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Matemática
Matemática I
Aritmética em N .......................................................3
Conjunto dos Números Racionais ...........................8
Conjunto dos Números Reais ................................13
Unidades de Medida .............................................16
Cálculo Algébrico ...................................................18
Matemática Comercial ..........................................23
Função...................................................................32
Função do 1º grau .................................................41
Função do 2º grau .................................................46
Função Modular .....................................................51
Matemática II
Ângulo ...................................................................56
Polígonos ..............................................................61
Triângulo ................................................................63
Quadriláteros.........................................................67
Circunferência e Círculo ........................................70
Teorema de Thales ...............................................74
Semelhança de Triângulos ....................................75
Relações Métricas no Triângulo Retângulo ...........78
Relações Métricas num Triângulo Qualquer ..........80
Relações Métricas na Circunferência ....................82
Área das Figuras Planas .......................................84
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ARITMÉTICA EM N
1- SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Desde o momento em que o homem necessitou mais útil de todas. Usando dez símbolos, hoje
contar quantos elementos uma certa coleção possuía, representados por 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 e
ele se preocupou em registrar de algum modo essa algumas regras, inventaram um modo prático e
contagem. eficiente de representar os números, que usamos
até hoje.
Inicialmente usou pedras, cordas, até mesmo
pedaços de madeira para fazer esses registros. Os símbolos 0, 1, 2, ..., 9 são chamados algarismos.
Chamamos de sistema de numeração a todo conjunto
Com o passar do tempo, percebeu que o uso de
de símbolos e regras que nos possibilita escrever
símbolos tornava essa tarefa mais fácil.
qualquer número. A quantidade de símbolos usados
Foram os Hindus os criadores da representação no sistema determina a base do sistema.
4- MUDANÇA DE BASE
4.1- Passar um número da base 10, para uma base qualquer
Regra: Para escrever um número que está no sistema decimal, num outro sistema de base b, efetuamos sucessivas
divisões do número dado e dos quocientes obtidos por b, até que se encontre um quociente menor que b.
Exemplos:
a) Escreva o número 13 na base 2. b) Escreva o número 75 na base 6.
Solução: Solução:
13 2 75 6
1 6 2 3 12 6
0 3 2 0 2
1 1
Resp.: 13 = (1101)2 Resp.: 75 = (203)6
Observe que:
- Para formar o número, usamos os restos e o último quociente obtido.
- A leitura é feita da direita para a esquerda.
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5- DIVISÃO EUCLIDEANA
Sejam a e b números naturais com b ¹ 0. Então, existe um único par de números naturais (q, r) tal que:
a) a = b . q + r
b) r < b
Representamos a divisão por: a b
r q
O número a chama-se dividendo, b é o divisor, q o quociente e r é o resto. Se r = 0, dizemos que a divisão é
exata e teremos a = b . q. Nesse caso, diz-se também que a é múltiplo de b, ou a é divisível por b ou ainda b
é divisor de a.
Quando escrevemos um número composto como um produto de números primos, nós dizemos que o número
dado foi decomposto em seus fatores primos ou, ainda, que o número foi fatorado.
Exemplo: Decompor em fatores primos os números 72, 540 e 1800.
Solução:
Regra: Coloque à direita do traço vertical o menor número primo que divide o número dado. Continue
procedendo do mesmo modo com os quocientes obtidos, até encontrar o quociente 1.
Veja:
72 2
36 2
18 2
9 3
3 3
1 Logo: 72 = 23 x 32
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Quando um número termina em zeros, podemos cancelá-los e substituí-los pelo produto 2n x 5n, onde n é a
quantidade de zeros cortados. Observe:
540 2.5
54 2
27 3
9 3 Resp.: 540 = 22 . 33 . 5
3 3
1
1800 22 . 52
18 2
9 3
3 3
1 Resp.: 1800 = 23 . 32 . 52
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6 Matemática - M1
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A) Fração própria
Exemplos:
4- IGUALDADE DE FRAÇÕES
a c
Definição: Sejam e duas frações. Então:
b d
Exemplo: pois 3 . 10 = 5 . 6
Como conseqüência dessa definição, pode-se concluir que:
Ao multiplicar ou dividir os termos de uma fração por um mesmo número (não nulo), encontra-se uma fração
igual à fração dada.
Com isso, pode-se simplificar uma fração, ou seja, podemos achar uma fração igual à fração dada, e cujos
termos sejam primos entre si. Uma tal fração se diz na forma irredutível, e para obtê-la basta dividir os termos
da fração pelo m.d.c. deles.
Exemplo:
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A) Adição e Subtração
Caso os denominadores sejam iguais, conservamos o denominador e somamos ou subtraímos os numeradores.
Se os denominadores forem diferentes, nós reduzimos as frações ao menor denominador comum e procedemos
como no primeiro caso.
Exemplos:
a) b)
B) Multiplicação
a) b)
C) Divisão
Para dividir duas frações, nós repetimos a primeira e a multiplicamos pelo inverso da segunda.
Exemplos:
a) b) c)
D) Potenciação
a
Se é uma fração e n é um número natural, teremos:
b
6- FRAÇÃO DECIMAL
Se o denominador de uma fração é uma potência de 10, ela se diz uma fração decimal. Assim, as frações
Uma simples extensão do sistema de numeração decimal nos permite representar uma fração decimal numa
outra forma, que chamaremos de número decimal.
Desse modo, teremos:
De modo geral, para converter uma fração decimal em número decimal, nós:
- escrevemos o numerador da fração.
- colocamos a vírgula de modo que o número de casas decimais coincida com a quantidade de zeros do
denominador.
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A) Adição e Subtração
B) Multiplicação
Ignoram-se as vírgulas. Ao produto damos um número de casas decimais igual à soma das casas decimais
dos fatores.
Exemplos: 2,3 x 0,04
Solução:
2,3
0,04
0,092
C) Divisão
Como vimos, toda fração decimal pode ser representada na forma decimal. Frações como e não são
decimais, porém são equivalentes a uma fração decimal. Logo, podem também ser representadas como
número decimal. Veja:
= 0,6 = 0,90
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A geratriz tem como numerador o período e como denominador um número formado por tantos noves quantos
forem os algarismos do período.
Exemplo:
Calcule a fração geratriz das dízimas:
a) 0,121212... b) 1,333...
Solução:
a)
b)
A geratriz terá para numerador a parte não periódica, seguida do período menos a parte não periódica, e
para denominador um número formado de tantos noves quantos são os algarismos do período, seguidos de
tantos zeros quantos são os algarismos da parte não periódica.
Exemplo: Ache a fração geratriz das dízimas
a) 0,5333... b) 0,42666...
Solução: Solução:
a) b)
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10 - PRINCIPAIS MÉDIAS
Chamaremos de média ao valor para o qual devem “tender” os valores de um conjunto numérico. Assim,
quando dizemos que o salário médio dos empregados da indústria X é R$ 650,00, isto significa que os
salários reais giram em torno desse valor. É importante observar que a média de um conjunto numérico pode
sofrer uma influência muito forte de valores ou muito altos ou muito baixos. Por isso, temos vários tipos de
médias. Veremos as três mais usadas.
Definição: Sejam x1, x2, ... , xn, n números. Chama-se média aritmética simples entre eles ao número
m.a.s. =
Exemplo: Cinco pessoas, pesando 70 kg, 80 kg, 30 kg, 20 kg e 120 kg estão num elevador. Qual o peso
médio dessas pessoas?
Solução: m.a. =
Resp.: 64 kg.
m.a.p. =
C) Média Geométrica
m.g. =
Exemplo: Ache a m.g. entre 4 e 9.
Solução: m.g. =
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Seja x um número real. Chama-se valor absoluto ou módulo de x ao número representado por |x| e definido por:
Exemplos:
a) |5| = 5
b |-3| = -(3) = 3
c) |0| = 0
a) |-a| = |a|
3) DESIGUALDADES EM R
Propriedades do anulamento
Se a.b = 0 então a = 0 ou b = 0
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4) POTENCIAÇÃO EM R
Seja a um número real não nulo e n um número natural. Então:
a0 = 1
a1 = a
Propriedades
a) d) Atenção:
a) (-3)2 = (-3).(-3) = 9
-32 = -1.32 = -1.9 = 9
b) e)
b)
c) f)
5) RAÍZES
Definição: Seja a um número real e n um inteiro positivo. Chama-se raiz n-ésima de a, se existir, ao número
real b, para o qual temos bn = a.
Em símbolos
Exemplos:
a)
b)
c) não existe em
Observe que:
- Se
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a) se n for par. d)
b) e)
c) f)
Observação:
É óbvio que as propriedades anteriores somente são válidas supondo a existência das raízes envolvidas.
Podemos agora definir potência de expoente racional.
Definição:
Exemplos:
a)
b)
6- RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
Racionalizar o denominador de uma expressão é achar uma expressão igual à expressão dada, cujo denominador
não tenha radicais. Vamos nos ocupar com a racionalização de três tipos de expressões:
Exemplo: Racionalize
Solução:
Exemplo: Racionalize
Solução:
Matemática - M1 15
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UNIDADES DE MEDIDA
1- O QUE É MEDIR?
Medir uma grandeza é compará-la com outra da mesma espécie, chamada unidade.
Desta comparação, resulta um número que é a medida da grandeza considerada nessa unidade.
Exemplo:
Suponhamos que um palito de fósforo “coube” exatamente 5 vezes numa caneta. Isso significa que o
comprimento da caneta na unidade palito de fósforo é 5.
No que se segue, veremos as unidades usadas para medir as principais grandezas do nosso dia-a-dia.
2- MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Múltiplos Unidade Sub-múltiplos
Km hm dam m dm cm mm
Para passar de uma unidade para outra, usamos o quadro acima, fazendo a vírgula deslocar-se para a direita
ou para a esquerda. Por exemplo: para passar de hm para dm, o quadro nos mostra que devemos deslocar a
vírgula 3 casas para a direita.
Para passar de cm para m, deslocamos a vírgula 2 casas para a esquerda.
Exemplos:
2,35 m = 23,5 dm 0,045 Km = 45 m
147 cm = 0,147 dam 13,4 Km = 13400 m
3- MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
Unidade: é o metro quadrado (m2)
Múltiplos Submúltiplos
- Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior, desloca-se a vírgula duas casas para a
direita.
- Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, desloca-se a vírgula duas casas para a
esquerda.
Exemplos:
3, 42 Km2 = 342 hm2 2,1 m2 = 21000 cm2
7810 mm2 = 78,1 cm2 5000 m2 = 0,5 hm2.
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4- MEDIDAS DE VOLUME
Unidade: metro cúbico: m3.
Múltiplos Submúltiplos
quilômetro cúbico: Km3 decímetro cúbico: dm3
hectômetro cúbico: hm3 centímetro cúbico: cm3
decâmetro cúbico: dam3 milímetro cúbico: mm3
5- MEDIDAS DE MASSA
Unidade: é o quilograma ( Kg )
O quilograma tem como múltiplo a tonelada, que vale 1000 Kg.
Os submúltiplos do quilograma usam como base o grama (g) que equivale a um milésimo do quilograma.
1 g = 0,001 Kg ou 1 Kg = 1000 g
Os submúltiplos do Kg são:
hectograma: 1 hg = 100 g
decagrama: 1 dag = 10 g
decigrama: 1 dg = 0,1 g
centigrama: 1 cg = 0,01 g
miligrama: 1 mg = 0,001 g
Veja que as transformações entre as unidades vão se reduzir a multiplicações e divisões por potências de 10.
Observações:
a) Peso bruto: representa o peso da mercadoria mais o recipiente que a contém.
Peso líquido: é o peso apenas da mercadoria.
Tara: representa o peso do recipiente.
b) Unidade de medida de massa de metais preciosos. É o quilate. Vale 2 decigramas.
1 quilate = 2 dg.
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CÁLCULO ALGÉBRICO
1 - EXPRESSÃO ALGÉBRICA - VALOR NUMÉRICO
Uma expressão se diz algébrica ou literal se é formada por números e letras ou somente letras.
Assim, são algébricas as expressões:
x2 − 3
2x + 3y; ; x +1
2y
As letras que aparecem nas expressões chamam-se variáveis e representam, geralmente, um número real,
sendo então chamadas de variável real.
Se a expressão algébrica não tem variável no denominador, ela se diz inteira. Se tiver variável no denominador,
ela se diz fracionária.
O valor obtido ao substituirmos as variáveis de uma expressão algébrica por números dados e efetuarmos os
cálculos indicados é chamado valor numérico da expressão.
Solução:
Substituindo x por -3 e y por 5, teremos:
Chamaremos de domínio de uma expressão algébrica ao conjunto formado pelos números que podem ser
colocados no lugar das variáveis da expressão.
Uma expressão algébrica racional inteira, formada por um único termo, será chamada de monômio e uma
adição algébrica de monômios será chamada de polinômio.
Exemplos de monômios:
a)
b)
Obs.: Dois monômios com a mesma parte literal são ditos monômios semelhantes.
Exemplos de polinômios:
a) é um polinômio de três termos, que chamaremos de trinômio (pois tem 3 termos).
b) 2a + b é um binômio (polinômio de dois termos).
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2 - PRODUTOS NOTÁVEIS
Alguns produtos aparecem com muita freqüência e são muito úteis, por isso são chamados de produtos
notáveis. Veremos os principais.
a) (x + y)2 = x2 + 2xy + y2 f) (x - y)3 = x3 - 3x2y + 3xy2 - y3
b) (x - y)2 = x2 - 2xy + y2 g) (x + y + z)2 = x2 + y2 + z2 + 2xy + 2xz + 2yz
2
c) (x +y)(x - y) = x - y 2 h) (x + y)(x2 - xy + y2) = x3 + y3
d) (x + a)(x + b) = x2 + (a + b)x + ab i) (x - y)(x2 + xy + y2) = x3 - y3
e) (x + y)3 = x3 + 3x2y + 3xy2 + y3
3 - FATORAÇÃO
Fatorar uma expressão algébrica é escrevê-la na forma de um produto. Para isso é útil você se lembrar da
propriedade distributiva e dos produtos notáveis vistos anteriormente, pois vários casos de fatoração são
conseqüência desses produtos.
A dificuldade mais comum, quando se estuda fatoração, está na identificação do caso a ser aplicado à
expressão dada. No entanto, com atenção às características de cada caso e muito treinamento, isso não será
problema. Vamos aos casos mais comuns.
3.2 - Agrupamento
Característica: é usado em expressões com no mínimo 4 termos.
Como fatorar: aplique o caso anterior sucessivas vezes.
Exemplos: Fatore
a) x2 + xy + 2x + 2y = (x2 + xy) + (2x + 2y) b) a2 + a - ab - b = (a2 + a) + (-ab - b)
= x . (x + y) + 2 (x + y) = a(a + 1) - b(a + 1)
= (x + y) (x + 2) = (a + 1) (a - b)
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4 x x+1 y
2x → 2 . 2x.3y ← 3y x - 2.x.3 3
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4 - FRAÇÕES ALGÉBRICAS
Assim denominamos as frações que representam o quociente de dois polinômios, sendo o denominador um
polinômio não nulo.
No que se segue, as operações só são válidas no domínio da fração algébrica estudada.
a) b) =E
Solução: Solução:
E= pois (y + x)(y - x) = y2 - x2
= E= E = E =
a)
b)
Solução:
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a)
Solução:
P=
P=
b)
Solução:
Solução:
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MATEMÁTICA COMERCIAL
1- RAZÃO
Definição
Sejam a e b números reais, com b ≠ 0. Chama-se razão entre a e b, ao quociente indicado entre eles.
Notação:
Observações:
a) O fato de usarmos a mesma notação das frações para indicar a razão entre a e b, se deve ao fato de
ambos os conceitos, do ponto de vista operacional, terem comportamento idêntico.
b) A razão geralmente indica uma comparação. Assim, se num grupo de 10 pessoas, 7 são moças,
dizemos que as moças estão presentes na razão de 7 para 10.
c) Se duas grandezas são homogêneas (de mesma espécie), razão entre elas é a razão entre os números
que exprimem suas medidas numa mesma unidade.
Se as grandezas não forem homogêneas, a razão entre elas é simplesmente a razão entre suas
medidas, em unidades convenientes.
Assim = 20%.
Escala: razão muito usada em mapas e plantas. Quando se diz que um mapa está na escala ,
isso significa que cada cm no mapa representa, no real, 1.000.000 cm ou 10 km.
(para b ≠ 0 e m ≠ 0)
2- PROPORÇÃO
Definição: Chama-se proporção à igualdade entre duas razões.
Notação: (b ≠ 0, d ≠ 0)
Observe que uma proporção equivale a uma igualdade de frações, e portanto temos como consequência a
(b ≠ 0, d ≠ 0)
Matemática - M1 23
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I) ou
II)
III)
1) Calcule x, y e z se e x + y + z = 84
Solução:
1º modo: Usando as propriedades das proporções, temos:
Nº de dias 1 2 3 4 5 6
Despesa (em dólar) 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Observe que se dobrarmos o número de dias, a despesa dobra, triplicando o número de dias a despesa triplica
e assim por diante. Dizemos por isso que as grandezas em questão são diretamente proporcionais.
24 Matemática - M1
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Exemplo 2: Um grupo de operários é capaz de construir uma casa em um tempo dado de acordo com a tabela
a seguir:
Nº de operários 10 20 30 40
Tempo (dias) 12 6 4 3
Observe que dobrando o número de operários, o tempo cai à metade, triplicando o número de operários o tempo
cai à terça parte e assim por diante. Por isso dizemos que essas grandezas são inversamente proporcionais:
Observações:
a) No exemplo 1, a razão entre os valores correspondentes das duas grandezas é constante.
=K K = coeficiente de proporcionalidade
d) Muito cuidado ao classificar duas grandezas. Não basta, por exemplo, que as duas grandezas aumentem
(ou diminuam). Isso deve acontecer na mesma razão. Assim, se você gasta 2h para varrer um quarto
circular de 5m de raio, não é verdade que você gastará 4h para varrer outro quarto circular de 10m de
raio, pois quando se dobra o raio, a área quadruplica (pois A = pr2).
e x + y + z = 220
Matemática - M1 25
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e x = y + z = 45
Exempo 1:
Dividir o número 98 em partes diretamente proporcionais a 2 e 3 e também diretamente proporcionais a 1 e 4.
Solução:
Sejam x e y as partes procuradas. Temos:
x é d.p. a 2 e 1 ® x é d.p. a 2 . 1 = 2
y é d.p. a 3 e 4 ® y é d.p. a 3 . 4 = 12
Logo:
x = 14, e y = 84
Exemplo 2:
Dividir o número 410 em partes d.p. a 3, 2 e 5 e i.p. a 4, 2 e 3.
Solução:
Sejam x, y e z as partes.
Portanto:
26 Matemática - M1
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5- REGRA DE SOCIEDADE
Quando usamos a divisão em partes proporcionais, na divisão de lucro (ou prejuízo) de uma sociedade, dizemos
ter uma regra de sociedade.
Exemplo 1: Dois sócios montaram uma sorveteria. O primeiro entra com R$ 7.500,00 e o segundo com
R$ 4.500,00. Ao final de um ano, a firma deu um lucro de R$ 24.000,00. Qual a parte de cada um?
Solução:
Quem aplicou um capital maior, deve receber uma parte maior do lucro. Logo trata-se de uma divisão em
partes diretamente proporcionais, e então:
e x + y = 24.000
. .
que resolvido dá: x = 15.000 e y = 9.000
Exemplo 2: Uma sociedade deu um lucro de R$ 340.000,00. O primeiro sócio entrou com R$ 25.000,00,
durante 4 meses e o segundo entrou com R$ 35.000,00 durante 2 meses. Quanto deve receber cada um?
Solução:
É claro que a divisão deve ser em partes d.p ao capital aplicado e também d.p ao tempo. Logo:
e x + y = 340.000
6 - REGRA DE TRÊS
Conceito: A regra de três é uma das aplicações das proporções. Ela vai nos permitir resolver problemas que
envolvem grandezas diretamente proporcionais ou inversamente proporcionais. Classifica-se em simples ou
composta.
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Exemplo 2:
Se 36 operários gastam 25 dias para fazer certo serviço, em quantos dias 30 operários, do mesmo gabarito,
poderão fazer o mesmo serviço?
Solução:
Operários Dias
36 25
30 x
As grandezas são i.p, pois diminuindo o número de operários aumenta o número de dias para terminar a obra.
Logo:
e daí x = 28 máquinas
Observação:
Ao classificar uma grandeza, considere as demais como constantes.
Exemplo 2:
Trabalhando 6 horas por dia durante 10 dias, 10 engenheiros executam projetos de 5 pontes. Quantos engenheiros
seriam necessários para projetar 8 pontes, trabalhando 8 horas por dia, durante 15 dias?
Solução:
horas/dia dias nº engenheiros projetos
6 10 10 5
8 15 x 8
i.p i.p d.p
Logo: e daí x = 8
Resp.: 8 engenheiros
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7- PORCENTAGEM
Uma razão especial
Como já vimos, a porcentagem é uma razão da forma , que também pode ser escrita como a%.
Como a razão exprime uma comparação, na porcentagem essa comparação é feita sempre em relação a um
grupo de 100. Desse modo, quando dizemos que o salário teve um aumento esse mês de 25%, isso significa
que para cada R$ 100,00, tivemos um acréscimo de R$ 25,00.
Ou seja, o aumento é de 40%, significando isso que para cada 100 reais no preço, houve um aumento de 40
reais.
Esse exemplo mostra que toda porcentagem pode ser colocada na forma de número decimal e vice-versa.
Veja alguns exemplos:
a)
b)
c)
d)
1) Comprei um objeto por R$ 20,00 e o revendi por R$ 25,00. Qual a minha porcentagem de lucro?
Solução:
1º modo:
Observe que o meu lucro foi de 5,00. Logo:
20 100 e daí,
5 x
2º modo:
Matemática - M1 29
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2) Uma mistura foi feita com 12 litros de água e 8 litros de álcool. Determine a porcentagem de álcool na
mistura.
Solução:
Só usaremos o 2º modo
3) A média de reprovação em concursos públicos é de 82%. Quantas pessoas serão aprovadas num concurso
com 6.500 inscritos?
Solução:
Se 82% são reprovados, então 100 - 82 = 18% são aprovados.
1º modo:
6500 100 ;
x 18
2º modo:
18% = 0,18. Logo, 18% de 6500 é 0,18 . 6500 = 1170
4) Meu salário é hoje de R$ 810,00. Se eu tiver um aumento de 32%, qual será meu novo salário?
Solução:
O salário novo será 100% do salário antigo mais 32% do salário antigo, ou seja 132% do salário antigo.
5) Em um certo país, as taxas de inflação em um trimestre foram: 1º mês = 10%, 2º mês = 15% e 3º mês = 17%.
Qual foi a inflação nesse país no trimestre em questão?
Solução:
Seja x o preço de uma mercadoria qualquer nesse país. Após o primeiro mês, o novo preço dessa
mercadoria deveria ser, caso sofresse correção automática da inflação, de 1,10 . x. Após o 2º
mês, 1,15 . (1,10 x). E após o 3º mês, 1,17 . 1,15 . (1,10 x) ou seja, 1,48 x. Logo, a inflação é de 48%
no trimestre.
6) Uma certa mercadoria custa R$ 350,00. Se eu pagar essa mercadoria à vista, obtenho um desconto de
12%. Por quanto ela me sairá à vista?
Solução:
Se tenho 12% de desconto, pagarei (100 - 12), 88% do preço.
Logo, o preço à vista será 0,88 . 350,00 = 308,00.
Resp.: R$ 308,00
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7) Por quanto devo vender um objeto que comprei 8) Calcule o preço de venda de uma mercadoria que
por R$ 4.000,00, se quero ganhar 20% sobre o preço comprei por R$ 8.000,00, tendo perdido 25% do preço
de venda? de venda.
Solução: Solução:
Considerando que o preço de venda é 100%, é Sendo o preço de venda 100%, o preço de
fácil ver que o preço da compra equivale então compra representará nesse caso 125%.
a 80%. Então:
Logo: 8000 125
4.000 - 80 x 100 x = 6400
x - 100 , o que dá x = 5000 Outro modo:
Outro modo: preço compra = (1 + 0,25) . preço venda.
preço compra = (1 - 0,20) . preço venda. Logo:
9- JUROS
Suponha que você empreste a alguém R$ 1000,00. Ao fazer essa transação, você combina com essa pessoa:
a) o prazo após o qual esse valor deverá ser devolvido a você.
b) um valor, que você acha justo, essa pessoa deverá pagar-lhe findo o prazo do empréstimo, como uma
“remuneração” pelo seu dinheiro que ficou disponível nas mãos dessa pessoa.
Esse acréscimo ao capital emprestado é que chamamos de juro. O juro é calculado sempre após um determinado
período e combinado no ato da transação. Para simplificar o cálculo, é comum expressá-lo através de uma
taxa, a taxa de juros. Assim, por exemplo, numa certa transação podemos combinar uma taxa de 5% ao mês.
Isso significa que para cada R$ 100,00, o tomador deve pagar, após o período de um mês, R$ 5,00.
O juro é simples se tiver taxa fixa e for calculado sempre sobre a quantia inicial. Por exemplo, se você
emprestar R$ 100,00, a 5% ao mês, receberá ao fim do 1º mês R$ 5,00 de juro. Ao fim do 2º mês, mais
R$ 5,00 de juro e assim por diante.
Normalmente, o que ocorre é o juro ser acrescido ao capital, após o 2º mês a taxa de juro incide sobre esse
montante e assim por diante. Nesse caso, temos o juro composto.
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FUNÇÃO
1 – RELAÇÃO BINÁRIA
Sejam A e B dois conjuntos não vazios. Chama-se produto cartesiano de A por B ao conjunto A x B tal que:
A x B = {(x,y) : x ∈ A e y ∈ B}
Definição
Sejam, A e B dois conjuntos. Uma relação f de A em B é função se para todo x ∈ A, existe um único
y ∈ B, tal que (x, y) ∈ f.
De acordo com essa definição, das três relações dadas no item anterior, somente R1 é função. R2 não é
função, pois o número 1 de A não aparece como abscissa de R2, ou seja, 1 não corresponde com nenhum
elemento de B.
Já R3,não é função porque 3 aparece duas vezes como abscissa dos pares de R3, ou seja, 3 corresponde
mais de uma vez.
Uma relação pode também ser representada através de um diagrama. Veja os exemplos:
a) A B
1. .4
2. .5
3. .6
É função, pois todo x ∈ A tem um único y ∈ B, tal que (x, y) pertence à relação.
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b) A B
1. .4
2. .5
3. .6
Não é função, pois para 2 ∈ A, não existe y ∈ B, tal que (2, y) pertença à relação.
c) A B
1. .4
2. .5
3. .6
Não é função, pois para 2 ∈ A, existem dois valores y ∈ B, tal que (2, y) pertence à relação.
Dada uma função f, se (x, y) ∈ f, diremos que y é a imagem de x pela função, ou y é o valor de f em x, e
indicaremos isso por: y = f(x)
Veja um exemplo:
Seja A = {-1, 0, 1} e f uma relação de A em A dada por f = {(-1, 0), (0, -1), (1, 1)}. Então:
f (-1) = 0, lê-se f de menos um é igual a zero.
f (0) = -1
f (1) = 1
Para indicar que uma relação f de A em B é uma função, usamos a notação:
f: A → B
x → y = f (x)
Os conjuntos A e B entre os quais se define uma função podem ser de qualquer natureza. Porém, geral-
mente A e B serão subconjuntos de R. Quando isso acontece, dizemos que f é uma função real de variável
real. Para essas funções é comum dar-se apenas a fórmula que relaciona os elementos ou simplesmente
condições às quais a função obedece.
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Solução:
a) Para calcular f (3) basta substituir, na fórmula de f, a variável x pelo número 3 e efetuar as operações.
Assim: f (3) = 2 . 3 – 1 ; f (3) = 6 – 1 = 5
b) f ( ½ ) =
c) f (x – 1) = 2 . (x – 1 ) – 1 ; f ( x – 1 ) = 2x – 2 – 1
f ( x – 1 ) = 2x – 3
Calcule f ( 0 ) – 3 f ( 2 )
Solução:
Como 0 < 1, f(0)=2.0+1=1
Como 2 > 1, f ( 2 ) = 22 – 1 = 3
Logo f ( 0 ) – 3 . f( 2 ) = 1 – 3 . 3 = – 8
Seja f uma função de A em B. Chamaremos de domínio de f ao conjunto dos x ∈ A, para os quais existe
y ∈ B com (x,y) ∈ f. Representaremos o Domínio de uma função f por D(f).
Por imagem da função f entendemos o conjunto dos y ∈ B para os quais existe x ∈ A, tal que (x,y) ∈ f.
Representaremos a imagem da função f por Im(f).
No caso da função ser dada por uma fórmula, o domínio de f é o conjunto dos x ∈ R para os quais f(x) é real.
Para calcular o domínio de algumas funções, é bom lembrar que:
a) Se y = , então D ≠ 0.
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II)
Solução:
Cada ponto do gráfico tem uma abscissa e uma
ordenada. O domínio é formado pelas abscissas
dos pontos do gráfico e a imagem pelas ordena-
das. Basta então imaginarmos as “projeções” do
gráfico sobre os eixos dos x, para o domínio, e
dos y, para a imagem. Concluiremos que:
D = {x ∈ R : – 2 < x ≤ 3}
Im = {y ∈ R : – 4 < x ≤ 2}
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Solução:
a) Graficamente, f(x) = g(x) nos pontos comuns aos gráficos de f e g, ou seja, nas interseções dos gráficos
de f e g. Então a resposta é, x = –1 ou x = 2.
b) f(x) > g(x) nos pontos onde o gráfico de f está acima do gráfico de g. Pelos gráficos, a resposta é:
x < –1 ou x > 2.
c) Para que f(x) < g(x), o gráfico de f deve estar abaixo do gráfico de g. Portanto, -1 < x < 2.
Solução:
Estudar o sinal de uma função é dizer:
– para que valores de x, f(x) = 0, ou seja, quais as raízes da função.
– para que valores de x, f(x) > 0
– para que valores de x, f(x) < 0
7- FUNÇÃO COMPOSTA
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Solução:
a)
b)
c) símbolo (gof)(x) = g(f(x)) e aqui se pede para substituir, na função g, o x por f(x).
Portanto:
g(f(x)) = [f(x)]2 + 1 = (2x – 3)2 + 1 = 4x2 – 12x + 10
d) f(g(x)) = 2g(x) – 3 = 2(x2 + 1) – 3 = 2x2 – 1
a) Determine o domínio de f e o de g.
b) Determine o domínio de fog e gof.
Solução:
a) D(f) = {x ∈ R: x ≠ 2}
D(g) = R
b) Domínio de fog.
Como já dissemos, o domínio de fog é formado pelos elementos do domínio de g para os quais g(x) está no
domínio de f. Logo:
x ∈ D(g) →x∈R
g(x) ∈ D(f) → 2x + 3 ≠ 2 ; x ≠ – ½
Então, D(fog) = {x ∈ R: x ≠ – ½ }
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Domínio de gof
x ∈ D(f) → x ≠ 2
Logo D(gof) = {x ∈ R: x ≠ 2}
Resp: g(x) =
8 – FUNÇÃO INVERSA
8.1- INTRODUÇÃO
Observe as funções, cujos diagramas estão representados a seguir.
Em todos eles, temos funções de A em B. Se pensarmos nas relações de B em A, ou seja, nas relações
inversas que eles determinam, verificamos que:
– no caso do diagrama I, a relação inversa não determina uma função, pois o elemento 5 ∈ B, tem duas
imagens, 2 e 3.
– para o diagrama II, a relação inversa também não determina uma função, pois o elemento 7 ∈ B, não tem
imagem.
– já no caso do diagrama III, a relação inversa determina uma função, pois todo elemento de B tem uma
única imagem em A.
Veremos, a partir de agora, as condições para uma função ser inversa.
Uma função f é injetora se para todo x1 e x2 do seu domínio, com x1 ≠ x2, tivermos f(x1) ≠ f(x2)
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De acordo com essa definição, uma função injetora faz elementos diferentes do domínio terem imagens
diferentes.
Se a função for dada pelo seu gráfico, para ver se ela é injetora usa–se o “teste da horizontal” que consiste em
traçar retas horizontais no plano do gráfico. Se pelo menos uma reta horizontal cortar o gráfico em mais de um
ponto, a função não é injetora.
Definição 2:
Observações:
a) D(f) = Im(f–1) e Im(f) = D(f–1)
b) O gráfico de f–1 é simétrico ao gráfico de f em relação à bissetriz do 1º e 3º quadrantes.
No caso da função ser dada por uma fórmula, considerando um domínio onde ela seja bijetora, a inversa é
encontrada do seguinte modo:
1º) na fórmula y = f(x), trocamos y por x e x por y.
2º) Calculamos o y.
Exemplo: Ache a inversa de y = 2x – 3
Solução:
y = 2x – 3
x = 2y – 3 ; x + 3 = 2y ; y =
Resp: f–1(x) =
Uma função f é par se para todo x de seu domínio temos f(–x) = f(x).
Graficamente, isso significa que se a função é par seu gráfico é simétrico em relação ao eixo y.
Definição:
Uma função f é ímpar se para todo x de seu domínio temos f(–x) = –f(x).
Isso significa que o gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem.
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Uma função f é crescente num intervalo I se para todo x1 e x2 de I com x1 < x2 tivermos f(x1) < f(x2).
Definição:
Uma função I é decrescente num intervalo I, se para todo x1, x2 de I, com x1 < x2 tivermos f(x1) > f(x2).
11 – MÁXIMO E MÍNIMO
Veja o gráfico a seguir:
Fica claro que f(b) é o maior valor que a função assume e f(c) é o menor valor. Diremos que:
– b é o ponto de máximo da função e f(b) é o máximo de f.
– c é o ponto de mínimo e f(c) é o mínimo da função.
Além disso, para um pequeno intervalo contendo a, f(a) é o mínimo, e para um pequeno intervalo contendo d,
f(d) é o máximo de f nesse intervalo. Nesses casos, diremos que:
– a é ponto de mínimo local, e f(a) é mínimo local.
– d é ponto de máximo local e f(d) é máximo local.
Resumindo:
Definição: Se f(x) ≤ f(x0 ) para todo x do domínio de f, dizemos que x0 é ponto de máximo e f(x0) é o máximo
da função.
Definição: Se f(x) ≥ f(x0) para todo x do domínio de f, dizemos que x0 é ponto de mínimo e f(x0) é o mínimo
da função.
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FUNÇÃO DO 1º GRAU
1- FUNÇÃO CONSTANTE
Seja f: R → R a função definida por f(x) = C, onde C é um número real qualquer. Chamaremos a uma tal
função de função constante. Observe que para todo x ∈ R, f(x) = C. É fácil ver que o gráfico de uma função
constante, f(x) = C, é uma reta horizontal passando pelo ponto (0,C).
Exemplos:
a) f(x) = 2 b) f(x) = –1
2- FUNÇÃO DO 1º GRAU
Sejam a e b números reais, com a ≠ 0. Chamamos de função do 1º grau, ou função afim, à função f: R →
R, definida por f(x) = ax + b.
Ao número a denominaremos coeficiente angular e ao número b, coeficiente linear.
Exemplos:
a) f(x) = x
Nesse caso, a = 1 e b = 0. Essa função é chamada também de função identidade.
b) f(x) = 2x
Aqui, a = 2 e b = 0. Se f(x) = ax, com a ≠ 0, dizemos que f é uma função linear.
c) f(x) = –x + 3
Agora a = –1 e b = 3. É o caso geral de uma função afim.
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b) y=-x+2
x y
0 2
1 1
f( ) = K. Logo, qualquer que seja K ∈ R, existe x tal que f(x) = K e então a imagem de f: R → R, tal que
f(x) = ax + b é R. Em outras palavras, a função afim é sobrejetora em R. Mostre você que f é injetora.
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2ª hipótese: a < 0
a) y = 1 – 2x b) y = (x + 1)(2 – x)
Solução:
Solução:
Raízes: x + 1 = 0 : x = –1
Cálculo da raiz: 1 – 2x = 0; x =
2–x=0:x=2
Diagrama do sinal Diagrama do sinal
+++ --- -1 2
–– ++ ++ x+1
++ ++ –– 2-x
Resp:
–– ++ –– (x + 1) (2 - x)
y > 0 se x < ½
-1 2
y = 0 se x = ½
Obs.: As raízes são colocadas em ordem
y < 0 se x > ½
crescente.
Resp:
y > 0; se –1 < x < 2
y = 0; se x = –1 ou x =2
y < 0; se x < –1 ou x > 2
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b) (2x + 1)5 ≥ 0
Solução:
Se uma potência tem expoente ímpar, o sinal do resultado coincide com o sinal da base. Logo:
c) 2x – 1 < –x + 1 < x + 2
Solução:
A solução S é achada fazendo–se a interseção das soluções das inequações anteriores. Logo:
2x –1 < –x + 1 →x<
–x + 1 < x + 2 →x>–
Cálculo de S
2
S = {x ∈ R: – <x< }
3
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d) (2x + 1) (3 – x) > 0
Solução: -1/2 3
Usamos o quadro de sinais. --- +++ +++ 2x + 1
+++ +++ --- 3-x
S = {x ∈ R: – < x < 3}
--- +++ --- P
-1/2 3
e) (x + 1)3 . (3 – x)4 ≤ 0
Solução:
Ao discutir os sinais das funções, lembre–se de que:
– Se o expoente é ímpar, a potência tem o sinal da base, ou seja, se o expoente é ímpar, esqueça–o
– Se o expoente é par, o resultado é sempre maior ou igual a zero.
Teremos, então:
-1 3
3
--- +++ +++ (x + 1)
Se {x ∈ R: x ≤ – 1 ou x = 3} 4
+++ +++ +++ (3 - x)
--- +++ +++ P
-1 3
f)
Solução:
2
--- +++ +++ 2x - 1
S = {x ∈ R: x ≤ ou x > 2}
--- --- +++ x-2
+++ --- +++ Q
2
Atenção:
No caso das inequações quocientes, não inclua na solução os valores que anulam o denominador.
g)
Solução:
-1 0
++ --- -- -x - 1
-- --- ++ 2x
-- +++ -- Q
S = {x ∈ R : –1 ≤ x < 0} -1 0
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FUNÇÃO DO 2º GRAU
1- DEFINIÇÃO
Chamamos de função do 2º grau ou função quadrática à função f : R → R definida por f(x) = ax2 + bx + c,
com a ≠ 0.
Exemplos:
a) f(x) = 3x2 – 2x + 5 ; a = 3, b = –2 ; c = 5; b) f(x) = x2 + 3 ; a = 1, b = 0 ; c = 3; c) f(x) = –x2 + 2x ; a = –1, b = 2, c = 0
2- GRÁFICO
No momento, o único modo de esboçar o gráfico da função quadrática é através de uma tabela. No entanto,
algumas propriedades que veremos nos permitirão esboçar tal gráfico de modo muito mais fácil. No estudo
da geometria analítica, provaremos que o gráfico da função quadrática é uma curva denominada parábola,
que pode ter as seguintes formas:
No primeiro caso, dizemos que a parábola tem a concavidade para cima. Isso acontece sempre que a > 0.
No segundo caso, dizemos que a concavidade da parábola é para baixo, e para isso a < 0.
4- EQUAÇÃO DO 2º GRAU
É toda equação redutível à forma ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0.
Para achar suas raízes, usa-se a fórmula de Báskhara:
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b2 – 4 . a . (c – y) ≥ 0
b2 – 4ac + 4ay ≥ 0
{
∆ + 4ay ≥ 0 ou 4ay ≥ – ∆
Portanto, para a > 0, os valores de y para os quais existe x tal que ax2 + bx + c = y são aqueles para os quais
y≥– ou seja:
a > 0, Im(f) = {y ∈ R: y ≥ – }
2ª hipótese: a < 0
Exemplo:
Determine a imagem da função f(x) = 2x2 – 3x + 1
Solução:
∆=9–4.2.1=1
1
– =– . Logo, como a > 0
8
Im(f) = {y ∈ R: y ≥ – }
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Im(f) = {y ∈ R: y ≥ – }
Vemos então que a função apresentará um mínimo igual
a yv = –
. Im(f) = {y ∈ R: y ≥ – }
. Im(f) = {y ∈ R: y ≤ – }
d) Determine o vértice.
e) Esboce o gráfico.
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a>0 a<0
3ª hipótese: ∆ < 0
Agora temos uma função que não admite raízes reais. Seu gráfico então não tem nenhum ponto em comum
com o eixo x.
a>0 a<0
Vale a regra:
m/a
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raízes: e 3 (Calcule–as)
1/2 3
Queremos que f(x) < 0. Tomamos então x no intervalo em que aparece o sinal de menos, e então:
S = {x ∈ R: < x < 3}
Observação:
As raízes não pertencem à solução, pois nos interessa x para os quais f(x) < 0. Elas só seriam incluídas na
solução se fosse pedido f(x) ≤ 0, ou seja, se aparecesse na inequação o sinal de igual.
b) –x2 + 4x – 4 < 0
Solução:
raiz: 2
Diagrama de sinal - - - - - -
S = {x ∈ R: x ≠ 2} 2
Observação:
• para –x2 + 4x – 4 ≤ 0, temos S = R
c) (–x2 – 2x + 3) . (x2 – 4x + 4) ≤ 0
Solução:
. raízes de (–x2 – 2x + 3) : –3 e 1
. raízes de (x2 – 4x + 4) : 2
Diagrama de sinais (raízes em ordem crescente)
-3 1 2
2
-- ++ - - -- -x - 2x + 3
S = {x ∈ R: x ≤ –3 ou x ≥ 1} ++ ++ ++ ++
2
x - 4x + 4
-- ++ - - -- P
Observação: -3 1 2
2 2
Para (–x – 2x + 2)(x – 4x + 4) < 0, teríamos
S = {x ∈ R: x < –3 ou x > 1 e x ≠ 2}
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FUNÇÃO MODULAR
1– DEFINIÇÃO
f(x) =
2– GRÁFICO
De acordo com a definição de função modular,
seu gráfico é formado pela parte do gráfico da
reta y = x para o qual x ≥ 0 e pela parte do gráfico
de y = –x para o qual x < 0.
a) f(x) =
Solução:
Façamos o diagrama de sinal para a função y = x – 2, só que no lugar dos sinais + e – colocamos a própria
função, quando x – 2 ≥ 0 e o simétrico dela se x – 2 < 0. Teremos:
-x + 2 x-2
Logo: 2
f(x) = =
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b) f(x) =
Solução:
Aqui podemos adotar um procedimento diferente. Faça inicialmente o gráfico de y = x2 – 2x – 3.
Depois lembre–se de que ao tomar o módulo, o que se faz é tornar positiva a parte do gráfico que era negativa.
Veja:
3– EQUAÇÕES MODULARES
Para resolver uma equação modular use as propriedades:
d) = –f(x) ↔ f(x) ≤ 0
Se a equação dada não se enquadrar em nenhuma das propriedades anteriores, use a definição de módulo e
transforme a equação dada em outras que lhe sejam equivalentes.
1) Resolva as equações:
a) =1
Solução:
= 1 ↔ 5 – 3x = 1 ou 5 – 3x = –1. Logo:
5 –3x = 1 5 – 3x = –1
–3x = –4 –3x = –6
4
x= x=2
3
S = {2, }
52 Matemática - M1
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b) = –5
Solução:
c)
Solução:
Teremos:
3x – 2 = 1 – x 3x –2 = – 1 + x
4x = 3 2x = 1
3
x= x=
4
S = { ½, ¾ }
d) = 2x – 3
Solução:
De acordo com a propriedade C, temos:
= 2x – 3 ↔ 2x – 3 ≥ 0 ou x ≥ . Logo, S = {x ∈ R: x ≥ }
e) =x–5
Solução:
S = {x ∈ R: x ≥ 5}
f) 2
Solução:
Se y = 3, obteremos |x| = 3; x = ± 3
S = {–3, 3}
g) |x + 1| = 3x + 2
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Solução:
Para que essa equação admita solução, devemos ter 3x + 2 ≥ 0, ou seja, x ≥ – 2/3 ( I )
Nessas condições, |x+ 1| = 3x + 2 acarreta:
x+1=3x+2 ou x + 1 = -3x - 2
-2x = 1 4x = -3
x=– x=
h) |x + 1| - |x| = 2x + 1
Solução:
Nesse caso, devemos substituir os módulos por expressões eqüivalentes e para isso, usamos a definição
dada e o estudo de sinal. Veja como fica o diagrama.
-1 0
-x - 1 x+1 x+1 |x + 1|
-x -x x |x|
-1 2x + 1 1 |x + 1| - |x|
-1 0
1ª hipótese: x ≤ –1.
A equação dada equivale a: –1 = 2x + 1 ou x = –1
Como esse número pertence à condição dada, obtemos S1 = {–1}
2ª hipótese: –1 ≤ x ≤ 0
Teremos
2x + 1 = 2x + 1, ou seja, obtemos uma identidade. Isso significa que todo x, tal que –1 ≤ x ≤ 0 é solução da
equação e S2 = { x ∈ R : –1 ≤ x ≤ 0}
3ª hipótese: x ≥ 0
Obtemos:
1 = 2x + 1 ; x = 0 e então S3 = {0}
Finalmente, S = S1 ∪ S2 ∪ S3, logo
S = {x ∈ R : –1 ≤ x ≤ 0}
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4- INEQUAÇÕES MODULARES
Para resolver inequações modulares, usamos as propriedades:
a) Se a > 0 , |x| > a ↔ x > a ou x < –a
b) Se a > 0 , |x| < a ↔ –a < x < a
Caso a inequação dada não se enquadre em nenhuma dessas duas, usamos a definição de módulo e trans-
formamos a inequação em outras equivalentes de 1º ou 2º grau.
1) Resolva as inequações
a) |2x – 1| > 5
Solução:
|2x – 1| > 5 ↔ 2x – 1 > 5 ou 2x – 1 < –5
2x – 1 > 5 2x – 1 < –5
2x > 6 2x < –4
x>3 x < –2
S = {x ∈ R : x < –2 ou x > 3}
b) <5
Solução:
c) ||x| – 2| > 1
Solução:
||x| – 2| > 1 ↔ |x| – 2 > 1 ou |x| – 2 < –1
1ª hipótese: |x| –2 > 1 ; |x| > 3 ; x > 3 ou x < –3
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GEOMETRIA PLANA
ÂNGULO
1- O QUE É GEOMETRIA?
A palavra “geometria” vem do grego e significa dando à geometria conhecida na época um caráter
“medida da terra”. Esse significado sugere como surgiu dedutivo. Deve-se a um grande matemático grego,
essa parte tão importante da Matemática. Os estudos chamado Euclides, a sistematização de toda a geometria
mostram que por volta de 2000 anos a.C., os habitantes conhecida na sua época, que foi editada numa obra
dos vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates já tinham chamada Os Elementos, formada de 13 volumes. A
acumulado uma série de propriedades empíricas sobre geometria que estudamos hoje não é muito diferente
as figuras geométricas. Ao passarem esse da geometria de Euclides e será chamada de geometria
conhecimento para os gregos, estes o formalizaram, Euclidiana (por satisfazer o postulado de Euclides).
3- PONTO
É o ente básico da geometria. Representa-se por uma marca feita no papel e para lhe dar nome usa-se uma
letra maiúscula. O ponto não tem dimensões. Usando o conceito de ponto define-se:
4- RETA
Representa-se através do desenho a seguir.
As setas são colocadas para lembrar que a reta não tem princípio nem fim.
Aceita-se como postulado que:
Dois pontos distintos determinam uma reta.
56 Matemática - M1
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Se um conjunto de pontos pertence a uma reta, dizemos que eles são colineares.
Os principais subconjuntos da reta são:
a) Semi-reta: qualquer uma das partes em que uma reta fica dividida por um de seus pontos.
Exemplo:
:
r
b) Segmento: conjunto formado por dois pontos de uma reta e por todos os pontos entre eles.
Exemplo:
: segmento de extremidades A e B.
c) Paralelas: se estão contidas num mesmo plano, e não têm ponto em comum.
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5- PLANO
Figura que nos sugere o tampo de uma mesa, desde que a imaginemos estendendo-se em todas as direções.
Para denotá-lo, usa-se uma letra grega minúscula.
plano a (alfa)
Temos os seguintes postulados:
Dizemos que uma figura é plana se todos os seus pontos pertencem a um mesmo plano.
6- ÂNGULO
Definição
Ângulo é a união de duas semi-retas de mesma origem.
Exemplo:
é ângulo raso.
7- ÂNGULOS CONGRUENTES
A congruência entre ângulos é uma relação não definida. Intuitivamente, dizemos que dois ângulos são congruentes
se ao transportar um sobre o outro eles coincidem. A relação de congruência, representada pelos símbolos ≅
ou ≡, possui as seguintes propriedades:
- reflexiva: todo ângulo é congruente a ele próprio:
- simétrica: se então
- transitiva: se e então .
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8- MEDIDA DE UM ÂNGULO
Medir um ângulo é compará-lo com um outro ângulo que escolhemos como unidade. A unidade mais usada é
o grau, que é o ângulo obtido ao dividir o ângulo raso em 180 ângulos congruentes entre si. Assim, ao dizer que
um ângulo mede 30° (trinta graus), isso significa que o ângulo de 1° “cabe” 30 vezes no ângulo .
Observe que de acordo com a definição, o ângulo raso mede 180°. Para medir ângulos menores que 1°,
usamos os submúltiplos do grau: o minuto e o segundo, que se relacionam do seguinte modo:
1° = 60’ A
1’ = 60’’
C
O
À semi-reta de origem no vértice de um ângulo e que o
divide em dois ângulos congruentes chamamos de B
bissetriz do ângulo. é bissetriz de .
9- TIPOS DE ÂNGULOS
r e s são perpendiculares (r s)
Uma reta perpendicular a um segmento, pelo seu ponto médio, chama-se mediatriz.
r
M ponto médio de
- Ângulo agudo: é o ângulo cuja medida é menor - Ângulo obtuso: é o ângulo cuja medida é maior
que 90°. que 90°.
Matemática - M1 59
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- Ângulos complementares: são dois ângulos cuja soma de suas medidas é 90°.
- Ângulos suplementares: são dois ângulos cuja soma de suas medidas é 180°.
- Ângulos opostos pelo vértice (o.p.v.): são dois ângulos para os quais os lados de um são semi-retas
opostas aos lados do outro.
Teorema: Dois ângulos o.p.v. são congruentes.
Demonstração:
Sejam os ângulos â e dois ângulos o.p.v.
Observe que:
Portanto:
a + c = b + c e daí vem: a = b e então .
Obs.: a está representando a medida do ângulo â.
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POLÍGONOS
1- LINHA POLIGONAL
2- A NOÇÃO DE POLÍGONO
Chamamos de polígono a toda linha poligonal fechada e simples.
Assim, as linhas poligonais do exemplo C do item anterior são polígonos. O primeiro exemplo é um polígono
convexo e o segundo é um polígono não convexo. Observe que no primeiro caso o segmento que une dois
pontos quaisquer no interior do polígono está contido no interior desse polígono. Já no segundo caso, existe
pelo menos um segmento unindo dois pontos no interior do polígono, que não está integralmente contido no
interior do polígono.
ângulos externos: são ângulos formados pelo prolongamento de um lado com o lado adjacente, como a
por exemplo.
Matemática - M1 61
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Os que não aparecem listados acima são denotados também pelo número de lados que possuem, por exemplo:
polígono de treze lados, polígono de trinta lados, etc. Se um polígono tem todos os lados congruentes e todos
os ângulos congruentes, dizemos que ele é regular.
Teorema: Seja P um polígono com n lados. Então, o número (d) de diagonais desse polígono é:
Demonstração:
Observe que de cada vértice partem n - 3 diagonais.
Assim de A, por exemplo, não são diagonais ,
e . Como são n vértices, teremos n . (n - 3)
diagonais. No entanto, cada uma dessas diagonais é
contada duas vezes (por exemplo e ). Logo:
4- ÂNGULOS DE UM POLÍGONO
No capítulo seguinte, provaremos que:
Teorema: A soma dos ângulos internos (Si) de um polígono de n lados é: Si = (n - 2) . 180°
Teorema: A soma dos ângulos externos (Se) de um polígono é: Se = 360°
Caso o polígono seja regular, todos os seus ângulos internos são congruentes, assim como seus ângulos
externos. Então:
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TRIÂNGULO
A
1- O QUE É UM TRIÂNGULO?
Chamamos de triângulo a todo polígono de 3 lados.
Dado um triângulo, temos:
vértices: são os pontos A, B e C. B C
B C B C
• Equilátero: os três lados são congruentes. • Isósceles: dois lados são congruentes.
No triângulo isósceles, temos que o ângulo formado pelos lados congruentes é chamado de ângulo do vértice;
o lado oposto ao ângulo do vértice chama-se base e os outros dois ângulos do triângulo são os ângulos da
base. Assim:
Â: ângulo do vértice
: ângulos da base
: base
•Escaleno: não existem lados congruentes.
Em relação aos lados, o triângulo pode ser:
A C
No triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto chama-se hipotenusa e os outros dois são chamados de
catetos.
Matemática - M1 63
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2- AS CEVIANAS DE UM TRIÂNGULO
Chamamos de ceviana a qualquer segmento que tem uma extremidade em um dos vértices e a outra em um
ponto do lado oposto a esse vértice. As principais cevianas de um triângulo são:
• Altura: é o segmento da perpendicular traçada de um vértice ao lado oposto ou ao seu prolongamento.
AH é altura.
Obs.: em todo triângulo existem três alturas que se cortam num ponto chamado ortocentro.
AD é bissetriz do ângulo Â.
Obs.: as bissetrizes internas de um triângulo se cortam num ponto chamado incentro. Esse ponto é o
centro da circunferência inscrita no triângulo.
AD é bissetriz externa.
B C
M
3- PROPRIEDADES DAS CEVIANAS
1ª) A bissetriz traçada do ângulo do vértice de um triângulo isósceles também é altura e mediana.
2ª) Num triângulo eqüilátero, o ortocentro, o baricentro e o incentro, coincidem.
3ª) A mediana relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo é metade dessa hipotenusa.
4ª) Se G é baricentro, temos:
A
B C
Essas propriedades serão provadas mais à frente. M
64 Matemática - M1
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4- TRIÂNGULOS CONGRUENTES
Intuitivamente, dizemos que dois triângulos são congruentes se eles podem coincidir por superposição. Para
que isso aconteça, é necessário que os lados do primeiro triângulo sejam congruentes aos lados do segundo
triângulo e que os ângulos do primeiro triângulo sejam congruentes aos ângulos do segundo triângulo. Assim,
se os triângulos ABC e DEF são congruentes, temos:
Notação:
Se quisermos, porém, provar que dois triângulos são congruentes, não precisaremos mostrar todas as seis
congruências dadas anteriormente. Existem critérios que garantem a congruência de dois triângulos utilizando
apenas três congruências das seis que foram dadas. Esses critérios são chamados de casos de congruência.
• Caso L.A.L.
Se AB = DE, AC = DF e , então
• Caso A.L.A.
Se , BC = EF e , então
• Caso L.L.L.
Se AB = DE, AC = DF e BC = EF, então
• Caso L.A.A.
Se AB = DE, e , então
Matemática - M1 65
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A B D E
5- DESIGUALDADES NO TRIÂNGULO A
6- PARALELAS E TRANSVERSAIS
Sejam r e s duas retas, concorrentes ou paralelas. Uma reta t, que intercepta r e s é chamada de transversal.
t
e
Logo: e e daí e =
66 Matemática - M1
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QUADRILÁTEROS
1- DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Como já foi visto, chamamos de quadrilátero a todo polígono de quatro lados.
Podemos classificar os quadriláteros basicamente em três classes:
• Paralelogramos: são os quadriláteros cujos lados opostos são paralelos.
• Trapézios: são quadriláteros que têm dois lados paralelos.
• Trapezóides: são quadriláteros que não têm lados paralelos.
2- ESTUDANDO OS PARALELOGRAMOS
Os paralelogramos são quadriláteros com uma série de importantes propriedades, que veremos a seguir:
P.1) Em qualquer paralelogramo, os ângulos opostos são congruentes.
Demonstração:
Seja o paralelogramo ABCD, e tracemos a diagonal
AC. Temos que os triângulos ABC e ADC são
congruentes (A.L.A.), pois:
(alternos internos)
AC = AC (comum)
(alternos internos)
Portanto, .
De modo semelhante (trace ) prova-se que .
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Como treinamento, sugerimos que você prove os teoremas recíprocos de P.1, P.2 e P.3.
R.1) Todo quadrilátero (convexo) que tem ângulos congruentes é um paralelogramo.
R.2) Se um quadrilátero tem lados opostos congruentes, ele é um paralelogramo.
R.3) Se as diagonais de um quadrilátero cortam-se ao meio, ele é um paralelogramo.
No conjunto dos paralelogramos, podemos destacar:
• Retângulo: paralelogramo cujos ângulos são congruentes.
• Losango: paralelogramo cujos lados são congruentes.
• Quadrado: paralelogramo que tem os ângulos congruentes e os lados congruentes.
Como o retângulo, o losango e o quadrado são paralelogramos. Eles possuem todas as propriedades anteriores.
Além disso, temos:
• Retângulo: as diagonais de um retângulo são congruentes.
Demonstração:
Não é difícil você concluir que cada ângulo
interno de um retângulo mede 90º. Além
disso, os triângulos ABC e ABD são
congruentes (L.A.L.) pois:
AB = AB (comum)
(ambos são retos)
BC = AD (lados opostos de um paralelogramo)
Como conseqüência, AC = BD.
Obs.: Como M é ponto médio das diagonais (P3), e no caso do retângulo essas diagonais são iguais, temos:
AM = BM = MD ou seja (considere o triângulo ABD): a mediana relativa à hipotenusa é metade dessa hipotenusa.
• Losango: as diagonais de um losango são perpendiculares e bissetrizes dos ângulos internos.
• Quadrado: as diagonais de um quadrado são congruentes, perpendiculares e bissetrizes dos ângulos internos.
Tente, você, provar estas duas últimas propriedades. Finalmente, é bom lembrar que vale também o recíproco
de todas essas propriedades.
colaterais internos
Logo:
e como , vem: .
68 Matemática - M1
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4- BASE MÉDIA
4.1- Triângulo
Chamamos de base média de um triângulo ao segmento que une os pontos médios de dois lados quaisquer do
triângulo.
Demonstração:
Tracemos CD // AB e seja D a interseção de CD
com MN. Os triângulos AMN e CDN são
congruentes (A.L.A.) pois:
(alternos internos)
CN = AN (N é ponto médio)
(o.p.v.)
Logo: CD = AM e como AM = MB (M é ponto médio)
BCDM
é um paralelogramo e, portanto, MN // BC. Além disso, da congruência dos triângulos AMN e CDN, temos
MN = ND e como já vimos que BCDN é paralelogramo:
MD = BC ou 2MN = BC e daí, .
4.2- Trapézio
Base média de um trapézio é o segmento que une os pontos médios dos lados não paralelos.
Teorema: A base média de um trapézio é paralela às bases, e igual à semi-soma das bases.
ou seja; MN // AB e MN // CD.
M N
Elas cortam a base média nos pontos E e F. Ao segmento EF chamamos de mediana de Euler.
Matemática - M1 69
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CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
1- DEFININDO CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
Definição 1:
Circunferência é o conjunto dos pontos de um plano que equidistam de um ponto O, chamado centro, desse
mesmo plano.
Definição 2:
Círculo é o conjunto de pontos do plano cuja distância a um ponto O, desse mesmo plano, é igual ou menor
que o número r > 0, dado.
Veja que o círculo é na verdade a própria circunferência com os seus pontos interiores.
Circunferência Círculo
Em ambos os casos, o ponto O chama-se centro. A medida do segmento cujos extremos são o centro e um
ponto sobre a circunferência é o raio. Às vezes, o próprio segmento será chamado de raio.
2- PRINCIPAIS ELEMENTOS
F
CORDA: segmento que une dois pontos da circunferência.
A B
Exemplo: AB E
DIÂMETRO: toda corda que passa pelo centro, como por C D
exemplo CD. Um diâmetro divide a circunferência (ou círculo)
em duas partes congruentes, chamadas de semi-
circunferência (ou semi-círculo).
FLECHA: segmento cujos extremos são os pontos médios
de uma corda e do arco subentendido. B
Exemplo: EF.
A
ARCO: é qualquer uma das partes em que uma circunferência
fica dividida por dois de seus pontos.
M
Notação: AB: arco menor AB
Obs.: Uma semi-circunferência subentende um ângulo raso, logo sua medida é 180º.
70 Matemática - M1
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3- RETAS E CIRCUNFERÊNCIAS
Seja r uma reta e C uma circunferência no mesmo plano de r.
P
P r
r
r
Q
C C C
dois pontos em comum, um único ponto em comum, não têm ponto em comum,
secantes. tangentes. exteriores.
Matemática - M1 71
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ou AB + CD = AD + BC
5- ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
Vimos que o ângulo cujo vértice é o centro da circunferência chama-se ângulo central e sua medida coin-
cide, por definição, com a medida do arco que ele subtende. A partir de agora, definiremos alguns ângulos
determinados na circunferência e aprenderemos qual a relação entre suas medidas e a medida do arco que
eles subtendem.
Ângulo Inscrito: é o ângulo cujo vértice é um ponto da
circunferência, e cujos lados são cordas. x
72 Matemática - M1
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ÂNGULO DE SEGMENTO: ângulo cujo vértice é um ponto da circunferência e cujos lados têm como suporte
uma tangente e uma secante.
Teorema: A medida de um ângulo de segmento é igual à metade da medida do arco que ele determina.
ÂNGULO EXCÊNTRICO EXTERNO: o vértice é um ponto exterior à circunferência e os lados são secantes ou
tangentes a essa circunferência.
Obs.: Se os dois lados forem tangentes, dizemos que o ângulo é circunscrito.
Teorema: A medida de um ângulo excêntrico externo é igual à semi-diferença dos arcos determinados na
circunferência.
Matemática - M1 73
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TEOREMA DE THALES
1 - INTRODUÇÃO
Até o momento, temos estudado as figuras Arquimediana. Um dos primeiros resultados que
geométricas sob um ponto de vista, digamos, teremos nessa geometria é atribuído a Thales de
qualitativo, preocupando-nos mais com as formas Mileto, mercador grego que viveu de 624 a.C. a
das figuras do que com suas dimensões. Essa 548 a.C. Thales foi considerado “o primeiro dos
geometria que vimos até agora é chamada geometria sete sábios”. Embora não se possa afirmar com
não métrica. A partir desse ponto, vamos nos certeza que ele demonstrou o teorema que possui
preocupar também em achar as dimensões de uma seu nome, essa seria, no mínimo, uma justa
figura. Chamaremos a essa geometria cujo estudo homenagem a um dos maiores gênios da
iniciaremos agora de geometria métrica ou humanidade.
2 - O TEOREMA DE THALES
Chamaremos de feixe de paralelas a um conjunto de
três ou mais retas paralelas. A reta que intercepta
todas as retas do feixe é chamada de transversal.
Importante observar que, usando as propriedades das proporções, conclui-se que a proporção acima pode ser
escrita de vários modos. Assim, teremos:
Thales, temos:
Ou seja, se AD é bissetriz,
74 Matemática - M1
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SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
1- A NOÇÃO DE SEMELHANÇA
Ao afirmar que dois triângulos são semelhantes, estamos dizendo que eles têm a mesma “forma” sem ter
necessariamente o mesmo tamanho.
Assim, ao fazermos a ampliação ou redução de um triângulo, obtemos triângulos semelhantes ao triângulo
original.
Observações:
• O número K é chamado razão de semelhança.
• Indicaremos que os triângulos ABC e A’B’C’ são semelhantes colocando: ABC ~ A’B’C’.
 =  (ângulo comum)
( ângulos correspondentes)
D E
(ângulos correspondentes)
Além disso, como DE // BC, pelo Teorema de Thales vem:
(I)
B
F C
Trace agora . Novamente, por Thales, teremos:
Mas DE = BF (lados opostos de um paralelogramo)
Matemática - M1 75
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Logo: (II)
De I e II, conclui-se:
Como provamos que os pares de ângulos são congruentes e os lados correspondentes são proporcionais,
temos que os triângulos são semelhantes.
Como consequência desse teorema, deduzimos que para dois triângulos serem semelhantes não é
necessário que provemos a igualdade dos ângulos e a proporcionalidade dos lados correspondentes, pois uma
dessas condições implica a outra. Mostrando uma dessas condições (igualdade dos ângulos ou proporcionalidade
dos lados), a semelhança dos triângulos estará garantida. Além disso, como veremos a seguir, existem condições
mínimas que garantem a semelhança.
3 - Critérios de Semelhança
Assim denominamos três teoremas que dão condições mínimas para dois triângulos serem semelhantes.
C.S.1) Se dois ângulos de um triângulo são congruentes a dois ângulos de outro triângulo, eles são
semelhantes (A:A)
C.S.2) Se dois triângulos possuem dois pares de lados correspondentes proporcionais e os ângulos
compreendidos congruentes, eles são semelhantes (L.A.L)
C.S.3) Se os lados de um triângulo são proporcionais aos lados do outro, os triângulos são semelhantes
(L.L.L)
Veja as ilustrações:
A. A
~
L. A. L.
Se e  = Â, ABC ~ A’B’C’
L. L. L.
Dos critérios anteriores, o que será mais usado é o primeiro. De acordo com tal critério, ao mostrar que dois
ângulos de um triângulo são congruentes a dois ângulos de um outro triângulo, teremos garantido a semelhança
dos dois triângulos. Isso acarreta, então, de acordo com a definição de semelhança de triângulos, a igualdade
entre os terceiros ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes.
76 Matemática - M1
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Ao armar a proporção entre os lados de dois triângulos, tome o cuidado de fazer corresponder lados opostos a
ângulos iguais. Veja:
Concluimos então que os lados correspondentes são proporcionais. Porém os lados correspondentes são:
BC corresponde com CE ( são opostos aos ângulos )
AB corresponde com DE (são opostos aos ângulos )
AC corresponde com CD (são opostos aos ângulos )
Portanto:
Matemática - M1 77
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RELAÇÕES MÉTRICAS
NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
1- ELEMENTOS DE UM TRIÂNGULO RETÂNGULO
Seja o triângulo retângulo ABC, reto em A.
a
• hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto (BC = a)
• catetos: são os outros dois lados do triângulo (b e c)
• altura relativa à hipotenusa: altura traçada do vértice do ângulo reto (h)
• projeções: são as projeções dos catetos sobre a hipotenusa (m e n)
No que se segue, procuraremos relações entre as medidas desses segmentos. Para isso, usaremos a
semelhança de triângulos.
BÂC = A B (retos)
= (comum)
Também são semelhantes os triângulos ABC e ACD, pois BÂC = A C (retos)
= (comum)
Finalmente, os triângulos ABD e ACD são semelhantes, pois ambos são semelhantes ao triângulo ABC.
78 Matemática - M1
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1) b2 = an
2) c2 = am
3) h2 = m.n
4) b . c = a . h
5) a2 = b2 + c2 (teorema de Pitágoras)
Como o triângulo ABC é equilátero, AD além de altura é mediana. Logo, CD = , onde x é a medida do lado
do triângulo.
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo ACD, teremos:
e então:
h=
Matemática - M1 79
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RELAÇÕES MÉTRICAS
NUM TRIÂNGULO QUALQUER
1- RELAÇÃO DO LADO OPOSTO A UM ÂNGULO AGUDO
Seja ABC um triângulo, e a um lado oposto a um ângulo agudo. Então, o quadrado de a é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados, menos duas vezes o produto de um deles pela projeção do outro sobre
ele.
Em símbolos:
a2 = b2 + c2 – 2cm
Demonstração:
No triângulo BCD, temos: a2 = h2 + (c – m)2 ( I )
No triângulo ACD, temos: b2 = h2 + m2 ; h2 = b2 – m2 ( II )
Substituindo ( II ) em ( I ) vem: a2 = b2 – m2 + c2 – 2cm + m2 ou
a2 = b2 + c2 – 2cm
Observe que essa relação só pode ser usada para lado oposto a um ângulo agudo. Além disso, na parte
final dela, pode–se tomar qualquer um dos outros dois lados. Lembre–se, porém, de que a projeção que
aparece é a projeção do lado que não está nessa parte da fórmula, sobre o lado que aparece nessa parte da
fórmula. Assim, em a2 = b2 + c2 – 2bn, n é a projeção de c sobre b.
3- IDENTIFICANDO UM TRIÂNGULO
Sejam a, b, c as medidas dos lados de um triângulo. Se a é o maior lado, teremos:
• Se a2 = b2 + c2, o triângulo é retângulo.
• Se a2 > b2 + c2, o triângulo é obtusângulo.
• Se a2 < b2 + c2, o triângulo é acutângulo.
80 Matemática - M1
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e então:
a2 = b2 + c2 – 2cbcos Â
Prove, você, que se a é oposto a um ângulo obtuso, a relação acima também é válida.
Matemática - M1 81
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RELAÇÕES MÉTRICAS
NA CIRCUNFERÊNCIA
1- RELAÇÃO CORDA–CORDA
Se AB e CD são cordas, então:
PA . PB = PC . PD
Demonstração:
Os triângulos ADP e BCP são semelhantes, pois:
^ = BPC
APD ^ ( o.p.v.)
ou PA . PB = PC . PD
2- RELAÇÃO SECANTE–SECANTE
Se PB e PD são segmentos de secantes, então:
PA . PB = PC . PD
Demonstração:
Trace AD e BC. Os triângulos PAD e PBC são semelhantes, pois:
^ ^
B = D (inscritos no mesmo arco)
^ ^
P = P (comum)
Então:
ou PA . PB = PC . PD
3- RELAÇÃO SECANTE–TANGENTE
Se PB é um segmento de secante e PT um segmento de secante, temos:
PT2 = PA x PB
82 Matemática - M1
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Demonstração:
Trace TA e TB. Os triângulos PAT e PBT são semelhantes, pois:
^ ^
PTA = PBT (ambos medem )
^ ^
P = P (comum)
Então:
= ou PT2 = PA . PB
4- RELAÇÃO CORDA–DIÂMETRO
Se AB é uma corda e AC é diâmetro, então:
AB2 = AC . m, onde m é a projeção de AB sobre AC.
Demonstração:
Trace BC. A propriedade dada é então uma conseqüência direta das relações métricas nos triângulos retân-
gulos, pois o triângulo ABC é retângulo por estar inscrito num semi–círculo.
5- POTÊNCIA DE UM PONTO
Matemática - M1 83
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2- ÁREA DO RETÂNGULO
Como vimos no item anterior, admitiremos que: A = b . h h
b
3- ÁREA DO QUADRADO a
4- ÁREA DO PARALELOGRAMO a
É fácil ver que os triângulos ADE e BCF são congruentes. Logo, o paralelogramo ABCD tem a mesma área
do retângulo DEFC, cuja base é também b e altura h. Então:
A=b.h
5- ÁREA DO LOSANGO
Seja o losango ABCD de diagonal maior D e diagonal menor
d. Observe que a área do losango é metade da área do retân-
gulo de base d e altura D.
Logo:
A=
84 Matemática - M1
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6 - ÁREA DO TRIÂNGULO
Observe que a área do triângulo de base b e altura h é metade
da área do paralelogramo de mesma base e mesma altura.
Então:
A=
7- ÁREA DO TRAPÉZIO
A área do trapézio é igual à soma das áreas dos triângulos ABD e BCD.
Logo:
A=
A=
9- ÁREA DO CÍRCULO
Considerando que o círculo é um polígono regular com um número infinitamente grande de lados, teremos que
Matemática - M1 85
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2π rad – πr2
α rad – A
C) SÃO DADOS r e l
A um arco de comprimento 2πr corresponde uma figura
(todo o círculo) de área πr2. Ao arco de comprimento l,
o setor de área A l
2 πr – πr2
l –A
A=
B) TRIÂNGULO EQUILÁTERO
C) FÓRMULA DE HIERÃO
Como vimos, h =
Logo: A = ou
A=
86 Matemática - M1
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h = b sen C
^
Logo, A = senC ^
A= sen B ou A= sen Â
^
ou A = p.r
A=
Matemática - M1 87
88 cor preto
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MATEMÁTICA I
ARITMÉTICA EM N
1) (UFMG) Considerem-se todas as divisões em que seus termos são inteiros positivos, o divisor é 325 e o
quociente é igual ao resto. O número de tais divisões é :
a) 124 b) 180 c) 200 d) 320 e) 324
2) (PUC-MG) A base do sistema de numeração em que o número 211 é igual a 79 na base decimal é:
a) divisor de 10 b) múltiplo de 3 c) múltiplo de 4 d) menor que 5 e) um número primo
3) (UFES) Quantos fatores primos distintos tem o número N = 1999 2 − 1997 2 − 1998 ?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
6) (N. Paiva-MG) O quadro a seguir representa o M.D.C entre os números A e B, pelo método das divisões
sucessivas.
7) (PUC-MG) Em uma árvore de Natal, as lâmpadas amarelas piscam a cada 15 segundos, as vermelhas, a
cada 12 segundos e as verdes, a cada 10 segundos. Supondo-se que às 23h 47min todas as lâmpadas
piscaram ao mesmo tempo, pode-se estimar que às 24h 00min estarão piscando simultaneamente:
a) as lâmpadas amarelas, as vermelhas e as verdes c) apenas as lâmpadas amarelas e as verdes
b) apenas as lâmpadas amarelas e as vermelhas d) apenas as lâmpadas vermelhas e as verdes
88 Matemática - M1
89 cor preto
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8) (UERJ) Dois sinais luminosos fecham juntos num determinado instante. Um deles permanece 10 segundos
fechados e 40 segundos aberto, enquanto o outro permanece 10 segundos fechado e 30 segundos aberto.
O número mínimo de segundos necessários, a partir daquele instante, para que os dois sinais voltem a
fechar juntos outra vez é de :
a) 150 b) 160 c) 190 d) 200
9) (UNI-BH) Sabe-se que a e b são números naturais não nulos, m.d.c (a, b) = 2 e , concluímos
que o valor de b é:
a) 6 b) 4 c) 3 d) 2
(PUC-MG) As questões 10 e 11 devem ser respondidas de acordo com a situação descrita a seguir.
Um carrinho que se move à velocidade constante de 10 m/s, parte do ponto A no instante t = 0 e percorre
o caminho poligonal ABCD.
• No ponto B, há uma cancela que, a partir de t = 0, fica alternadamente aberta durante 20 segundos e
fechada durante 60 segundos.
• No ponto C, há outra cancela que, a partir de t = 0, fica alternadamente aberta durante 60 segundos e
fechada durante 20 segundos.
• As distâncias estão indicadas na figura, e o carrinho só pode prosseguir em frente quando encontra a
cancela aberta. Caso a cancela esteja fechada, permanece parado até que ela abra.
12) (UFMG) Entre algumas famílias de um bairro, foi distribuído um total de 144 cadernos, 192 lápis e 216
borrachas. Essa distribuição foi feita de modo que o maior número possível de famílias fosse contemplado
e todas recebessem o mesmo número de cadernos, o mesmo número de lápis e o mesmo número de
borrachas, sem haver sobra de qualquer material.
Nesse caso, o número de cadernos que cada família ganhou foi:
a) 4 b) 6 c) 8 d) 9
13) (CEFET-MG) Se, numa divisão, o quociente é 13, o resto é 5 e a soma do dividendo com o divisor é 215,
então o divisor é um número:
a) fracionário b) múltiplo de 11 c) par d) múltiplo de 3 e) divisível por 13
14) (UNA-MG) Uma área retangular de 11.340 m de comprimento por 4.680 m de largura deve ser dividida em
lotes quadrados de maior área possível. A quantidade de lotes que obteremos é:
a) 1638 b) 1639 c) 1640 d) 1641
15) (PUC-MG) Três peças de tecido que medem 30 m, 36 m e 42 m, respectivamente, devem ser divididas em
pedaços, todos de mesmo comprimento e do maior tamanho possível, sem que haja sobras em cada uma
delas. O comprimento de cada pedaço, em metros, é:
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10
Matemática - M1 89
90 cor preto
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NÚMEROS RACIONAIS
1) (Fund. João Pinheiro-MG) Marcos gasta metade de seu salário com aluguel e alimentação, com instrução
e vestuário e do restante com condução. Sabe-se que seu gasto com condução é de R$ 50,00. Nesse
caso, o salário de Marcos é de:
a) R$ 2.400,00 b) R$ 2.800,00 c) R$ 3.200,00 d) R$ 3.600,00 e) R$ 4.000,00
4) (FAFEOD-MG) Considere as dízimas periódicas a = 0,333... e s = 0,444... . A soma 27a + 512s é igual a:
a) 15 b) 16 c) 19 d) 17
5) (UNIMONTES-MG) Em uma turma do concurso vestibular havia 20 rapazes e 30 moças. A nota média, na
prova de matemática, dos rapazes foi 7 e a das moças foi 8. A nota média da turma, nessa prova, foi:
a) 7,5 b) 7,6 c) 7 d) 7,75
6) (Fund. João Pinheiro-MG) As médias aritmética e geométrica de dois números positivos são, respectivamente,
39 e 36.
Então, a diferença entre o maior e o menor desses números, nesta ordem, é:
a) 30 b) 32 c) 34 d) 36 e) 38
7) (UFMG) A média das notas na prova de Matemática de uma turma com 30 alunos foi de 70 pontos. Nenhum
dos alunos obteve nota inferior a 60 pontos.
O número máximo de alunos que podem ter obtido nota igual a 90 pontos é
a) 10 b) 23 c) 13 d) 16
8) (PUC-MG) Algumas universidades já estão usando a nota do ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio ),
para compor a nota final do vestibulando, aplicando a seguinte fórmula: “A nota final do vestibulando será
igual à nota da prova do vestibular, vezes 4, mais a nota do ENEM, vezes 1, sendo o resultado dividido por
5. Mas, se o resultado dessa média for inferior ao da prova do vestibular, fica valendo a nota da prova do
vestibular.”
Observe atentamente o quadro a seguir:
90 Matemática - M1
91 cor preto
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(PUC-MG) Os dados do texto a seguir devem ser utilizados para responder às questões 9 e 10.
A pavimentação de uma estrada será executada por duas empreiteiras, cada uma delas trabalhando a partir de
uma das extremidades da rodovia. Uma das empreiteiras deverá pavimentar 3/10 da estrada e a outra, os 91
quilômetros restantes. O leito da estrada deverá ter 10 m de largura e ser coberto por uma camada de asfalto
de 6 cm de espessura.
10) O volume de asfalto necessário para cobrir o leito da rodovia, em milhares de metros cúbicos, é:
a) 72 b) 78 c) 81 d) 93 e) 112
11) (UFMG) No início de uma partida de futebol, a altura média dos 11 jogadores era 1,72 m. Ainda no primeiro
tempo, um desses jogadores, com 1,77 m de altura, foi substituído. Em seu lugar, entrou um outro que
media 1,68 m de altura.
No segundo tempo, outro jogador do mesmo time, com 1,73 m de altura, foi expulso.
Ao terminar a partida, a altura média dos 10 jogadores desse time era:
a) 1,69 m b) 1,70 m c) 1,71 m d) 1,72 m
13) (Fund. João Pinheiro-MG) Durante três meses consecutivos, o consumo médio de água na residência de
Lídia foi de 27 m3. Sabe-se que o consumo médio de água dos dois últimos meses desse trimestre, na
mesma residência, foi de 23,5 m3.
Assim sendo, na residência de Lídia, o consumo de água do primeiro mês foi de
a) 28 m3 b) 30 m3 c) 32 m3 d) 34 m3 e) 36 m3
De acordo com esses dados, a razão entre o custo do consumo, por km, dos carros a álcool e a gasolina
é igual a:
a) 4/7 b) 5/7 c) 7/8 d) 7/10
15) (Fund. João Pinheiro - MG) Em uma experiência sobre balística, dispara-se um projétil para dentro de um
lago. Esse projétil penetra na água com uma velocidade de 14 km/s, mas perde 1/4 dessa velocidade
durante o primeiro minuto e 1/3 da velocidade restante durante o segundo minuto.
Assim sendo, ao fim desses dois minutos, a velocidade do projétil deve ser de:
a) 7,0 km/s b) 7,2 km/s c) 7,6 km/s d) 8,0 km/s e) 8,2 km/s
Matemática - M1 91
92 cor preto
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NÚMEROS REAIS
que b2 é igual a:
10) (FUMEC-MG)
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UNIDADES DE MEDIDAS
1) (UFLA-MG) Para fazer o assoalho de uma sala são necessárias 63 tábuas de 2,8 m de comprimento por
0,25m de largura. No caso de usar tacos de 21cm de comprimento por 7cm de largura, o número de tacos
a ser utilizado será de:
a) 840 b) 225 c) 4410 d) 3000 e) 9261
2) (UNA-MG) Nos Estados Unidos utiliza-se o sistema inglês de medidas. Nele, uma unidade de medida de
distância é a milha (equivalente a 1,6 km) e uma medida de volume é o galão (equivalente a 4,5 litros). Um
carro de fórmula Indy é capaz de andar 2 milhas com um galão de combustível. A distância que esse
carro percorre com um litro de combustível é:
a) menor que 500 m. c) maior que 1 km e menor que 2 km.
b) maior que 500 m e menor que 1 km. d) maior que 2 km.
3) (PUC-MG) Uma torneira mal fechada goteja 2.450 vezes em uma hora. Admitindo que cada gota tenha
volume de 0,0003l pode-se afirmar que o volume de água que vaza dessa torneira por hora, em litros, é:
a) menor que meio litro. d) maior que um litro e meio e menor que dois litros.
b) maior que meio litro e menor que um litro. e) maior que dois litros.
c) maior que um litro e menor que um litro e meio.
4) (UFMG) Uma fazenda tem área de 0,4 km2. Suponha que essa fazenda seja um quadrado cujo lado mede x
metros.
O número x satisfaz a condição:
a) 180 < x < 210 b) 210 < x < 250 c) 400 < x < 500 d) 600 < x < 700
5) (FUMEC-MG) Um reservatório com uma capacidade máxima igual a 2.400 litros, continha, apenas, 80% de
sua capacidade máxima. Abriu-se então uma torneira que o esvaziou em 2 horas. Qual é, em litros por
minuto, a velocidade com que o reservatório esvaziou-se?
a) 20 b) 16 c) 18 d) 24
6) (FUMEC-MG) Um campo de futebol society – um retângulo de 60 metros por 40 metros – vai ser coberto
com uma grama sintética e cercado por uma tela. Como o preço do metro quadrado da grama assentada
é R$ 8,00 e o do metro linear da tela instalada, R$ 10,00, gastar-se-ão, na execução daqueles serviços:
a) R$ 21.200,00 b) R$ 43.200,00 c) R$ 20.200,00 d) R$ 30.600,00
7) (M. Campos-MG) A maquete de uma piscina tem a forma de um paralelepípedo retângulo e foi construída
numa escala de 1/40. Se as dimensões internas da maquete são 30 cm, 20 cm e 5 cm, então a capacidade
em litros da piscina é de:
a) 1.920 b) 19.200 c) 192.000 d) 1.920.000
8) (FAFEOD-MG) Na contracapa de um caderno, encontramos as seguintes informações:
Folhas Internas: papel apergaminhado de 56 g/m2
Formato: 200 x 300 mm - Número de Folhas: 96
Sabe-se que, para a produção de, aproximadamente, 60 kg desse papel apergaminhado, é necessário
derrubar uma árvore adulta. Considerando-se que cerca de 60.000 dessas folhas de caderno são
desperdiçadas, por mal uso, em alguns meses de aula em uma escola, é CORRETO afirmar, então, que o
número aproximado de árvores adultas que precisariam ser derrubadas por causa desse desperdício, é
igual a :
a) 5 b) 3 c) 2 d) 6
9) (FCMMG) Em 1957, a lagoa da Pampulha tinha 18.000.000 m3 de água e atualmente tem 11.000.000 m3.
Considerando um caminhão-pipa de 7.000 litros de capacidade, o número de vezes que se deveria encher
esse caminhão para transportar a quantidade de água necessária para que a lagoa voltasse a ter o mesmo
volume do ano de 1957 é:
a) 10.000 b) 100.000 c) 1.000.000 d) 10.000.000
10) (PUC-MG) Uma caixa d’água de 1.000 litros tem um furo no fundo por onde escoa água a uma vazão
constante. Às doze horas de certo dia, a caixa está cheia e, às dezoito horas da tarde desse mesmo dia,
só tinha 850 litros. A caixa ficará pela metade, no dia seguinte pela manhã, às:
a) 5 h b) 6 h c) 7 h d) 8 h e) 9 h
Matemática - M1 93
94 cor preto
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CÁLCULO ALGÉBRICO
obtemos:
é igual a:
a) 0 b) 2a
a) 3/2 b) 5/2 c) 3 d) 7/2 e) 9/2
a:
7) (IH-MG) O valor de é:
a) 56 b) 128 c) 256 d)
3) (PUC-MG) A expressão -x2y2 - x2z2
+ 4y2 4z2
fatorada apresenta 4 fatores lineares, com os 8) (PUC-MG) A expressão x2 - 2ax + a2 - b2 é o
coeficientes de x e y iguais a 1. A soma desses produto de dois fatores. A soma desses fatores é
fatores lineares é: igual a:
a) 2 (x + y) b) 2 (x + z) c) 2 (y + z) a) 2x - 2a b) 2x - 2b c) x - a
d) 2 (x - y) e) 2 (x - z) d) x - b e) x + a
MATEMÁTICA COMERCIAL
1) (UFMG) Uma firma é constituída por dois sócios, A e B, cujos capitais investidos são 200 mil e 350 mil
reais, respectivamente. Todo lucro ou prejuízo da firma é dividido, entre os dois, proporcionalmente ao
capital investido. A firma acusou um prejuízo de 121 mil reais. As parcelas do prejuízo, em mil reais,
correspondentes a cada sócio são, respectivamente:
a) 20 e 101 b) 40 e 70 c) 44 e 77 d) 79 e 72 e) 100 e 21
2) (FAFI-BH) Em uma empresa, 8 funcionários produzem 2.000 peças, trabalhando 8 horas por dia durante 5
dias. O número de funcionários necessários para que essa empresa produza 6.000 peças em 15 dias,
trabalhando 4 horas por dia, é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 8 e) 16
94 Matemática - M1
95 cor preto
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3) (UNA-MG) O cronograma de uma obra prevê sua conclusão em um ano se nela trabalharem 15 operários.
Passados 8 meses, apenas a terça parte da obra estava concluída. Para terminar a obra no prazo previsto
devemos:
a) duplicar o número de operários que estão trabalhando.
b) triplicar o número de operários que estão trabalhando.
c) quadruplicar o número de operários que estão trabalhando.
d) reduzir pela metade o número de operários que estão trabalhando.
4) (PUC-MG) Na reforma da Previdência, estuda-se a implantação da chamada “fórmula 95”. Por essa fórmula,
o trabalhador terá direito à aposentadoria quando a soma de sua idade com o tempo de serviço atingir 95
anos. Uma pessoa que começasse a trabalhar com 25 anos, se aposentaria, de acordo com a “fórmula 95”,
com a idade de :
a) 50 anos b) 55 anos c) 60 anos d) 65 anos e) 70 anos
5) (Fund. João Pinheiro-MG) Na sua impressão original, um livro contém 210 páginas de 35 linhas cada uma,
com 60 tipos por linha. Ao ser reimpresso, em formato menor, o mesmo livro passou a ter 300 páginas de 30
linhas cada.
Nesse caso, o número de tipos por linha passou a ser:
a) 49 b) 50 c) 51 d) 52 e) 54
6) (FUMEC-MG) Um pai dividiu entre seus três filhos –Ildeu(12 anos), Roberto(15 anos) e Ricardo(18 anos) –
a importância de R$ 900,00, em partes diretamente proporcionais às idades. Quanto coube a Roberto? :
a) R$ 240,00 b) R$ 300,00 c) R$ 360,00 d) R$ 420,00
7) (UFMG) Uma empresa dispensou 20% de seus empregados e aumentou o salário dos restantes, fazendo
que o valor de sua folha de pagamentos diminuísse 10%. O salário médio da empresa- valor da folha de
pagamentos dividido pelo número de empregados - teve um aumento percentual de
a) 12,5% b) 10% c) 17,5% d) 15%
9) (PUC-MG) A Organização Mundial de Saúde considera pobres todos aqueles que recebem menos de US$70
mensais. Por esse critério, 54% dos brasileiros são pobres, 85 milhões de pessoas.
Com base nessas informações, a população do Brasil é de, aproximadamente, em milhões de habitantes:
a) 148 b) 157 c) 162 d) 165 e) 178
10) (UEMG) Uma pessoa compra um carro no valor de 1.000 dólares e combina pagá-lo em uma única prestação
a ser quitada 3 meses após a compra, com juros simples de 8% ao mês. Sabendo-se que a cotação do
dólar, na data da compra, foi de 1 dólar = R$1,78 e que a cotação, na data do pagamento foi de 1 dólar =
R$1,83, pode-se concluir que o valor do pagamento, em reais, foi de:
a) 2.269,20 b) 2.260,20 c) 2.200,00 d) 2.106,80
11) (UNA-MG) UM produto custa R$ 210,00 para pagamento à vista ou é vendido em dois pagamentos iguais
sendo uma entrada no ato da compra e o segundo pagamento em 30 dias . Se no financiamento é cobrado
juros de 10% a.m. , o valor da prestação , em reais , é de :
a) 105,00 b) 110,00 c) 115,50 d) 120,50
Matemática - M1 95
96 cor preto
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12) (Fund. João Pinheiro-MG) Adelmo possui R$ R$ 3.720,60 e precisa saldar uma dívida de R$ 4.783,64. Para
tanto, deve recorrer a um empréstimo que sofre um desconto antecipado de 12%. Assim sendo, o menor
valor do empréstimo que possibilitará a Adelmo saldar sua dívida é:
a) R$ 1.002,00 d) R$ 1.204,00
b) R$ 1.024,00 e) R$ 1.208,00
c) R$ 1.028,00
13) (UFU-MG) Uma loja de artigos para presentes sempre colocou seus produtos à venda aplicando 50% mais
sobre o preço de custo. No entanto, devido à recessão, ela anunciou uma liquidação com 20% de desconto
sobre todos os produtos para pagamentos à vista. Nesse caso, o lucro da loja na venda à vista de cada
produto será de
a) 10% b) 30% c) 20% d) 40%
14) (UFLA-MG) Uma loja vende seus artigos nas seguintes condições: à vista com 20% de desconto sobre o
preço de tabela ou pelo cartão de crédito com 10% de acréscimo sobre o preço de tabela. Um artigo que à
vista custa R$ 6.000,00, pelo cartão custará:
a) R$ 10.100,00 c) R$ 7.700,00 e) R$ 6.600,00
b) R$ 4.800,00 d) R$ 8.250,00
15) (PUC-MG) Um açougue vende alcatra a R$ 5,00 o quilo e dá um desconto de 10 % no preço da quantidade
de alcatra que ultrapassa 3 quilos. Nessas condições, o preço a pagar por 10 quilos de alcatra é:
a) R$ 35,00 b) R$ 42,00 c) R$ 45,00 d) R$ 46,50 e) R$ 48,00
16) (UFMG) Em um grupo de pessoas, 32% têm idade entre 30 e 40 anos; 48% estão entre 41 e 50 anos;
e os demais 20%, entre 51 e 60 anos. Dos que têm entre 30 e 40 anos, 30% praticam exercícios
regularmente. Esse número sobe para 40% na faixa dos que estão entre 41 e 50 anos, mas só 22%
daqueles que têm entre 51 e 60 anos praticam exercícios regularmente. Considere, agora, apenas as
pessoas desse grupo que têm entre 30 e 50 anos. Nesta faixa etária, as pessoas que fazem exercícios
regularmente correspondem a
a) 27,2% b) 33,2% c) 34% d) 36%
17) (Itaúna-MG) A composição química da crosta terrestre é mostrada num gráfico de setores circulares, cujos
ângulos centrais medem: 180° (oxigênio), 90° (silício), 27° (alumínio) e 63° (outros elementos).
O percentual de alumínio nessa composição é:
a) 2,5% b) 7,5% c) 5,0% d) 0,75%
18) (FMTM-MG) O ICMS é um imposto chamado “imposto por dentro”, pois seu valor está embutido no valor da
mercadoria sobre a qual ele está incidindo. Por exemplo, imagine que se pague por um produto o valor de
R$ 100,00. Se a alíquota de imposto para esta mercadoria é de 10%, pode-se entender que o fabricante
ficará com R$ 90,00, enquanto que os R$ 10,00 restantes serão repassados para os cofres públicos. Sendo
assim, para que se aplique um ICMS de 12%, o valor a ser pago pelo consumidor por um bem de custo igual
a R$ 264,00 é
a) R$ 31,68 b) R$ 278,00 c) R$ 290,40 d) R$ 295,68 e) R$ 300,00
19) (FCMMG) Um liquidificador foi comprado segundo o seguinte plano de pagamento: uma entrada de R$
20,60 e mais uma parcela de R$ 20,60 em 30 dias.
Se o consumidor pagou efetivamente uma taxa de 3% ao mês, o valor à vista desse liquidificador era de:
a) R$ 40,58 b) R$ 40,60 c) R$ 41,20 d) R$ 41,81
20) (PUC-MG) O custo de um imóvel é composto de 40% para a mão de obra, 30% para o terreno, 25% para o
material e 5% para a administração. Se houver um aumento de 15% no preço da mão de obra e de 10% no
preço do material, o custo do imóvel sofrerá um reajuste de:
a) 8,5% b) 10,0% c) 12,5% d) 15,0% e) 25,0%
96 Matemática - M1
97 cor preto
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FUNÇÃO
e)
a) 12 b) 16 c) 24 d) 28 e) 36
Matemática - M1 97
98 cor preto
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9) (IH-MG) Na figura abaixo estão esboçados os gráficos das funções f(x) e g(x), definidas no intervalo [-4,5]. O
conjunto {x ∈ R / f(x) - g(x) ≤ 0} é:
a)
a) 2x3 - 2x b) 2x c) -2 d) 0 e) 1
98 Matemática - M1
99 cor preto
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2) FCMMG) Dentro de um tanque tampado, existem 300 litros de água. Para enchê-lo completamente, abre-se
uma torneira; dela jorram 30 litros de água por hora para dentro do tanque. Depois de um certo tempo, o
tanque fica completamente cheio e começa, a partir daí, a transbordar.
Dos gráficos a seguir, o que melhor representa o volume de água no tanque, em função do tempo, é
a) b) c) d)
3) (UNA-MG) Dois ciclistas saem de um mesmo lugar, na mesma direção, com um intervalo de 1 hora. O
primeiro partiu às 10 h, a uma velocidade de 20 km/h; o segundo partiu às 11 h, a 25 km/h. Pode-se dizer
que se encontravam a uma distância de 5 km um do outro, às
a) 13:00 horas b) 13:50 horas c) 14:00 horas d) 14:30 horas
4) (UEMG) O comportamento da temperatura de um forno de uma padaria varia linearmente com o tempo,
conforme o gráfico:
Após a análise do gráfico, pode-se constatar que todas as informações estão corretas, EXCETO:
Matemática - M1 99
100 cor preto
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. É CORRETO afirmar:
7) (IH-MG) O valor de m para que a equação
a) ab > 0 b) a + b > 0 c) a2b > 0 x2 + (15 - m)x + 25 = 0 tenha raízes reais iguais
d) ab < 0 e) ab = 0 positivas, é:
100 Matemática - M1
101 cor preto
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11) (Univ. Itaúna-MG) O conjunto solução da 17) (PUC-MG) Duas funções, f e g, são dadas por
seus gráficos abaixo.
desigualdade é:
pertencem ao domínio de é:
a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2
Matemática - M1 101
102 cor preto
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FUNÇÃO MODULAR
1) (PUC-MG) Todas as afirmativas abaixo sobre números reais são corretas, EXCETO:
O valor de b - a é:
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
102 Matemática - M1
103 cor preto
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MATEMÁTICA II
ÂNGULOS, POLÍGONOS E TRIÂNGULOS
1) (PUC-MG) Na figura, AB = AC, BD é bissetriz do
ângulo B e a medida do ângulo DBC é 33°30’. A 6) (FAFEOD-MG) Na figura a seguir, o triângulo ABC
medida do ângulo A, em graus, é: é isósceles, com AB = AC, e nele está inscrito o
triângulo eqüilátero DEF:
a) 46
b) 50
c) 56
d) 62
e) 67
Matemática - M1 103
104 cor preto
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10) (PUC-MG) O ângulo formado pelas bissetrizes internas de dois ângulos consecutivos de um polígono
regular de 20 lados, em graus, é:
a) 80 b) 72 c) 20 d) 36 e) 18
12) (UFMG) Em relação à figura abaixo, podemos afirmar que o ângulo x mede:
14) (PUC-MG) O ângulo formado pelas mediatrizes de dois lados consecutivos de um polígono regular mede
36°. O número de diagonais desse polígono é:
a) 35 b) 9 c) 70 d) 45 e) 6
QUADRILÁTEROS
104 Matemática - M1
105 cor preto
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2) (UERJ) Se um polígono tem todos os lados iguais, 7) (UFMG) Na figura, ABCD é um paralelogramo e M
então todos os seus ângulos internos são iguais. é o ponto médio de DC. Se AM = cm, a medida
Para mostrar que essa proposição é falsa, pode- de AO, em cm, é:
se usar como exemplo a figura denominada:
a) losango c) retângulo
b) trapézio d) quadrado
Matemática - M1 105
106 cor preto
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CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
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a) 21
b) 24
c) 22
d) 23
5) (PUC-MG) A figura abaixo mostra uma peça plana 10) (UFMG) No trapézio ABCD, MN é paralelo a AB. Se
ABC onde BA = 4 m é tangente ao arco de AB = 36 cm, DC = 12 cm e as alturas dos trapézios
circunferência CA em A, e o raio da circunferência ABCD e MNCD são, respectivamente, 15 cm e 10
mede 3 m. A distância, em metros, de C ao lado cm, pode-se afirmar que a medida de MN, em cm,
AB é igual a: é:
a) 0,5 a) 16
b) 0,8 b) 24
c) 0,9 c) 28
d) 1,0 d) 36
e) 1,2 e) 48
Matemática - M1 107
108 cor preto
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11) (UFMG) Observe a figura. 14) (CEFET-MG) Três círculos de mesmo raio r,
Nessa figura, AB é um diâmetro do círculo de devem ser inscritos em um circulo maior de raio
centro O e raio 2 e o ângulo PAB mede 15°. Nesse R, tocando-se entre si, tangencialmente, como
caso, a distância do ponto P à reta AB é de: na figura abaixo. O valor de r deve ser:
Matemática - M1 109
110 cor preto
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b)
c)
d)
110 Matemática - M1
111 cor preto
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Matemática - M1 111
112 cor preto
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MATEMÁTICA I
Aritmética em N
1) e 2) b 3) c 4) d 5) e 6) a 7) a 8) d 9) a 10) c
11) d 12) b 13) d 14) a 15) a
Números Racionais
1) c 2) d 3) b 4) c 5) b 6) a 7) a 8) b 9) d 10) b
11) c 12) b 13) d 14) d 15) a
Números Reais
1) e 2) b 3) a 4) b 5) a 6) a 7) d 8)b 9) e 10) d
Unidades de Medidas
1) d 2) b 3) b 4) d 5) b 6) a 7) c 8) b 9) c 10) d
Cálculo Algébrico
1) d 2) e 3) a 4) c 5) b 6) b 7) a 8) a 9) a 10) c
Matemática Comercial
1) c 2) e 3) c 4) c 5) a 6) b 7) a 8) a 9) b 10) a
11) b 12) e 13) c 14) d 15) d 16) d 17) b 18) e 19) b 20) a
Função
1) e 2) d 3) b 4) c 5) b 6) a 7) c 8) e 9) b 10) b
11) e 12) c 13) a 14) e 15) d
Função do Primeiro Grau
1) c 2) a 3) c 4) d 5) a 6) b 7) e 8) a 9) e 10) e
Função do Segundo Grau
1) c 2) a 3) b 4) d 5) d 6) d 7) d 8) a 9) c 10) e
11) b 12) c 13) d 14) a 15) c 16) b 17) a 18) d 19) e 20) a
Função Modular
1) e 2) b 3) a 4) b 5) d 6) c 7) e 8) d 9) a 10) e
MATEMÁTICA II
Ângulos, Polígonos e Triângulos
1) a 2) d 3) a 4) c 5) b 6) c 7) c 8) a 9) a 10) e
11) d 12) d 13) e 14) a 15) b
Quadriláteros
1) d 2) a 3) d 4) c 5) b 6) c 7) c 8) b 9) d 10) d
Circunferência e Círculo
1) c 2) a 3) c 4) e 5) a 6) d 7) b 8) c 9) c 10) b
Teorema de Tales e Semelhança
1) d 2) a 3) b 4) a 5) e 6) e 7) c 8) c 9) c 10) c
Relações Métricas nos Triângulos
1) e 2) c 3) e 4) d 5) a 6) e 7) b 8) c 9) a 10) d
11) b 12) c 13) c 14) c 15) b
Relações Métricas na Circunferência
1) a 2) b 3) e 4) e 5) c
Área das Figuras Planas
1) b 2) c 3) b 4) e 5) c 6) a 7) b 8) a 9) c 10) b
11) d 12) c 13) b 14) d 15) c
112 Matemática - M1