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Secretaria de Estado de Educação – Governo do Distrito Federal

Centro de Educação Profissional - Escola de Música de Brasília


Núcleo de Canto Popular
Fisiologia da voz

A RESPIRAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO CANTO


Por
Givas Demore

O presente trabalho pretende apresentar uma pequena análise


sobre a respiração, com ênfase no controle dos músculos
abdominais.

Antes de pensarmos em som temos que valorizar o elemento propiciador que é o


ar, sem ele seria impossível qualquer tipo de emissão e a palavra como elemento
de comunicação não poderia ser pronunciada.

”Respirar bem é
cantar bem,
pois a respiração é a vida do canto”

Como processo fisiológico a respiração é vital para o ser humano. É também


muito importante para o canto, pois, segundo Claire Dinville, o sopro é a vida do
canto1.

Qual a importância da respiração? Qual a tensão muscular necessária para a


fonação? Essas são perguntas difíceis de responder, mas ao longo dos anos
muitos profissionais e cientistas do canto têm procurado responder a essas
perguntas.

No canto a respiração tem que ser trabalhada de forma metódica, através de


exercícios específicos e tem que estar a serviço dele. Segundo muitos
pesquisadores o treino da respiração está aliado ao controle do diafragma; o que
segundo outros ele não participa ou não contribui diretamente para o apóio da
voz (segundo as eletromicrografias2). Para tais professores ou cientistas da voz
quando um professor de canto fala em controle do diafragma ele esta se referindo
1
Técnica da Voz Cantada
Claire Dinville
Enelivros, Rio de Janeiro, 1993
Traduzido do Francês

2
É uma imagem obtida pela fotografia da imagem da tela de um microscópio eletrônico de varredura, ou pela
incidência de elétrons em filmes fotográficos no microscópio eletrônico de transmissão.
ao controle da musculatura vizinha. Tanto é que os intercostais e os músculos do
tronco ajudam a determinar a posição do diafragma.

Para o cantor, a respiração correta, a costo-abdominal, é importante por que


diminui a pressão sub-glótica e a tensão muscular no tronco, no pescoço e na
laringe que, por sua vez, é acionada por vários ligamentos, assim qualquer tensão
atrapalharia a movimentação da laringe. É importante também ressaltar aqui que
a laringe é responsável pela pressurização do corpo3, logo pensar em fazer forca
e tensões excessivas fazem com que ela se comprima retendo ar nos pulmões.
Quanto mais se pensa em fazer força, mais tenso fica o aparelho fonador

Do correto treino da respiração e dos músculos abdominais surge a noção de


apóio, sustentáculo para a emissão vocal. Vanda oiticica, em o “bê-á-bá da
técnica vocal” 4 considera um bom apóio aquele que é feito contraindo-se os
músculos pélvicos e os glúteos. No entanto outros teóricos dizem que esses
músculos não têm nenhuma ação sobre o aparelho respiratório e sim que eles dão
tonicidade ao corpo, mantendo uma postura firme e não rígida. O apóio é muito
importante para o canto. Apenas para termos uma idéia podemos tomar como
exemplo uma tosse ou um grito... Eles não acontecem se não houve contração.
No canto também ocorre o mesmo; se o cantor trabalha a contração abdominal de
forma correta e eficiente a voz sairá sustentada e mais fácil.

Por fim, todos os trabalhos de técnica vocal, de respiração e etc. necessitam de


um profissional para identificar as falhas, potencialidades e as debilidades do
aprendiz de canto. Controlar a musculatura, a respiração, até mesmo os impulsos
psíquicos é cantar bem, é zelar pela própria saúde vocal.

3
É a forma de igualar pressões, no meio liquido ou gasoso. No caso do canto a pressão pulmonar

4
O bê-á-bá da Técnica Vocal
Vanda Oiticica
Brasília, Musimed, 1992

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