso exclusivo - CESBE S.A ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS - 76.487.222/0001-42 (Pedido 674887 Impresso: 14/06/2018)

1,550 0 0,956 2 0,913 3 0,871 3 0,830 2 0,789 7 0,749 8 0,710 6 0,671 8 0,633 4 0,595 5
1,500 0 0,954 2 0,909 6 0,865 6 0,822 5 0,780 2 0,738 4 0,697 2 0,656 5 0,616 2 0,576 3
1,450 0 0,952 3 0,905 6 0,859 7 0,814 7 0,770 3 0,726 6 0,683 3 0,640 6 0,598 2 0,556 2
1,400 0 0,950 2 0,901 4 0,853 5 0,806 5 0,760 2 0,714 3 0,668 9 0,624 0 0,579 4 0,535 1
1,350 0 0,948 2 0,898 4 0,847 4 0,798 1 0,749 6 0,701 6 0,654 1 0,606 8 0,559 9 0,513 2
1,300 0 0,946 1 0,893 1 0,841 1 0,789 7 0,738 9 0,688 6 0,638 7 0,589 0 0,539 6 0,490 3
1,250 0 0,943 9 0,888 8 0,834 5 0,780 9 0,727 8 0,675 2 0,622 8 0,570 7 0,518 6 0,466 6
1,200 0 0,941 8 0,884 5 0,828 0 0,772 2 0,716 8 0,661 7 0,606 8 0,551 9 0,496 9 0,441 8
1,150 0 0,939 6 0,880 3 0,821 6 0,763 5 0,705 6 0,647 9 0,590 4 0,532 7 0,474 7 0,416 4
1,100 0 0,937 7 0,876 2 0,815 3 0,754 9 0,694 6 0,634 3 0,573 9 0,513 2 0,451 9 0,390 0
1,050 0 0,935 8 0,872 2 0,809 3 0,746 5 0,683 7 0,620 8 0,557 4 0,493 5 0,428 7 0,362 9
1,000 0 0,933 9 0,868 5 0,803 5 0,738 5 0,673 3 0,607 7 0,541 3 0,473 8 0,405 3 0,335 1
0,950 0 0,932 4 0,865 1 0,798 2 0,731 1 0,663 5 0,595 1 0,525 5 0,454 6 0,381 7 0,306 7
0,900 0 0,930 9 0,862 4 0,793 8 0,724 5 0,654 7 0,583 4 0,510 8 0,455 8 0,358 5 0,278 1
0,850 0 0,929 9 0,860 1 0,790 0 0,719 2 0,647 1 0,573 2 0,497 1 0,418 2 0,335 8 0,249 2
0,800 0 0,929 3 0,858 7 0,787 5 0,715 3 0,644 6 0,564 8 0,485 5 0,402 2 0,314 2 0,220 3
0,750 0 0,929 3 0,858 3 0,786 7 0,713 4 0,637 7 0,559 1 0,476 4 0,388 6 0,294 1 0,191 6
0,700 0 0,929 8 0,859 3 0,787 6 0,714 0 0,637 2 0,556 6 0,470 8 0,378 0 0,276 5 0,163 4
0,650 0 0,931 1 0,861 6 0,790 7 0,717 6 0,640 7 0,558 6 0,469 9 0,372 2 0,262 4 0,136 0
0,600 0 0,933 2 0,865 9 0,796 9 0,724 9 0,648 8 0,566 5 0,475 4 0,372 6 0,253 3 0,110 3
0,550 0 0,936 2 0,872 1 0,806 1 0,737 0 0,662 8 0,581 4 0,489 2 0,381 8 0,251 5 0,086 1
0,500 0 0,940 5 0,880 6 0,819 0 0,754 0 0,683 8 0,605 2 0,513 7 0,402 9 0,260 3 0,064 2
0,450 0 0,945 8 0,891 5 0,835 9 0,777 1 0,712 9 0,639 7 0,551 9 0,440 3 0,285 3 0,044 7
0,400 0 0,952 1 0,904 8 0,856 8 0,806 2 0,750 7 0,686 3 0,606 5 0,499 0 0,334 2 0,028 5
0,350 0 0,959 4 0,920 2 0,881 0 0,840 5 0,796 3 0,744 5 0,678 6 0,584 1 0,419 7 0,016 3
0,300 0 0,967 4 0,937 1 0,907 6 0,878 2 0,846 7 0,810 3 0,763 9 0,693 6 0,551 8 0,007 9
0,250 0 0,975 7 0,954 1 0,934 4 0,915 7 0,896 8 0,876 3 0,851 1 0,812 2 0,724 0 0,006 8
0,200 0 0,983 6 0,970 0 0,958 4 0,948 3 0,939 3 0,930 8 0,921 5 0,908 5 0,878 7 0,000 0
0,150 0 0,990 5 0,983 1 0,977 5 0,973 0 0,969 4 0,967 0 0,964 8 0,962 3 0,960 3 0,000 0
0,100 0 0,995 7 0,992 6 0,990 5 0,988 7 0,987 9 0,986 6 0,986 1 0,985 9 0,986 9 0,000 0
0,050 0 0,998 9 0,998 2 0,997 6 0,997 4 0,997 0 0,997 2 0,997 2 0,996 4 0,996 2 0,000 0
0,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0

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Tabela A.9 – Valores de ra1/rna1 para k negativo e n = 3,0

Valores de k negativo e n = 3,0


a/a1
- 0,100 0 - 0,200 0 - 0,300 0 - 0,400 0 - 0,500 0 - 0,600 0 - 0,700 0 - 0,800 0 - 0,900 0 - 1,000 0

2,000 0 0,935 4 0,873 9 0,813 5 0,755 9 0,700 2 0,646 2 0,594 0 0,543 2 0,493 8 0,445 8

1,950 0 0,933 4 0,869 3 0,807 8 0,748 4 0,691 0 0,635 5 0,581 7 0,529 4 0,478 6 0,429 1

1,900 0 0,931 2 0,865 2 0,801 8 0,740 7 0,681 5 0,624 3 0,568 9 0,515 1 0,462 8 0,411 9
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1,850 0 0,929 1 0,861 1 0,795 7 0,732 9 0,671 9 0,613 0 0,556 1 0,500 6 0,446 8 0,394 4

1,800 0 0,927 0 0,856 9 0,789 6 0,724 9 0,662 2 0,601 7 0,543 0 0,486 0 0,430 6 0,376 7

1,750 0 0,924 7 0,852 6 0,783 3 0,716 7 0,652 2 0,589 9 0,529 6 0,471 0 0,414 0 0,358 6

1,700 0 0,922 6 0,848 4 0,777 1 0,708 5 0,642 2 0,578 2 0,516 1 0,455 8 0,397 3 0,340 3

1,650 0 0,920 4 0,844 1 0,770 8 0,700 2 0,632 1 0,566 3 0,502 5 0,440 6 0,380 3 0,321 7

1,600 0 0,918 1 0,839 6 0,764 4 0,691 9 0,622 0 0,554 2 0,488 7 0,425 1 0,363 2 0,302 9

1,550 0 0,915 9 0,835 3 0,758 0 0,683 6 0,611 8 0,542 3 0,475 0 0,409 6 0,346 0 0,284 0

1,500 0 0,913 6 0,831 0 0,751 7 0,675 4 0,601 7 0,530 4 0,461 3 0,394 1 0,328 8 0,265 0

1,450 0 0,911 4 0,826 7 0,745 4 0,667 2 0,591 5 0,518 5 0,447 6 0,378 7 0,311 5 0,246 0

1,400 0 0,909 2 0,822 4 0,739 2 0,659 1 0,581 7 0,506 8 0,434 0 0,363 4 0,294 4 0,227 1

1,350 0 0,907 2 0,818 4 0,733 3 0,651 2 0,572 1 0,495 3 0,420 8 0,348 2 0,277 4 0,208 3

1,300 0 0,905 1 0,814 5 0,727 5 0,643 7 0,562 7 0,484 2 0,407 9 0,333 5 0,260 9 0,189 8

1,250 0 0,903 3 0,810 8 0,722 0 0,636 5 0,553 8 0,473 6 0,395 5 0,319 3 0,244 7 0,171 6

1,200 0 0,901 6 0,807 4 0,717 0 0,629 8 0,545 4 0,463 4 0,383 6 0,305 4 0,228 8 0,153 5

1,150 0 0,900 0 0,804 3 0,712 5 0,623 8 0,537 8 0,454 2 0,372 6 0,292 6 0,214 0 0,136 5

1,100 0 0,898 7 0,801 7 0,708 5 0,618 5 0,531 0 0,445 8 0,362 5 0,280 5 0,199 8 0,119 8

1,050 0 0,897 6 0,799 7 0,705 3 0,614 0 0,525 1 0,438 4 0,353 2 0,269 2 0,186 2 0,103 4

1,000 0 0,896 8 0,798 1 0,703 0 0,610 8 0,520 8 0,432 7 0,345 8 0,259 8 0,174 4 0,088 7

0,950 0 0,896 6 0,797 3 0,701 7 0,608 7 0,517 9 0,428 4 0,339 9 0,251 8 0,163 6 0,074 7

0,900 0 0,896 6 0,797 5 0,701 6 0,608 0 0,516 4 0,425 8 0,335 6 0,245 1 0,153 9 0,061 2

0,850 0 0,897 2 0,798 6 0,703 1 0,609 7 0,517 6 0,426 1 0,334 3 0,241 6 0,147 1 0,049 9

0,800 0 0,898 5 0,801 0 0,706 2 0,613 2 0,523 9 0,428 9 0,335 5 0,240 4 0,142 0 0,039 4

0,750 0 0,900 5 0,804 6 0,711 2 0,619 1 0,527 4 0,434 7 0,339 9 0,241 9 0,138 9 0,019 5

0,700 0 0,903 3 0,809 9 0,718 8 0,628 5 0,537 7 0,445 1 0,349 2 0,248 4 0,140 2 0,022 3

0,650 0 0,906 9 0,816 9 0,728 9 0,641 1 0,552 1 0,460 1 0,363 3 0,259 4 0,144 8 0,015 7

0,600 0 0,911 4 0,825 9 0,741 9 0,657 5 0,571 2 0,480 7 0,383 4 0,276 2 0,153 9 0,009 9

0,550 0 0,917 1 0,837 3 0,758 4 0,679 1 0,596 8 0,509 1 0,412 5 0,302 4 0,171 1 0,006 7

0,500 0 0,923 9 0,850 8 0,778 5 0,705 4 0,628 7 0,545 4 0,451 1 0,339 0 0,197 2 0,003 9

0,450 0 0,931 8 0,866 6 0,802 2 0,737 0 0,667 9 0,591 4 0,501 9 0,390 1 0,237 0 0,001 7

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Tabela A.9 (continuação)

Valores de k negativo e n = 3,0


a/a1
- 0,100 0 - 0,200 0 - 0,300 0 - 0,400 0 - 0,500 0 - 0,600 0 - 0,700 0 - 0,800 0 - 0,900 0 - 1,000 0

0,400 0 0,940 7 0,884 8 0,830 1 0,774 5 0,715 6 0,649 1 0,568 5 0,461 6 0,299 5 0,001 4

0,350 0 0,950 5 0,904 5 0,860 5 0,816 2 0,769 5 0,716 4 0,650 3 0,556 5 0,394 6 0,000 9

0,300 0 0,960 7 0,925 2 0,892 2 0,860 2 0,826 9 0,789 8 0,743 2 0,673 4 0,533 9 0,000 0
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0,250 0 0,970 9 0,946 0 0,923 7 0,903 4 0,883 2 0,862 2 0,836 6 0,797 5 0,711 1 0,000 0

0,200 0 0,980 6 0,964 8 0,951 7 0,940 6 0,930 9 0,921 8 0,912 1 0,898 9 0,870 5 0,000 0

0,150 0 0,988 8 0,980 1 0,973 7 0,968 5 0,964 8 0,961 7 0,959 4 0,957 1 0,954 9 0,000 0

0,100 0 0,995 0 0,991 4 0,988 9 0,987 0 0,985 9 0,984 8 0,984 2 0,983 5 0,984 5 0,000 0

0,050 0 0,665 9 0,665 5 0,665 1 0,665 0 0,664 7 0,664 8 0,664 8 0,664 3 0,664 1 0,000 0

0,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0 1,000 0

A.1.4.7 Repetir o procedimento de A.1.4.1, escolhendo um novo a1 e respectivo ra1, dentro do pri-
meiro trecho da curva r×a.

A.1.4.8 Repetir o procedimento de A.1.4.2 a A.1.4.6.

A.1.4.9 Determinar a intersecção das duas curvas, obtendo os valores de a1 e k.

A.1.4.10 Substituir os valores de h = a1, k e ra1 na equação 10 dada em 5.2.1 e calcular r1.

A.1.4.11 A partir do valor de r1 determinado para esta camada, proceder de acordo com o método
de Pirson na determinação das resistividades das demais camadas, iniciando os cálculos subsequen-
tes em A.1.3.2.

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Anexo B
(informativo)

Exemplos de estratificação do solo


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B.1 Exemplo 1 – Estratificação do solo em duas camadas pelo método simplificado


B.1.1 Os valores obtidos de medição realizada conforme Anexo A são os dados na Tabela B.1.

Tabela B.1 – Valores de medição de resistividade

Resistividade medida
Distância entre hastes Wm Resistividade média
m Wm
A B C D
2 3 300 3 478 3 392 3 385 3 389
4 2 072 1 729 1 945 1 855 1 900
8 683 486 595 575 585
16 670 466 536 600 568
32 981 665 830 816 823

Os desvios máximos em relação à média aritmética estão todos dentro do valor admissível (50 %),
portanto, todos os pontos são considerados.

B.1.2 A curva r×a está plotada na Figura B.1, de onde tiram-se os valores:

r1 = 3 550 Wm

r2 = 630 Wm

B.1.3 Cálculo de r2/r1:

r2 / r1 = 630 / 3 550 = 0,18

B.1.4 Da Tabela A.1, tem-se:

para ρ2 / ρ1 = 0,18 → M0 = 0,769 5

B.1.5 Cálculo de rm:

ρm = M0 × ρ1 = 0,769 5 × 3 550 = 2 732 Ωm

B.1.6 Da curva de resistividade r×a:

Para rm = 2 732 Wm → d = 3,1 m

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Resistividade (Ωm)

3550
3500

3000
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ρ1 = 3 550 Ωm
2732
2500 ρm (d)= 2 732 Ωm

ρ2 = 630 Ωm
2000

1500

1000

630
500

2 3,1 4 8 13 Espaçamento (m) 22

Legenda

r1 Resistividade da primeira camada


r2 Resistividade da segunda camada
rm Resistividade média
d Espessura da primeira camada

Figura B.1 – Valores de resistividade em função do espaçamento entre eletrodos

B.2 Exemplo 2 – Estratificação do solo pelo método gráfico de curvas-padrão


e curvas auxiliares
B.2.1 Os valores obtidos de medição realizada conforme Anexo A são os dados na Tabela B.2.

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Tabela B.2 – Valores de resistência e resistividade

a R r
m W Wm
2 54,10 680
4 33,40 840
8 18,50 930
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16 6,87 690
32 1,64 330

B.2.2 Com os valores obtidos na Tabela B.2, traçar a curva r×a representativa do local.

B.2.3 Dividir a curva r×a em trechos ascendentes e descendentes.

B.2.4 Colocar a curva r×a sobre as curvas-padrão e encontrar coincidência do trecho ascendente
com a curva-padrão de relação.

r2/r1 = 3

B.2.5 Marcar o polo 01 e encontrar as coordenadas dele:

a1 = 0,69 m

r'1 = r1 = 340 Wm

Estes valores referem-se à primeira camada do solo.

B.2.6 Calcular o valor da resistividade da segunda camada por meio de:

ρ2 / ρ1 = 3 ∴ ρ2 = 3 ρ1 = 3 × 340 = 1 020 Ωm

B.2.7 Colocar o gráfico r×a sobre as curvas auxiliares, de modo que o polo 01 coincida com
a origem das curvas auxiliares, e copiar (curva tracejada) a curva auxiliar de mesma relação r2/r1.
Neste caso, r2/r1 = 3.

B.2.8 Voltar às curvas-padrão, fazer coincidir o pólo 01 com a origem destas e deslizar a curva
tracejada sobre esta origem, até que se obtenha coincidência com o segundo trecho da curva r×a,
ou seja, com a curva-padrão de relação:

r2/r1 = 1/6

Encontrar então o polo 02, cujas coordenadas são:

a2 = 15 m

r'2 = 900 Wm

B.2.9 Com estes valores, determinar a resistividade da terceira camada do solo:

ρ3 / ρ'2 = 1 / 6 ∴ ρ3 = ρ'2 / 6 = 900 / 6 = 150 Ωm

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B.2.10 O perfil de resistividade do solo é mostrado na Figura B.2.

a1 = 0,69 m ρ1 = 340 Ωm

a2 = 15 m
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ρ2 = 1020 Ωm

ρ3 = 150 Ωm

Legenda

r1 Resistividade da primeira camada;


r2 Resistividade da segunda camada;
r3 Resistividade da terceira camada;
a1 Profundidade da primeira camada;
a2 Profundidade até a terceira camada;
∞ Infinito.
Figura B.2 – Perfil de resistividade do solo

B.3 Exemplo 3 – Estratificação do solo pelo método de Pirson


B.3.1 Os valores da medição realizada são dados na Tabela B.3.

Tabela B.3 – Valores de resistência e resistividade pelo método de Pirson

a R r
m W Wm
1 1 900 11 938
2 1 250 15 707
4 690 17 341
8 220 11 058
16 50 5 026
32 19 3 820

A curva r×a está plotada na Figura B.3.

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B.3.2 r1 é determinado extrapolando a curva r×a até o eixo das resistividades. Assim r1 = 8 600 Wm.

B.3.3 a1 e r2 são determinados conforme segue:

B.3.3.1 Supondo a1 = 4 m, tem-se r(a1) = 17 341 Wm. Estabelecendo a relação r1 / r(a1) já que
neste trecho a curva r×a é ascendente (k > 0), tem-se:

ρ1 / ρ(a1) = 8 600 / 17 341 = 0,495 9


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Utilizando a Tabela B.4 (k > 0), para ρ1 / ρ(a1) = 0,495 9, tem-se:

Tabela B.4 – Razão a/a1 e constante k

k a/a1 (a/a1)×4
0,4 0,18 0,72
0,5 0,31 1,24
0,6 0,41 1,64
0,7 0,49 1,96
0,8 0,57 2,28

A curva k×a está representada na Figura B.4.

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ρ (Ω.m)

18 000

15 000
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10 000

5 000

3 000
1 2 4 8 16 32
a (m)

Legenda

r Resistividade;
a Distância entre os eletrodos.
Figura B.3 – Curva r×a

B.3.3.2 Supondo a1 = 1 m, tem-se r(a1) = 11 938 Wm.

r1 / ρ(a1) = 8 600 / 11 938 = 0,720 4, k > 0

Utilizando a mesma Tabela B.4 para r1 / ρ(a1) = 0,720 4, tem-se a Tabela B.5.

Tabela B.5 – Razão a/a1 e constante k

k a/a1 (a/a1)×1
0,2 0,23 0,23
0,3 0,46 0,46
0,4 0,60 0,60
0,5 0,72 0,72
0,6 0,81 0,81
0,7 0,89 0,89
0,8 0,98 0,98

A curva k×a está representada na Figura B.4.

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B.3.3.3 Como a convergência não está definida, deve-se escolher um novo valor de a1. Assim, para
a1 = 2 m, tem-se r(a1) = 15 707 Wm.

ρ1 / ρ(a1) = 8 600 / 15 707 = 0,547 5, k > 0

Utilizando a mesma ρ1 / ρ(a1) = 0,547 5, tem-se a Tabela B.6.

Tabela B.6 – Razão a/a1 e constante k

k a/a1 (a/a1)×2
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0,3 0,05 0,10


0,4 0,28 0,56
0,5 0,40 0,80
0,6 0,49 0,98
0,7 0,57 1,14
0,8 0,65 1,30

A curva k×a está representada na Figura B.4.

B.3.3.4 As curvas se interceptaram no ponto:

a1 = 0,64 m e k1 = 0,43

ρ2 = ρ1 × (1 + k1) / (1 – k1) = 8 600 × (1 + 0,43) / (1 – 043) = 21 575 Ωm

B.3.4 Para determinação de a2 (profundidade da 2ª camada) e r3 seguir B.3.4.1 a B.3.4.4.

B.3.4.1 Supondo a2 = d1 + d2 = (2/3) × 2 = 1,33 ∴ d1 = 0,64 d2 = 1,33 – 0,64 ∴ d2 = 0,69,


r'2 é calculado por:

1,33 / ρ'2 = (0,64 / 8 600) + ( 0,69 / 21 575)

r'2 = 12 500 Wm

B.3.4.2 Supondo-se a2 = 2 m, tem-se r'2/r(a2) = 15 707 Wm.

ρ'2 / ρ(a2) = 12 500 / 12 707 = 0,795 8, k > 0

Utilizando a Tabela B.3 tem-se, para r'2/r(a2) = 0,795 8, a Tabela B.7.

Tabela B.7 – Razão a/a2 e constante k

k a/a2 (a/a2)×2
0,2 0,44 0,88
0,3 0,64 1,28
0,4 0,79 1,58
0,5 0,90 1,80
0,6 1,01 2,02
0,7 1,10 2,20
0,8 1,18 2,36

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A curva k×a está representada na Figura B.4.

B.3.4.3 Supondo-se a2 = 4 m, tem-se r(a2) = 17 341 Wm.

ρ'2 / ρ(a2) = 12 500 / 17 341 = 0,7208, k > 0

Utilizando a mesma Tabela A.3 para ρ'2 / ρ(a2) = 0,720 8, tem-se a Tabela B.8.

Tabela B.8 – Razão a/a2 e constante k


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k a/a2 (a/a2)×4
0,2 0,23 0,92
0,3 0,46 1,84
0,4 0,60 2,40
0,5 0,72 2,88
0,6 0,81 3,24
0,7 0,89 3,56

A curva k×a está representada na Figura B.4.

B.3.4.4 As curvas se cruzam no ponto:

a2 = 0,93 m e k2 = 0,21

Como a2 = d1 + d2 e d1 = 0,64

ρ3 = ρ2 × (1 + k2) / (1 – k2) = 12 500 × (1 + 0,21) / (1 – 0,21) = 19 146 Ωm

B.3.5 Para determinação de a3 e r seguir B.3.5.1 a B.3.5.5.

B.3.5.1 Estimando a profundidade da 3ª camada como sendo:

a4 = d1 + d2 + d3 = (2 / 3) × 8 = 5,33
d3 = 5,33 – 0,64 – 0,29 = 4,4

5,33 / ρ'3 = (4,40 / 19 146) + (0,29 / 21 575) + (0,64 / 8 600)


ρ'3 = 16 778 Ωm

B.3.5.2 Supondo-se a3 = 8 m, tem-se r(a3) = 11 058 Wm

ρ(a3) / ρ'3 = 11 058 / 16 778 = 0,6591, k < 0

Da mesma Tabela A.2 para r(a3)/r'3 = 0,659 1, tem-se a Tabela B.9.

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Tabela B.9 – Razão a/a3 e constante k

k a/a3 (a/a3)×8
- 0,3 0,39 3,12
- 0,4 0,54 4,32
- 0,5 0,64 5,12
- 0,6 0,725 5,8
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- 0,7 0,79 6,32


- 0,8 0,86 6,88
- 0,9 0,91 7,28
- 1,0 0,96 7,68

A curva k×a está representada na Figura B.5.

B.3.5.3 Supondo-se a3 = 12 m, tem-se r(a3) = 6 400 Wm.

ρ(a3) / ρ'3 = 6 400 / 16 778 = 0,3814, k < 0

Da mesma Tabela A.2 para r(a3)/r'3 = 0,381 4, tem-se a Tabela B.10.

Tabela B.10 – Razão a/a3 e constante k

k a/a3 (a/a3)×12
- 0,5 0,25 3,0
- 0,6 0,39 4,68
- 0,7 0,47 5,64
- 0,8 0,54 6,36
- 0,9 0,59 7,08
- 1,0 0,63 7,56

A curva k×a está representada na Figura B.5.

As curvas não se cruzam.

B.3.5.4 Supondo-se a3 = 10 m, tem-se r(a3) = 7 500 Wm.

ρ(a3) / ρ'3 = 7 500 / 16 778 = 0,447, k < 0

Da mesma Tabela A.2 para r(a3)/r'3 = 0,447, tem-se a Tabela B.11.

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Tabela B.11 – Razão a/a3 e constante k

k a/a3 (a/a3)×10
- 0,5 0,355 3,55
- 0,6 0,455 4,55
- 0,7 0,53 5,3
- 0,8 0,59 5,9
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- 0,9 0,65 6,5


- 1,0 0,69 6,9

A curva k×a está representada na Figura B.5.

B.3.5.5 As curvas se cruzam agora no ponto:

a3 = 4,4 m e k3 = – 0,58

logo d3 = 4,4 – 0,29 – 0,64 = 3,47 m

k3 = – 0,58

ρ4 = 16 778 × (1 – 0,58) / (1 + 0,58) = 4 460 Ωm

B.3.6 Para determinação de a4 e r5 seguir B.3.6.1 a B.3.6.4.

B.3.6.1 a4 = d1 + d2 + d3 + d4 = (2 / 3) × 16 = 10,67

d4 = 10,67 – 0,64 – 0,29 – 3,47 = 6,27

10,67 / ρ'4 = (0,64 / 3 600) + (0,29 / 21 575) + (3,47 / 19 146) + (6,27 / 4 460)

ρ'4 = 6 255 Ωm

B.3.6.2 Supondo-se a4 = 16 m, tem-se r(a4) = 5 026 Wm.

ρ(a4) / ρ'4 = 5 026 / 6 255 = 0,803 5, k < 0

Da mesma Tabela A.2 para ρ(a4)/ρ'4 = 0,803 5, tem-se a Tabela B.12.

Tabela B.12 – Razão a/a4 e constante k

k a/a4 (a/a4)×16
- 0,3 0,69 11,0
- 0,4 0,82 13,1
- 0,5 0,925 14,8
- 0,6 1,02 16,3
- 0,7 1,09 17,4

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A curva k×a está representada na Figura B.6.

B.3.6.3 Supondo-se a4 = 32 m, tem-se r(a4) = 3 820 Wm.

ρ(a4) / ρ'4 = 3 820 / 6 255 = 0,6107, k < 0

Da mesma Tabela A.2 para ρ(a4)/ρ'4 = 0,610 7, tem-se a Tabela B.13.

Tabela B.13 – Razão a/a4 e constante k


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k a/a4 (a/a4)×32
- 0,3 0,29 9,3
- 0,4 0,465 14,9
- 0,5 0,565 18,1
- 0,6 0,655 21,0
- 0,7 0,725 23,2
- 0,8 0,78 25,0

A curva k×a está representada na Figura B.6.

B.3.6.4 As curvas se cruzam no ponto:

a4 = 11,8 m e k4 = – 0,33

logo d4 = 11,8 – 4,4 = 7,4 m

k4 = – 0,33

ρ5 = 6 255 × (1 – 0,33) / (1 + 0,33) = 3 151 Ωm

B.4 Resultado da estratificação do solo


Na Figura B.7 é apresentado o resultado da estratificação do solo.

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4 Convergências para k positivo


3,5
Tab B4
a1= 0,64 - K1= 0,43
3 Tab B5 a2 = 0,93 - K2 = 0,21
Tab B6
2,5
Tab B7
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a/ai

2 Tab B8

1,5

1
0,93
0,64
0,5

0
0,21 0,43
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
K

Figura B.4 – Razão a/a1 e constante k

9
Convergências para k negativo
8

7 a3 = 4,4 - K3= 0,58

6
a/ai

5
4,5
4
Tab B9
3
Tab B10
2
Tab B11
1

0
0,58
-0,2 -0,3 -0,4 -0,5 -0,6 -0,7 -0,8 -0,9 -1
K

Figura B.5 – Razão a/a1 e constante k

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30
Convergências para k negativo
a4= 11,8 - K4= 0,33
25

20
a/ai
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15

11,8
Tab B12
10
Tab B13

0
-0,2 -0,3 0,33 -0,4 -0,5 K -0,6 -0,7 -0,8

Figura B.6 – Razão a/a1 e constante k

a1 = d1 = 0,64 m ρ1 = 8 600 Ωm

a2 = 0,93 m d2 = 0,29 m ρ2 = 21 575 Ωm

a3 = 4,4 m d3 = 3,47 m ρ3 = 19 146 Ωm

a4 = 11,8 m d4 = 7,4 m ρ4 = 4 460 Ωm

ρ5 = 3 151 Ωm

Figura B.7 – Perfil de estratificação do solo

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Anexo C
(normativo)

Especificações dos equipamentos para a medição


de resistividade do solo
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C.1 Escopo e campo de aplicação


Este Anexo define os requisitos aplicáveis aos equipamentos destinados a medir a resistividade espe-
cífica do solo, utilizando uma tensão c.a.

C.2 Termos e definições


Para os efeitos deste Anexo, aplicam-se os termos e definições da Seção 3 e os seguintes.

C.2.1
tensão de medida
tensão existente entre os bornes (ES) e (S) do equipamento de medição, conforme Figura C.1

C.2.2
tensão de interferência em modo série
tensão alheia ao sistema que está superposta à tensão de medida

C.2.3
resistência indicada
resistência indicada pelo instrumento e que é proporcional à resistividade específica do solo a uma
dada profundidade

C.3 Requisitos
Além dos requisitos de segurança que devem nortear o projeto de qualquer equipamento de medição,
aplicam-se os requisitos indicados em C.3.1.

C.3.1 A Figura C.1 representa um equipamento com seu esquema elétrico simplificado, com as co-
nexões aos eletrodos igualmente espaçadas a uma distância a.

O equipamento deve possuir quatro bornes internacionalmente denominados (E), (ES), (S) e (H).

Para efetuar uma medição de resistividade do solo, os bornes (E) e (ES) não podem estar conecta-
dos entre si.

Os bornes externos (E) e (H) geram uma corrente através do solo medida pelo circuito de corrente
do instrumento, enquanto os bornes internos (ES) e (S) medem a tensão produzida no solo.

Com a tensão registrada entre (S) e (ES) dividida pela corrente gerada por (H) e (E), obtém-se a resis-
tência indicada (C.2.3) e mostrada na Figura C.2.

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As resistências R1, R2, R3, e R4 representam as resistências de aterramento dos eletrodos auxiliares
e a Ri representa a resistência que o solo oferece para uma determinada profundidade a que é consi-
derada igual à distância de espaçamento a dos eletrodos.

A
V
i
H S ES E
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a a a

R1 R2 R3 R4
Ri

Figura C.1 – Esquema elétrico simplificado de um terrômetro e do circuito que oferece o solo
quando se mede resistividade
A Figura C.2 mostra um equipamento que indica o valor de resistência Ri = 120 W. Para se obter o valor
da resistividade do solo em uma camada de profundidade igual ao espaçamento a [m], deve-se utilizar
este valor de resistência nas equações C.1 ou C.2.

H
S
120,0
ES
E

a a a

H S ES E

R = 120 Ω

Figura C.2 – Equipamento indicando valor de Ri

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4 × π × a × (V I )
ρ=
(
1 + 2a ) (
a 2 + 4b 2 − a a2 + b2 )
(C.1)

onde

r é a resistividade expressa em ohm.metro (Wm);

p é igual a 3,141 6;
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a é a distância de espaçamento dos eletrodos expressa em metros (m);

b é a profundidade de cravação dos eletrodos;

Ri é a resistência indicada (relação da tensão sobre corrente).

Ou com a forma simplificada como indicada na equação C.2:

r = 2p × a(Ri) (C.2)

Existem equipamentos que permitem introduzir o valor de espaçamento entre eletrodos, e o resul-
tado da resistividade r é mostrado diretamente para uma profundidade igual ao espaçamento a.
No exemplo da Figura C.3 para uma resistência de 120 W o equipamento indicará r = 753,6 [Wm] para
uma distância de espaçamento entre eletrodos de 1 m.

H S ES E
ρ = 753,6 Ωm

a a a

H S ES E

Figura C.3 – Equipamento indica o valor da resistividade r para uma profundidade a = 1 m

C.3.2 A tensão de saída presente nos bornes (E) e (H) deve ser uma tensão alternada.

Tanto a frequência como a forma de onda do sinal devem ser escolhidas de maneira que as interferên-
cias elétricas, inclusive as oriundas de instalações energizadas à frequência da rede de distribuição
(60 Hz), não afetem os resultados das medições.

C.3.3 O fabricante do equipamento deve informar no manual de instruções se a influência das


tensões perturbadoras de c.a. na frequência industrial ou contínua ultrapassa os requisitos indicados
em C.3.4.

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C.3.4 Dentro da faixa de medição estabelecida, o máximo erro de operação, em valor percentual,
não pode exceder 30 % do valor medido (considerado valor convencional) e determinado segundo
o estabelecido na Tabela C.1.

O erro de funcionamento deve ser aplicável dentro das seguintes condições:

—— o valor eficaz da tensão parasita em modo série deve ser menor que 3 V quando de injeção de
correntes de interferência em modo série para as frequências da rede de 60 Hz e 50 Hz ou para
uma tensão contínua entre os bornes (E), (ES), (H) e (S);
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—— a resistência de aterramento dos eletrodos auxiliares de corrente e dos eletrodos de potencial


não pode ultrapassar 100 vezes a resistência indicada que se pretende medir, para um máximo
de 50 kW.

C.3.5 O aparelho de medida deve informar se as resistências (de aterramento) máximas admissí-
veis dos eletrodos auxiliares de corrente e tensão são ultrapassadas.

C.3.6 Durante as medidas, não podem aparecer tensões de contato perigosas. Este objetivo
pode ser alcançado por meio de um projeto adequado da fonte de tensão de saída mediante
as seguintes providências:

—— limitar o valor da tensão de saída de circuito aberto a um valor eficaz de 50 V ou um valor de pico
de 70 V;

NOTA Recomenda-se que estes valores, quando os ensaios forem realizados em locais com terrenos úmidos,
não ultrapassem um valor eficaz de 25 V ou um valor de pico de 35 V, como indicado na ABNT NBR 5410:2004,
Tabela C.2.

—— quando o valor da tensão de saída de circuito aberto exceder 50 V eficazes ou 70 V de pico (25 Vef
ou 35 V de pico, conforme NOTA acima), o equipamento deve limitar o valor máximo da corrente
injetada no terreno a 7 mA eficazes, ou 10 mA valor de pico;

—— quando a condição anterior não se cumprir, deve-se produzir uma interrupção automática do pro-
cesso de medida nos tempos admissíveis como indicados na IEC 61010-1:2010, Figura 2.

NOTA O conteúdo deste anexo visa evitar acidentes elétricos potencialmente fatais com os operadores
ou as pessoas presentes na vizinhança.

C.3.7 O usuário não pode estar exposto a uma tensão de contato que ultrapasse a máxima admis-
sível e o aparelho de medição não pode sofrer danos quando qualquer borne disponível para conexão
à rede de alimentação for conectado a uma tensão que não exceda sua tensão nominal acrescida
de 20 %. Os dispositivos de proteção do equipamento não podem atuar para essa condição.

C.4 Marcações e instruções de funcionamento

C.4.1 Marcações

Além da marcação definida na IEC 61557-1, o equipamento de medição deve ter as seguintes infor-
mações marcadas sobre ele, de forma indelével:

—— tipo de equipamento;

—— unidades da magnitude de medida;

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—— faixa de medição;

—— tipo de fusível e corrente marcada para fusíveis intercambiáveis;

—— tipo de bateria, acumulador e polaridade da conexão no local da bateria;

—— tensão nominal da rede de distribuição e o símbolo para duplo isolamento de acordo com a
IEC 61010-1 para equipamentos de medição com alimentação de rede de distribuição;

—— nome do fabricante ou marca registrada;


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—— número de modelo, nome ou outros meios para identificar o equipamento (interna ou externamente);

—— referência às instruções de funcionamento com o símbolo de acordo com a IEC 61010-1;

—— a seguinte informação deve ser indicada sobre o equipamento de medida:

!
—— a faixa de medição dentro da qual se aplica o erro máximo de funcionamento;

—— a frequência da tensão de saída;

—— a designação dos bornes (se houver espaço), ou coincidentes com os equipamentos para medi-
ção de resistência de aterramento, conforme ABNT NBR 15749:

—— (E): borne da tomada de terra,

—— (ES): borne do eletrodo mais próximo à tomada de terra,

—— (S): borne do eletrodo auxiliar de tensão,

—— (H): borne do eletrodo auxiliar de corrente.

C.4.2 Instruções de funcionamento

Além das indicações especificadas na IEC 61557-1, as instruções do manual de funcionamento devem
conter as seguintes informações:

 a) os campos de aplicação (por exemplo, para locais secos, úmidos ou outros, conforme
ABNT NBR 5410:2004, Tabela 19) dos aparelhos destinados a medir a resistência de terra;

 b) se for aplicável, a influência das tensões de interferência em modo série quando estas forem supe-
riores aos valores indicados em C.3.4;

 c) as indicações relativas ao bom funcionamento do gerador manual (se for utilizado);

 d) as designações dos bornes, quando diferem do indicado em C.4.1.

C.5 Métodos de ensaio


Devem ser realizados os ensaios de C.5.1 a C.5.6.

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C.5.1 O erro de funcionamento deve ser determinado segundo o indicado na Tabela C.1. Neste método,
o erro intrínseco deve ser determinado dentro das condições de referência seguintes:

—— valor nominal da tensão de alimentação;

—— quando se utiliza para alimentação um gerador manual, a velocidade nominal em rpm;

—— frequência nominal da tensão de alimentação para equipamentos de medida alimentados pela


rede, segundo o indicado em C.3.4;
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—— temperatura de referência, 23 °C ± 2 °C;

—— posição de referência de acordo com o indicado pelo fabricante;

—— resistências dos eletrodos auxiliares, 100 W;

—— tensão de interferência 0 V;

—— o erro de funcionamento assim avaliado não pode ultrapassar os limites especificados em C.3.3.

C.5.2 Comprovar se as condições estabelecidas em C.3.6, referentes à tensão em circuito aberto,


a corrente de curto-circuito e o retardo na desconexão são cumpridos em cada uma das faixas de
medição disponíveis (ensaio de rotina).

C.5.3 É necessário comprovar se as resistências máximas admissíveis são superadas para os ele-
trodos auxiliares (ensaio de tipo).

C.5.4 A proteção contra sobrecarga deve ser conforme indicado em C.3.7 (ensaio de tipo).

C.5.5 A conformidade com os ensaios deve ser registrada.

Tabela C.1 – Cálculo do erro de funcionamento

Requisitos ou
Erro intrínseco ensaios segundo
Condições de referência ou campo Código de Tipo de
ou magnitude seções ou subseções
de funcionamento especificado designação ensaio
de influência correspondentes
da IEC 61557- 5

Erro intrínseco Condições de referência A 5, 6.1 R

Posição Posição de referência ± 90° E1 1, 4.2 R

Tensão de Nos limites indicados pelo fabricante


E2 1, 4.2, 4.3 R
alimentação

Temperatura 0 °C e 35 °C E3 1,4.2 T

Tensão parasita Ver C.3.3 e C.3.4


E4 5, 4.2, 4.3 T
de modo série

Resistência das 0 a 100 × RA;


hastes auxiliares porém ≤ 50 kW E5 5, 4.3 T

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Tabela C.1 (continuação)

Requisitos ou
Erro intrínseco ensaios segundo
Condições de referência ou campo Código de Tipo de
ou magnitude seções ou subseções
de funcionamento especificado designação ensaio
de influência correspondentes
da IEC 61557- 5

Frequência
99 % a 101 % da frequência nominal E6 5, 4.3 T
da rede
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Tensão da rede 85 % a 110 % da tensão nominal E7 5, 4.3 T

Erro de
funcionamento (
B = ± A + 1,15 E12 + E22 + E32 + E42 + E52 + E62 + E72 ) 5, 4.3 R

A = erro intrínseco;
Ei = variações; B × 100 %
B (% ) = ±
R = ensaio de rotina; valor convencional
T = ensaio de tipo.

C.5.6 Os equipamentos e seus acessórios devem ser projetados e fabricados com dispositivos
de proteção dimensionados para a categoria de tensão e serem compatíveis com as condições dos
ensaios a serem realizados.

NOTA Para equipamento destinado a pesquisas em grandes profundidades por meio de medições de resis-
tividade, é imperativo que seja cumprida a condição indicada na Tabela C.1.

Nestes casos pode-se considerar que são aplicáveis todas as especificações destinadas aos equi-
pamentos para medição de resistência de aterramento, exceto aquelas que limitam o uso por falta
de sensibilidade ou por pouca tensão de sinal de teste, as quais se enumeram a seguir:

—— Em C.3.2 a tensão poderia ser de uma frequência tão baixa (alguns hertz) que em alguma litera-
tura pode-se encontrar como de corrente contínua chaveada ou com inversão de polaridade com
frequência abaixo de 15 Hz.

—— É desejável que o equipamento possa cumprir com os requisitos de C.3.3, C.3.4, C.3.5 e C.3.6,
porém, a limitação da tensão até 50 V ou a corrente de curto-circuito a 7 mA pode ser supera-
da para alcançar os objetivos de medição desejados. Para tanto, devem ser tomadas medidas
de proteção individual visando minimizar os riscos de choque elétrico.

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Anexo D
(informativo)

Método dos dois eletrodos

Trata-se de um método aproximado, para avaliar a ordem de grandeza da resistividade de pequenos


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volumes de solo. Consiste em cravar dois eletrodos iguais, a uma mesma profundidade, afastados de
uma distância adequada (maior ou igual a 5×L). Interligam-se os eletrodos por meio de um cabo iso-
lado e mede-se a resistência em série dos eletrodos com um instrumento do tipo alicate terrômetro,
com a pinça enlaçando o cabo de interligação.

Como a resistência medida para os dois eletrodos Rm é duas vezes a de cada eletrodo, R1e,

Rm = 2 R1e = 2 × [(ρ2e) / 2πL] × In(2L/r) = (ρ2e / πL) × In(2L/r) (D.1)

a resistividade média do solo entre os eletrodos será:

ρ2e = Rm πL / In (2 L/r) (D.2)

onde

ρ2e é a resistividade média vista pelos dois eletrodos expressa em ohms.metro (Wm);

Rm é a resistência medida expressa em ohm (W);

L é a profundidade de cravação expressa em metros (m);

R é o raio do eletrodo expresso em metro (m).

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Anexo E
(informativo)

Amostragem física do solo

A amostragem física do solo (deformada e/ou indeformada) pode fornecer um critério comparativo
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com os resultados obtidos em campo pelo método dos quatro pontos.

Em laboratório podem ser obtidas curvas de resistividade em função da quantidade de água adicionada
ao solo, além de realizar ensaios de capacidade de retenção de água.

O perfil do comportamento da variação da resistividade com o teor de água para um solo hipotético
mostra a resistividade mínima quando o solo está saturado com água e a resistividade quando o solo
está totalmente seco.

A capacidade de retenção de água representa a umidade que o solo terá, na sua maior parte do
tempo, pois este fator está relacionado com a penetração de água no solo pelo efeito de capilaridade.
Assim a resistividade nessa porcentagem é a resistividade mais representativa do solo. Este método
pode ser mais um recurso a ser utilizado como auxílio durante análise dos resultados encontrados
pelo método dos quatro pontos.

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR 14039, Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV

[2]  ABNT NBR 15751, Sistema de aterramento de subestações – Requisitos


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