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Ô  c
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O Compêndio Teológico, que serve de base a este livro, obteve do público inesperada
aceitação. Em trinta e cinco anos, pelo menos trinta e cinco mil exemplares publicados em
inglês vêm sendo usados por pregadores, professores e estudantes da Bíblia em todo o mundo
onde é falado o inglês. Sua exposição compreensível e, ao mesmo tempo, concisa, da verdade
cristã, tem-se verificado eminentemente adaptada para o uso das missões no estrangeiro. Daí a
sua tradução para as línguas alemã, sueca, arábica, chinesa e outras.c
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A emancipação de quatro milhões de escravos na América criou uma avultada extração
deste livro, utilíssimo na preparação de professores para as Escolas Dominicais e de pregadores
entre os libertos. O autor, prevendo que o livro, detentor de crescente popularidade por quase
quarenta anos, lhe sobreviverá, e advogará a verdade do Evangelho de Jesus Cristo quando já
a sua boca estiver silenciosa no túmulo, determinou fazer esta contribuição à literatura
teológica tão perfeita quanto possível por uma revisão minuciosa da obra inteira. Tem sido
propósito não aumentar materialmente o tamanho do livro, mas abrir lugar para matéria nova,
omitindo partes que segundo seu critério, eram de menor valor. Os conhecimentos teológicos
do autor, aprofundados durante a sua longa carreira ministerial, e, especialmente, seus estudos
no Novo Testamento durante os quinze anos, em que sua única ocupação tem sido a
preparação de um comentário popular, o qualificaram não só para rever e enriquecer seu
compêndio, mas também a dar mais força a suas exposições por meio de mais abundantes
referências à Palavra de Deus. Ele procurou também precaver o leitor contra as novas formas
em que a verdade cristã é atacada nos dias de hoje. Ele não achou nada essencialmente novo,
na teologia. Daí, o leitor que procure novidades ficará desapontado. O cristianismo não é uma
ciência progressiva, mas sim um sistema de verdade objetiva, legada do céu, o dom perfeito do
seu perfeito Doador.c
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O autor deseja aqui agradecer, publicamente, por todos os melhoramentos apontados
pelos amigos da verdade cristã, e, especialmente, a seu genro, o Rev. Dr. Daniel Steele, pelo
auxílio valioso por ele prestado em todas as partes do trabalho de revisão.c
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E agora mais uma vez invoco a presença do Espírito de verdade: que ele te
acompanhe, a ti meu livro, que agora envio a pregar o glorioso Evangelho, que minha língua
paralisada já não pode mais proclamar. Tu não me voltarás mais aqui na terra para receber
vestes novas com que possas viajar a todas as terras levando a tua alegre mensagem. Que eu
encontre, entre aquela multidão purificada no céu, muitos que, entre as contradições
tumultuosas do erro, souberam ouvir tua fraca voz, e creram em Jesus, o Filho de Deus e
Salvador dos homens.c
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New Haven, 1º de junho de 1874.c
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PRIMEIRA PARTEc
EVIDÊNCIA DA RELIGIÃOc
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I. A REVELAÇÃO DIVINA c
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Por revelação divina entende-se uma comunicação sobrenatural da verdade de Deus ao
homem. Por sobrenatural entende-se aquilo que está além da natureza ou da razão.c
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Todos os que crêem em um Deus de infinita sabedoria, poder e bondade, não podem
deixar de admitir a possibilidade de ele revelar-se aos homens da maneira que lhe apraza e que
sirva para convencer e asseverar-lhes que tal comunicação vem dele.c
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A probabilidade da revelação divina aparece desde que consideremos, primeiro, que os
homens têm, em todas as épocas, confessado uma necessidade dela e, segundo, que é um pai
muito desnatural aquele que nunca fale a seus filhos. Alguns dos mais sábios filósofos, como
Sócrates, manifestaram suas esperanças de tal revelação, enquanto que os mais ignorantes
deram crédito a pretensas revelações. Isto prova que a alma humana tem uma sede natural e
implacável de uma revelação escrita da verdade religiosa. A maior parte das formas do
paganismo se exprime por meio de livros.c
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1. NECESSIDADEc
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A necessidade desta revelação é manifesta de várias considerações.c
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1) As opiniões humanas não são um guia de vida suficiente, nem regra de conduta,
pois que são várias e contraditórias.c
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2) A razão humana é insuficiente, porque entre aqueles que professam ser guiados por
ela, alguns há que adoram o verdadeiro Deus; outros, as obras dele; e outros, suas próprias
obras. E outros existem que não adoram Deus algum, embora todas as idades tenham o
mesmo livro da natureza e o mesmo poder donde derivar regras morais. Não obstante alguns
filósofos terem chegado a conceitos sublimes acerca de Deus, a massa dos pagãos era
degradada imoralmente, mesmo nas eras mais florescentes da civilização grega e romana. At
17.18-23; Rm 1.18-23.c
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3) A lei de Deus, que é a única regra suficiente, só pode ser perfeitamente conhecida
por meio de revelação.c
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Portanto, a revelação é necessária para fornecer motivos adequados para a virtude e
piedade.c
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4) O caráter moral de Deus, o modelo de toda a excelência moral, não pode ser
plenamente descoberto no mundo material, nem mais do que o do mecânico pode ser
claramente revelado na máquina que ele fez.c
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5) A condição moral do antigo pagão é uma prova desta necessidade. A isto os
escritores sagrados, no caráter meramente de historiadores, dão testemunho. Rm 1.21-31; 3.9-
18; 1Co 6.9-10; Ef 2.2-3.c
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Os próprios escritores pagãos testificam que os maiores crimes eram apoiados pelos
argumentos e exemplos de seus moralistas e filósofos. O infanticídio, o roubo e os crimes
contra a natureza, que o recato proíbe enumerar em detalhe, não só eram tolerados, mas até
mandados por seus legisladores e louvados por seus poetas. Isto não teria sido assim se a
opinião pública não desse o seu consentimento e, até certo ponto, não os instigasse.c
c
Até as suas religiões sancionavam crimes grosseiros. Em Corinto havia um templo de
Vênus com mil mulheres devotas que traziam ao seu tesouro os lucros de sua impureza. Os
babilônios tinham um templo ao qual obrigavam religiosamente a toda a virgem a ir para fins
obscenos.c
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Sócrates fazia da moral o assunto único da sua filosofia, e ainda assim recomendava a
adivinhação, e era ele próprio entregue à fornicação.c
c
Platão, o grande discípulo de Sócrates, ensinava que mentir era coisa honrosa.c
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Cícero, um espécime tão favorável de excelência pagã quanto se pode achar, defende a
fornicação, e recomenda, e afinal pratica o suicídio.c
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Catão, exaltado como o mais perfeito modelo de virtude, foi réu de prostituição e
embriaguez, advogou, e mais tarde praticou o suicídio.c
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Tal era a condição moral dos antigos gentios, e daí tiramos o nosso argumento a favor
da necessidade de alguma coisa melhor do que a religião da natureza.c
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A condição moral dos pagãos de hoje é mais uma prova desta necessidade. Os
habitantes do Ceilão adoram demônios.c
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Os Indus reconhecem um Ente Supremo, mas nunca o adoram. Seus escritos animam o
suicídio, os sacrifícios humanos, e a cremação de viúvas, de um modo assustador.c
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Os chineses queimam papel de ouro diante dos seus ídolos, na suposição de que esse
ouro se mudará em dinheiro no outro mundo, e servirá aos pobres que morrem para pagarem a
sua entrada no céu.c
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Os habitantes de Bengala reconhecem trezentos e trinta milhões de deuses, entre os
quais está o macaco, a serpente, pedações de pau, etc. Eles crêem que depois da morte o
homem torna a surgir em forma de um gato, cão, verme, etc.c
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Os Thugs da Índia armam ciladas e assassinam os estranhos como ato de dever
religioso. Sua impureza excede limites. São destros na calúnia e no engano. Suas mulheres são
desprezadas logo que nascem; entre algumas tribos são imediatamente entregues à morte. Não
recebem nenhuma educação ou instrução; morto o marido, a mulher ou é sepultada viva ou
queimada na fogueira fúnebre.c
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Os selvagens da Nova Zelândia deleitam-se na guerra. Matam e comem os seus
prisioneiros, e acreditam que o Ente Supremo é um grande antropófago invisível. Em algumas
partes eles se penduram por grandes ganchos atravessando as costas. Outros atiram-se de
cima de uma plataforma sobre facas cortantes metidas em balas de algodão.c
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É somente a Bíblia que nos faz diferir de todas estas nações. Sem ela, nós nos
tornaríamos, em breve, semelhantes a elas: ignorantes, supersticiosos, impuros e cruéis. Sl
19.7-11; 118.9; Pv 6.20-23.c
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Provamos isto com os caracteres que, entre nós, se têm, tanto quanto possível,
subtraído à influência da Bíblia. Vejam-se as vidas de Herbert, Hobbes, Bolingbroke, Hume,
Rousseau e Paine.c
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2. A REVELAÇÃO ORAL E ESCRITAc
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A revelação se divide em ORAL e ESCRITA. Por oral entende-se a tradicional ou a que é
transmitida de boca em boca de um século a outro.c
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Tais foram as revelações feitas aos patriarcas, e a longevidade peculiar a este tempo
serviu para preservá-la da corrupção.c
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Estas verdades primitivas foram, por este modo, transmitidas a Moisés, que, por
mandato de Deus no monte Sinai, escreveu-as em cinco livros, chamados o Pentateuco.c
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Os fatos mais importantes do Pentateuco são: a Criação do mundo, do Homem, sua
felicidade primitiva, sua Queda, a promessa de um Salvador, o Dilúvio, a preservação de uns
poucos, Babel, o chamado de Abraão, o Cativeiro de Israel no Egito, a Saída e a promulgação
da Lei.c
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Tudo isto tem o apoio de todo o testemunho da tradição universal, da história e da
ciência moderna.c
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Uma grande parte do que Moisés relata foi presenciada por ele pessoalmente.c
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Dos fatos que procederam ao seu tempo, teve Moisés amplos meios de informação na
longevidade dos antigos.c
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Ele foi contemporâneo dos contemporâneos de Abraão, Abraão dos de Noé, e Noé, dos
contemporâneos de Adão.c
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Desta maneira, sob a direção divina, os importantes fatos do mundo ante-diluviano
foram concatenados por Moisés. Quanto aos que se deram antes da criação do homem, deve
ter havido, necessariamente, comunicação direta de Deus.c
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3. GENUINIDADE E AUTENTICIDADEc
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Livro genuíno é aquele que é escrito realmente por aqueles aos quais se atribue a
autoria. c
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Temos uma prova ocular de que a Bíblia existe. Ela foi escrita por alguém; se não foi
por aqueles cujos nomes ela menciona, difícil se torna saber-se quem foi então.c
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Não é provável que homens ímpios tivessem produzido um livro como a Bíblia, que os
está sempre condenando. Jó 20.4-7, 29; Sl 7.11; 9.17; 11.5-6; 50.16-22; Is 57.20-21; Fp 3.19;
2Ts 1.8-9; 2Pe 2.1-19; Ap 22.12-19.c
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Homens bons não podiam cometer o crime de impor suas próprias obras ao mundo,
como se fossem elas obra de Deus.c
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Os registros da Igreja estão acordes em declarar que foram os profetas e os apóstolos
que escreveram as Escrituras. E a Igreja Cristã tem a mesma prova da existência de seus pais
que nós temos da existência de nossos avós.c
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Um livro autêntico é aquele em que os fatos são relatados como realmente eles se
deram.c
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Os escritores sagrados constantemente asseveram que eles escreveram por inspiração
de Deus. Is 8.1; Jr 2.1; Ez 1.3. Paulo, por certos trechos nas suas epístolas, Ơnão por
mandamento,ơ dá a entender que elas são inspiradas. 1Co 7.6; 2Co 8.8; 11.17, e reclama isto
em Rm 9.1. c
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Para confirmar a verdade de suas asserções eles apontavam os MILAGRES, que eram
feitos publicamente e universalmente reconhecidos, naquele tempo, como reais. 2Pe 1.16-18.c
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Por isso também eles sofreram tudo, inclusive a morte. E isto não teriam feito para
sustentar o que eles soubessem ser mera fábula.c
c
4. O MODO DE INSPIRAÇÃO c
c
Quanto à MANEIRA especial da inspiração divina existem duas opiniões:c
c
1. Que o Espírito de Deus inspirava os pensamentos mas que aos escritores foi deixado
se expressarem com palavras e frases suas, guiados, não obstante, de modo a não cair em
erros teológicos.c
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2. Que cada PALAVRA lhes era dada pelo Espírito de Deus, e que eles não faziam mais
que escrevê-las. Essa é a inspiração verbal.c
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As seguintes passagens parecem favorecer mais a última opinião:c
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ƠO Espírito Santo predisse por boca de Davi.ơ At 1.16. ƠBem falou pois o Espírito Santo,
pelo Profeta Isaías.ơ At 28.25. ƠOs homens santos de Deus é que falaram, inspirados pelo
Espírito Santo.ơ 2Pe 1.21. ƠO Espírito manifestamente dizơ (por palavras expressas). 1Tm 4.1.c
c
Ambas as maneiras de ver põem as Escrituras a salvo de todo o erro.c
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A UNIFORMIDADE DE ESTILO E MODO dos diferentes escritores não era de modo
algum essencial a esta sorte de inspiração, que se pode chamar plena, isto é, por extenso.
Deus pode falar em tantos estilos quantos os trinta e cinco ou mais diferentes escritores dos
sessenta e seis livros da Bíblia.c
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O estilo particular de cada escritor, em lugar de ser tirado, foi provavelmente
enriquecido e apropriado pelo Espírito Santo ao seu próprio desígnio.c

1. NOMES E DIVISÕESc
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A palavra BÍBLIA significa livro. ESCRITA é um termo que no seu sentido primário inclui
todo o escrito. A BÍBLIA e as ESCRITURAS são assim chamadas como por excelência, como os
mais importantes de todos os livros e escritos.c
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A Bíblia consta de duas partes: O ANTIGO e NOVO TESTAMENTOS, isto é, CONCERTOS
ou PACTOS. No Novo Testamento o termo ORÁCULOS significa verdades reveladas de modo
sobrenatural, é um outro nome para as Escritas Sagradas. Rm 3.2. No Antigo Testamento
ORÁCULO significa o lugar onde Jeová revelava a sua vontade ƛ em geral o Ơsanto dos santos.ơ
2Sm 16.23.c
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Os diversos livros do Antigo Testamento foram escritos por diferentes homens
INSPIRADOS em diferentes tempos, e foram reunidos em um volume por Esdras, célebre
pontífice e escriba.c
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A ORDEM do cânone de ambos os Testamentos respeita menos a ÉPOCA em que foram
escritos do que os ASSUNTOS de que trata cada livro. Os livros do Antigo Testamento foram
escritos entre 1490 A. C., data dos cinco livros de Moisés, e 420 A. C., data de Malaquias, o
último dos profetas. O Novo Testamento foi escrito entre 38 A. C., data provável do Evangelho
de S. Mateus, e 96 A. D., data do Apocalipse, de modo que ficou completado sessenta anos
depois da crucificação de Cristo. O primeiro Evangelho parece ter sido escrito dois ou três anos
depois deste acontecimento. A palavra CÂNONE significa Ơvara reta,ơ daí RÉGUA ou PADRÃO.
Todos os livros são chamados APÓCRIFOS ou espúrios. Pode-se concluir o que é CÂNONE
SAGRADO dos pontos em que os Apócrifos são deficientes.c
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1. Eles não se dão por inspirados. 2. Os judeus nunca os reconheceram como tais. 3.
Nunca são citados por Cristo e seus apóstolos. 4. Foram universalmente rejeitados pelos
primeiros cristãos. 5. Eles não se harmonizam nem entre si nem com as Sagradas Escrituras. Os
livros Apócrifos do Novo Testamento nunca foram reconhecidos pela Igreja como inspirados, e
foram cedo desprezados como espúrios.c
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A Bíblia foi originalmente escrita em letras maiúsculas, sem a divisão em capítulos e
versos, sem pontuação nem espaço entre as palavras, como LIVRO DA GERAÇÃO, Mt 1.1. Essas
divisões foram invenções recentes de homens não inspirados com o fim de facilitar o estudo,
posto que em muitos casos os editores não foram tão judiciosos como era para desejar. Muitas
vezes o capítulo finda antes da narrativa, de maneira que se perde a conexão e se separa no
fim do capítulo. Is 8.22; 9.1-7; 10.1-4; Mt 19.30; 20.1-16; Mc 8.36; 9.1; Lc 45-47; 21.1-4; At
21; 2Co 4.18; 5.1.c
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A divisão em versos é igualmente imprópria, e de maneira nenhuma deve guiar o
sentido que muitas vezes é prejudicado, senão totalmente destruído por ela. 1Pe 1.4, 5; 1Co
2.9, 10. c
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As NOTAS anexas às epístolas do Novo Testamento não são inspiradas, porém foram
adicionadas por pessoas ou em extremo ignorantes ou perversas; porque elas contradizem
tanto a cronologia como a história.c
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Os TÓPICOS no começo dos capítulos não são inspirados, e, por isso, podem conter
erros de doutrina.c
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A maneira de ESCREVER os NOMES no Novo Testamento difere muitas vezes da do
Antigo. A razão é que este foi escrito originalmente em hebraico e aquele em grego.c
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As APARENTES IMPRECAÇÕES que se acham em 1Co 16.22; e 2Tm 4.14, e em muitas
outras partes da Escritura, especialmente nos Salmos, são antes predições do que anatemas,
ou são declarações da vontade divina feitas no interesse da ordem e da justiça.c
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As IMPERFEIÇÕES que se contam de certos eminentes caracteres da Escritura, como a
embriaguez de Noé, a dissimulação de Abraão, a mentira de Jacó, a idolatria de Arão, o
adultério e homicídio de Davi, a idolatria e luxúria de Salomão, são relatadas como simples
fatos históricos. Eles estão escritos não para nós os imitarmos, mas para nos servir de
admoestação. E o estarem eles registrados é uma prova da imparcialidade dos escritores.c
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A DESTRUIÇÃO dos Egípcios, Cananeus, e outras nações, são fatos históricos,
registrados para mostrar a perfeição do governo divino. Foram castigados, e não são mais
inconsistentes com o atributo de misericórdia do que a peste e a fome.c
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As aparentes grosserias da Bíblia desaparecem quando consideramos a mudança que
sofre o uso dos termos. Palavras que hoje taxamos de imoderadas não o eram dantes.c
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Assim, achamos que as Escrituras têm suas dificuldades; mas essas não lhes são
particulares; todos os escritos antigos as possuem em abundância.c
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Estas dificuldades são geralmente em proporção à antiguidade do escrito, por causa
dos costumes, maneiras e linguagem da raça humana estarem constantemente mudando.c
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Um pouco de conhecimento das línguas originais das Escrituras, e dos tempos,
ocasiões, e objetos dos diferentes livros, assim como dos costumes dos países em que se
deram as cenas, em geral removerá todas as dificuldades.c
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As CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS são um importante auxílio à compreensão perfeita
dos escritores sagrados. Por elas queremos dizer a ORDEM, o TÍTULO, o AUTOR, a DATA e o
LUGAR do escrito.c
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A GEOGRAFIA sagrada e os livros de viagens às terras bíblicas são úteis para elucidar
as Sagradas Escrituras, e para se sentir melhor a realidade dos acontecimentos.c
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A consideração do ALCANCE ou DESÍGNIO de qualquer autor facilitará
extraordinariamente o estudo da Bíblia.c
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Outro importante auxílio é a consideração do CONTEXTO, ou a comparação das partes
precedente e subseqüente de um discurso.c
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A comparação de PASSAGENS PARALELAS é um outro grande adjutório para a
interpretação da Escritura.c
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Toda a vez que uma doutrina é manifesta, ou por todo o teor da Escritura ou pelo seu
alcance, ela não deve ser enfraquecida por poucas passagens.c
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Como todos os princípios essenciais da religião são manifestos por mais de um verso,
não se deve fundamentar nenhuma doutrina em um verso único ou sentença.c
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Quando duas passagens parecem estar em contradição, se se puder claramente
verificar o sentido de uma, isto regulará a interpretação da outra.c
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Uma passagem obscura, ambígua ou figurada não deve ser interpretada de modo a
contradizer uma que é clara.c
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A linguagem figurada, que teve seu princípio nas idades mais remotas da humanidade,
foi usada com mais freqüência pelos escritores sagrados. Algum conhecimento dela é um
importante auxílio para chegar-se ao sentido da Escritura.c
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De todas as figuras de retórica, a metáfora é a mais usada na Bíblia e em toda a
linguagem. Veja-se Mt 5.13, 14.c
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A alegoria, que não é mais que a precedente continuada ou mais extensa, é outra
figura empregada na Escritura. Veja-se Sl 18.c
c
A hipérbole consiste em aumentar ou diminuir um objeto fora de seus limites; ela
ocorre freqüentemente na Escritura. Veja-se Gn 13.16; Dt 1.28; Nm 13.33; Jo 21.25.c
c
A ironia é outra figura usada, pela qual se diz uma coisa significando o contrário. Serve
para dar mais força e veemência ao sentido. 2Rs 18.27; 22.15; Jó 12.2.c
c
Sinédoque é quando o todo é usado por uma parte e vice-versa. Como o mundo em
vez do Império Romano, em At 14.5; Ap 3.10. Em vez da terra, 2Pe 3.6; Rm 1.8.c
c
Algumas vezes uma parte é usada em vez do todo. Como a tarde e a manhã em vez do
dia inteiro, Gn 1.5, 8, etc.; a alma em vez do homem inteiro, At 27.37. (Almeida).c
c
A palavra aborrecer ou desprezar, quando empregada com referência a indivíduos ou
comunidades, muitas vezes não quer dizer mais que amar menos. Gn 29.39, 31; Ml 1.2, 3; Lc
14.26; Rm 9.13.c
c
Acontecimentos que forçosamente hão de suceder são, muitas vezes, mencionados
como já se tendo dado. Is 9.6; 60.1-8; 65.1.c
c
2. VERSÕES INGLESAS ƛ A DO REI JAMES Ic
c
As traduções das Escrituras para diferentes línguas, antigas e modernas, são muito
numerosas. Elas são o único livro universal que se tem escrito.c
c
As traduções de mais interesse para nós são as que se têm feito em nossa língua
vernácula (Inglês).c
c
A mais antiga versão inglesa das Escrituras que se sabe existir foi executada por pessoa
desconhecida, em fins do século XIII. Está ainda em manuscrito.c
c
A primeira edição impressa de qualquer parte da Bíblia em Inglês foi o Novo
Testamento, de William Tindal, em 1526. A última versão inglesa da Bíblia inteira foi feita sob a
direção de James I, rei da Inglaterra.c
c
Ele, para isto, nomeou cinquenta e quatro homens distintos por seu talento e piedade.
Só quarenta e sete destes tomaram parte definitivamente. Isto foi em 1607, e, em 1611, o
trabalho completou-se.c
c
De todas as versões modernas, esta, no todo, é considerada a mais exata e fiel. O uso
tem-na feito familiar, e o tempo a tem tornado sagrada.c
c
Contudo esta tradução é defeituosa em alguns pontos, e precisa ser revista (Publicou-
se uma revisão, 1880-1885. ƛ Editor). Há interpretações errôneas dadas a algumas palavras do
original, enquanto que idiotismo particulares têm sido esquecidos; os tempos dos verbos estão
trocados em alguns lugares; alguns números estão exagerados; diversas palavras em Inglês
são usadas para traduzir uma só do original, e uma só em Inglês está em lugar de diversas no
original; algumas palavras e expressões são antiquadas e não têm mais o sentido que lhes
davam os tradutores, dando motivo a objeções levantadas pelos céticos; algumas palavras não
foram traduzidas, como Ơaleluia,ơ Ơhosana,ơ etc.c
c
NOTA DO EDITORc
c
Versões portuguesas ƛ A primeira versão portuguesa das Sagradas Escrituras é a de
João Ferreira de Almeida, que saiu à luz em 1712-1748, sendo que Almeida só verteu o Novo
Testamento; do Velho, só até os últimos capítulos de Ezequiel. Foi Jacó Opden Akker que
completou a versão do Velho Testamento. Esta tradução é de sumo valor crítico e literário, e
tem sido a base de quase todas as revisões e versões protestantes em Português.c
c
O padre Antônio Pereira de Figueiredo publicou em 1778-1790 sua versão das Sagradas
Escrituras, obra que prima pelo Português, mas que não passa, em muitos lugares, de péssima
paráfrase do original, e que tem mais a desvantagem de levar Ơnotasơ explicativas que
desdizem o texto. A obra de Pereira tem sido a base de muitas edições das Sagradas Escrituras,
algumas sem as notas.c
c
Estas são as duas únicas independentes e completas versões portuguesas que até
agora têm aparecido. A obra de Fr. Francisco de Jesus Maria Sarmento (1777-1785) tem uma
ou mais vezes aparecido sob o título ƠA Bíblia Sagrada.ơ Não é tradução, mas sim paráfrase, e
foi intitulada pelo autor ƠHistória Bíblica,ơ etc.c
c
Assim se vê que até agora a única fiel tradução das Sagradas Escrituras para o
Português, foi por protestantes, publicada no estrangeiro, na Holanda e nas Índias Orientais. A
Igreja Romana tem medo da Palavra de Deus.c
c
3. O VALOR DA BÍBLIAc
c
Mesmo como composição literária, as Sagradas Escrituras constituem o livro mais
notável que o mundo jamais viu. De todos os escritos, elas são os mais antigos, e contêm uma
memória de mais vivo interesse. A história de sua influência é a história da civilização e do
progresso. Não se pode apontar quase nenhuma passagem deste admirável livro que não tenha
trazido instrução ou conforto a milhares. Sob este ponto de vista único, merece a Bíblia a nossa
particular atenção e reverente respeito.c
c
Cada um dos Testamentos aumenta o valor de outro. Como uma prova da estreita
relação entre as duas dispensações, e da sanção dada, no Novo Testamento, ao Antigo, contém
o primeiro duzentas e sessenta CITAÇÕES DIRETAS tiradas do último, dando cerca da metade
delas mais o sentido do que as palavras textuais; e as alusões são ainda mais numerosas,
sendo o seu número talvez maior do que trezentos e cinqüenta.c
c
Os dois Testamentos contêm apenas um plano de religião; nenhuma das partes pode
ser entendida sem a outra. Tratam apenas de um assunto do princípio até o fim; porém nossa
compreensão é esclarecida por uma revelação progressiva. As verdades de Deus em si são
insuscetíveis de progresso, mas são assim a revelação delas; o progresso não está na verdade,
mas sim na clareza e na força de impressão com que as Escrituras a revelam.c
c
Pode haver nelas passagens cuja significação completa não se tenha ainda descoberto,
e que talvez estejam reservadas para extinguir alguma futura heresia, ou alguma dúvida ainda
não formada, ou para provar, por algum novo cumprimento de profecia, que a Bíblia veio de
Deus. A Escritura é como o oceano, extremamente límpida, mas insondável. Ela parece dizer
aos milhares que a estudam: ƠMeus tesouros são inexauríveis; nunca me ponhais de lado, mas
examinai-me incessantemente.ơc
c
Os mais ricos tesouros da palavra de Deus não se podem descobrir se o Espírito Santo
não os revelar. Sl 119.18; Lc 24.45; Jo 16.13; 1Co 2.9-16. A última referência contém, no
original, as palavras, Ơque o Espírito Santo ensina, explicando coisas espirituais a homens
espirituais.ơ É com a sua luz que ficamos convencidos da verdade da Bíblia, ou da verdadeira
significação de certas passagens. Jo 7.17; 1Co 2.13. O Intérprete, em cuja casa o Peregrino de
Bunyan viu tantas maravilhas, é o Espírito Santo. Além disso, a Escritura interpreta a própria
Escritura. Não há uma só passagem que, obscura mas contendo alguma verdade importante,
não seja explicada em algum outro lugar.c
c
A harmonia e perfeição das Santas Escrituras tornam-se especialmente mais evidentes
pela constante alusão de todos os seus escritores a nosso Senhor Jesus Cristo. Tirai-o dos
Oráculos Sagrados e eles se tornam em uma confusão de vozes ininteligíveis e discordantes. Lc
22.27, 44; Jo 1.45; At 3.20-24; 10.43; 13.23-37; 17.23.c
c
As Santas Escrituras, escritas sob a direção dAquele a quem todos os corações são
descobertos e que prevê todos os acontecimentos, são próprias para proveito da humanidade
em todos os sentidos e em todo o tempo. Rm 11.4; 1Co 10.11; 2Tm 3.15-17. Elas sempre
conduzirão como progresso humano. As melhores produções de um sábio, depois de algumas
leituras, como as flores colhidas, murcham em nossas mãos e perdem a sua fragrância; mas
estas flores imortais da verdade divina tornam-se cada vez mais belas aos nossos olhos,
emitindo diariamente novos perfumes e suave cheiro, e aquele que uma vez o tenha sentido,
deseja-o sentir de novo, e aquele que sinta mais vezes, sabe apreciá-los mais. Sl 1.2; 119.11,
97; Jó 23.12; Jr 15.16. A este respeito, as Escrituras assemelham-se ao jardim do Éden, onde
se acha toda a espécie de árvore que é agradável à vista e boa para alimento espiritual,
inclusive a Árvore da Vida, que é dada para a salvação das pessoas. Pv 3.13-18; Ap 22.2.c
c
Aqueles que negligenciam a sua Bíblia não imaginam o prazer que perdem por não
voltarem os seus olhos à contemplação do objeto mais sublime e mais encantador dos que
produz o universo inteiro.c
c
Em um museu em Dresden, entre muitas outras jóias e preciosidades, existe um ovo de
prata, o qual, tocando-se em uma mola, abre-se e descobre uma gema de ouro. Dentro desta
está escondido um pinto, cuja asa, sendo calcada, abre-se também descobrindo uma
esplêndida coroa de ouro guarnecida de jóias. Nem isto é tudo; tocando-se em uma outra mola
oculta, acha-se escondido no centro um magnífico anel de brilhante. Assim é toda a verdade e
promessa na Palavra de Deus: um tesouro dentro de um tesouro. Quanto mais a examinamos,
tanto mais rica a achamos.c
c
Mas quão poucos, comparativamente, são os que como o Salmista, se dão ao trabalho
de tocar nas molas! Sl 119.96-100.c
c

c
III. EVIDÊNCIAS CRISTÃS CLASSIFICADASc
c
Em geral, elas se dividem em duas classes: externas ou históricas, e internas.c
c
A estas alguns têm adicionado uma terceira classe chamada a experimental, e uma
quarta, a colateral.c
c
O Cristianismo foi introduzido entre os homens em circunstâncias muito notáveis.
Obraram-se milagres, e predisseram-se acontecimentos futuros, em atestado de sua origem
divina. Isto constitui a evidência histórica. c
c
Quando examinamos o livro, suas verdades, suas doutrinas, seu espírito, nós o
achamos ser, em sua natureza e tendência, tal como poderíamos esperar que fosse uma
mensagem de Deus a nós. A isto chama-se a evidência interna.c
c
E quando passamos a considerar os efeitos produzidos pela Bíblia nos corações e nos
caracteres dos crentes, nós verificamos que ela preenche o fim a que foi mandada. Chamamos
a isso a evidência experimental.c
c
A maravilhosa divulgação do Cristianismo, pela fraca agência de alguns homens
indoutos, destituídos de poder e riqueza, vencendo a hostilidade tanto dos judeus como dos
gentios, juntamente com a alta civilização e poder das nações cristãs, e os reconhecimentos de
céticos, constituem a evidência colateral.c
c
As três primeiras espécies de evidência são bem distintas em sua natureza e podem se
comparar ao seguinte:c
c
Tendes uma substância que julgais ser fósforo, porque, em primeiro lugar, um rapaz,
em quem tendes confiança, a trouxe do farmacêutico, que disse ser ela fósforo. Esta é a
evidência histórica.c
c
Em segundo lugar vós a examinais, e ela parece ser fósforo; sua cor, sua consistência,
e forma, tudo concorda. Esta é a evidência interna.c
c
Em terceiro lugar a experimentais. Ela queima com uma chama brilhante e ativa, etc.
Esta é a evidência experimental. c
c
Se se descobrisse que ela era um preservativo contra a cólera, a febre amarela, a
peste, a varíola, e que todas as nações que dela fizessem uso estivessem quase ou
inteiramente livres destas pestes, e o uso fosse se generalizando apesar da oposição de todas
as escolas médicas estabelecidas, isto constituiria um ramo da evidência colateral.c
c
Das quatro, as duas últimas são as melhores. Nada importa haver dúvidas e hesitações
a respeito da primeira e segunda evidências, se a substância sujeita à experiência revela as
suas propriedades, e está em virtude de sua reconhecida excelência, beneficiando a
humanidade e tornando-se universal.c
c
Se alguém vos dissesse: ƠEu não confio na honestidade de seu mensageiro;ơ ou, ƠEsta
substância não parece exatamente fósforo, é muito escura, ou muito dura;ơ vossa resposta
seria: ƠSenhor, não pode haver dúvida: veja como queima; veja também seus efeitos
medicinais.ơc
c
(A) A EVIDÊNCIA EXTERNA OU HISTÓRICAc
c
I. Milagres. Entende-se por milagres um acontecimento que sai fora do curso
estabelecido pela natureza, obrado pela intervenção do próprio Deus, para atestar alguma
verdade divina, ou a autoridade de algum mensageiro divino. Geralmente ele é acompanhado
de um aviso prévio de que é feito conforme a vontade e o poder de Deus.c
c
Aquele que tem o poder de estabelecer as leis da natureza, pode, pelo mesmo
princípio, suspendê-las à vontade. Acontecimentos comuns são chamados naturais.
Acontecimentos fora do comum se dizem milagres.c
c
Parece razoável que uma revelação de uma Divindade seja apoiada por milagres. Esses
são o seu selo, pelo qual se prova ser a comunicação divina. 1Re 17.21-24; Jo 9.29-33; 10.37,
38. c
c
Os milagres registrados na Bíblia SÃO FATOS REAIS, capazes de serem verificados,
como quaisquer outros fatos históricos.c
c
1. ƠEstas cousas não se fizeram A UM CANTO,ơ mas PUBLICAMENTE, algumas vezes na
presença de milhares de testemunhas. Por exemplo, as pragas do Egito e a destruição do
exército do Faraó, no Antigo Testamento (Êx 7.19; 10.20; 12.29, 30; 14.27, 28), a
transformação da água em vinho (Jo 2.1-11), e o provimento de comida a mais de cinco mil
pessoas, no Novo Testamento: Mt 14.17-21.c
c
2. NUNCA foram eles CONTESTADOS por aqueles que os presenciaram, os quais
certamente eram melhores juízes: não eram tão ignorantes a ponto de não saberem quando os
mudos falavam, os cegos viam e os mortos eram ressuscitados. E até mesmo aqueles que
rejeitavam a revelação por eles autenticadas NÃO NEGAVAM os milagres. Jo 9.24; 11.47; 12.9-
11; Mt 12.24.c
c
3. Seu NÚMERO foi muito avultado. A história evangélica está cheia deles. Quarenta
dos milagres de Cristo são contados por extenso e São João diz que muitos milagres que foram
obrados não foram escritos. Jo 21.25.c
c
4. A sua VARIEDADE é grande.c
c
Foram feitos em benefício de cegos, de surdos, de mudos, de coxos, de enfermos, de
lunáticos, de mortos, e através de uma série de anos, para que pudessem ser e tornar a ser
examinados, como muitos deles o foram. Lc 8.2; Mt 4.23, 24; Jo 12.1, 2, 9-11.c
c
5. Eles foram operados por pessoas reconhecidas pobres, sem instrução, de baixa
condição e privadas de amigos de influência, de protetores poderosos. At 3.6, 7; 4.13-16.c
c
6. Eles eram declarados de antemão, eram realizados e se apelava para eles; e isto na
presença dos grandes e nobres de uma idade instruída, os quais, por conseguinte, não podiam
ser facilmente iludidos.c
c
Como, portanto, os milagres requerem uma prova mais comum, os da Bíblia têm esta
evidência fortíssima e extraordinária.c
c
1. MILAGRES DO ANTIGO TESTAMENTOc
c
Os principais milagres mencionados no Antigo Testamento são em número de
cinquenta e quatro, compreendendo uma grande variedade na demonstração do poder
onipotente. Eles não se apoiavam em ocasiões triviais, como os prodígios da mitologia grega e
romana, e sim em ocasiões dignas de intervenção divina. Eles são absolutamente necessários
para explicar a existência da nação judaica, tão intimamente envolvidos estão com a sua
origem e história.c
c
2. MILAGRES NO NOVO TESTAMENTOc
c
Os principais milagres mencionados no Novo Testamento são cinquenta e um, além de
muitos não especificados, mas de que se fala por junto. Obrados para certificar uma revelação,
são eles, todavia, quase todos obras de misericórdia e bondade para a humanidade padecente.c
c
Eles são tão entrelaçados com a história evangélica que de modo algum podem ser
dela separados e deixar ainda algum resto de verdade cristã. É claro que ou temos um Salvador
histórico e sobrenatural, ou não temos nenhum.c
c
Os milagres da Bíblia, no seu conjunto, podem suportar a prova de Leslie no seu
ƠMétodo breve e fácil de tratar com os deístas.ơ Suas quatro regras célebres para determinar a
veracidade dos fatos em geral são: 1) Que o fato seja tal que com os sentidos exteriores, os
olhos, os ouvidos ƛ os homens possam julgar dele. 2) Que ele se dê publicamente em face do
mundo. 3) Que não somente se erijam monumentos públicos em sua memória, mas se execute
alguma ação exterior. 4) Que tais monumentos, tais ações e observâncias sejam instituídos e
comecem do tempo em que o fato se deu.ơc
c
O Judaísmo com seus ritos, e o Cristianismo com seus sacramentos, são fatos e
monumentos e observâncias desta ordem.c
c
RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO c
c
O mais notável de todos os milagres é a ressurreição de Jesus Cristo de entre os
mortos; portanto, merece um exame separado.c
c
Os seguintes fatos do caso são aceitos por amigos e inimigos:c
c
1) Jesus Cristo predisse por várias vezes as circunstâncias de sua morte. Jo 2.19-21; Mt
20.18, 19. 2) Ele morreu de fato. Mc 15.37, 44, 45; Jo 19.33. 3) Foi sepultado. Jo 19.41, 42. 4)
Não foi achado no túmulo, tendo sido o túmulo guardado pelos guardas para conservar os
discípulos honestos, e selado para conservar os guardas honestos. Mt 28.6-13; 27.62-66.c
c
Não há senão três maneiras concebíveis pelas quais seu corpo poderia ser removido do
sepulcro. Ou por seus INIMIGOS, ou por seus AMIGOS, ou por SI MESMO, como predissera. Mt
27.63.c
c
Se por seus INIMIGOS, seu motivo não pode ser senão expor o corpo e por aí afrontar
os apostólos, e convencê-los de fraude em seu Mestre. Mas, o corpo não foi exposto por eles.c
c
Se por seus AMIGOS, não vemos por que razão. O cadáver não podia servir de prova,
para eles ou para os outros, de que ele tivesse ressurgido; ao contrário, seria sempre uma
prova visível contra eles.c
c
É verdade, seus inimigos denunciaram que ele tinha sido roubado pelos amigos. Mt
28.11-15. Mas, examinando-se o boato, verifica-se que é falso.c
c
1. Tão manifestamente improvável é a notícia que Mateus, relatando fielmente todos os
fatos, não dá uma palavra em refutação.c
c
2. Os discípulos eram poucos em número, e despidos de coragem própria.c
c
Eles, em geral, ficaram todos desanimados e terrificados com o fatal fim de seu Mestre.
Quando ele foi preso, todos o abandonaram e fugiram. Pedro o seguiu de longe, e, sendo
acusado de ser um dos discípulos, negou-o três vezes com veemência e deprecações. Mt 26.56-
58, 69-74. Nenhum o acompanhou diante do tribunal. E quando foi crucificado, as únicas
pessoas que ousaram ficar perto de sua cruz, foram sua mãe, duas ou três outras mulheres e
João. Jo 19.25, 26. Não é, portanto, provável que eles se deixassem surpreender neste
trabalho, especialmente naquela ocasião porque:c
c
3. Era a ocasião da grande festa ƛ a Páscoa ƛ quando Jerusalém devia estar cheia de
gente. Diz-se também que era tempo de lua cheia.c
c
4. Não é possível que uma guarda de sessenta homens fossem toda tomada de sono ao
mesmo tempo, especialmente estando a céu aberto.c
c
5. Se eles dormiram, não podiam testemunhar nada do que se passou, exceto que a
sepultura foi desocupada sem eles saberem como. Testemunhas e dormindo!c
c
Eles não podiam saber que o corpo foi subtraído; ou, se o tivesse sido, por quem. c
c
6. Achando-se soldados romanos dormindo em guarda, era morte certa. Logo, se eles
tivessem dormindo, não o confessariam voluntariamente. Se se tivesse dado crédito à notícia
por eles divulgada, os governadores os teriam punido. Isto eles nunca fizeram. Mt 28.12-15.c
c
7. Se os soldados tivessem crido na sua própria história, eles teriam lançado isso em
rosto aos discípulos, depois. Não consta que eles tenham feito isto.c
c
Se, portanto, o corpo não podia ser removido de nenhum outro modo, ele deve ter sido
PELO SEU PRÓPRIO PODER, como ele havia predito. Jo 10.17, 18.c
c
A prova mais DIRETA deste grande milagre se acha nos seguintes pormenores.c
c
1. Houve doze manifestações distintas de Cristo depois do seu enterro ƛ cinco no
primeiro dia depois da ressurreição e cinco mais, antes da ascensão; uma vez a Saulo na sua
conversão, e uma a João, em Patmos. 1Co 15.5-9; At 9.5; Ap 1.9-18. Foram em horas
diferentes do dia, em lugares diversos, e, em uma ocasião, a mais de quinhentas pessoas.c
c
2. Ele não lhes aparecia em silêncio, mas falava e comia com eles, mostrava as suas
mãos e pés, fazia-os apalpá-los, etc.; teve muitas e longas conversações com eles, e por fim
subiu ao céu, em presença deles. Lc 24.13-51; Jo 20.19-29; 21.4-23; At 1.3-11.c
c
3. As testemunhas, pertencendo a uma classe de homens ignorantes e desprezados,
não tentariam uma imposição.c
c
4. Eles não eram crédulos, antes tardos para crer na ressurreição de seu Mestre.
ƠAlguns duvidaram,ơ para que nós nunca duvidássemos. Mt 28.17; Jo 20.25-29.c
c
5. Houve uma notável mudança na disposição e na conduta dos discípulos; de homens
tão tímidos que eram, tornaram-se, de repente, corajosos e intrépidos.c
c
Eles começaram a pregar aquele mesmo Jesus que, havia pouco, eles tinham
abandonado na maior angústia, e isto, nas sinagogas de Jerusalém, onde ele fora crucificado
poucos dias antes. Mc 16.20; At 2.14; 9.20, etc.c
c
E posto que eles tivessem uma recordação ainda viva da crucificação, e tivessem toda a
razão para esperar um fim igual, não deixam de confessar a sua ressurreição. At 2.22-36.c
c
6. A CEIA DO SENHOR foi instituída em perpétua memória de sua morte, e a
festividade do DIA DO SENHOR, em comemoração de sua ressurreição. Mt 26.26, etc.; 1Co
11.23-26.c
c
Estas memórias foram instituídas na ocasião em que as circunstâncias a que se referem
aconteceram, e têm sido observadas desde esse tempo no mundo cristão, preenchendo, assim,
os quatro quesitos de Leslie a respeito de milagres. Veja-se pág. 43.c
c
A ressurreição de nosso Senhor fica assim estabelecida, e é prova suficiente da sua
missão divina. Rm 1.4.c
c
O Salvador, muitas vezes, apelava para a sua ressurreição como a prova capital de sua
missão, e seus discípulos constantemente se referiam a ela como o fundamento de sua fé. Mc
8.31; Jo 2.19-21; At 17.31; 1Co 15.20; 1Pe 1.3.c
c
Finalmente, este grande acontecimento reúne em seu favor prova tanto de milagres
como de profecia. As profecias nele cumpridas se acham em Sl 16.10; Jo 2.19, 22; At 2.25-36.c
c
EVIDÊNCIA HISTÓRICA, CONTINUAÇÃOc
c
II. Profecia é um milagre de conhecimento, predição extraordinária de algum
acontecimento futuro, isto é, em circunstâncias tais que as faculdades humanas jamais
poderiam prover nem calcular.c
c
As profecias da Bíblia formam um sistema regular, e podem-se classificar do seguinte
modo:c
c
I. Profecias relativas à Nação Judaica. c
c
1. Concernente à posteridade de Abraão. c
c
Profecia: Gn 12.1-3; 13.16; 15.5; 17.2, 4-6; 22.17, 18; 28.14; 32.12.c
c
Cumprimento, com referência somente aos judeus. Êx 1.7-12; Nm 23.10; Dt 1.10, 11;
Hb 11.12.c
c
Em menos de quinhentos anos depois da primeira destas profecias o número de
israelitas montavam somente a oitocentos mil homens, além de mulheres e crianças. 2Sm 24.9.c
c
2. Concernente a Ismael. Veja-se Gn 16.1-12. Dele descendem as várias tribos dos
árabes, cujo número e maneira de viver têm sido desde esse tempo uma confirmação dos
textos.c
c
3. Concernente aos judeus. Dt 28. c
c
Cumprimento, em três particularidades:c
c
1) Sua sujeição, por Sisac, rei do Egito, Salmanazar, rei da Assíria; Nabucodonozor e
muitos outros.c
c
2) As fomes, seiscentos anos depois de Moisés, entre os israelitas.c
c
Outra vez, novecentos anos depois, entre os judeus. E finalmente, mil e quinhentos
anos depois.c
c
3) Sua redução, testemunhada por todas as nações por onde eles foram dispersos.
Ainda assim eles continuam um povo separado, e o seu nome tem-se tornado um de desprezo
entre todos os povos. ƠJudiarơ significa Ơmaltratar,ơ Ơenganar.ơc
c
Um rei da Inglaterra perguntou ao seu capelão:c
c
ƛ ƠQual é a prova mais convincente da veracidade da Bíblia?ơc
c
ƛ ƠOs judeus, Majestade!ơ, que, sem pátria por mil e oitocentos anos, têm não só
cumprido as profecias, conservando sua distinta nacionalidade, mas resistindo a todas as
tendências de assimilação e absorção.c
c
II. Profecias relativas a outras nações.c
c
÷ . Ez 26. Eg , Is 19; J 43; 46; Ez 29; 30. E  , Is 18.1-6; 20.3-5; Ez 30.4.
Nín e, N 1; 2; 3. Bb 
, Is 13; J 1; 51. Os qu g
des mé s d 
 udde, 
bb 
,  és ,  e  e  m
. c
c
P e s: D
2.39, 40; 7; 8. ÷d  h s  ms  seu um me
  e. c
c
III. P e s e s  Mess s. c
c
1. Que Ee he  de  .c
c
P e : G
3.15; D 18.15, 18; Is 9.6; S 1.7; A 2.7.c
c
Cum me
: L 2.11; J 1.14; G 4.4; 1J 3.8.c
c
2. O em em que he  de  .c
c
P e : G
49.10; A 2.6-9; D
9.23-25; M 3.1.c
c
Cum me
: Cm M 22.20, 21; L 2.1-5; J 19.10-15. Pe exe çã ds
judeus, ejm-se M 2.46; L 2.25, 38.c
c
3. De quem he  de des e
de.c
c
P e : G
3.15; 12.3; 18.18; 49.10; Is 7.14; 9.6, 7; 11.1; J 23.5, 6.c
c
Cum me
: M 1.1, 23; L 1.32, 33; J 7.42; G 4.4; A 3.25, 26; 13.32, 33; Rm
15.8-12.c
c
4. Se 
s d de um   em. c
c
P e : Is 7.14; J 31.22.c
c
Cum me
: M 1.22-25; L 1.26-35.c
c
5. Lu  de seu
s me
. c
c
P e : Mq 5.2.c
c
Cum me
: L 2.4-7; M 2.4-8, e .c
c
6. C
e
e
e  e us.c
c
P e : M 3.1; 4.5; Is 40.3. c
c
Cum me
: M 3.1-3; L 1.13-17.c
c
7. Dee  e   me 
 G é .c
c
P e : Is 9.1, 2.c
c
Cum me
: M 4.12-17.c
c
8. He  de e m  es. c
c
P e : Is 35.5, 6.c
c
Cum me
: M 11.5. c
c
9. Su e
  

e em Jeém. c
c
P e : Z 9.9.c
c
C e
: M 21.5-11.c
c
10. C  

 e   xã e e.c
c
1) P e : I 53.3; S 41.9; Lv 12-14; Z 11.12, 13.c
c
C e
: L 8.53; 16.14; M 26.14, 15; 27.3.c
c
2) P e : I 1.6; 53.5-8.c
c
C e
: M 27.30; L 23.34; J 19.1, 2; 1Pe 2.23, 24.c
c
3) P e : S 22.7, 8.c
c
C e
: M 27.39, e .; L 23.35, e .c
c
4) P e : S 69.21; 22.18.c
c
C e
: M 27.34; M 15.36; 19.23-29.c
c
5) P e : I 34.20; Z 12.10.c
c
C e
: J 19.32, 36.c
c
6) P e : I 53.9.c
c
C e
: M 27.57, 60. c
c
11. Ree  e A e
. c
c
P e : S 16.9, 10. Pe ó  C . M 8.31; 10.34; L 9.22; J 2.19, 21; 10.17.c
c
C e
: M 28.5, 6; A 1.3; 2.25-36; 13.34-37; L 24.5-7, 51; A 1.9-11; 1T
3.16.c
c
12. Je 
   E  S
. c
c
P e : J 2.28. P ee e. J 7.38, 39; 14.16; 15.26; 16.7, 13.c
c
C e
: A 2.1-4, 33; 4.31; 10.44, e .c
c
13. Sv e
e  C .c
c
P e : Z 13.1; M 4.2; I 53.11; 59.20; S 118.22.c
c
C e
: M 1.21; L 1.76-78; 2.27-32; 24.47; A 4.10-12; 10.43; 13.38; 1T 2.4-
6; 4.10. c
c
14. I
  é
e.c
c
P e : D 18.18, 19.c
c
C e
: M 17.5; A 3.22, 23; J 3.18, 36; 2T 1.7, 8. c
c
IV. Profecias feitas por Cristo e seus apóstolos.c
c
1. Cristo prediz as circunstâncias de sua orte. Mt 16.21; 26.23, 31.c
c
2. Ressurreio: Mt 16.21; 26.32.c
c
3. Descida do sprito Santo: Lc 24.49; Jo 14.16, 17, 26; 16.7, 13.c
c
Cupriento: At 2.1-4; 10.44.c
c
4. Destruio de Jerusalé, co todos os sinais precursores e as circunstâncias
concoitantes: Mt 24.1-26; Mc 13.1-23; Lc 21.5-24.c
c
A esa erao que ouviu as prediões viveu para presenciar iserável o seu
cupriento.c
c
IDÊNCIA X÷A, CO÷IAÇÃO c
c
4) A aravilhosa preservao da scritura é ais ua evidência externa de sua ori e
divina. c
c
Os judeus, desde o princpio, tê conservado o elho ÷estaento co dili ência
sa rada.c
c
A tribo inteira de Levi era encarre ada de uardar o Livro da Lei. Dt 31.25, 26.c
c
Alé dos exeplares e uso nas sina o as, exeplares sobressalentes conservava-
se cuidadosaente nos arquivos do teplo, onde nin ué era aditido. 2e 22.8; At 15.21.c
c
Os anuscritos era copiados co rande cuidado e exatido. A troca de ua letra
condenaria a cópia às chaas. Os judeus re istrava o núero de palavras e letras e cada
anuscrito, e arcava a letra do eio coo recurso de se urana contra a corrupo.c
c
÷odo o Anti o ÷estaento foi traduzido do hebraico e do caldeu para o re o, e
Alexandria, quase trezentos anos antes da era crist. sta traduo é chaada a Septua inta, e
ainda existe.c
c
O Pentateuco saaritano, que ainda existe, é tabé uito anti o, e concorda
essencialente co o dos judeus.c
c
Quando consideraos a iniizade existente entre os judeus e saaritanos, esta
concordância entre os seus exeplares é confirao valiosa de sua enuinidade. Os MSS
autó rafos da scritura Hebraica esto todos perdidos. Os ais anti os existentes pertence
ao oitavo e nono século. Contudo, circunstâncias há que, acopanhando sua preservao e
transisso, coprova sua enuinidade co quase a esa certeza coo se os exeplares
ori inais ainda existisse. Circunstâncias estas tais coo: (1) A concordância entre exeplares
espalhados a randes distâncias; (2) entre versões priitivas; (3) entre citaões de escritores
anti os. A inveno da arte de ipriir resultou e rande proteo do texto; prieiro, pela
ultiplicao do núero de exeplares; se undo, pela dificuldade que há e alterar a
ipresso co a pena.c
c
Os anti os MSS do ovo ÷estaento, e da Septua inta ou verso re a do Anti o, tê
quase il e quinhentos anos de idade. Destes, o de Alexandria está a ora no British Museu; o
Ơaticanoơ está na Biblioteca aticana, e oa; o Sinatico, descoberto no Monte Sinai
(1859), está e S. Petersbur o. Hoens de letras einentes tê dedicado a sua vida a u
exae crtico destes e de centenares de outros MSS, e tê achado uitas diver ências
insi nificantes, poré, concordância na essência. enhua doutrina da I reja é, por leve que
seja, abalada pelas diferentes versões. Por exeplo, a iportante pstola aos oanos, que
possui quatrocentos e trinta versos, tem apenas quatro variações dignas de nota, a saber: Cap
7.6. Em alguns MSS, lê-se: Ơestando para aquela;ơ em outros, Ơpara que sendo mortos.ơ Cap
5.6, a última parte do verso é omitida (Tradução de Almeida). No Cap 12.11, algumas Bíblias
têm tempo em lugar de Senhor ƛ a diferença no Grego é apenas de uma letra. No Cap. 16.5,
deve-se ler ƠÁsiaơ em vez de ƠAcaiaơ (Tradução de Almeida).c
c
Quando, portanto, ouvimos falar das cento e vinte mil divergências notadas por Dr.
Kennicott, no Novo Testamento, devemos entender que elas são insignificiantes, tanto quanto
diz respeito à significação, e devemos lembrar-nos de que nos escritos de Terêncio (seis textos
somente), há três mil divergências, e eles têm sido copiados muito menos vezes. Bengel diz ao
seu discípulo: ƠComei em simplicidade o pão da Escritura, tal como a possuís, e não vos
inquieteis se aqui ou ali encontrardes algum grão de areia que a mó tenha deixado passar. Se
nas Santas Escrituras que têm sido copiadas tantas vezes, não se achasse nenhuma
divergência, seria isto um milagre tão grande que a fé nelas já não seria mais fé. Eu me
admiro, ao contrário, de como de todas essas transcrições não tenha resultado maior número
de variações.ơc
c
Se os judeus tivessem bulido nas Escrituras, eles teriam apagado os seus crimes, suas
idolatrias e rebeliões contra Jeová.c
c
Não há quase uma passagem do Novo Testamento que não seja citada pelos padres,
ou por outros escritores dos três primeiros séculos.c
c
Os cristãos primitivos eram divididos em diversas seitas. Estas necessariamente não
teriam permitido umas às outras alterar o texto.c
c
Observai a rivalidade constante entre judeus e samaritanos; entre essênios, saduceus e
fariseus, e entre as diferentes seitas cristãs de todas as idades.c
c
Não seria possível a um Calvinista, ou a um Batista, ou a um Metodista, ou a um
Unitariano, alterar a Bíblia por menos que fosse para adaptá-la à sua seita, sem ser logo
apanhado e desmascarado.c
c
Cópias do Novo Testamento foram cedo espalhadas por várias partes do mundo. Muitos
desses manuscritos ainda existem, e em essência concordam com os outros.c
c
Durante o primeiro e segundo séculos, como foi profetizado, levantaram-se por toda a
parte falsos Cristos, falsos evangelhos e falsas epístolas. Mc 13.22; Lc 1.1; Gl 1.6-9. 2Ts 2.2-12;
1Jo 2.18. Todos eles foram de curta duração.c
c
A integridade das Santas Escrituras tem provas dez vezes mais variadas, copiosas, e
conclusivas do que qualquer outro livro antigo, mesmo os mais apreciados clássicos gregos e
latinos. Se, portanto, os fatos relativos à origem, à natureza e ao progresso do Cristianismo não
são verídicos, nada então da história do mundo merece fé.c
c
Enquanto milhões de livros, hoje ignorados, que prometiam imortalidade a seus
autores, já caíram no esquecimento, a Bíblia tem sobrevivido mesmo através de oposição tal
como nenhum outro jamais conheceu.c
c
As mais altas pretensões de sabedoria, de ciência e de filosofia; as artes mais
malévolas do engenho, da sátira e do impropério, têm sido empregadas contra a Bíblia mas em
vão. c
c
Milhares de vezes tem ela sido condenada, banida e queimada. Ainda assim ela vive e
sobreviverá à dissolução de mundos. 1Pe 1.24, 25.c
c
(B) EVIDÊNCIA INTENAc
c
Esta sorte de evidência se acha no conteúdo da própria Bíblia. Semelhante evidência
deve ser examinada com muita cautela. Porque, se o livro é realmente de Deus, deve ele ser
aceito qualquer que seja o seu conteúdo.c
c
1. Considerai a harmonia entre suas di erentes partes. A Bíblia é mais uma biblioteca do
que um livro. Ela consta de muitos livros distintos, encadernados juntos.c
c
Foi escrita por pelo menos quarenta di erentes autores, homens de grande variedade
de talento, de gênio e instrução, em várias partes da terra, sem existir entre eles prévio acordo,
aliás em di erentes épocas, ocupando um espaço de tempo de mil e quinhentos anos. E, não
obstante, uma per eita harmonia de sentimento reina em todo ele. Quão di erentes dos outros
escritos a esse respeito!c
c
2. A simplicidade de todo o seu desígnio. A Bíblia tem um único e simples objeto em
vista do princípio ao im: a história da redenção da espécie humana por Jesus Cristo. Este io de
ouro reúne em um todos os livros.c
c
Este objeto uni orme é tanto mais notável quando consideramos o número de
escritores e o espaço de tempo decorrido entre cada um deles.c
c
Logo em um dos primeiros capítulos da Bíblia se prediz a vinda do Salvador. Desde esse
tempo a história sagrada aponta e segue a linha de sucessão que conduz a Cristo. Gn 3.15; Lc
24.27, 44.c
c
No tempo em que os israelitas jaziam em cativeiro no Egito, existiam muitas outras
nações, pelo menos em embrião, cuja história é muito mais importante, salvo em um ponto, do
que a dos judeus.c
c
Havia os egípcios, os assírios e os persas. A história sagrada os deixa a todos de lado e
limita toda a sua atenção a um grupo de escravos egípcios, ƛ e por quê? Porque entre esses
escravos há o ascendente do uturo Messias.c
c
Os numerosos sacri ícios entre os judeus oram instituídos e constantemente
observados, com o mesmo simples desígnio: ƛ amiliarizar os escritos dos homens com a idéia
da necessidade de mais alguma coisa, além da penitência, para expiar os pecados. Todos eles
apontam para Cristo, o Cordeiro de Deus. Jo 1.29. c
c
A nação donde havia de vir o Salvador prometido é acompanhada em suas várias
di iculdades e aventuras, até se estabelecer de initivamente no país onde o Messias devia
aparecer, e aí é deixada.c
c
Não pode haver prova mais convincente de que a Bíblia tem como im único a história
de Cristo.c
c
3. A Bíblia está em harmonia com a luz da natureza. Isto é um ponto undamental e
deve ser bem observado.c
c
Está incontestavelmente provado pelo bispo Butler, em sua ƠAnalogia,ơ que todas as
objeções contra o Cristianismo podem ser levantadas, com igual orça de argumento, contra a
constituição e o curso da natureza, a qual todos, excetuando os ateus, admitem proceder de
Deus. c
c
A Bíblia não é a única onte de instrução religiosa. A natureza e a Providência têm voz
neste assunto. Sl 19; Rm 1.20.c
c
A luz da natureza, porém, comparada com a da revelação, é como a luz da Lua ou de
uma estrela comparada com a do Sol.c
c
A Bíblia nunca eclipsa as luzes menores, senão por seu brilho superior. Em lugar de
vendar-nos os olhos às manifestações de Deus, reveladas na natureza, ela nos faz ver mais
claramente. Sl 19.1-8.c
c
A natureza mostra que o Autor do nosso ser é o mais benevolente possível no seu
caráter.c
c
A Bíblia corresponde ƛ ƠDeus é amor.ơ 1Jo 4.8, 16.c
c
Toda a natureza o representa como mui resoluto e eficiente no seu governo: irando-se
contra o pecado e julgando-o com terrível severidade. A Bíblia corresponde ƛ ƠDeus é um fogo
consumidor,ơ é como um fogo devorador para os ímpios. Hb 12.29; 10.27; 2Ts 2.8. Comparai:
Dt 4.24; 9.3. c
c
ƠO Senhor reina, regozije-se a terraơ ƠO Senhor reina, tremam os povos.ơ Sl 97.1; 99.1.c
c
Assim a Bíblia revela os mesmos princípios de governo moral que são revelados pela
natureza, somente de um modo mais claro.c
c
E, em adição, ela descobre outras verdades, de muito mais valor para nós. Ela nos
ensina que Deus é santo, que o homem é imortal, que o pecado é um mal infinito, que só pode
ser perdoado pela fé em Jesus Cristo.c
c
(C) EVIDÊCIA EXPEETALc
c
Esta espécie de evidência é de todas a mais convincente. Ela consiste no seu poder
moral sobre o coração humano. A Bíblia é conhecida por seus frutos.c
c
Para dar uma demonstração: suponhamos que uma terrível praga se levantasse na
cidade do io de Janeiro e se espalhasse por toda a epública, levando consigo a consternação
e a morte a milhares de famílias.c
c
Depois que ela grassasse no país durante muitos meses, aparecesse uma notícia de
que na China se descobrira determinada planta, remédio eficaz contra esta moléstia.c
c
osso governo teria tomado a resolução de mandar um navio para fazer um
carregamento de tal planta, e nossos cidadãos estariam, por toda parte, ansiosos pela chegada
do navio. Chegando afinal, o artigo entra em plena circulação.c
c
Ora, a pergunta é: Que nos interessaria mais? Seria um exame da prova de que o navio
realmente teria ido à China, ou que o seu carregamento consistiria do idêntico artigo que se
mandou buscar? ão estaríamos, antes, ansiosos por saber se o remédio cura?c
c
Suponhamos que um indivíduo, interessado na continuação da peste, afirmasse não
passar tudo isso senão de imposturas. ƛ ƠVejamos,ơ diria ele, Ơcomo sabeis que este remédio é
legítimo? Aquele navio nunca foi à China. Os oficiais e a tripulação forjaram uma falsidade.
Examinais os seus papéis e verificareis que tudo não passa de ilusão.ơc
c
A massa do povo seria influenciada por tais objeções? ão. Sua resposta seria:
ƠDeixamos isso para os oficiais da Alfândega. Agora não temos tempo para indagar dessa
questão. O remédio tem curado a milhares. Está agora curando a milhares mais. Sim, nós
estávamos enfermos e ele nos curou. ossos vizinhos e amigos estão morrendo e não há outra
coisa a experimentar.ơ c
c
Assim, nós confiamos na prova que temos. Ela é direta. É suficiente. ós temos razão
para acreditar que o remédio cura. Seria este o teor de sua resposta e aqueles que desejam ser
salvos do pecado deveriam fazer o mesmo.c
c
Onde quer que abramos o sagrado volume, achamos alguma admoestação, que, sendo
seguida direito, nos fará bons cidadãos, bons vizinhos, bons amigos e bons homens.c
c
Em toda a parte onde ele tem sido aceito e obedecido, têm-se seguido efeitos
benéficos.c
c
Todas as nações de todo o tempo através das quais ele nos tem sido transmitido, têm
sido abençoadas por ele.c
c
Os lugares mais dotados no globo, em todos os sentidos ƛ intelectual, social, civil,
moral e religioso ƛ têm sido sempre aqueles onde a Bíblia foi mais honrada e obedecida.c
c
Onde quer que missionários cristãos tenham ido, as nações mais bárbaras têm sido
civilizadas e salvas.c
c
Os antigos habitantes da Alemanha, da Hungria, da Dinamarca, da Suécia, da Bretanha
e da Irlanda, assim como os das Américas Setentrional e Meridional, das Índias Orientais e
Ocidentais, da Groelândia, da África Meridional e Ocidental, etc., são todos dignos monumentos
dos benéficos efeitos da Bíblia.c
c
Outro efeito que as Escrituras produzem onde elas são devidamente respeitadas, é a
resignação e a paz diante da morte. Esta é uma hora honesta. c
c
Enquanto os mais notáveis incrédulos muitas vezes renegam seus sistemas de
infidelidade, mostrando por aí a sua insinceridade, o crente cristão mais do que nunca se apega
ao livro que lhe revela a vida eterna.c
c
Outra manifestação dos bons resultados da Bíblia é o tratamento que ela recebe das
mãos de homens imorais.c
c
Onde é que a Bíblia é desprezada e sua autoridade rejeitada? É entre os ignorantes e
viciosos.c
c
Onde é ela insultada e tratada com tanto desprezo, senão nas casas de jogo, de
bebidas e em outros lugares viciados?c
c
Quais são os que falam com desdém das indecências da Bíblia senão aqueles cuja
imaginação e coração estão propensos a essas coisas?c
c
Como, portanto, toda incredulidade tem antes uma causa moral no coração depravado
do que uma causa intelectual na não satisfação da razão humana, é de mais proveito aplicar as
pungentes verdades do Cristianismo aos corações dos incrédulos do que discutir acerca de suas
evidências. Sl 14.1; Jo 9.27.c
c
Examinando o assunto e suas evidências, devemos, primeiro que tudo, fazer a
pergunta: ƠEstou eu disposto a sujeitar-me a tudo que o Cristianismo requer, contanto que se
possa provar que vem do céu?ơ Quem puder responder a isto na afirmativa achará removidos
todos os obstáculos à mais plena fé.c
c
Nossa confiança nas verdades da religião revelada está quase em uma proporção exata
com a fidelidade com que cumpramos com o nosso dever. Jo 7.17.c
c
Se deixarmos de lado o cumprimento dos nossos deveres, experimentaremos trevas e
dúvidas. Voltando ao nosso dever, logo nos vem luz para o entendimento e paz para o coração.c
c
Finalmente, não há em todo o mundo a menor partícula de evidência contra serem as
Escrituras de inspiração divina.c
c
ƠWhat none can prove a forgery may be true. What none but ba men w h expoe
mut.ơc
c
ƠO que n nguém poe provar er fao poe er verae ro; o que omente o homen
mau eejam ver acabao com certeza o é.ơc
c
(D) VDÊ OL÷c
c
1.  nfuênc a a Bíb a na formao o caractere ma  nobre no ana  a h tór a.c
c
xempo: Ơ÷enho  o a Bíb a e manh, ao me o  a e à no te, e ee ento me
 nto um homem ma  fe z e mehor por caua eta e tura.ơ ƛ mun Burk.c
c
Ơ Bíb a é o mehor  vro o muno: a contém ma  e m nha parca f oof a o que
toa a b b oteca que tenho v to.ơ ƛ John am, eguno pre ente o tao Un o, a
÷homa Jeferon, terce ro pre ente.c
c
Ơo há  vro como a Bíb a para exceente ntruo, abeor a e uo.ơ ƛ  r Matthew
Hae, ju z-upremo a ngaterra.c
c
ƠLee a Bíb a, ee a Bíb a.ơ ƛ Út ma paavra e W  am W berforce, no eu e to e
morte.c
c
Ơ Bíb a é aaptaa à nece ae e enferm ae e too o er humano. enhum
outro  vro jama  e  r g u com tanta autor ae e e moo to patét co ao juízo e eno mora
o gênero humano.ơ ƛ hanceer Jame Kent.c
c
ƠUma corrente one tanto o eefante poe naar como o core ro vaear.ơ ƛ Gregór o,
o Grane.c
c
ƠGrato eu ace to e me regoz jo na uz a reveao, que me tem ao ecano em
mu ta co a, e que mane ra m nha pobre razo e nenhum moo me poe ecobr r.ơ ƛ
John Locke, f óofo.c
c
Ơa verae, a Bíb a é entre o  vro o que o  amante é entre a pera ƛ o ma 
prec oo e o ma  br hante; o ma  apto para refet r a uz, e toav a o ma  ó o e o mehor
para fazer mpreõe.ơ ƛ obert Boye, f óofo cr to. c
c
ƠO etuante ma  ab o, ma  perp caz e ma  ap cao no poe, na v a ma 
compr a, chegar a um conhec mento perfe to ete ún co voume. Quanto ma  profunamente
ee trabahar neta m na, ma  r co e ma  abunante ee acha o meta. o há eno um  vro ƛ
a Bíb a.ơ ƛ  r Water cott.c
c
Ơ÷enho  o com reguar ae e ateno a anta cr tura e ou e op n o que ete
voume, nepenentemente e ua or gem  v na, contém ma  verae ra ub m ae, ma 
rara beeza, ma  pura mora ae, ma  mportante h tór a e ma  beo trecho tanto e
poe a como e eoquênc a, o que e poer a comp ar e too o outro  vro.ơ ƛ  r W  am
Jone, grane or enta ta.c
c
ƠO  vro ma  marav hoo que ex te é, fora e toa a úv a, a Bíb a.ơ ƛ Profeor O.
M. M tche. LL. D., atrônomo, genera e patr ota. c
c
ƠD ze ao prínc pe que ete (um exempar e vaor a Bíb a) é o egreo a graneza
a ngaterra.ơ ƛ Menagem a a nha V tór a a um prínc pe afr cano que manara uma
emba xaa para aprener o egreo o poer br tân co.c
c
2.  homenagem pretaa por peoa em nente à Bíb a. c
c
ƠÉ a Bíblia, a própria Bíblia, que combate e vence mais eficazmente na guerra contra a
incredulidade e a crendice.ơ ƛ Mr. F. P. G. Guizot, estadista e historiador.c
c
ƠEu chamo a isto, independente de todas as teorias a seu respeito, uma das coisas
mais grandiosas jamais escritas com a pena. Um livro nobre! O livro de todos os homens!ơ ƛ
Thomas Carlyle, sobre o livro de Jó.c
c
ƠSobre tudo, a luz pura e benigna da Revelação têm exercido uma influência salutar
sobre a humanidade e aumentado as bênçãos da sociedade.ơ ƛ Jorge Washington.c
c
ƠEu não creio que a sociedade humana, incluindo não um pequeno número de pessoas
em alguma localidade, mas grandes massas de homens, tenha atingido, ou venha jamais a
atingir, um elevado estado de inteligência, virtude, segurança, liberdade ou felicidade, sem as
Santas Escrituras.ơ ƛ William H. Seward.c
c
ƠEu tenho lido todo ele muitas vezes. Agora meu costume é lê-lo todo uma vez em
cada ano. Ele é o livro dos livros tanto para os advogados como para os teólogos. Eu tenho
pena do homem que não pode achar nele uma fonte rica de pensamentos e regras de
conduta.ơ ƛ Daniel Webster.c
c
ƠEu descubro na Bíblia marcas de autenticidade mais certas do que em qualquer
história profana.ơ ƛ Sir Isaac Newton, filósofo e astrônomo.c
c
ƠEu sei que a Bíblia é inspirada, porque ela me sonda mais profundamente do que
qualquer outro livro.ơ ƛ S. T. Coleridge.c
c
ƠTuas criaturas têm sido meus livros, mas tuas Escrituras, muito mais.ơ ƛ Lord Bacon.c
c
ƠCristo provou que ele era o Filho do Eterno pelo seu menosprezo ao tempo. Todas as
suas doutrinas significam uma única e a mesma cousa: a eternidade.ơ ƛ Napoleão Bonaparte.c
c
3. As admissões dos céticos a respeito da Bíblia:c
c
ƠEu vos confesso que a grandeza das Escrituras me enche de admiração, assim como a
pureza do Evangelho tem sua influência no meu coração.ơ ƛ Jean Jacques Rousseau.c
c
ƠTenho sempre dito e sempre direi, que o estudo cuidadoso do sagrado volume fará
melhores cidadãos, melhores pais, e melhores maridos.ơ ƛ Thomas Jefferson.c
c
ƠEu desafio a todos quantos aqui se encontram, a preparar uma história tão simples e
tão tocante como a história da paixão e morte de Jesus Cristo, cuja influência seja a mesma
depois de tantos séculos.ơ ƛ Denis Diderot, ateu francês.c
c
ƠEncarada sob qualquer ponto de vista, a Bíblia é um fenômeno surpreendente. Os
homens têm nela suas esperanças mais caras. Ela lhes fala de Deus e do seu bendito Filho, dos
deveres seculares e do descanso celestial.ơ ƛ Theodore Parker, panteísta.c
c
4. A notável divulgação do Cristianismo, contra a oposição de todo o mundo, por
intermédio de alguns poucos discípulos sem instrução, sem posição, sem a influência de riqueza
e sem o auxílio dos poderes civis.c
c
5. A atual relação fundamental do Cristianismo com as artes, ciências, liberdades, leis e
progresso, especialmente o fato de que as nações mais cristãs são as mais adiantadas em
inteligência e poder, demonstra que o sistema é apropriado para assegurar a maior felicidade
do homem neste mundo.c
c
SEGUNDA PARTEc
c
DOUTRNAS DO RSTANS c
c
. A EXSTÊNA DE DEUSc
c
Tendo já estabelecido a autoridade divina das Escrituras, examinaremos agora as
doutrinas nelas contidas.c
c
A doutrina que a primeira frase da Bíblia revela é, a que HÁ U DEUS, RAD R de
todas as cousas. Gn 1.1.c
c
A crença nessa doutrina é o PRNÍP primeiro e FUNDAENTAL de toda a religião
verdadeira, e portanto exige a nossa primeira consideração. Hb 11.6.c
c
s escritores inspirados AETA ESTA D UTRNA como verdade conhecida e
admitida. Por isso eles não se ocupam em dar nenhuma prova formal dela.c
c
A existência de Deus se prova pela N SSA PRÓPRA EXSTÊNA, e pela existência do
que se vê ao redor de nós, assim como pelo que as Escrituras declaram.c
c
Todas as cousas que se vêem  EÇARA A EXSTR. ra, ou elas se criaram a si
próprias, ou tiveram existência por mero acaso, ou foram criadas por outro ente.c
c
SER RADA P R S é uma contradição, pois pressupõe que um ente pode agir antes
de existir, ou que um efeito é a sua própria causa. Daí o escrever matéria com  maiúsculo e
chamá-la Deus não remove nenhuma dificuldade, e cria muitas.c
c
RAÇÃ P R AAS é um absurdo; porque dizer que uma cousa é produzida, e que
não há causa de sua produção, é dizer que alguma cousa se efetua quando não é efetuada por
nada; isto é, nunca se efetua.c
c
Todas as cousas que aparecem foram então necessariamente criadas por outro Ente ƛ
ESTE ENTE É DEUS. Gn 1.1; At 14.15; 17.24; Hb 3.4; 11.3.c
c
PLAN , também, que se descobre na constituição, na harmonia, e no governo do
universo visível prova a existência de Deus.c
c
As provas deste plano são óbvias demais para serem negadas. Plano implica haver um
planejador; e este planejador tem de existir antes da cousa planejada. Este PLANEJAD R É
DEUS. Se a teoria moderna da E !UÇÃ dos homens e dos animais de algum germe fosse
verdadeira, deve ter havido um criador deste germe. Evolução implica num Evolucionador.
ESTE É DEUS.c
c
Donde as BRAS DA RAÇÃ provam a existência de Deus. Sl 19.1; 95.3-5; 100.3; s
11.12; Zc 12.1; At 17.24; Rm 1.20.c
c
A existência de DA sobre a terra prova um riador inteligente. A geologia nos leva ao
remoto período em que a terra, apenas então esfriada do seu estado de massa em fusão, não
tinha nenhum sinal de vida. Nenhum traço de vida se pode achar nas rochas mais antigas ou
rochas ígneas. as, nas rochas de formação dƞágua que lhes ficam logo próximas, descobrem-
se os primeiros vestígios de vida orgânica. abismo entre a matéria morta e a vida orgânica é
infinitamente profundo. Ele pode ser atravessado, não por alguma lei natural, mas somente
pela intervenção de um ato de poder onipotente em criação. Nas épocas geológicas há muitos
destes pontos em que raças antigas são destruídas e outras novas introduzidas, tão diferentes
das primeiras que de modo algum podiam ter-se originado delas, e portanto devem ter sido
criações diretas.c
c
Esta doutrina tem mais como prova de sua verdade os chamados ACONTECIMENTOS
DA PROIDÊNCIA. Êx 5.1; 7.12; 8.16, 22; 14.3, 29; 18.10; 20.18, 22; 29.46; Dt 4.32-39; Sl
9.16.c
c
O termo DEUS acha-se radicalmente no Sânscrito, e nos vem do grego e do latim,
assim: DEUS (Port.); DEUS (!atino); THEÓS (Grego); DYU ou DYAUS (Sânscrito); e no
Sânscrito, diz Max Muller, significa O CÉU, O ESPAÇO !UMINOSO, O SO!. Quando o termo
chega ao Português, nos vem já impregnado do sentido O ENTE SUPREMO, o DISPONIDOR, O
JUIZ (Editor); e é aplicável, em sentido subordinado, a outros entes. Dt 10.17; Sl 97.7
(Almeida); Is 41.23; Jo 10.35; 1Co 8.5.c
c
Este nome, entretanto, é dado por excelência ao autor de nossa existência, e só a ele é
devido este nome. Dt 6.4; 1Co 8.4-6. Seu nome mais apropriado é JEOÁ, que não é um nome
acidental, sem significação, e sim um nome adotado por Deus mesmo, e dado a Israel para
exprimir o mistério de seu ser. No Antigo Testamento ele está em geral traduzido SENHOR, de
modo que o nome memorial não é reparado pelo leitor. Êx 3.14, 15; Sl 83.18; Is 26.4. Ele
denota existência eterna. Os hebreus tinham por ele tanta reverência que não o pronunciavam.
Ap 1.8; 4.8; 11.17.c
c
Aqueles que crêem em um Deus pessoal, Autor da revelação, distinto do mundo
natural, sobre o qual ele preside, são chamados TEÍSTAS.O c
c
Os crentes em um Deus pessoal, que não têm falado ao homem por uma revelação
sobrenatural, são chamados DEÍSTAS. Aqueles que negam uma personalidade distinta em Deus
e o identificam com o universo são os PANTEÍSTAS. Alguns destes crêem que a matéria é a
única cousa que existe: são os PANTEÍSTAS MATERIA!ISTAS. Outros negam a existência da
matéria, e resolvem tudo em idéias. Estes são os PANTEÍSTAS IDEA!ISTAS. Para o Panteísta, a
personalidade humana e sua responsabilidade moral são ilusões. Se o homem não é mais que
uma parte de Deus ele não pode pecar. Aqueles que negam a existência de Deus são os
ATEUS. Todos que não são teístas rejeitam a Bíblia como a vontade revelada de Deus. O
deísmo, panteísmo e ateísmo são cada um deles uma credulidade da maior espécie, disfarçada
como for nas vestes da filosofia, igualmente degradante ao entendimento e ao coração. Sl 14.1;
10.4; 82.5; Jó 21.14, 15.c
c

[1] As palavras Ơteísmoơ e Ơdeísmoơ são radicalmente idênticas, mas o uso tem admitido uma
distinção prática. Teísmo, propriamente, é a fé da razão precedendo a revelação; enquanto que
Deísmo é a fé na razão, contestando a revelação.c
c

II. ATRIBUTOS DE DEUSc


c
Os atributos de Deus são as diversas qualidades ou perfeições da natureza divina; ou,
em outras palavras, as diferentes partes do seu caráter. Estas são chamadas atributos porque
Deus as atribui a si, e perfeições porque eles são as diferentes representações daquela uma
perfeição, que é ele prprio. c
c
Estes atributos se dividem em duas classes, os NATURAIS e os MORAIS.c
c
Os atributos NATURAIS são aquelas qualidades que não incluem imediatamente a
noção de ação moral, sendo independentes da vontade.c
c
Os atributos MORAIS são os que dão merecimento a todas as suas perfeições, fazendo-
o infinitamente glorioso. Eles implicam no exercício de uma vontade. Assim como um homem
não exerce a sua vontade para ter seis pés de alto mais sim exerce-a para ser honesto, assim
Deus não exerce a sua vontade para ser eterno, e sim para ser justo. Se isto não é assim, Deus
tem só atributos naturais e falta-lhe o caráter moral.c
c
1. ATRIBUTOS NATURAIS c
c
Quanto à natureza ou substância de Deus, o testemunho da Escritura é muito explícito.
Jo 4.24; 2Co 3.17.c
c
1. Sua UNIDADE está em primeiro lugar entre os seus atributos naturais. Deus é um. Dt
4.35; 6.4; 32.39; 2Sa 7.22; 2Re 19.15; Is 44.6, 8; 45.5; Jo 17.3; 1Co 8.4, 6; Ef 4.6; 1Tm 1.17;
Tg 2.19.c
c
O Dualismo é a crença em duas deidades antagônicas e eternas, uma boa e outra má.
Seu culto acarreta a confusão de todas as distinções morais.c
c
O Politeísmo, ou uma pluralidade de deuses, é um erro perigosíssimo, porque envolve o
culto de concepções da imaginação, sanguinolentas e impuras, que por uma lei da nossa
natureza assimila o adorador à cousa adorada.c
c
2. A Eternidade, existência passada e futura sem fim. Dt 33.27; Sl 90.2; 93.2; 102.24,
27; Is 44.6; 57.15; Hb 1.12; 1Tm 1.17; Ap 1.4, 8.c
c
3. Onipresença, existência em toda a parte, não por uma extensão de suas partes, mas
pela essência do seu ser. 1Re 8.27; Sl 139.7-10; Jr 23.23, 24; Ef 1.23. ƠDize-me onde está
Deus,ơ disse um ateu a uma criança. ƠEu digo,ơ respondeu a criança, Ơse me disserdes onde ele
não está.ơc
c
4. Onisciência, ou o conhecimento de todas as cousas e todos os acontecimentos. 2Cr
16.9; Jó 34.21, 22; 37.16; Sl 139.1-6; 147.5; Pv 15.3, 11; 24.11, 12; Is 40.28; 42.9; Ez 11.5;
Dn 2.22; Jo 21.17; At 1.24; 15.18; Hb 4.13; 1Jo 3.20. Este atributo abarca o que se tem
chamado a presciência ou conhecimento prévio de Deus. Estes termos, todavia, aplicados a
Deus, são impróprios. Eles se aplicam só a inteligências finitas. Para Jeová nada, rigorosamente
falando, é futuro ou passado, mas o que ele sabe sabe como a cousa é e não como há de ser.
Duração, passado e futuro, é uma armação dentro da qual se limita todo o pensamento
humano. Não existe uma semelhante limitação para a inteligência de Deus. Não há com ele
sucessão de pensamentos, nem processos lógicos. Ele vê todas as verdades intuitivamente. Hb
4.13.c
c
O simples fato de Deus ter ciência das cousas não influi em nada, nem de modo algum
muda a natureza das cousas, pela simples razão de que é CIÊNCIA, e NÃO INF!UÊNCIA, NEM
CAUSA.c
c
Algumas ações são necessárias, como o respirar e o dormir, outras são livres, e como
tais são conhecidas por Deus. Se qualquer causa fosse diversa do que é, o seu conhecimento
dela seria diverso. A ciência origina-se do ato e não o ato da ciência, assim como a impressão
do selo, e não o selo da impressão. Como Deus conhece as decisões futuras de um agente livre
nos é um mistério, como o são todas as percepções do espírito infinito. Jó 5.9; 26.14; Is 55.8,
9; Sl 139.6; Rm 11.33, 34.c
c
5. Onipotência, ou poder de fazer qualquer cousa que de natureza não é absurdo nem
repugnante à sua natureza. Gn 17.1; Jó 9.12; Is 26.4; 43.13; Jr 27.5; 32.17; Dn 4.35; Mt
19.26; Ap 1.8; 19.6.c
c
Este atributo é representado em uma variedade de formas, para o duplo fim de infundir
temor e reprimir aos ímpios, e proporcionar forças e consolação aos justos. Sl 1.21, 22; Rm
4.20, 21; 8.31.c
c
6. b  e. Ese r bo é n co no se gso e jesoso íos. ƠE so.ơ
Êx 3.14; Jo 8.58. Copr N 23.19; 1S 15.29; Jó 23.13; S 102.27; s 26.4 (no hebr co ê-
se ROCHA DAS DADES); M 3.6; Tg 1.17.c
c
nfere-se bé  s b  e  ore ger  nrez:  revoção os
corpos ceeses,  scessão s esções, s e s  proção n  e vege, e  perpeção
e o espéc e e ser. Não se eve nerprer ese r bo coo s gn f co qe ss
OPERAÇÕES não  e nenh nç o conrr ee sob q sqer c rcnsânc s.
Êx 32.14; Ez 18.20-30.c
c
Ee cr  e ee esró , ee  e ee borrece, ec. so é prov, não e nç e
Des s e PRNCÍPOS áve s.c
c
S b  e o q f c pr Spreo Governor e o, porqe s coss nos
re nos  nrez e  grç são governs por !ES FXAS. Se fosse oro oo não
hver  segrnç e n, ne nenh crso n fore  nrez.c
c
Ese r bo e Des é  grne fone e error pr os pen enes, e e n ção
pr os qe são e corção conr o. S 1.21, 22; R 2.2-11; 4.20, 21; 1Ts 5.24.c
c
7. nv s b  e. Êx 33.2-23; Jo 1.18; C 1.15; 1T 6.16; Hb 11.27.c
c
8. ncopreens b  e. Não se poe copreenê-o co  ne gênc  f n . Jó
11.7, 8; 26.14; 36.26; 37.23; S 145.3; R 11.33.c
c
2. ATRBUTOS MORASc
c
1. A Sbeor  e Des. Enre os ses r bos or s ese ocp o pr e ro gr. Ee
é e pre nr e e pre or, v so qe é  conjno e c ênc  e benevoênc .c
c
Es perfe ção se prov pes obrs  cr ção, prov ênc , reenção, e e ecrções
expresss s Escr rs. Êx 34.6; S 104.24; Pv 3.19; 8.14; Jr 10.12; Dn 2.20; R 11.33; 1Co
3.19; C 2.3; J 25; Ap 5.12.c
c
2. Bone, o benevoênc , é   spos ção e Des pr confer r   or fe c e.
Prov-se  es ne r qe  sbeor . Êx 34.5; S 33.5; 52.1; 107.8; 119.68; 145.7, 9;
M 19.17; Tg 1.17.c
c
3. Sn e, o s perfe  prez bso e re ão e nrez. A prov  so
ch-se no se reno n fore  oo ser or, e bé n s Pvr. Êx 15.11; !v
11.44; Js 24.19; S 22.3; 111.9; 145.17; s 6.3; 1Pe 1.15, 16; Ap 15.4.c
c
4. Js ç,  expressão  sn e pes ções, o  s  spos ção pr r  c
 o qe ese ereç. Prov-se so peo qe se vê no no or, e pe Bíb . Êx 34.6; D
32.4; Ne 9.13; Jó 8.3; S 89.14; s 45.21; Ap 15.3.c
c
5. M ser cór  eno  s  spos ção pr copecer-se o  seráve, e
espec ene pr peror àqees qe o enh ofeno. Dese qe epene  ex sênc 
o peco, não é ese  r bo essenc , s  correne qe en  bone. Prov-
se peo o e se F ho, peo prov eno os e os e grç, e pes Escr rs. Êx 34.6, 7;
N 14.18; D 4.31; S 62.12; 86.15; 100.5; 103.8; 116.5; 138.8; ! 3.22; Jn 4.2; Mq 7.18; R
8.32; 2Co 1.3; Ef 2.4.c
c
6. Vere, o perfe  verc e. S f e e e cpr r s ss pre ções, e
cpr r s ss proesss, e execr s ss eçs, é  ev ênc  es perfe ção. E é
bé ecr e s Pvr. Êx 34.6; N 23.19; D 32.4; S 100.5; 146.6; s 25.1; 2T
2.13; T 1.2; Ap 15.3.c
. A TRNDADE c
c
Pela Trindade, entende-se a união de três pessoas em uma só; Deus: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo. Mt 3.16, 17; 28.19; Jo 14.16, 17, 26; 15.26; 2Co 13.14; Ef 2.18; Hb 9.14; 1Pe
1.2. c
c
Quase todas as nações pagãs da antiguidade reconheciam uma trindade, o que
constitui pequena evidência da verdade desta doutrina.c
c
Quase todo o mundo cristão está acorde neste ponto, não importa quanto difira em
outros ƛ os Episcopais, os Presbiterianos, os Metodistas, os Batistas, os !uteranos, os
Independentes, os Congregacionalistas, os aldenses, e muitas outras denominações menores,
juntas com as Igrejas extensivas, Grega e Romana.c
c
A principal, senão a única, objeção levantada contra esta doutrina é que ela é absurda
e contraditória. Mas, não é tal, nem mais que a doutrina que ensina a sua existência eterna.c
c
Ela é, na verdade, um mistério, e necessariamente assim permanecerá para nós. A sua
incompreensibilidade, contudo, apenas prova que nós somos entes finitos, e Deus não.c
c
A doutrina não envolve nenhum absurdo nem contradição; porque, independente das
Escrituras, ela tem a razão e a analogia do seu lado.c
c
Tome-se, por exemplo, o Sol no firmamento, e achar-se-á que ele é três em um. Há o
orbe, a luz e o calor. A cada uma destas partes chamamos Sol.c
c
Quando se diz que o Sol tem quase novecentas mil milhas de diâmetro, fala-se do orbe;
quando se diz que o Sol está brilhando, fala-se da luz; quando se diz que o Sol está quente,
fala-se do calor.c
c
O orbe é Sol, a luz é Sol e o calor é Sol; estas partes são cousas diversas, e, entretanto,
há só um Sol.c
c
Por outro lado, examinemos o homem, e acharemos mais um exemplo desta mesma
verdade. Todo homem vivente é exemplo de uma trindade e unidade em sua própria pessoa.
Ele tem uma alma, um espírito racional, e o corpo, e chamamos a cada um pelo mesmo nome,
homem.c
c
Quando dizemos: ƠO homem é imortal,ơ falamos da sua alma; quando dizemos: ƠO
homem é douto,ơ falamos do seu espírito; quando dizemos: ƠO homem está doente ou morto,ơ
falamos do seu corpo. A cada uma destas partes chamamos Ơhomem.ơ Elas são todas
diferentes uma das outras, e contudo não há três homens, mas um só.c
c
No próprio espírito discerne-se uma espécie de trindade. Há o juízo, a memória e a
imaginação; três faculdades, cada uma das quais chamamos espírito. O rol de cada uma é
distinto; a imaginação inventa idéias, a memória as retém e o juízo compara e decide. Ora,
cada parte é chamada espírito, e não há três espíritos, mas um só.c
c
Outra prova da trindade se acha numa notável particularidade da língua hebraica, a
qual não tem paralelo em qualquer outra língua.c
c
De imediato, a primeira e mais comum denominação da divindade nas Escrituras
originais é Eloim. Que esta palavra é plural não resta dúvida, não só pela sua formação, como
também porque aparece unida a outras palavras no plural.c
c
O primeiro exemplo ocorre logo no primeiro período da Bíblia, e pelo menos em dois mil
e quinhentos outros lugares.c
c
Esta particularidade de idioma supõe-se ter ori i
ado de um desí
io de imitar a
pluralidade
a
atureza da Divi
dade, e assim excitar e preparar os espíritos dos home
s para
a ple
a declaração deste mistério que Deus te
cio
ava fazer.c
c
Não há outra razão a dar desta particularidade; e, e
qua
to ela por si só
ão é prova
suficie
te, como a doutri
a aparece em outras partes, ela co
stitui pelo me
os um importa
te
auxílio.c
c
Posto que a mais forte te
tação dos patriarcas e dos hebreus era abraçar o politeísmo
predomi
a
te, ai
da assim Deus se lhes revelou por um
ome plural, qua
do o
ome si
ular
JEOÁ era mais adaptado ao mo
oteísmo. Do
de co
cluímos que o
ome plural foi escolhido
para pro
osticar a futura revelação da Tri
dade, da qual Jeová é uma das pessoas. Deveria
haver por força al uma razão importa
te para ta
to arriscar a fé
a U
idade de Deus.c
c
A forma da bê
ção sacerdotal (Nm 6.24-26) é tríplice, como a bê
ção apostólica. 2Co
13.14.c
c
As três pessoas em um só Deus, posto que disti
tas,
ão são separadas. Dá-se o
mesmo com o corpo e a alma do homem e
qua
to ele vive
este mu
do, e assim também é
com as faculdades do espírito.c
c
Como
o Sol material, a luz e o calor procedem do orbe, e co
tudo os três têm a
mesma duração, assim
a Divi
dade, o Filho e o Espírito procedem do Pai e todos os três têm a
mesma duração.c
c
Os mesmos ATRIBUTOS e ATOS,
as Escrituras, são dados a cada uma das três
pessoas sem disti
ção. ETERNIDADE. Dt 33.27; Hb 1.8; 9.14. ONIPRESENÇA. Jr 23.24; Sl
139.7; Mt 18.20. ONISCIÊNCIA. At 15.18; Jo 21.17; 1Co 2.10. ONIPOTÊNCIA. G
17.1; Mt
28.18; Ap 11.11. SABEDORIA. D
2.20; Cl 2.3; Ef 1.17. INSPIRAÇÃO. 2Tm 3.16; 1Pe 1.11; 2Pe
1.21. SANTIFICAÇÃO. 1Ts 5.23; Hb 13.12; 1Pe 1.2. O ato da CRIAÇÃO. G
1.27; Jó 33.4; Jo
1.3. DOADOR DA IDA. At 17.25; 2Co 3.6; Cl 3.4. c
c
Em uma palavra, TODAS as operações divi
as são atribuídas à mesma adorável
Tri
dade (er 1Co 12.6; Cl 3.11).c
c
A palavra Ơtri
dadeơ
ão se acha
as Escrituras
em mais que as palavras
Ơo
iprese
ça,ơ Ơubiquidade,ơ etc. As doutri
as expressas por esses termos
ão são, e
treta
to,
me
os escriturísticas por isso.c
c
Na teolo ia, os ci
co livros de Moisés são chamados o Pe
tateuco, e os dez
ma
dame
tos o Decálo o. Estes livros e leis
ão são me
os reais pelo fato de
ão serem da
Escritura os termos pelos quais são co
hecidos.c
c
Os discípulos foram primeiro chamados cristãos em A
tioquia, A. D. 42 ou 43. Mas de
certo eles eram tão verdadeiros cristãos muito a
tes de lhes ser dado este
ome, qua
to o
foram depois.c
c
Os pri
cipais erros com relação à Tri
dade são:c
c
1. O Sabelia
ismo, ou doutri
a dos Quakers moder
os, que afirma haver só uma
Pessoa, ma
ifesta
do-se em três i
fluê
cias, operações ou ofícios. Esta doutri
a co
serva a
divi
dade do Filho e do Espírito Sa
to, sacrifica
do a sua perso
alidade.c
c
2. O Swede
bor io
ismo, que afirma haver três essê
cias em uma só Pessoa ƛ Jesus
Cristo. Isto suste
ta a divi
dade suprema do Filho, sacrifica
do a perso
alidade do Pai e do
Espírito.c
c
3. O  
, que
eg  T
dde, fze
d  F lh e  Epí t c tu exltd de
Deu. Su pe
l dde é c
evd, c c fíc  de u d v
dde.c
c
O de
 U
t 
, u   chd C t 
 ! bel, c
 de  Epí t
S
t c u
fluê
c , e Jeu C t c u  ple he, f lh de Jé, de g
de
excelê
c  l, que é pível gul e té e excede.c
cc

I. JESUS CRISTOc


c
Posto que as Escrituras que tratam do caráter de Jesus Cristo não tenham a forma de
um sistema regular, quando colecionadas, elas nos apresentam três classes particulares, cada
uma das quais sustenta a sua proposição correspondente.c
c
I. A primeira classe sustenta a seguinte proposição, a saber, Jesus Cristo é real e
erdadeiramente homem.c
c
Eis aqui algumas das passagens desta classe: ƠO Filho do homem,ơ oitenta ezes; Ơfeito
carne,ơ Jo 1.14; Ơnascido de mulher,ơ Gl 4.4; Ơsemelhante aos homens,ơ Fl 2.7, 8; Ơcriança
nasceuơ (Almeida), Is 9.6; 7.14; Mt 1.18-25; Ơcrescia,ơ !c 2.52; Ơarão de dores,ơ Is 53.3; Mt
26.38; Ơtee fome,ơ Mt 4.2; Ơfatigado,ơ Jo 4.6; Ơtentado,ơ Mt 4.2; Ơsuor,ơ !c 22.44; Ơchorou,ơ Jo
11.35; Ơninguém sabe,ơ Mc 13.32; Ơindignado e condoído,ơ Mc 3.5; Ơmorto,ơ Jo 19.33;
Ơenterraram,ơ Jo 19.42.c
c
Finalmente, todas as passagens falam de seus sofrimentos e morte, ou indicam de
qualquer modo a sua inferioridade, são todas elas proas de sua erdadeira humanidade.c
c
Elas não proam que ele fosse meramente homem, como alguns têm suposto, nem que
ele fosse um anjo ou arcanjo, como querem outros; mas elas proam que ele foi realmente
homem, possuidor como os demais homens, de um corpo e alma humanos.c
c
II. A segunda classe sustenta a seguinte proposição, a saber, Jesus Cristo é o prprio
Deus sem princípio. As seguintes são algumas destas passagens:c
c
1. As que falam dele como Deus. Jo 1.1; 20.28; At 20.28; Rm 9.5; Cl 1.9; Fl 2.6; 1Tm
3.16; Tt 2.10; Hb 1.8; 1Jo 5.20.c
c
2. As que falam dos seus ATRIBUTOS.c
c
Sua eternidade: Is 9.6; Mq 5.2; Jo 1.1; 8.58; Cl 1.17; Hb 7.3; 13.8; Ap 1.8.c
c
Títulos diinos: ƠAlfa e Ômegaơ: Ap 1.8; 21.6; 22.13; ƠEmanuelơ: Mt 1.23; ƠPrimeiro e o
Últimoơ: Ap 1.17; ƠPai Eternoơ: Is 9.6; ƠDeus Poderosoơ: Is 9.6; ƠCondutorơ: Mt 2.6; ƠO Santoơ:
!c 4.34; At 3.14; ƠO Justoơ: At 7.52; ƠRei eternoơ: !c 1.33; ƠRei dos reis e Senhor dos
senhoresơ: 1Tm 6.15; ƠDeus da Glriaơ: 1Co 2.8; ƠAutor da idaơ: At 3.15; ƠSaladorơ: !c 2.11;
ƠFilho do Altíssimoơ: !c 1.32; ƠFilho de Deusơ: Mt 16.16; e muitas outras passagens.c
c
Onipresença: Mt 18.20; Jo 3.13.c
c
Onisciência: Mt 9.4; Mc 2.8; Jo 2.24; 6.64; 16.30; 21.17; At 1.24.c
c
Onipotência: Is 9.6; Mt 28.18; Jo 3.31; 10.18; Rm 9.5; Ef 1.21; Cl 1.16-18; 2.10; Hb
1.3; Ap 1.8.c
c
Sabedoria: Cl 2.3. c
c
Santidade: Mc 1.24.c
c
J : A 22.14.c
c
Vee: Jo 14.6. c
c
Bo
e: A 10.38.c
c
3. A qe  e e o. c
c
 o: Jo 1.3, 10;  1.16; 1o 8.6; Hb 1.2.c
c

 o: 1Pe 1.11; Jo 14.26; 18.37.c
c
o: o  45.21, 22; 1T 4.10; A 4.12; Hb 5.9; 7.25.c
c
ee o: Jo 5.21, 28, 29; 6.40; 11.25.c
c
J"o: M 24.30; 25.31; A 17.31;  14.10; 2o 5.10; 2T 4.1.c
c
4. A qe  e  ho
. c
c
Aoo: o M 2.11; 14.33; !c 24.52; Hb 1.6; Jo 5.23; A 5.12, 13. A 
oo e ge  g
c hoe
ge e; coo  é  c q
"e e"e
o Noo
Tee
o  Je  o, e e
e
# co #á exobo, coo q
o  oo é
o eec    c . A 14.13-18; A 19.10. Dee qe
oe
 e
oe ce
é o e
oo o c o, e o  e, ê eo oo  
   o, ege-e qe o 
ee é e   oo, o ee e, coo eco e g oo, #o 
o
   o e

e   co
"   qe o e e e  co à o  e oo à c . O
eb xo e De    ec
o eee e oo  o e o c o  o
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eg  
   , e
o à Ao e e o qe ee o co  o
o. E o
, e Je
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, ee e, e
o, co ceo,   "o co
De e c#   o o e  #oe
ge  #
e. T co
co eó  

eg e o.c
c
. A ece  ce e ec  e
  eg
e oo o,  be: 
 
e e eê
c  e  #
e e c#-e cob

 eo e Je
 o.c
c
1. O ó o
oe Je  o é o  c e
e. e
o JEU, o,  eo
#
, e TO, o U
g o, e o o c . ƠE
eơ: M 1.23. o bé 1T
3.16; Jo 1.14.c
c
2. O e": ƠDe qe ece
e bé  o eg
o  c
eơ ($ eá  
#
e), $e é De obe o  co be
 o o oo o écoơ ($ eá  
 
e).  9.5. c
c
U  
o ee#
e c#-e e  1.3, 4: Ơeg
o  c
eơ (#
e),
Ơeg
o o E o e 
 co,ơ o o e o cjo  bo é  
 e ( 
e).c
c
3. oo De, ee é   ", o
e o o ge    e o e
o e D . oo
#oe, ee ece
e o obo e D . A 22.16.c
c
4. oo #oe, ee c#o à e e !á"o. oo De, ee o e
 o
oo. Jo 11.35, 43, 44.c
c
5. oo #oe, ee o e e oe. Mc 14.34, 35; 15.34, 37. M coo De, ee
e
 o e ó o coo  e. Jo 10.18.c
c
Não há mais razão para negar a divindade de Cristo, pelo fato de que há tantos textos
que falam de sua humanidade, do que negar a sua humanidade porque há tantos textos que
falam de sua divindade.c
c
Como essas duas naturezas estão unidas nele, ele tem necessariamente dois modos de
falar de si. E isto tem alguma analogia conosco. Por exemplo, quando dizemos: ƠEstou doente,ơ
falamos do nosso corpo; quando dizemos: ƠEstou contente,ơ falamos de nossa alma, etc.c
c
Como pensaríeis se alguém tomasse metade de vossas palavras, não fazendo caso do
resto, e assim procurasse provar que não éreis tanto mortal como imortal? É justamente neste
erro que caem os homens a respeito de Jesus Cristo.c
c
Jesus abertamente apropria a si a divindade suprema quando diz a Filipe, ƠAquele que
tem visto ao Pai.ơ Jo 14.9. Isto é, visto ao Pai tanto quanto ele pode ser visto por mortais.
Jesus era a personificação humana de Deus invisível. Assim como a alma, que é invisível, é
revelada pelo que ela faz por meio do corpo, assim o Pai é visto somente no Filho. Jo 1.18.
Jesus acidentalmente arroga a si posição igual à do Pai, fazendo uso dos pronomes NÓS e NOS,
o que seria cúmulo da presenção a uma criatura fazer. Jo 14.23; 17.21, 22.c
c
As escrituras citadas contra esta doutrina são Jo 14.28, ƠMeu Pai é maior do que eu
sou.ơ c
c
No seu ofício de Mediador, sendo mandado, ele era inferior ao Pai, que o mandou.
Jesus não se refere à sua natureza mas ao seu ofício. Jesus por estas mesmas palavras dá a
entender, de algum modo, uma igualdade divina, porque que homem iria dizer, ƠDeus é maior
do que euơ!c
c
Outra citação é Mc 10.18. Aqui o Unitário cai neste dilema ƛ ou, ƠNão há nenhum bom
senão Deus: Cristo é bom; logo ele É DEUS;ơ ou, ƠNão há nenhum bom senão Deus: Cristo não
é Deus; logo, ele NÃO É BOM.ơ Em vista das muitas passagens em que Cristo diz ser Deus, ou
ele é Deus ou não é um homem bom. Por isso aqueles que começam negando a suprema
divindade de Cristo, acabam logicamente atacando a sua integridade moral.c
c
Em Mc 13.32, sua ignorância do dia e hora da vinda do Filho do homem não prova
nada contra a sua divindade, desde que pode ter sido uma parte de sua humilhação no seu
ofício mediatório o ser isto oculto dele. Suas preces ao Pai não provam uma inferioridade em
essência. Ele não podia ser um exemplo perfeito para nós sem piedade, e ele não podia
mostrar a sua piedade sem oração, louvor e culto ao seu Pai Celestial.c
c
PRINCIPAIS ERROS a respeito da Pessoa de Jesus Cristo.c
c
1. OS DOCETISTAS, Ơos aparentistas,ơ ensinavam que a humanidade de Jesus não era
real, mas aparente, e que ele sofreu e morreu só na aparência.c
c
2. Apolinário ensinava que Jesus só tinha um corpo humano dotado com uma alma
capaz de sentir, mas não racional, e que a Divindade supria a falta da inteligência humana.c
c
3. Os Monotelistas ensinavam que Jesus só tinha uma vontade nas suas duas
naturezas.c
c
4. Aqueles que negam a Filiação eterna ensinam que o Logos, ou o erbo (Jo 1.1, 14),
não foi filho de Deus senão quando o foi de Maria. Esta opinião nunca foi aceita como ortodoxa,
nem tão pouco a seguinte:c
c
5. Que o Logos se tornou Filho de Deus unindo-se a uma alma humana preexistente
séculos antes de ele incarnar-se, da qual alma ele, no fim, se separará.c
c
A preexistência de almas humanas não é ensinada nas Escrituras, mas é uma parte da
transmigração das almas encontradas na antiga mitologia.c
c
MEDITAÇÃO. A união das duas naturezas inteiras e perfeitas, a Divindade e a
Humanidade, qualificam a Jesus Cristo para ser o Mediador, isto é, para representar
perfeitamente Deus ao pecador e o homem decaído a Deus, e prova, pelo derramamento do
seu sangue e pela agência do Espírito Santo, uma reconciliação entre eles. 1Tm 2.5; Hb 8.6;
9.15; 12.24.c
cc

. O ESPÍRITO SANTOc
c
Existem três erros principais e fundamentais que dizem respeito ao Espírito Santo:c
c
1. Ele é simplesmente outro nome para o Pai.c
c
2. É mera figura de retórica para a influência da Divindade.c
c
O autor do ƠEcce Homoơ considera o Espírito Santo como o ƠEsprit de corps,ơ ou o
entusiasmo da Sociedade de Cristãos.c
c
As várias formas do Racionalismo consideram-no como uma energia de Deus e não
como uma pessoa, isto é, como ente racional e inteligente.c
c
3. É mera criatura.c
c
Em refutação dos dois primeiros erros, nossa atenção depara com o importante fato
que frequentemente este Espírito é associado, nas Escrituras, com o Pai e o Filho, de ambos os
quais não se nega a personalidade distinta. ejam-se os argumentos sobre a Trindade.c
c
Sua personalidade é indicada não só pelo batizar-se e abençoar-se em seu NOME, Mt
28.19; 2Co 13.14, como também pelo seu amor sentimental, Rm 15.30, e dor, Ef 4.30; pelo seu
ato de permissão, At 14.16; presença, Jo 14.16; ensino, Jo 14.26; 1Jo 2.27; nomeação, At
13.2; mandato, At 13.4; intercessão, Rm 8.26; convicção do pecado, Jo 16.8; regeneração, Jo
6.63; Tt 3.5; testemunho, Rm 8.16; santificação, 1Co 6.11; inspiração, 2Pe 1.21; e
especialmente pelo fato de que o pecado contra ele é imperdoável, Mt 12.31.c
c
Em refutação da terceira heresia, a terceira pessoa na associação tem todos os nomes,
perfeições e obras peculiares à Divindade, imputadas a ela, e é, portanto, essencialmente
divina. c
c
O Espírito é chamado Deus, At 5.3, 4; Senhor, 2Co 3.17; Ele é Eterno, Hb 9.14;
onipresente, Sl 139.7; 1Co 3.16; onisciente, 1Co 2.10; onipotente, 1Co 12.4-11.c
c
A Ele é atribuída a sabedoria, Ef 1.17; bondade, Sl 143.10; criação, Jó 26.13; 33.4;
especialmente da natureza humana de Jesus Cristo, Mt 1.20; !c 1.35; inspiração, 2Pe 1.21;
ressurreição de Cristo, Rm 8.11; 1Pe 3.18.c
c
Tanto a divindade como a personalidade do Espírito Santo são provadas fazendo-se ver
que o Jeová do Antigo Testamento e o Espírito Santo do Novo Testamento são a mesma
pessoa. Comparai At 28.25-27 com Is 6.8, 9; também, Hb 3.7 com Êx 17.7; finalmente Hb
10.15, 16 com Jr 31.31-34.c
c
Mas como a divindade do Espírito Santo é inseparavelmente ligada ao assunto da
Trindade, seria supérfluo estender mais longe esta evidência.c
c
A Igreja grega nega que o Espírito Santo proceda do Filho (Filioque), e ensina que ele
procede somente do Pai. Refutada em Jo 15.26; 20.22; Rm 8.9.c
c

I. OS ANJOSc
c
Estes são inteligências espirituais, os primeiros entre os entes criados em posição e
quanto ao tempo. Jó 38.7; Sl 8.5; Hb 2.5, 7; 2Pe 2.11. Os povos de todas as idades, nações e
religiões têm crido na sua existência. Nas Escrituras eles são chamados por vários nomes, como
anjos ou espritos administradores, Hb 1.7, 14; ilhos de Deus ou estrelas da manhã, Jó 38.7;
sera ins, Is 6.2-6; querubins, Ez 11.22; vigias, Dn 4.13, 17; principados e poderes, Rm 8.38; E
1.21; 6.12. Eles são representados como inumeráveis. Hb 12.22; Mt 26.53; Sl 68.17. Como
empregados de Deus a avor dos justos na terra. Gn 19.15-22; Sl 34.7; 103.20, 21; Dn 6.22;
9.21, 22; At 12.7; 27.23; !c 16.22; Hb 1.14; 12.22. Para executar os seus juzos contra os
mpios e por isso chamados anjos maus. Sl 78.49; Is 37.36; At 12.23; Ap 15.6. Eles oram
ordenados por Deus para anunciar a vinda do Messias, !c 2.9-14; para adorá-lo, Hb 1.6; para
administrar-lhe nas suas tentações, Mt 4.11; 26.53; !c 22.43; para assistir a sua ascenção e
anunciar a segunda vinda, At 1.9-11; quando eles o acompanharão e lhe servirão como seus
agentes no juzo inal, Dn 7.9, 10; Mt 13.39, 41, 49; 16.27; 24.31; 2Ts 1.7, etc.c
c
Alguns anjos são chamados os eleitos, isto é, anjos santos, 1Tm 5.21, para distingui-los
dos réprobos, anjos pecadores, 2Pe 2.4; Jd 6. O che e ou prncipe dos anjos é chamado o
arcanjo, e se aplica a Miguel, cuja posição e o cio são tais que indicam ser o Messias o
signi icado. Comparai Dn 10.13, 21; Ap 12.7-11; 1Ts 4.16. Alguns julgam que ele é o mesmo
que Gabriel. Dn 8.16; 9.21; !c 1.19, 26.c
c
Eles não devem ser adorados. Jz 13.16; Cl 2.18; Ap 19.10; 22.9.c
c
As Escrituras avorecem a opinião de sua existência anterior à ormação do nosso
sistema solar. Jó 38.4-7.c
c
Os anjos oram constitudos noviços, e a regra de sua conduta oi provavelmente a
mesma em substância que a dada ao homem na sua inocência. Sl 103.19, 20; Mt 6.10; Jd 6.c
c

II. O DEMÔNIO E SEUS ANJOSc


c
No Novo Testamento a palavra em n os é frequente e erroneamente empregaa em
vez e anjos maus. Sl 78.49; Mt 4.24; !c 8.27, etc. Daí a frase o em n o e seus anjos, Mt
25.41; Ap 12.7, 9: o pr me ro, s gn f cano o c#efe ou prínc pe os em n os. Mt 12.24.c
c
A crença geral a Igreja tem sempre s o que eles foram anjos apóstatas expulsos o
céu, ou e algum lugar e provação por rebel ão contra Deus. A tra ção e sua quea se ac#a
em toos os países e em toas as rel g ões, e é claramente ens naa nas Escr turas. Jó 4.18; Jo
8.44; 1Jo 3.8; 2Pe 2.4; J 6; Ap 12.7-12. c
c
Aqueles que reje tam esta op n ão não estão e acoro quanto à sua fé neste ponto.
Alguns supõem que por Ơem n oơ se eseja s gn f car um pr ncíp o e mal person f cao;
outros, as más ncl nações os #omens; e outros, qualquer n m go.c
c
Estes três erros contra zem-se e estroem-se mutuamente e esta mesma contena é
prova não pequena a expos ção a Escr tura e um em n o real e pessoal. Cons eremos:c
c
1. Algumas pessoas que foram tentaas não t n#am propensão para o mal, a saber,
Aão, Gn 3.13; Cr sto, Mt 4.1.c
c
2. Alguns tinham muitos demônios em si. !c 8.2, 30. E estes foram transferidos do
homem para animais. !c 8.33.c
c
3. Atos, atributos e paixões são atribuídos ao demônio e a anjos maus. 1Sm 16.14, 23;
!c 8.31; 22.3; Tg 2.19; 1Pe 5.8.c
c
Quanto aos seus nomes, eles em geral são chamados demônios; o cabeça ou chefe
deles é distinguido por outros títulos tais como ƠSatanásơ e ƠAbaddon,ơ no hebraico, e
ƠDemônioơ ou ƠApollyon,ơ no grego. Ele é chamado também o Ơanjo do abismo,ơ Ap 9.11.
ƠAcusador,ơ Ap 12.10. ƠBelial,ơ 2Co 6.15. ƠAdversário,ơ 1Pe 5.8. ƠBesta,ơ Ap 19.19. ƠBelzebu,ơ
Mt 12.34. ƠEnganador,ơ Ap 12.9. ƠDragão,ơ Ap 12.7. ƠDeus deste mundo,ơ 2Co 4.4. ƠMentiroso
e homicida,ơ Jo 8.44. ƠPríncipe deste mundo,ơ Jo 12.31. ƠPríncipe das potestades deste ar,ơ Ef
2.2. ƠSerpente,ơ Ap 12.9. ƠTentador,ơ 1Ts 3.5. ƠO mau,ơ Mt 13.19, 38.c
c
Alguns dos estratagemas do demônio usados para perder os homens são notados. Gn
3.1-13; 2Co 2.11; 11.3, 14; Jó 1.6, etc.; Mt 13.19-39; Jo 8.44; 13.2; At 5.3; 2Ts 2.9; 1Tm 4.1-
3; Ap 16.14. c
c
isto que toda espécie humana é tentada pelo demônio, seu dever é vigiar e resistir
aos seus estratagemas para não ser por ele subjugado. 1Co 10.12, 13; 2Co 11.13; Ef 4.27;
6.11-18; 2Tm 2.26; Tg 4.7; 1Pe 5.8, 9.c
c
O próprio Cristo sendo manifestado para destruir as obras do demônio, 1Jo 3.8, foi
tentado em todos os pontos como nós somos e deixou-nos um exemplo de resistir a ele
eficazmente, Mt 4.1-11, e auxiliará qualquer que lhe pedir e resistir-lhe igualmente. 1Co 10.13;
2Co 12.7-9; Hb 2.18; 4.15, 16; Ap 12.9-11.c
c
De tudo que é dito sobre o seu número infere-se ser ele muito grande. Ef 2.2. Eles são
tantos que uma legião, seis mil, se apoderara de uma só pessoa. Mc 5.9. Por isto pode-se supor
que eles excedem em número os habitantes da terra. Isto explica a aparente onipresença do
tentador.c
c
Seus nomes dão a conhecer a sua natureza, e suas ocupações correspondem. Ap 20.2;
Mt 4.1; 13.38; !c 8.12; 22.31; Jo 13.27; At 5.3; 2Co 4.4; Ef 2.2; 1Tm 4.1; 1Jo 3.8; Ap 12.9.
Eles nada podem fazer sem a permissão de Deus. Jz 9.23; 1Re 22.22; Jó 1.12; Mt 10.1; 2Ts
2.11.c
c
Eles serão encarcerados durante o milênio, depois por certo tempo soltos, e,
finalmente, serão punidos. Ap 20.1-10; Mt 25.41.c
c
A obra de mediação de Cristo não os abrange. Mt 25.41.c
c
Os mesmos princípios de interpretação que eliminam da Bíblia um demônio individual
corresponderiam à negação de todo o ente invisível, não excetuando a Deus, e também à
rejeição das verdades fundamentais da Bíblia. Êx 5.2; Jó 21.14, 15; Sl 14.1; Jd 4; 2Pe 2.1; 3.3-
5.c
c

III. O HOMEM ƛ A HUMANIDADEc


c
Este termo genérico abrange toda a raça ou espécie de entes humanos, descendentes
de Adão e Eva. Que a raça tem uma origem comum e que todas as variedades do homem têm
a mesma natureza é ensinado nos seguintes textos. Gn 1.27, 28; 2.7, 18, 21-24; 3.20; Ml 2.10;
At 17.26; Rm 5.12; 1Co 15.22, 45.c
c
O homem é um ente composto, tendo um corpo mortal, e um esprito destitudo de
qualidades materiais, imortal, continuando a viver depois da separação do corpo em um estado
de cônscia existência. Ec 3.21; 1Re 17.21, 22; !c 8.55; 16.22, 23; 23.43; Mt 10.28; 22.32; At
7.59; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 6.9-11; 14.13.c
c
O corpo é formado do pó da terra dotado dos sentidos de tato, gosto, olfato, audição e
vista. O esprito é racional, tendo entendimento, afeição e vontades. Gn 2.7; Ec 12.7.c
c
Paulo fala de um terceiro elemento, a alma. 1Ts 5.23. Por ela quer ele falar do psiquê,
a alma inferior ou animal, dotada de paixões e desejos a qual nós temos em comum com os
animais, Ec 3.19-21, mas no cristão esta alma é enobrecida e espiritualizada. O esprito é
aquela parte por onde podemos receber o Esprito Santo. No incrédulo, ela é subjugada e
subordinada à alma animal e da o homem é chamado Ơnaturalơ ou meramente animal. 1Co
2.14; Jd 19.c
c
O homem foi feito reto, Ec 7.29, isto é, em um sentido moral, por natureza semelhante
a Deus, tendo retidão moral, chamado a imagem de Deus, Gn 1.27; explicado em Ef 4.24. Mas
também foi feito agente responsável livre e noviço, colocado sob a lei divina, quebrando a qual,
ele incorreu na pena da morte temporal e espiritual. Gn 2.16, 17; Rm 5.12; 6.23; Hb 2.14.c
c
O primeiro pecado do primeiro homem mudou toda a sua natureza moral de santa para
um estado de pecado, da qual condição mudada, sendo ela hereditária, tem participado todos
os seus descendentes. Rm 5.12; 1Co 15.22; Ef 2.3, 5; Jó 15.14; Sl 14.2, 3; Sl 51.5; 58.3.
Contudo cada um é responsável pelos seus pecados. Dt 24.16; 2Re 14.6; Pv 11.19; Ed 18.4,
20; Jr 31.30; Rm 1.20, 21; Jo 3.19, 20.c
c
!VRE AGÊNCAc
c
Posto que o homem tenha cado e esteja lamentavelmente depravado, de modo que há
na sua natureza uma forte tendência para o pecado, todavia ele ainda retém o atributo divino
da liberdade. Em toda opção de natureza moral, tem ele a liberdade de agir como lhe parece.
Nenhum decreto de Deus, nenhuma combinação de elementos na sua constituição, o coage em
sua ação moral.c
c
O auxlio gracioso do Esprito Santo é somente persuasivo, não obrigatório. At 7.51; Ef
4.30; 1Ts 5.19. A vontade livre é uma causa original, determinadora de si mesmaO  e não
efeito de causa nas suas opções. Ela é uma nova e responsável fonte de causa no universo.c
c
Provas: 1. Consciência: ƠEu sei que sou livre e está acabado.ơ ƛ Dr. Samuel Johnson.c
c
2. Semelhante liberdade é inferida do sentimento de obrigação moral e da convicção de
culpa pelos nossos delitos.c
c
ƠSe o homem tem de ser punido no futuro estado, Deus é quem há de punir.c
c
ƠSe é Deus que pune, o castigo é justo.c
c
ƠSe o castigo é justo, é porque o castigado podia ter obrado de outro modo.c
c
ƠSe o castigado podia ter obrado de modo diverso, ele era agente livre.c
c
ƠPortanto, se os homens têm de ser punidos no mundo vindouro, eles não podem
deixar de ser agentes livres neste.ơc
c
3. As Escrituras em qualquer parte presumem que os homens são livres para obedecer
à lei de Deus e conformarem-se às condições da salvação. Pv 1.23-31; Mt 23.37; Jo 7.17.c
c
4. Se os atos morais dos homens são efeitos de causas determinadas por Deus, então
Deus ou é o autor do pecado, ou seus próprios atos, sendo os efeitos de alguma coisa
irresistível, tal como o motivo mais forte, ou a constituição de sua natureza. O universo está
debaixo da lei de ferro do acaso e o pecado é uma ilusão e uma impossibilidade.c

[1] ƠDeterminadora de si mesma.ơ ƛ A expressão é infeliz e tem sido justamente criticada na


controvérsia calvinista. A vontade é determinadora, não Ơde si mesma,ơ pois ela não precisa ser
determinada, mas da conduta, do proceder duma criatura responsável.
Originou-se a expressão no argumento calvinista: Ơa vontade só opera à vista de motivos,
portanto ela é motivada, ou determinada.ơ A resposta era: Ơnão, ela é determinadora de si
mesma.ơ
Mas, não éramos obrigados a escolher entre Ơuma vontade determinada por motivosơ e Ơuma
vontade determinadora de si mesma.ơ Optamos por uma vontade livre, causa simples e final. A
vontade de Deus não é Ơdeterminadora de Si mesma,ơ ela determina, Ơe está acabado.ơ Assim,
pela graça e sabedoria de Deus, o homem é dotado de uma vontade livre, simples, e,
absolutamente, em certa esfera uma nova causa final no universo de Deus: uma vontade
determinadora.
Sem motivos para exercer-se a vontade nunca se exerceria, justamente como Deus mesmo,
sem causas para decidir, nunca poderia exercer a justiça, mas, em um e outro caso, resta
sempre a capacidade de querer e a capacidade de ser justo. Deus nos deu uma faculdade de
determinar: é a vontade.
c

p 
  pp
 c
c
Pela ee
 e
te
e-se a libeta  hmem  peca e a mte pela
beiê
cia e sacifíci e Jesus Cist, que p iss é chama  ee
t. Is 59.20; 60.16; m
3.24-26; Gl 3.13; Ef 1.7; 1Pe 1.18-19.c
c
A culpa  peca igi
al é cbeta pela ppicia e
 é imputaa a
e
hum s
esce
e
tes e A, se
 qua
  seu eméi é, vlu
taiame
te, ejeita. Pta
t
ts s que mem
a i

cia s salvs p Cist,  segu
 A, e ta c
seqüê
cia
pe
al  peca  pimei A. m 5.18, 19; 1C 15.22.c
c
A ppicia impeiu a exti
 a aa huma
a e a ppaga esta epis a
Quea é sb as pvisões a gaa. G
3.15; Hb 2.14.c
c
A causa atua
te a ee
 é  am e Deus. J 3.16; 1J 4.9. c
c
A causa eficie
te é a mte ppiciaa e Cist. Mt 20.28; 2C 5.21; 1Tm 2.5, 6; Hb
2.9, 10; 9.12-15; 1Pe 1.18, 19.c
c
O fim a ee
 é libeta  hmem a ia a lei  peca, a mte e  i
fe
 e
e
chê-l e bem-ave
tua
a ete
a. Jó 19.25, etc; Is 15; 9.11; J 3.15, 35; 10.10; 17.12, 3.c
c
Pela ppicia e
te
e-se a satisfa aa à justia ivi
a p Jesus Cist, que
pagu pela sua paix e mte, a pe
a evia as
sss pecas. Is 43.4-8; Gl 3.13; 4.4, 5.c
c
A palava hebaica sig
ifica cbetua e á a e
te
e que as
ssas fe
sas s, p
uma ppicia aequaa, pstas a abig a justia vi
gativa e Deus. Sl 32.1, 2; m 4.7,
8. As segui
tes passage
s e
si
am claa e isti
tame
te esta uti
a. Mt 20.28; J 1.29; m
3.25, 26; 1C 15.3; 2C 5.18-21; 1Tm 2.5, 6; Hb 2.10-14; 1J 2.2; 4.10.c
c
A ppicia ea
ecessáia paa que Deus puesse msta seu ói a peca e seu
am à sa
tiae, e paa que ele puesse se h
a e just, e, tavia, miseicis. m
3.25, 26. Fi esig
aa paa se satisfatóia a Deus e e i
fluê
cia cm  hmem, emve

de diante de ambos todos os obstáculos a uma completa reconciliação do crente penitente. Jo
14.6; Ef 2.15, 16; Cl 2.13-15.c
c
Se a propiciação não fora necessária, nem o Pai nem o Filho teriam consentido na
morte do último para efetuá-la. Mt 26.39; Hb 2.10; 9.22, 28; Ap 5.9; 7.14.c
c
O arrependimento, posto que acompanhado de obediência presente e futura, não pode
expiar os pecados passados, nem mais do que a obediência passada pode expiar os pecados
presentes e futuros. Jo 22.3; Sl 24.7; !c 17.10.c
c
A propiciação é universal e não particularizada; isto é, ela estende a sua eficácia
condicional a todos os pecados do ênero humano, e não aos pecados de somente uns poucos
chamados eleitos.c
c
ê-se isto pelo caráter de Cristo, pessoa de di nidade infinita.c
c
Por isso sua paixão e morte são de infinito valor e eficácia. Concluir de modo diverso
seria duvidar do caráter do divino Redentor.c
c
Fica isto mais evidente considerando-se mandamentos, convites e exortações da
Escritura. Deus é sincero e não podia tentar as suas criaturas. Mc 16.15, 16; At 17.30; Is 45.22;
55.1; Ap 22.17; At 2.21; 1Tm 2.1.c
c
As Escrituras ensinam esta doutrina por declarações expressas. 1Jo 2.2; Hb 2.9; 1Tm
2.6; 2Co 5.14, 15; Jo 1.29. Entre todas as variedades de entes no universo, Cristo é o único
qualificado para fazer a propiciação, sendo ele mesmo ao mesmo tempo divino e humano. Jo
1.18; 1Tm 2.5, 6; 3.16; Hb 2.9-18.c
c
Há uma diferença entre a propiciação e a redenção. A propiciação é pelo pecado; a
redenção é do pecado e do sofrimento. Podemos fazer distinção entre a propiciação e a sua
aplicação, mas não entre a redenção e a sua aplicação. Podemos orar pedindo a redenção, mas
não podemos pedir a propiciação.c
c
É muito importante que se faça esta distinção: o não fazê-la dá ori em a raves erros.
Fazendo-se esta distinção, nin uém cairia na doutrina da salvação universal baseada na
extensão universal da propiciação.c
c
Existe rande diferença entre fazer-se uma festa e participar desta festa. Assim
também há muita diferença entre a suficiência da propiciação e a sua eficácia. Ela é suficiente
para o mundo inteiro, mas só é eficaz para a salvação daqueles que se arrependem e crêem. !c
13.3; Mc 16.16; Jo 1.11, 12; 3.14-18; 5.38, 40; Rm 3.22-26; 1Tm 2.4-6; 4.10.c
c
A propiciação é uma doutrina fundamental do Evan elho. O Cristo crucificado é o tema
e a lória do Evan elho. Rm 1.15, 16; 1Co 1.23, 24; 22.2; Gl 6.14.c
c
A doutrina da propiciação é toda tirada das Sa radas Escrituras. É ela que distin ue o
Cristianismo do Deísmo, do Maometismo, do Pa anismo e de todas as outras reli iões.c
c
Erros a respeito da propiciação:c
c
1. Que a ira do Pai contra os pecadores é aplacada pelos sofrimentos de Cristo, que
derramou seu san ue para satisfazer a exi ência pessoal do Pai. Refutação: a propiciação
ori inou-se do Pai. Jo 3.16; Rm 5.8; Tt 2.11.c
c
2. Que na propiciação não há satisfação e sim uma exposição da misericórdia de Deus
como uma forte persuasão moral para atrair o pecador dos seus pecados, vestida na lin ua em
fi urada do sistema sacrificatório dos hebreus. Refutado em Jo 1.29; At 20.28; Ef 1.7; Cl 1.14;
Hb 9.12, 14; 1Jo 1.7; 2.2; Ap 1.5; 5.9. ƠA doutrina da Epístola aos Hebreus é, portanto, clara,
isto é, que os sacrifícios legais eram alusão à grande e final propiciação operada pelo sangue de
Cristo, e não que esta fosse uma alusão ÀQUE!ES.ơ ƛ Butler, bispo. c
c
3. Que os sofrimentos de Cristo são exatamente iguais à miséria eterna de todos os
pecadores da família humana, e que, portanto, é injusto punir tanto o pecador como o seu
substituto. Refutação: não há equação algébrica entre os sofrimentos de Cristo e os pecados do
mundo. A propiciação foi o estabelecimento de um novo princípio sob o reinado da lei, a
demonstração do fato que Deus pode Ơser justo e justificador daqueles que crêem.ơ Rm 3.26. O
mesmo sofrimento seria necessário para remir um pecador como para remir mil milhões.c
c

 pp
c
c
No sentido teológico, ela é legal ou eangélica. É de importância que se obsere esta
diferença.c
c
A justificação legal é a que demanda estritamente a lei. Os anjos santos são justificados
deste modo, como podia ter sido a humanidade se ela nunca tiesse pecado. Qualquer
tentatia para o pecador justificar-se pela lei é em ão. Sl 119.3, 4; 142.2; Rm 3.20, 28.c
c
Entretanto, o crente, que já foi perdoado, ou justificado, pela fé em Cristo, se diz ser
justificado pelas obras quando Deus aproa as suas obras como proa da genuinidade da sua
fé. Tg 2.14-26.c
c
Aquela justificação de que tratam as Escrituras principalmente, e que toca o caso do
pecador, é chamada justificação eangélica ou perdão; pelo que se quer dizer a aceitação por
Deus de alguém, que é e que se confessa culpado e que se arrepende e crê em Jesus Cristo.
Mc 1.14, 15; 16.16; Rm 1.16, 17; 4.3-7; 5.1; Gl 2.16, 17.c
c
Quanto ao método da justificação, há três causas a considerar: a causa originadora, a
meritória e a instrumental. A causa originadora é a graça de Deus, que leou quando
estáamos expostos à morte, como conseqüência da nossa ofensa, a proer um substituto em
seu Filho. Rm 3.24-26; 2Co 5.18-21; Gl 2.16-20; Ef 2.4-8, 15, 16; 5.2; Tt 3.4-7.c
c
Este substituto é a causa meritória da nossa justificação. O que Jesus Cristo fez em
obediência aos preceitos da lei, e o que ele sofreu em satisfação à penalidade dela, constituem
a base de nosso perdão e da nossa justificação, perante Deus. At 13.38, 39; Rm 3.21, 22.c
c
Quanto à causa instrumental da nossa justificação, o mérito de Cristo não opera de
modo a produzir o perdão como um efeito necessário e ineitáel, mas pela instrumentalidade
da fé. c
c

XI. A FÉ SA!ADORAc
c
A fé pela qual somos justificados é a fé presente; uma fé existindo e exercida
presentemente. Jo 1.12; 3.18, 36.c
c
Nós não somos justificados pela fé de amanhã prevista, porque isto implicaria numa
justificação desde a eternidade. Nem também somos justificados pela fé de ontem recordada
ou lembrada, porque isto implicaria numa justificação que não é reversível. Ez 18.24; 33.12, 13.c
c
Os atos desta fé são três. Eles são distintos e todavia exercitados simultaneamente pelo
espírito.c
c
1. O e
 e
 d e
e
d e
 à verdde de Deu
 Ev
gelh, epec le
e
quel pre que e refere à re de Cr  c u cr fíc  pel pecd.c
c
2. O c
e
 e
 d v
de e d fe çõe  ee pl
 de lvçã; u
prvçã e eclh del l que
d que  re
u
c çã de d ur refúg .c
c
3. Dee e
 e
 d
el gê
c  eclrec d, e d c
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re f cd, reul u c
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 Slvdr, e
 prpr çã pel de eu ér .
I
ecer e
e é preced d pr u verdde r rrepe
d e
. Mc 1.15; !c 24.47; A
2.38; 3.19; 20.20, 21.c
c
2. Err rel v à fé lvdr: c
c
1. Que el
ã é u  d pe
e
e ux l d d grç d v
,     d de
Deu, c
ced d c ber
 qu
d e  que ele quer. Refud e Mc 16.16; 2T 2.12;
Hb 3.18. E 1C 12.9,  fé
ã é u grç,  u  lgr dçã. E Ef 2.8,  d

ã é fé,   lvçã pel grç.c


c
2. Que 
ã rege
erd ã
cpze d  d fé lvdr, e que el
ã
precede à rege
erçã c c
d çã,  egue-e c u reuld. Refud e J
3.18, 36; A 10.43; R 1.16; 3.26; Ef 1.13.c
c
O ARREPEDIMETO c
c
I, c
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l d Ecr ur,  g
f c ud
ç de epír : u
v
de fervr de que lgu cu que
ó f ze ej defe . Qu
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c  d pecd, c qu
d u lfe r, que

d   eu pecd, e rrepe
de prque ele  expõe  c g, e
ã ele é lgu
veze chd rrepe
d e
 u
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 u legl, pr d 
gu -l d rrepe
d e

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d Deu u ev
gél c. 2C 7.9-11.c
c
O rrepe
d e
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gél c é chd  Ơrrepe
d e
 pr c Deu,ơ prque
ele c
 e e vlr-e d pecd pr  
 dde: pl c u e
 e
 de ód  
pecd e u r à 
 dde.c
c
A prv de u verdde r rrepe
d e
 lvdr e
cerr  c
c ê
c  e 
c
f ã d pecd,   c u prfu
d r ez pel pecd e  u re
u
c çã de
crçã. !v 26.40;  5.7; 2Cr 7.14; 2Re 22.19; Ed 9.5-7; Sl 32.5; 34.18; 38.4, 18; 51.3, 4,
17; Pv 28.13; I 55.7; 57.15; 66.2; Jr 3.12, 13, 22; 7.3; Ez 20.43; 36.31; D
9.5-8; Jl 2.12, 13;
Zc 1.3; M 3.2, 8; 4.17; 26.75; Mc 1.15; !c 13.3; 15.18, 21; 18.13; A 2.38; 3.19; 8.22; 17.30;
20.21; 26.20; 2C 7.9-11; 1J 1.9; Ap 2.5c
c

XII. A REGENERAÇÃO c
c
Esta é aquela obra do Espírito Santo pela qual experimentamos uma mudança no
coração; a recuperação, no coração, da imagem moral de Deus. Ef 4.23, 24. Esta obra é
expressa na Escritura de diversos modos. Dt 30.6; Sl 2.10; Jr 24.7; 31.33; Ez 11.19; 36.25, 26;
Jo 1.12, 13; 3.5-8; At 3.19; Rm 12.2; 13.14; 2Co 3.18; 5.17; Cl 1.12-15; 3.10; 1Pe 1.22, 23;
2Pe 1.4.c
c
Que não pode haver salvação independente da regeneração, ficará claro, se
refletirmos:c
c
1. Que todos os homens são pecadores de natureza e por prática, e que eles não
podem se reconstruir inocentes. Sl 51.5-10; Jr 13.23; Rm 3.19; 8.7, 8; 11.32; 2Co 5.17; Gl
3.10-22; 5.19-24; Ef 2.1-5; 4.22-24; 1Pe 1.23; 1Jo 4.7; 5.4.c
c
2. Que Deus é santo, e não pode contemplar entes pecadores com aprovação e deleite.
Ha 1.13; 1Pe 1.15, 16.c
c
3. O céu é um lugar santo, e ninguém senão entes santos estão aptos para os seus
empregos e gozos. Sl 24.3, 4; Hb 12.14.c
c
4. As Escrituras declaram que só os regenerados podem ser salvos. Mt 18.3; Jo 3.3, 7;
Rm 8.7, 8; Gl 6.15; Hb 12.14.c
c
Erros relativos à regeneração:c
c
1. Que ela é idêntica ao batismo pela água administrado por um ministro
apostolicamente ordenado. Refutado em At 13.38, 39; 16.31; Rm 5.1; 10.9; Ef 2.8; 1Jo 5.10.c
c
2. Que ela é uma mudança operada sobre as paixões, pela vontade humana.
Refutação: Gn 5.3; 6.5; Jó 14.4; Sl 51.5; Is 1.5, 6; Jr 13.23; Jo 3.5, 8.c
c

XIII. A ADOÇÃO c
c
Este é um ato pelo qual uma pessoa toma outra para o seio de sua família, a reconhece
como seu filho, e a constitui seu herdeiro.c
c
No sentido teológico, é aquele ato da livre graça de Deus, pelo qual, depois de
justificados e renovados pela fé em Cristo, somos recebidos na família de Deus, chamados seus
filhos e feitos herdeiros da herança celestial. Ef 1.3-14; 1Pe 1.2-5.c
c
÷E÷ENH D EPÍ÷ c
c
É o privilégio e o direito de toda a pessoa assim adotada ter um certo conhecimento
desta sua nova relação para com Deus, como o único fundamento da verdade, paz, conforto e
esperança. s 26.3; 32.17, 18; l 119.165; m 5.1-5; 8.1; Fl 4.7; Ef 1.3-14; 1÷s 1.4, 5; 1Pe 1.2-
9; 1Jo 2.20, 27.c
c
Esta bênção consiste no testemunho do Espírito anto ao espírito do crente da sua
filiação e aceitação para com Deus. 1Jo 5.10. Ele é chamado o espírito de adoção, m 8.15, 16;
Gl 4.6; o selo e a prenda do Espírito, 2Co 1.22; 5.5; Ef 1.13, 14; 4.30; e perfeita inteligência
(Figueiredo) ou inteira certeza de inteligência (Almeida), Cl 2.2; traduzido de modos diversos
em 1÷s 1.5; Hb 6.11; 10.22. Este testemunho interno é chamado, às vezes, o testemunho
direto do Espírito, distinguindo-o do indireto ou testemunho externo, chamado o fruto do
Espírito. Gl 5.22, 23; Ef 5.9. c
c
As duas espécies de testemunhos devem ir juntas. A primeira como guarda contra a
dúvida aflitiva, a segunda para livrar da ilusão e da presunção. s 26.3; m 8.14.c
c
selo e a prenda do Espírito implica numa certeza absoluta de salvação atual: porque,
posto que a eficácia do Espírito seja por si mesma suficiente para garantir a salvação eterna,
todo o crente fica livre para conservar este Espírito selador ou entristecê-lo de tal modo a fazê-
lo afinal retirar-se para sempre. s 63.10; Ef 4.30; Hb 3.7-19; 6.4-6; 10.26-29; 2Pe 2.20.c

X. A C NE% c
c
Este termo, no seu sentido restrito, descreve a parte humana da mudança chamada
regeneração, pela qual o pecador é trazido ao reino do céu, t 18.3. Em um sentido mais lato,
a conversão é aquela mudança nos pensamentos, desejos, inclinações e vida do pecador que
sucede quando ele é renovado pelo Espírito anto, como resultado de ele voltar-se do pecado
para Deus, pela fé em Jesus Cristo. Ez 18.21-23, 30-32; At 9.35; 11.21; 15.3, 19; 26.20; 1Ts
1.9. Esta obra se diz ser operada por intermédio de outras pessoas. Sl 51.10-13; !c 1.16; Tg
5.20.c
c

 p pp


c
c
Este estado é expresso de modos diversos na Escritura, de modo que não precisamos
ater-nos a qualquer frase particular para designá-lo. Ele é chamado santidade, santificaão,
pure"a, perfeião, plenitude de Deus, e de risto e do Esprito anto, e inteira certe"a da fé
(Almeida).c
c
Por estas expressões se entende aquela participaão da nature"a divina que exclui do
coraão toda a depravaão original e pecado inato, e enche-o de um amor perfeito para com
Deus e os homens ƛ amor perfeito, a unão do anto, e o batismo do Esprito anto.c
c
A santificaão comea quando o princpio de pure"a, isto é, o amor de Deus, é
derramado no coraão no novo nascimento.c
c
Porém a santificaão completa é aquele ato do Esprito anto pelo qual a alma
justificada é feita santa. Esta obra instantânea do antificador é geralmente precedida e
seguida de um crescimento gradual em graa. O Esprito certifica esta purificaão. 1o 2.12. É
a vinda da presena do onfortador para a consciência do crente tra"endo consigo a sua
própria lu". Jo 14.16, 17. Nós não necessitamos de uma lâmpada para ver o nascer do ol.
uas principais evidências inferenciais são a unificaão com risto, fácil vitória sobre o pecado,
go"o constante, oraão sem intermitência e aão de graas em todas as cousas.c
c
A profissão sem o exame e a certe"a destas evidências não é recomendada. 1Ts 5.21;
1Jo 4.1. Depois disto ela é ordenada. Mt 5.16; Rm 10.10; 2o 1.4.c
c
Deve-se distinguir a pure"a da madure"a. Quando o pecado inato é destrudo não pode
haver crescimento de pure"a, mas pode haver um aumento eterno no amor e em todos os
frutos do Esprito. A santificaão não é a mesma cousa que a justificaão. Justificaão é a
mudana de nosso estado de culpa para o de perdão; santificaão é uma mudana danature"a
do pecado para a santidade. Ela tem, com a regeneraão, a relaão do todo para uma parte.c
c
Esta doutrina não é de modo nenhum envolvida em obscuridade, embora tenha ela
sido o assunto de muita controvérsia e ceticismo na Igreja ristã.c
c
Todavia, não é tanto o poder chegar-se a este estado, como é o tempo em que somos
autori"ados a procurar e esperá-lo, que constitui assunto de debate entre os cristãos.c
c
Enquanto alguns aderem à doutrina do purgatório, isto é, que é necessário para as
almas de todos aqueles que não merecem o castigo eterno irem, com o fim de serem
purificados, para um suposto lugar ou estado depois da morte, outros sustentam que este
estado de pure"a é não só atingvel, mas necessário nesta vida atual. !c 1.74, 75; Tt 2.12; 1Jo
4.17; Gl 1.4. c
c
1. A doutrina de santificaão completa imediata é sustentada por aquelas passagens da
Escritura que exprimem a vontade de Deus. Jo 7.17; Rm 12.1, 2; Ef 5.17, 18; l 4.12; 1Ts 4.3;
Hb 10.9, 10. c
c
2. Por aquelas que exprimem seu comando. Gn 17.1; Êx 19.6; !v 11.44; 19.2; 20.7, 26;
Dt 6.5; 18.13; 1Re 8.61; Mt 5.48; 22.37; Jo 5.14; Rm 12.1, 2; 2o 7.1; 13.11; Ef 5.17, 18; Hb
6.1; Tg 1.4; 1Pe 1.15, 16.c
c
3. Por aquelas que exprimem sua promessa. Sl 118.1-3; Is 1.18; Jr 33.8; Hb 7.25;
10.16-22; 1Jo 1.7, 9.c
c
4. Aquelas em que a bênção é procurada em oração. Sl 1.2, 7, 9; Os 14.2; Mt 6.10; Jo
17.17; 1Ts 5.23.c
c
5. Aquelas que dão exemplo; embora não houvesse exemplos não deixaria de ser
verdadeira por isso, desde que ela é revelada claramente e exigida por Deus. Gn 6.9; 2Re 20.3;
23.25; Jó 1.1; Sl 36.37; !c 1.6; 1Co 2.6; Fp 3.15; 1Ts 2.10; Hb 12.23.c
c
6. Aquelas donde se in ere a doutrina. Pv 11.5; E 3.16, 19; 4.12-16, 22-24; 5.26, 27;
Cl 1.28; Tt 2.14; Hb 12.14; Tg 3.2; 1Pe 1.22; 2.9; 2Pe 1.4, etc.; 1Jo 3.3, 9; 4.12, 16-18; Ap
7.14.c
c
Os seguintes trechos são, muitas vezes, citados para mostrar que não há remissão de
todo o pecado nesta vida; que nenhum homem pode viver sem cometê-lo. 1Re 8.46; Jó 25.4;
Pv 29.9; Ec 7.20; Rm 3.20, 23; 1Jo 1.8, 10. Mas um pouco de atenção para o texto original, e o
contexto, provará claramente que eles apenas ensinam que todos têm pecado, e que estão
sujeitos a pecar. Isto está de acordo com o plano de Jesus, que veio salvar o seu povo dos seus
pecados (Mt 1.21), isto é, do poder e da contaminação do pecado, de modo que, de hora em
diante ele seja liberto da escravidão do pecado, e se aça servo de Deus, e produza ruto para a
santidade. Rm 6.1-22; 8.1, 2; 1Pe 2.24; 1Jo 1.7-9; 3.5-9; 5.18.c
c
Erros em juízo, en ermidades do corpo, temores ocasionados por surpresa, sonhos
desagradáveis, pensamentos errantes em oração, ocasiões sem alegria, um sentimento de
ine icácia na obra cristã e ortes tentações, não são de modo nenhum incompatíveis com o
amor per eito. Contudo os erros necessitam de uma propiciação. Hb 11.7.c
c
Não há estado de madureza cristã nesta vida que não admita crescimento. Jó 17.9; Sl
83.8; Pv 4.18; Ml 4.2; E 4.15, 16; Fp 3.13-17; Hb 6.1; 1Pe 2.2-5; e 2Pe 3.18.c
c
Todos os crentes que perseveram estão-se adiantando para uma santi icação completa.
Estes tais obterão esta graça antes da morte, porquanto a promessa de vida eterna traz
consigo o penhor da parte de Deus, de conceder toda a graça necessária. E 5.27; Fp 1.6; Jd
24. c
c
O ato de muitos cristãos não experimentarem esta graça, senão já próximo à morte,
apenas prova a raqueza de sua é ou sua imper eita compreensão do sangue puri icador de
Jesus Cristo. Devemos tomar o cuidado de não medir o possível pelo existente. ƠÉ, portanto,
sem dúvida, do vosso dever orar e esperar por uma per eita salvação todo dia, toda hora, todo
momento, sem esperar até que tenhais eito ou so rido mais.ơ ƛ John Wesley. A santi icação
per eita é a grande salvaguarda contra a apostasia.c
c
Erros sobre a santi icação completa:c
c
1. Que ela não pode ter lugar senão quando a morte vem libertar a alma do corpo,
sede presumida do pecado. Re utação: ejam-se os comandos, promessas, etc., acima alados. c
c
2. O erro do Dr. Chalmers, que é pelas obras e não pelo sangue de Cristo aplicado pelo
Espírito Santo por meio da é. Re utado em At 15.9; 2Ts 2.13; Hb 9.14; 1Pe 1.2; 1Jo 1.7-9.c
c
3. A doutrina do Conde Zinzendor , que ela é idêntica ao novo nascimento. Re utado
em Jo 15.2; 1Co 3.1-3; 2Co 7.1; Gl 5.17; 1Ts 5.23.c
c
4. Que o pecado original ou inato num crente pode desaparecer imperceptível sem ter-
se consciência da operação do Espírito Santo. Re utado pelos textos do nº 2 acima, e também
pela identi icação da puri icação completa com a plenitude ou o batismo do Espírito, que é
sempre dado instantaneamente.c
c
5. Que a santificação perfeita nunca pode ser certificada pela consciência porque a
natureza da alma está abaixo de contemplá-la, e que ela não pode ser atestada pelo próprio
Santificador porque ela é a testemunha da adoção. Refutação: 1Co 2.11, 12; 1Jo 2.20, 27.c
c

p 
 p c
c
É do direito de todo o filho de Deus não só ser purificado de todo o pecado nesta vida,
mas também conservar-se isento da corrupção deste mundo, e assim viver de modo a nunca
mais ofender ao seu Mestre. Sl 36.37; Hb 11.5; 7.25; 1Pe 1.5; 1Jo 3.9; 4.7; 5.18; Jd 24.c
c
Contudo o melhor dos crentes está sujeito a apostatar e afinal perecer. Torna-se isto
evidente pela história.c
c
1. De certos anjos. Jó 4.18; 2Pe 2.4; Jd 6.c
c
2. De Adão. Gn 1.27, 31; 3.6-10; Ec 7.29.c
c
3. Dos judeus. 1Co 10.1-12; Hb 3.17-19; Jd 5.c
c
4. De Saul. 1Re 10.9, 10; 15.23, 24; 16.14.c
c
5. De Judas. Sl 40.10; Jó 13.18; Mt 26.24, 25; Jo 17.12; At 1.25.c
c
Os numerosos mandamentos e exortações à perseverança, e as muitas admoestações
contra a apostasia, são outras tantas provas desta doutrina. 1Cr 28.9; Ez 18.24; 33.12, 13, 18;
Mt 5.13; !c 9.62; Jo 15.1-6; Rm 11.20-22; 1Co 9.27; 10.12; 1Tm 1.19, 20; 5.12, 15; 2Tm 1.14,
15; Hb 4.1, 11; 6.4-6; 10.26-29, 38, 39; 12.14, 15; 2Pe 1.3-10; 2.18-22; Ap 2.4, 5; 3.10, 11.

ppp  c
c
1.  e c
c
Esa é a exinçã da vida animal, e a sepaaçã da alma d cp. É  efei de uma
causa deslada ƛ esa causa é  pecad. Rm 5.12; Gn 3.19; Ec 7.2; 8.8; Jó 8.9; 14.1, 2;
16.22; 30.23; Sl 88.49; 89.10; Hb 9.27; Tg 4.14.c
c
chams na hisóia duas exceções a esa calamidade geal. Eses fam asladads
da ea. 2Re 2.11; Hb 11.5.c
c
 alma nem me nem dme cm  cp. Ec 3.21; 12.7. eja-se sbe  HOE,
pág. 96.c
c
Cm a vida empal d hmem é dm de Deus (Gn 2.7; Jó 33.4;  17.25), d 
hmicídi é pibid sb pena de peda de vida empal e eena. Gn 9.6; !v 24.17, 21; 
19.18; 1J 3.15; p 21.8.c
c
Cm esa vida é cua e  emp da me é ince (Jó 8.9; 9.25; Ec 9.12), e cm
cm a me emina  nss esad pbaói, é mui impane que esejams sempe
devidamene pepaads. Ec 9.10; Sl 89.12;  24.44; !c 12.35-37; Rm 13.11; ec.; T 2.12,
13; 1Pe 4.7; 2Pe 3.11; p 22.11.c
c
2. O Esad nemediáic
c
O em fuu esad é usad em elaçã à exisência d hmem numa vida fuua
incluind a exisência sepaada da alma depis da me d cp, e sua final e eena euniã
com o corpo ressurgido. Aquele estado em que existe a alma entre a morte e a ressurreição do
corpo é chamado estado intermediário.c
c
(A) stado ntermediário dos Justosc
c
m alguns lugares chamados paraso, termo asiático usado para denotar os parques e
jardins dos monarcas do oriente. É usado também na versão grega do Antigo Testamento,
falando do jardim do den (Gn 2.8, etc.), e da veio a ser usado para designar o céu. !c 24.43;
2Co 12.2-4; Ap 2.7.c
c
Pensa-se em geral que ele representa o estado intermediário dos justos entre a morte e
a ressurreição (!c 24.43), como o é a frase Ơseio de Abraãoơ. !c 16.22. ntretanto, as
scrituras, digam o que queiram sobre este estado, nada falam de um lugar intermediário, isto
é, um lugar do céu e distinto dele que é a morada de Cristo. Comparai Mc 16.19; Ap 7.55, 59;
2Co 5.1-8; Fp 1.23; Hb 9.24.c
c
As almas dos justos que morrem entram imediatamente para este estado. !c 16.22; Ap
14.13. sto é claramente ensinado por Cristo. !c 23.43. Aqueles que ensinam a não-
imortalidade da alma torcem estas palavras de Cristo fazendo como se ele dissesse: ƠO que te
digo, e digo hojeơ. Mas isto é um absurdo tão grande como seria perverter do mesmo modo as
seguintes passagens: Êx 9.5; !c 19.9; Tg 4.13; Hb 3.7; 4.7.c
c
(B) stado ntermediário dos Ímpiosc
c
As almas dos mpios não são lançadas no tanque do fogo senão depois da ressurreição
e do juzo final. Mt 25.41; 2Ts 1.7-10; Ap 14.10, 11; 20.10-15.c
c
Mas, elas permanecem em um estado de sofrimento com consciência como
consequência de seus pecados. !c 16.22-28.c
c
Consistirá este sofrimento no remorso por causa de suas ações más, e uma separação
dos objetos sensuais em que tinham presos os seus corações (!c 12.19-21), e na consciência
de perda dos sorrisos de Deus e dos gozos do paraso. !c 13.28; 16.26.c
c
Todos os desejos, paixões e propensões pecaminosas subsistindo mas já não achando
gratificação, naturalmente se inflamarão mais e as atormentarão antes da inflição das penas
positivas no dia de Juzo. Pv 14.32; !c 16.24; Ap 20.11, 12.c
c
3. O eino do Messias ƛ eu Progresso e Triunfo Finalc
c
A doutrina relativa a este glorioso acontecimento acha-se nas promessas divinas:c
c
1. eveladas diretamente a Abraão, sac e Jacó. Gn 12.3; 13.14-16; 15.1-5; 18.18;
22.17, 18; 26.3, 4; 28.13, 14. Que esta promessa se refere à semente espiritual de Abraão vê-
se comparando m 4.13-25; Gl 3.6-29.c
c
2. xpressas pelos profetas inspirados no Antigo Testamento. Gn 49.10; Nm 14.21;
24.17-19; l 2.7, 8; 21.27, 28; 71.8, 11, 17, 19; s 2.2-4; 9.9, 10; z 47.1-22; Dn 2.44; 7.13,
14, 27; Jl 2.28, 29; Mq 4.1-7; Ml 1.11. c
c
3. xpressas naquelas profecias que se referem distintamente à restauração final dos
judeus por sua conversão ao Cristianismo. Dt 30.3-6; s 1.24-27; 49.5-26; 40.15-22; 42.4-12; Jr
3.12-18; 23.5-8; 31.10-12, 31, 34; 32.37-44; 33.7-16; z 20.34, 40, 42; 28.25; 36.24-29;
37.21-28; Os 3.4, 5; Am 9.11-15; Mq 7.18-20; f 3.19, 20; Zc 8.1-9. Que estas profecias se
referem à salvação deles por Cristo vê-se comparando m 11.26; Gl 3.7-16.c
c
4. A Igreja Cristã é o instrumento escolhido e apropriado para esta obra. Pela sua
oraão, como ensinou Cristo. Mt 5.14, 16; Fp 2.15. Pela diulgaão uniersal do angelho. Mt
28.19, 20; 24.14; At 1.8; Ap 14.6; 22.17.c
c
Por menor que seja o comeo desta obra e por menos coragem que inspire, por mais
agaroso e imperceptíel que seja o seu progresso ela tem de ser afinal coroada por um
sucesso uniersal. Comparai Is 60.22; Dn 2.35, 45; z 47.3-5; Mt 13.31-33.c
c
ste glorioso período é chamado o milênio, palara usada para denotar os mil anos
mencionados no Ap 20.4-6, durante os quais Satanás será amarrado, e Cristo reinará com a sua
presena espiritual aqui na terra com os seus santos. Mas pelos mil anos proaelmente se
quer dizer, não exatamente dez ezes cem anos, mas um período indefinidamente longo,
porque este é o uso escriturístico da frase. Dt 7.9; Sl 83.11; 89.4; Is 60.22; c 6.6; 2Pe 3.8.c
c
4. A Segunda Vinda de Cristoc
c
A inda de Cristo para julgar o mundo em sua forma humana será a segunda aparião,
em relaão à sua primeira aparião na terra, com sua natureza humana. Mt 25.31; At 1.11; 1Ts
4.16; 2Ts 1.7, 8; Hb 9.27, 28. Será uma aparião corpórea e isíel (Ap 1.7), surpreendendo a
raa humana entregue às suas ocupaões e prazeres diários. Mt 24.36-51; 25.1-14. O tempo da
segunda inda de Cristo estaa, durante a sua encarnaão, como parte da sua humilhaão,
encoberto a ele, mas era um segredo com o Pai. Mc 13.32. O motio de sua inda será para
ressuscitar os mortos, julgar a família humana, sentenciar os ímpios ao castigo eterno e reunir
os justos para gozarem da recompensa eterna no céu. Mt 25.31-46; Jo 5.28, 29; At 17.31; 2Ts
1.7-10; Ap 20.10-15; 21.8.c
c
É do deer de todo crente ier esperando diariamente este grande acontecimento (Mc
13.33-36), e amar a inda de seu Senhor. Rm 8.23; 1Ts 1.10; Tt 2.13; Hb 9.8; 2Pe 3.11-14; Ap
22.20.c
c
5. A Ressurreião Finalc
c
ntende-se por isto o surgirem da morte para a ida os corpos de toda humanidade
incorrutíeis e a reunião deles às suas almas. Os corpos ressurgidos deem substancialmente
ser os mesmos corpos, do contrário o termo ressurreião seria absurdo; e se Deus desse um
corpo inteiramente noo seria isso antes uma noa criaão. sta doutrina, embora superior à
nossa razão, não é contrária a ela, e, portanto, não menos críel do que a primeira criaão. Gn
2.2; At 26.8; 1Co 15.22, 23, 45-58.c
c
Não é mais difícil a Deus mudar as nossas pureza e beleza eangélicas, do que
transformar o carão em refulgente diamante; porque este difere daquele apenas no arranjo
cristalino dos seus átomos. Há também exemplos que indicam a ressurreião entre os insetos,
egetais e árores de ano para ano. nquanto estes ensinam a possibilidade e probabilidade da
ressurreião do homem, a Bíblia declara explicitamente a doutrina. Jó 14.12-15; 19.25-27; Sl
15.9-11; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14; Mt 22.28-32; Jo 5.28, 29; At 17.31, 32; 24.14, 15; 26.8;
1Co 15.12-55; 2Co 5.1-10; Fp 3.20, 21; 1Ts 4.13-17; Ap 20.12, 13.c
c
A doutrina da ressurreião é fundamental ao Cristianismo porquanto o angelho
inteiro é baseado na erdade dela, especialmente na de Cristo. At 2.23-36; 13.3-37; Rm 1.4;
1Co 15.12, etc.c
c
O termo Ơressurreiãoơ é usado também num sentido simbólico para significar a
mudana das almas de um estado de pecado para um estado de ida de erdadeira santidade.
z 37.1-14; Jo 5.21, 25; Rm 6.1-7; f 2.1, 5, 6. Mas a ressurreião do corpo é sempre
representada como sendo para o futuro e a da alma no tempo presente.c
c
6. O Juízo Finalc
c
Entende-se por isto aquele importante período que deve terminar o presente estado de
existência e no qual haverá um julgamento geral dos anjos, dos homens justos e ímpios. At
17.31; 24.15; Jd 6, 7, 14, 15.c
c
As evidências de um tal dia são:c
c
1. A justiça de Deus o requer, porque este atributo não é claro e plenamente revelado
nesta vida presente. Ed 9.13; Sl 72.1-19; 91.8; 102.10; Jó 21.7-34; Ec 8.11, 14; !c 6.24, 25;
16.25; Rm 9.22.c
c
2. Os ditames da consciência e da razão o pedem. At 24.25; Rm 2.15, 16.c
c
3. A ressurreição de Cristo é uma prova dele. At 17.31; Rm 14.9; Fp 3.10, 11.c
c
4. Aquelas passagens que limitam o juízo a um tempo futuro e definido. Ec 11.9; 12.14;
Ml 3.16-18; 4.1; Mt 12.36; 13.38-43; 16.27; 25.31, etc.; Jo 5.28, 29; 12.48; At 17.31; 24.25;
Rm 2.5-16; 1Co 3.13; 4.5; 2Co 5.10; 2Tm 4.1; 2Pe 2.9; 3.7; Jd 6; Ap 20.12, 13.c
c
5. Aquelas que falam de gerações anteriores reservadas para o juízo. Mt 10.15; 11.23,
24; !c 11.31, 32; Jd 6, 7, 14, 15.c
c
O dia de juízo deve ser considerado como o mais sublime, solene e interessante de
todos os acontecimentos. Então o tempo e a provação humana terminarão. Ap 10.6; 22.11, 12.
O mundo material será mudado, e os homens e os demônios receberão a sua sentença
irrevogável às mãos do justo Juiz. 2Pe 2.7-12; Jd 6, 14, 15; Ap 20.10-15.c
c
7. O Céu c
c
As Escrituras usam desta palavra em três sentidos diferentes: 1) pela atmosfera que
nos cerca, onde se vêem as nuvens e as aves. Gn 1.7, 8, 20; Mt 24.30. 2) Por este espaço
incomensurável no qual estão estacionados o Sol e as estrelas. Gn 1.14, etc; 15.5; Js 10.13. 3)
Por aquela morada gloriosa, onde habita mais especialmente o onipotente Deus, chamado o
terceiro céu, 2Co 12.2; o céu dos céus. Dt 10.14; 1Re 8.27; Ne 9.6; Sl 67.34; o estado e o lugar
de bem-aventurança para o qual vão os santos depois desta vida. 2Re 2.1, 11; 2Co 5.1, 2; Hb
10.34; 11.16.c
c
Quanto à localidade exata deste lugar, a Escritura não fala, e as conjecturas humanas
são várias e se contradizem. Em geral ele é representado como sendo em algum lugar separado
desta terra, e portanto para cima no sentido mais rigoroso da palavra. Mc 16.19; !c 24.51; Jo
3.13; 6.63; At 1.9-11; Ef 3.10; 1Ts 4.16, 17; 1Tm 3.16; Hb 9.24.c
c
Nada é revelado deste mundo celeste para satisfazer a nossa curiosidade nesta vida;
mesmo aos espíritos dos mortos, ao voltar para a terra, não tem sido permitido revelar o que se
lhes fora desvendado. Comparai Mt 17.3; 27.52; !c 7.15; Jo 11.44; 2Co 12.4; todavia, sabe-se
o bastante para despertar em nós desejos sinceros por este estado celestial e a fim de
preparar-nos para ele. 2Co 5.1-8; Fp 1.21-23; Hb 11.13-16; 1Jo 3.2, 3.c
c
Os caracteres proeminentes dessa vida bem-aventurada são a sua santidade, sua
felicidade e a presença do Senhor. Sl 15.10; 16.15; Jó 19.26, 27; Jo 14.1-3; 17.24; 1Co 13.9-
12; 2Co 5.1-8; Fp 3.20, 21; 1Ts 4.16, 17; Hb 12.14; 1Jo 3.2, 3; Ap 3.21; 21.3, 4, 7, 22-27;
22.1-5.c
c
O céu foi preparado para os justos desde o princípio, Mt 25.34; e Jesus está lá com o
fim de aperfeiçoá-lo e preparar o caminho, por sua mediação, para todos os que vão a ele. Jo
14.1-3, 6; Hb 7.25.c
c
Há diferentes graus de glória no céu ƛ chamados moradas, Jo 14.2 ƛ adaptados às
diferentes capacidades e aquisições morais dos fiéis. Dn 12.2; Mt 18.4; 20.23; 1Co 15.41.c
c
John Newton, uma vez, disse que se ele um dia chegar ao céu, provavelmente
encontrará lá três grandes maravilhas: 1) Em achar alguns que ele não supunha estivessem lá.
2) Em não achar alguns que ele supunha estarem. 3) E mais que tudo em achar-se a si próprio
lá. ƠO Senhor não vê como os homens vêemơ. 1Re 16. 6, 7; Ml 3.17, 18; 2Tm 2.19.c
c
8. O n ernoc
c
Esta palavra traduzida do hebraico sheol, e do grego hades, originalmente signi ica o
lugar escondido, o estado ou condição de todos os espíritos dos mortos, quer dos justos quer
dos ímpios, e, portanto, não designa necessariamente um lugar de tormento. Comparai At 2.27,
31; !c 16.23.c
c
Quando se trata do lugar do castigo inal ele é designado por outras palavras, tais
como gehnna, Mt 5.22, 29, 30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; !c 12.5; Tg 3.6; e
tartarus, 2Pe 2.4 (Grego).c
c
Posto que muitos dos termos e das palavras usadas na Escritura para descrever este
castigo são meta óricos, eles representam uma medonha realidade, e são calculados para dar a
idéia dos maiores e mais terríveis tormentos possíveis. Sl 9.18; 49.22; Ml 4.1; Mt 3.12; 8.12;
13.42; 25.41, 46; Mc 9.43, 44; !c 13.28; 16.24, 28; Rm 2.8, 9; 2Ts 1.8, 9; Jc 13-15; Ap 6.15-
17; 14.10, 11; 20.14, 15; 21.8.c
c
Os termos mais ortes possíveis são usados para exprimir a duração eterna deste
castigo. Mt 25.41, 46; Mc 3.29; 9.43-48; !c 16.26; 2Ts 1.9; Jd 7.13; Ap 20.10.c
c
Os mesmos termos são algumas vezes aplicados em sentido limitado a cousas tais que
devem certamente ter um im; como parece comparando-se os seguintes textos: Gn 49.26; Hc
3.6; 2Pe 3.10; Ap 6.14; 16.20.c
c
A representação do castigo dos ímpios é de tal modo ligada à da elicidade dos justos
quanto ao tempo e duração que prova ser ele uturo e eterno. Dn 12.2; s 45.16, 17; Mt 25.46;
Jo 5.28, 29; Rm 2.5-11; Ap 22.11, 12.c
c
A grande solicitude de Cristo e dos seus Apóstolos pela salvação dos homens mostra
que os ímpios estão expostos a um castigo eterno. Dt 30.15-19; 32.29; Jr 8.18-22; 9.1, 2; Ez
18.30-32; !c 13.24-28, 34; At 20.17-31; 21.13; Rm 9.1-3; 2Co 6.1-9; 8.9; 1Pe 2.21-24; 3.17,
18; Ap 6.9-11.c
c
Sócrates e Platão, expositores da mais elevada razão humana não inspirada, ensinavam
a doutrina do so rimento interminável para as almas incorrigíveis. Nisto eles concordavam com
a antiga mitologia. Daí o dogma não é irrazoável, porquanto ele é um princípio da religião
natural, e da iloso ia moral, resultante da perversão da livre agência. Comparai Pv 1.31, 32; Gl
6.7, 8; Ap 22.11, 12.c
c
A aplicação do so rimento como pena pelo pecado não está em desacordo com a
misericórdia divina, mas é antes uma amostra dessa misericórdia que merece um louvor
adequado. Êx 15.1-21; 34.6, 7; Sl 57.11, 12; 61.12; 135.1, 10, 15, etc.; 148.5-9.c
c
Se, portanto, em todos os tempos a misericórdia divina tem não só permitido mas até
in ligido o so rimento como um castigo aos pecadores, assim como meio de disciplina e
correção, por que não pode o castigo eterno ser compatível com a misericórdia divina? !v
24.10-16; Nm 15.30-36; Js 7.1-9; s 66.24; 1Co 10.5-11; 2Pe 2.6; Jd 7; Ap 9.1-6.c
c
O castigo uturo não pode signi icar o aniquilamento, extinção ou não-existência,
porque o que cessa de ser cessa de so rer, enquanto que o so rer implica uma existência
consciente continuada: por isso chamado castigo eterno. Mt 25.46; 2Ts 1.9; Jd 7.c
c
No aniquilamento não pode haver mais nem menos; é, portanto, incompatível com a
doutrina da Escritura de diferentes graus de castigo. Mt 10.15; 11.22-24; 12.41, 42; 13.14; !c
12.47, 48; Hb 10.26-29.c
c
Os partidários modernos do aniquilamento sustentam que a alma morre como o corpo;
que esta morte constitui o castigo do pecado; e que esta é a condição de todos os mortos, a de
uma não-existência. Que a única diferença entre os justos e os ímpios é que os justos são
castigados deste modo, alguns por milhares de anos, até que Cristo os ressuscite para a
imortalidade; enquanto que os ímpios permanecem na morte eterna. Esta doutrina é contrária
às Escrituras em geral, especialmente às seguintes: Sl 16.10; Dn 12.2; !c 15.22-28; 23.43; Jo
5.28, 29; At 7.55, 59; 2Co 5.1-8; Fp 1.21-23; Ap 14.10-13; Mt 22.32.c
c
Alguns querem afirmar que o castigo do pecado está, na maior parte, no remorso da
consciência, e que todo o pecador sofre em proporção à sua culpa, e no tempo da
transgressão.c
c
Esta doutrina não pode ser verdadeira. ƛ 1. Porque nem em todos os indivíduos a
consciência é a mesma; enquanto em um ela o condena por fazer cousas que em si estão
certas, em outro ela o absolve na prática de ações realmente injustas. At 26.9, etc; 1Tm 1.13.c
c
2. Porque quanto mais um indivíduo peca mais se torna insensível a ele; enquanto o
primeiro desvio do caminho do dever é acompanhado de um sentimento profundo de culpa, na
segunda ofensa a consciência sente menos, e assim até que ela seja adormecida. Ef 4.19; 1Tm
4.2; Tt 1.15.c
c
Se não há castigo depois desta vida, e se todos os que morrem ficam logo felizes,
então se pode concluir de sua administração que Deus é mais o amigo dos pecadores do que
dos justos. Assim os ante-diluvianos e os Sodomitas foram levados do meio dos seus crimes
diretamente para o céu, enquanto que o justo Noé e !ot foram deixados para atuar mais
tribulações e sofrimentos nesta vida. Mas veja-se 2Pe 2.4-9.c
c
Se, depois do castigo, pode-se ser admitido às recompensas do céu, então pode haver
salvação sem ser pelo sangue de Cristo, e a sua cruz é tornada de nenhum efeito. Jo 14.6; Hb
9.12-28; Ap 1.5.c
c
c
TERCEIRA PARTEc
c
A MORA! DO CRISTIANISMO c
c
A !EI MORA! c
c
Esta é aquela revelação da vontade divina que diz respeito aos deveres dos homens
para com o seu Criador e para com seus semelhantes ou próximos, como é explicado em !c
10.33-37.c
c
Esta lei é espiritual e perfeita, estendendo-se a todas as criações internas e as ações
externas dos homens, e nunca poderá ser mudada nem aniquilada. Sl 18.8, 9; Pv 30.5, 6; Rm
7.12, 14; Ap 22.18, 19.c
c
Esta lei foi primeiramente escrita nos corações e nas consciências dos homens, de
maneira que por um uso próprio de suas faculdades racionais e morais eles pudessem chegar
ao conhecimento de todo o seu dever. Jo 1.9; 3.19, 20; Rm 1.19, 20; 2.14, 15.c
c
ƠDuas cousas há que quanto mais vezes e com mais atenção as consideramos, tanto
mais nos enchem o espírito de uma sempre nova e crescente admiração e respeito: o CÉU
ESTRE!ADO acima; a !EI MORA! interior.ơ ƛ Emanuel Kant.c
c
Para conformar essa lei original da natureza, ela foi escrita pelo dedo de Deus em
forma de dez mandamentos, e entregue a Moisés no monte Sinai. Êx 20.1-17; 21.12; 31.18;
32.15, 16.c
c
O sumário desta lei, como foi explicado por Cristo e seus apóstolos, é o amor supremo
a Deus, o amor imparcial aos homens. Mt 22.36-40; !c 10.35-37; Rm 13.9, 10; Tg 2.8.c
c
ƠDo seio Universal a síntese se exala: ƛc
Se a Deus folgas amar de toda a devoção,c
Consiste o teu amor na humanidade inteira,c
O bem que anseias faze, a ti, a teu irmão;c
c
Deleita, é tão doce e simples isso é bom,c
Tão fácil de atrair, quão leve relembrar;c
Que nos renove o ser do Ser-divino a graçac
Que simples é cumprir melhor que o desejar.ơc
(J. de S. Gayozo).c
c

p   c


c
Estes deveres são internos e externos; isto é, há uns que se referem aos nossos
princípios e disposições internos, e há outros que dizem respeito às nossas ações externas,
quer públicas, quer privadas.c
c
1. Os deveres internos são:c
c
1)  submissão a Deus. 1Re 3.18; Jó 1.21, 22; Sl 38.10; Is 45.9, 23; Tg 4.7, 16.c
c
2) O amor a Deus. Dt 6.5; Js 22.5; Pv 8.17; Jo 14.21; Rm 8.28; Ef 1.4; Jd 21.c
c
3)  confiança em Deus. Sl 4.6; 36.3; 54.23; 61.8; Pv 3.5; 16.3; 29.25; Is 26.4; 1Pe
4.19.c
c
4) O temor de Deus. Dt 6.21; 10.12; Js 24.14; Sl 32.8; 95.4, 9; Pv 23.17; Ec 12.13; Mt
10.28.c
c
2. Os deveres externos incluem todos os meios apontados para promover a sua
religião. Tais como o culto a Deus, público e social, inclusive a leitura e a pregação de sua
palavra, a exortação, a conversão mútua, o sacramento, o canto e a oração. Ne 8.1-12; Sl 99.1-
4; 149.3-6; Ml 3.16; Mt 18.20; 28.19, 20; !c 4.15-21; t 16.13; 17.1-13; 1Co 11.23-27; Cl 3.16;
Hb 10.25; 1Tm 4.11-16.c
c
Estes meios de graça são todos indispensáveis, mais especialmente a oração, pela qual
se entende a apresentação a Deus dos nossos desejos pelas cousas agradáveis à sua vontade.
Ez 36.37; Jr 29.12, 13; 1Jo 5.14, 15.c
c
 importância deste dever é manifestado dos mandamentos expressos e das promessas
de Deus. Is 62.6, 7; 65.24; Jr 33.3; Ez 36.37; Jl 2.32; Mt 6.9-13; 7.7-11; !c 18.1-8; Rm 10.12,
13; Fl 4.6; Cl 4.2, 3; Tg 1.5; 5.13-16.c
c
O dever geral da oração inclui quarto espécies ou classes:c
c
a)  oração mental, chamada a oração da alma, e do coração, distinta da que é
chamada vocal. 1Re 1.12, 13, 15; Sl 61.9.c
c
A principal importância desta espécie de oração é que pode ser oferecida em todas as
ocasiões, em qualquer lugar, e por todos.c
c
Ela é especialmnete mencionada em !c 18.1, 7; At 10.2; Rm 12.12; Ef 6.18; 1Ts 5.17.c
c
Nenhuma posição particular do corpo é recomendada como essencial à oração
aceitável.c
c
Os judeus usavam tanto o sentar-se como o estar de pé. 2Sm 7.18; Jz 20.28; Mt 6.5;
!c 18.11; exceto em ocasiões de grande comoção, quando o ajoelhar ou o prostrar-se era
comum. Jó 1.20; 2Cr 6.13; Es 9.5; Sl 94.6; Dn 6.10. Este era também o uso com Cristo e entre
os cristãos primitivos. Mt 26.39; !c 22.41; At 7.59; 20.36; 21.5; Ef 3.14.c
c
b) A oração privada: cujo valor particular está em podermos aproximar-nos de Deus
com mais liberdade, e lhe abrirmos o nosso coração, melhor do que de qualquer outro modo.c
c
Entre nós e Deus há interesses privados e pessoais; pecados a confessar, necessidades
por serem satisfeitas, que seria impróprio descobrir ao mundo.c
c
Este dever é reforçado pelo exemplo dos homens bons de todos os tempos. Gn 32.25,
etc.; 2Re 4.33; At 10.2, 9, 30; e especialmente pelo ensino e exemplo de Jesus. Mt 6.6; 11.23;
26.36; etc.; Mc 1.35; !c 5.16.c
c
c) A oração de famlia. A falta de um preceito expresso sobre o culto de famlia tem
sido solicitada contra a obrigação que temos de sustentá-los. Mas não há necessidade de
semelhante preceito, desde que esse dever está claramente includo no mandamento geral de
inculcar a religião na famlia, que tem sido praticado pela Igreja de todos os tempos. Gn 18.19;
Dt 6.6, 7; At 10.2; 16.31-33; Ef 6.4.c
c
d) A oração pública e social: uma importante parte do culto público. ejam-se os
deveres externos para com Deus, referidos.c
c
As orações de pecadores impenitentes são desprezadas por Deus. Sl 49.16; Pv 1.28,
29; 28.1; Is 1.15; Jo 9.31; Tg 4.3. Ele ouve ao penitente. !c 15.17, etc.; 18.9-14.c
pp    p  c
c
Por aquela bela parábola do bom Samaritano se nos ensina que o termo prximo
compreende todo o ente humano. !c 10.25-37.c
c
Esta relação é independente de nacionalidade, vizinhança ou religião. Ml 2.10; Pv 22.2;
At 17.26; Gl 3.28. c
c
Todo o dever para com o nosso prximo encerra-se no que se tem com razão chamado
a lei régia. Tg 2.8; e a regra de ouro de nosso Salvador. Mt 7.12.c
c
O fim bvio desta regra é, sendo guiado pela justiça e pela misericrdia, fazer aos
outros o que queriamos que eles nos fizessem a ns, se as circunstâncias deles e nossas
fossem invertidas. Esta lei, portanto, em um sentido tanto positivo como negativo, abrange um
campo muito largo. Sl 119.96.c
c
1. Esta lei de amor universal proíbe que nos entreguemos a qualquer disposição ou
sentimento menos santo para com o nosso prximo tais como: o dio, !v 19.17; 1Jo 3.14, 15;
4.20. A inveja, Pv 24.1; Sl 37.1; Rm 13.13; 1Pe 1. A malícia, 1Co 5.8; 14.20; Ef 4.31; Cl 3.8. A
ira, Ec 7.9; Mt 5.22; Ef 4.31; Cl 3.8. A clera, Rm 12.19; Ef 4.26, 31; Tg 1.19. A vingança, !v
19.18; Pv 24.29; Zc 7.10; Rm 12.19. A cobiça, Êx 20.17; !c 12.15; Ef 5.3; Cl 3.5.c
c
2. Ela proíbe toda a conduta pecaminosa para com o nosso prximo como: o homicídio,
Êx 20.13; Mt 5.21, 22; 19.18. A mentira e o falso testemunho, Êx 20.16; Pv 24.28; Zc 8.16, 17;
Ml 3.5; Ef 4.25; Cl 3.9. O f, Êx 20.15; !v 19.11; M 19.18; Ef 4.28. A   e 
cnen, Gn 13.8; Pv 20.3; 25.8; Rm 13.8; Cl 3.13; T 3.9. A   çã e emb gê, Êx
20.14; Jó 31.1; Pv 6.25, 29, 32; 23.20, 31-33; I 5.11, 22; Hc 2.15, 16; M 5.27, 28; Rm 13.13;
14.21; 1Pe 2.11. O fl ml e cnmél , A 23.5; Ef 4.31; Tg 4.11. A eã, Sl 12.5; Pv
24.11, 12; I 1.17; 58.6; Ml 3.5; Am 4.1; Zc 7.10; Tg 5.4. O g-e  ml cm  ml, !v
19.18; Pv 24.29; 1T 5.15; M 5.39-44.c
c
3. El mn qe cl vem   en men e   çõe n  cm 
n óx m,   cm:  m, !v 19.18, 34; M 5.44; J 13.34; Rm 12.10; 13.8; 1C 13.1-
8; Gl 5.13, 14; Cl 3.14; Hb 10.24; 13.1; 1Pe 2.17; 1J 3.18; 4.7, 8, 20, 21. A lngn m e, Pv
19.11; 1C 13.4-7; Ef 4.2; Cl 3.13; 1Pe 2.19-23.c
c
4. El eqe  á c e   çõe b  cm  n óx m,   cm: 
bm exeml, Ne 5.9; M 5.16; Cl 4.5; 1Tm 4.12; T 2.7, 8. A #n, Rm 12.10; 13.7; F 2.3;
1Pe 2.17. A m e có , Dn 4.27; Mq 6.8; !c 6.36; Cl 3.12. A cm xã, !c 10.33-37; 1Pe
3.8; J 3.17.c
c
5. El, cm eec l e, e gn  n cmmen  cm ce cle
 cle e n óx m,   cm:  gvene, A 23.5; Rm 13.1-7; Hb 13.7; 1T
5.12, 13; 1Tm 2.1-3; T 3.1; 1Pe 2.13-17. Sen#e e ev, Ef 6.5-9; Cl 3.22; 4.1. P  e
f l#, Ef 6.1-4; Cl 3.20, 21. M  e ml#ee, Ef 5.22-25; Cl 3.18, 19. O vel#, !v 19.32;
1Tm 5.1, 2; 1Pe 5.5. V &v e ófã, Êx 22.22-24; 1Tm 5.3; Tg 1.27. O enfem, Tg 1.27;
5.14. O enge , Êx 22.21; Hb 13.2. O n m g, M 5.44; Rm 12.20. O m , !v 19.17;
1Sm 12.20, 23. O gen , M 9.38; 28.19, 20.c
c

ppp   c


c
1. A DEFESA própria contra as forças da natureza, os animais ferozes e homens
maliciosos, até o tempo de tirar a vida a outro para salvar a nossa. Nm 35.22-24.c
c
2. PRESERAÇ%O PRóPRIA. Devemos evitar o mutilar-nos, a não ser para preservar a
vida e a destruição própria. !v 19.28; Jr 16.6, 7; 47.5.c
c
É do nosso dever suportar todos os males da vida como para disciplina e correção das
nossas naturezas espirituais. Hb 12.5-11; Ap 3.19.c
c
Temos o dever de evitar o torturar-nos a nós mesmos e as austeridades rígidas e jejuns
prejudiciais à saúde da alma e do corpo. 1Tm 4.1-5.c
c
3. A MODERAÇ%O. Temos o dever moral de conter nossos apetites naturais e legítimos
dentro dos limites da razão e da consciência. O desejo de comida e de bebida só deve ser
satisfeito até onde não seja prejudicial à saúde. A inclinação sexual só deve ser satisfeita nos
limites do casamento legal; e, ainda assim, não em dano do corpo, do espírito e da natureza
espiritual. 1Co 6.19; 9.27.c
c
A lei de moderação proíbe o criar-se e entregar-se a apetites artificiais escravisadores e
degradantes tais como os que resultam do uso de ópio, fumo e bebidas embriagantes. A
natureza imperiosa destes apetites os põe em direto antagonismo com a lei da pureza, que
manda que as partes inferiores da natureza sejam sujeitas às superiores. Rm 6.12, 13; 12.1, 2;
1Co 6.9-13; Fl 3.19; 1Pe 2.5.c
c
Nenhuma menção se faz, na Bíblia, de espíritos destilados ou alcoólicos, porque estes
são de invenção mais recente. As bebidas fortes, frequentemente mencionadas são a cidra e a
cerveja embriagantes dos tempos modernos. Estas, bem como o vinho embriagante como
bebida, são sempre condenadas, seja positiva, seja implicitamente: !v 10.9; Nm 6.3, 4; Dt
29.6; 32.33; Jz 13.4, 7, 14; 1Re 1.13-15; 25.36-38; 2Re 13.28; Et 1.10; 7.7; Pv 20.1; 23.29-32;
31.4, 5; Is 5.11, 22; 24.9; 28.1, 7; 56.12; Jr 35.5, 6; Ez 44.21; Dn 1.8; 5.1-4; Os 3.1; Jl 1.5;
3.3; Mq 2.11; 6.15; Hc 2.5, 15, 16; !c 1.15; 21.34; Rm 13.13; 1Co 6.10; Gl 5.21; Ef 5.18; 1Tm
3.3, 8. c
c
Que se fazia uso de certos vinhos nos tempos das Escrituras que não eram
embriagantes nem prejudiciais, mas simplesrnentes confortantes e promotores da saúde, se
observa, primeiro, por serem eles designados por uma palavra hebraica diferente; e em
segundo lugar, pela alusão favorável a tais vinhos, Jz 9.13; Sl 103. 15; Ct 8.2; Is 55.1 e
especialmente por serem recomendados aos enfermos como um tônico ocasional ou para algum
fim curativo mas não como bebida habitual. 1Tm 5.23.c
c
O uso do vinho como bebida é por alguns defendido pelo ato de Jesus em sancionar a
prática fornecendo-o milagrosamente nas bodas de Caná. Jo 2.1-11. Mas não parece que o
vinho que se usou primeiro naquela festa fosse embriagante; e muito menos o que Jesus
forneceu, chamado o bom vinho. É muito mais provável que fosse uma amostra daquele que o
Deus da natureza faz na videira, chamado o puro licor de uva. Dt 32.14. c
c
O dever da abstinência total de toda a bebida embriagante é fundado não na lei da
moralidade absoluta, mas nas exigências de uma moralidade de prudência. Isto proíbe atos em
si mesmos não pecaminosos, mas que se tornam em pecado quando praticados habitualmente
por nós, ou por outros seguindo o nosso exemplo. Rm 14.21; 1Co 8.9-13; 10.31-33.c
c
O uso do fumo e do ópio, como meio de satisfação própria, é condenado por todas as
Escrituras que requerem santidade ou pureza, tanto física como espiritual, e que comamos e
bebamos para a maior glória de Deus. Rm 12.1, 2; 1Co 10.31; 2Co 7.1; Ef 5.4; Tg 1.21.c
c
O dever da moderação requer a supressão da ambição ou o desejo desordenado de
honra e poder; também a extinção da cobiça ou o desejo de amontoar riquezas com fins
egoístas, Êx 20.17; Js 7.21; !c 12.15; Cl 3.5.c
c
Este dever também requer o domínio perfeito das nossas paixões e gênio como
prejudiciais a nossa perfeição espiritual. Ef 4.31; Cl 3.8; Tg 3.14; 2Pe 1.6.c
c
4. A EDUCAÇ%O PRóPRIA. Isto abranje o devido cuidado e exercício do corpo, como a
habitação da alma; e a devida atenção à dieta, à vestimenta, à limpeza e sono, e à educação
das faculdades intelectuais; alargando assim a nossa capacidade para utilidade e gozo. Nossa
natureza ou consciência moral deve ser desenvolvida, nas suas faculdades tanto
descriminativas como impulsivas, pelo bom proceder e pelo estudo de imitação dos melhores
exemplos; enquanto que a nossa natureza espiritual deve ser desenvolvida e purificada pela
habitação do Espírito Santo em nós. 1Ts 5.23; Hb 5.14.c
c

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