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DIREITO AMBIENTAL
O princípio não determina a paralisação de uma atividade, mas que esta seja realizada
com toda a cautela necessária, até mesmo para que o conhecimento científico possa
avançar e a dúvida ser esclarecida. Toda atividade humana possui um risco e o princípio
tenta harmonizar este risco com os benefícios advindos da atividade.
O princípio tem assento no inciso V, do § 1º do art. 225 da CF/88. O seu principal aspecto é
estabelecer padrões de qualidade ambiental e limites da atividade poluidora pela
Administração Pública. Referidos padrões devem necessariamente levar em consideração o
limite de matéria ou energia estranha que o ambiente pode suportar sem alterar suas
características básicas e essenciais.
A Administração Publica tem a obrigação de fixar padrões em tudo que possa implicar
prejuízo aos recursos ambientais e à saúde humana. A fixação destes limites estabelece
uma presunção que permite à Administração impor coercitivamente as medidas necessárias
para que se evite a poluição e a degradação.
O princípio do poluidor pagador (PPP) foi introduzido pela organização para a cooperação e
desenvolvimento econômico (OCDE) que trata dos aspectos econômicos das políticas
ambientais. O PPP parte da constatação de que os recursos ambientais são escassos e que
seu uso acarreta na sua redução ou degradação. O princípio exige a adoção de políticas
públicas para assegurar que os preços dos produtos reflitam os custos ambientais, já que a
degradação ambiental não é incluída na formação do preço pelos produtores, fomentando
a lesão ao meio ambiente.
Sumário: Competência ambiental (p. 77/92); II.1 – Introdução; II.2 - Competência federal;
II.3 Competência Estadual; II.4 – Competência Municipal; II.5 – A questão da aplicação da
norma mais restritiva.
II.1 – Introdução:
A União na forma do art. 23 da CF/88 tem competência comum com os Estados, Distrito
Federal e os Municípios para: proteger o meio ambiente e combater a poluição em
qualquer de suas formas; preservar as florestas, a flora e a fauna; registrar, acompanhar e
fiscalizar a concessão de direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais
em seus territórios.
O art. 24 da CF/88 determina competir à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre: florestas, caça, pesca, fauna; conservação, defesa do meio
ambiente e dos recursos naturais; proteção ao meio ambiente e controle da poluição;
proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.
Dado que à União compete estabelecer os princípios gerais da legislação ambiental as suas
normas servem de referencial para Estados e Municípios, que não raras vezes não
produzem normas próprias aplicando diretamente a legislação federal. A competência
privativa definida no art. 22 da CF/88 somente pode ser delegada aos Estados e ao Distrito
Federal mediante autorização por Lei Complementar federal para casos específicos.
A competência dos Estados membros para atuar em matéria ambiental esta prevista nos
arts. 23 e 24 da CF/88. Observadas as normas gerais federais, cada Estado pode
estabelecer suas próprias normas de tutela ambiental criando sistemas estaduais de
proteção ao meio ambiente.
III – BIBLIOGRAFIA