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29/11/2020 O Amor e seus Frutos - Ian Hamilton

O Amor e seus Frutos

por

Ian Hamilton

Três pontos da exposição de 1 Coríntios 13 de Jonathan


Edwards pregado na Conferência Reforma e Reavivamento de
novembro de 2003 por Ian Hamilton, da Igreja Presbiteriana de
Cambridge.

(1)

Jonathan Edwards era um cristão estratosférico, mas ele era


preeminentemente um pastor e a principal de todas as suas
preocupações para sua congregação era enfatizar para eles que o
amor era a maior de todas as coisas. Todas as virtudes dignas
tinham sido reunidas no amor cristão. A heresia do coração é uma
força tão destrutiva na igreja quanto a heresia da mente. Com esta
convicção Edwards pregou seus 13 sermões sobre “Amor e seus
frutos” (Banner of Truth Press). Todos os dons espirituais, os
permanentes e os temporários, não podem compensar um “jota” da
abstenção do amor no coração. A fé trabalha pelo amor. O Senhor
diz para sua igreja em Efésios: “Você deixou o amor que tinha no
princípio”.

Edwards começa nos dizendo que o amor é o espírito cristão correto.


Em Lucas 9 descobrimos que os Samaritanos rejeitaram a Jesus e
seus discípulos queriam destruí-los com fogo. Jesus lhes disse que
eles careciam do espírito que caracterizava a disposição cristã e a
natureza do reino de Deus. O amor é a coisa principal. O amor é a
luz e a glória ao redor do trono sobre o qual Deus está assentado. As
pessoas fazem essa dedução de nós, quando elas visitam nossas
igrejas? À medida que elas sentam em nossas igrejas e ouvem
nossos ministros, por acaso elas pensam: “Que espírito de amor
marca a vida dessa congregação!”?

Edwards continua dizendo que o amor testa nossas experiências. Os


cristãos não se alegram neles mesmos, mas em Deus que é sua
alegria excedente. A presença do amor em nossos corações testa
nossas experiências.

O amor mostra o objetivo do espírito cristão – quão agradável e


amável e bem comedido é – docemente moderado e amável.
Agostinho nos diz que o que primeiramente penetrou em sua
lembrança quando ele olhou para trás foi aquela bondade para com
ele do pregador Ambrósio. A bondade tem penetrado e convencido
mais pecadores que o conhecimento e a eloqüência.

O amor mostra o prazer da vida cristã – quão doce ela é. É fácil


queixar-se e criticar quem ajuda. Quando uma crítica constante
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sobre um ministro chega até ele com algum outro murmúrio, ele
responde “nunca tinha surpreendido você que eu poderia ouvir suas
lamentações antes e diferentemente se viessem de uma vida que
fosse mais auxiliadora e encorajadora?” Quando o amor de Deus é
presente em nossas almas então o Espírito de Cristo cria o amor.

A abstenção do amor promove contendas. Pouco se duvida de que a


fé reformada diga respeito ao  espírito cristão quanto qualquer um
dos cinco pontos. Não podemos ser humildes suficientemente para
nos angustiarmos sobre nossas divisões e rupturas. Nós somos
freqüentemente arrogantes sobre nossas dissensões. A abstenção do
amor provoca muitas destas dissensões.

A vigilância e guarda devem se sobrepor a todo amargor e qualquer


coisa que impeça o amor dos homens. Um cristão invejoso,
malicioso, frio e de coração duro é a maior de todas as contradições.
É como “brilho da escuridão”, ou “mentira verdadeira.” Um cristão
desamável não é um cristão completamente.

Não é incrível que o cristianismo requeira de nós amar nossos


inimigos. No sermão do monte Jesus fala daqueles que amam os que
os amam. Não! “Amem seus inimigos”, ele os exorta, pois o amor é o
cerne do cristianismo. Nós somos obrigados a fazer o bem para cada
pessoa. Nós somos o reflexo do amor de nosso Pai no céu. Nosso
salvador morreu por seus inimigos e experimentou o abandono de
Deus por causa deles.

Nós estamos procurando cada vez mais o amor. Se seu coração está
cheio de amor, ele encontrará passagem. Todas as suas atividades
são feitas por amor a Deus e aos homens? Somos simplesmente
sinos a tocar e címbalos ressonantes (1Co 13) sem amor. Eu poderia
mover montanhas pela fé, e ainda estar sem amor. Então uma
montanha movida pelo homem é nada. Eu realmente acredito nisso?
O que uma igreja deve escolher quando confrontado, o poder que
move montanhas ou o amor? Se eu não tenho amor então não tenho
nada.

Então sem este amor, ou objetivo, ou a partida de nossas almas para


Deus, toda a reforma e avivamento no mundo é como nada. Quão
rapidamente todos os despertamentos na história correram para
como estavam antes. Com sete anos do Grande Despertamento
Jonathan Edwards foi demitido por sua congregação. Isto não é
incomum. Em todas as nossas defesas precisamos marcar nos
corações de nossa própria gente que tudo que não resulta de amor
palpável para Deus é indigno. Nós exibimos tão pequeno amor por
que o sentimos em pequena quantidade. O amor dará a saída, diz
Edwards.

Toda vez que Deus concede uma pequena benção, os homens lhe
atribuirão maior importância , o que sempre é uma decepção, pois o
que nossos pais viram é que nós estamos crescendo na graça de
nosso Senhor Jesus, e todo o resto está vazio. Quando vemos ruínas
de igrejas vazias ou edifícios que abrigaram igrejas utilizados para
outros fins, costumamos  dizer, “afundou-se no naufrágio do
liberalismo”, mas não devíamos estar dizendo, “há ausência de
amor?”.
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(2)

Creio que minha grande necessidade como cristão é compreender a


revelação básica de Deus. Falhas surgem por que não entendemos o
básico. Se, por exemplo, vocês não entendem o significado bíblico da
Justificação, então suas vidas devem ser preservadas de tanta
insensatez que surge através das igrejas evangélicas. Amor é o sumo
e substância do Cristianismo. Nós sabemos e acreditamos nisto,
mesmo que seja um pouco nós conhecemos a graça e poder do amor
em nossas vidas.

Quando Cristo estava dirigindo-se à igreja de Éfeso no livro do


Apocalipse ele também estava falando com as igrejas de todas as
eras. Éfeso era uma igreja espiritual estabelecida sobre o ministério
de Paulo e Timóteo, uma congregação que tinha conhecido grandes
bênçãos. “Conheço as tuas obras, tanto seu labor como a tua
perseverança, e que não podes suportar homens maus,” diz o
Senhor “Tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu
nome, e não te deixaste esmorecer.” Então a igreja trabalhou duro
para Deus. Éfeso seria a voz da igreja reformada de hoje. Todavia,
diz o Senhor a eles, “tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu
primeiro amor.” Não era suficiente acreditar nas coisas certas. Paulo
os tinha avisado que algumas pessoas iriam se levantar dentre eles,
distorcendo a verdade e levá-los para maus caminhos. Pureza de
doutrina não é o grande fim em si mesmo, mas sim amor de um
coração puro e fé sincera.

Em 1 Coríntios 13 Paulo exulta no amor cristão. A igreja do NT viveu


unicamente ao tempo dos dons miraculosos. Eles sabiam que
embora Paulo dissesse que falava a língua de homens e anjos, a
influência natural do Espírito de Deus trabalhando o amor no
coração era mais importante para o apóstolo do que todos os dons
espirituais. Salvação é prometida para aqueles que têm as graças do
Espírito, não os dons. Os grandes privilégios que Deus concedeu ao
apóstolo Paulo ou à virgem Maria são como nada se comparados
com o privilegio de ter Cristo em seus corações e uma disposição
para amar. Há vezes em que as pessoas dizem algumas coisas sobre
nosso ministério público como – “grande desempenho!” – mas sem
amor no coração este desempenho não é nada. Os homens também
podem manifestar grandes sofrimentos por suas convicções
religiosas, mas sem amor no coração aqueles homens não são nada.

Deduções

1. Não é a realização de trabalhos externos que não possuam


neles mesmos nada digno sob a perspectiva divina. O Senhor
não tem necessidade de nada. Mas o Senhor é o amante de
nossas almas, e ama contemplando-nos por amor.
2. Nós podemos nos exaltar e pensar de nós mesmos como
melhores que outros em um bando de questões. Mas é absurdo
acreditar que qualquer coisa possa maquiar a ausência do
amor. Nós simplesmente criamos outro problema.

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3. Se nós temos uma grande aparência de respeito, isto será


hipocrisia na ausência do amor. Todas as pregações de
Edwards sobre o amor procuram nossos corações. Um copo de
água gelada em nome do amor é mais digno na perspectiva
divina do que um reino dado sem amor. Edwards não enfatiza a
sinceridade como bem supremo. “Todos estes anos eu lhe tenho
servido,” disse o irmão do filho pródigo a seu pai. Mas onde
estava e integridade e a pureza? A verdadeira porção que o
amor tinha em nossa sinceridade será reconhecida.

Então como é absolutamente necessário deixar o amor ser a maior


coisa que você deva almejar, penso que não descansaremos com
qualquer evidência do amor. Terminaremos onde começamos, em
Apocalipse 2, onde o Senhor tem uma coisa contra nós, que
deixamos o primeiro amor. Eu temo que tenhamos perdido o foco em
algumas coisas – se a igreja de Éfeso perdeu o foco então certamente
nós também podemos perdê-lo. Porque amor é a regra que governa
nossas ações, e Deus não aprovará nada que careça de amor, não
importando quão grande pareça a fé ou os dons para os homens.

(3)

Foi dito sobre Richard Sibbes que o céu estava nele antes de ele
estar no céu. O que foi dito sobre ele pode igualmente ser dito sobre
Jonathan Edwards. Seu contexto natural era declarar as excelências
do amor de Deus em Jesus Cristo. Edwards não tinha nenhum
prazer na morte de pecadores, mas sim em sua conversão. O ar
natural que ele respirava era o generoso amor de Deus em Jesus
Cristo. O clímax de sua exposição em 1 Coríntios 13 está em estado
eterno em um mundo de amor, e Edwards produz uma correta
doutrina do texto com aplicação e uso. O céu é um mundo de amor,
ele diz. O que Edwards procurou nos dizer é que se este é o eterno
estado estabelecido da igreja, para estar em um mundo de amor,
então que outra coisa deve ser desejada para agora?

Nossas igrejas estão nos preparando o suficientemente para este


mundo de amor? Quanto mais repletos estivermos das coisas do alto
estivermos, mais úteis somos na terra. Nós podemos não falar com
as línguas dos homens e dos anjos e não ter grandes dons, mas se
nós exibimos a igualdade familiar Deus pode nos usar para Sua
glória. A causa e fonte do amor no céu é Jesus Cristo. O Espírito é o
Espírito do amor divino e por sua influência todo santo amor é
derramado grandemente em nossos corações. Cada membro da
Trindade contribui para este amor no céu. Seu amor para com o
próximo transborda para todos os habitantes do céu, e então todos
no céu são amáveis.

A última trajetória da regeneração é consumir-nos na glória do amor


divino, em absoluta conformidade com a imagem de Deus. O mundo
deve saber que Deus enviou seu Filho para que nós nos amássemos.
Pode existir um cristão professo, digno de fé, se não há amor? Como
nós podemos olhar para nossas próprias congregações? Este amor
está em seus corações? O amor lhes dará um poder evangelístico.

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Você ama e então você continua, e você serve, e voe fala. O amor não
nos faz auto-indulgentes, sendo insinceros com os irmãos, mas ao
contrário, o amor o envia para o mundo. Este amor fundamentará
sua vida pelos irmãos. No céu não haverá nenhuma inveja,
nenhuma malícia ou egoísmo.

Quando estamos lendo o último sermão de Jonathan Edwards,


voltamos às palavras de Paulo em Filipenses 2 e o chamado para
que a mente que estava no Servo Rei encarnado também esteja em
nós. A mente de Cristo determina e submete e torna em nada o que
nós podemos ter.

Edwards não está simplesmente estimulando nosso apetite para o


céu. Ele está dizendo que se este é o nosso alvo – se o céu é tal qual
o mundo que descrevemos – então a discórdia em uma igreja
obscurece nosso testemunho para nosso glorioso destino. Isto é um
desafio para todos nós. Como julgaremos a nós mesmo como
cristãos? Devemos deplorar o sectarismo e o divisionismo. Não
fomos salvos por acreditar em grandes doutrinas por acreditar em
um Salvador , Seu sangue e justiça. É natural para um lobo aflige
um cordeiro, mas quando um cordeiro aflige outro cordeiro, então
isso é uma coisa monstruosa. Nós tratamos os filhos de Deus como
seus filhos de verdade, e os irmãos e irmãs de Cristo como seus
verdadeiros irmãos e irmãs. As marcas fundamentais são
características do evangelho.

O Ego não mortificado é o grande obstáculo para a benção das


igrejas de Deus. O Espírito Santo traz a santa graça do amor, e
mortifica o que é pecaminoso em nós. O Espírito nos ajuda a
mortificar o pecado. Ele não vem e diz que está vindo para fazer tudo
por nós, mas antes Ele diz “vamos fazê-lo juntos.”

Edwards também aplicou esta verdade para não-crentes com


exortações e avisos solenes. Edwards conclui com duas aplicações:

1. Se o céu é tal qual um mundo de amor como tem sido descrito


então nós que somos mínimos em amor somos o mínimo do céu
e estamos distante dele.
2. Deixe a reflexão do céu excitar-nos para procurá-lo:

a]  Não deixe seu coração se deteriorar depois que as


coisas da terra como seu bem principal;

b] Você deve falar com a divindade e as coisas celestiais e


o Deus que lá habita;

c]  Esteja contente em passar por dificuldades como você


tem passado;

d] Em todo o seu caminho deixe seus olhos fixados em


Jesus. Isto é a vida cristã;

e]  Se você estiver no caminho do mundo do amor, olhe


para sua vida como uma vida de amor , que você tem em
união com Cristo aquele Espírito por Ele manifestado.

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Avivamentos são também seguidos por declínio espiritual. Em


poucos anos Edwards foi esquecido. A graça do Senhor estava nele,
ele testemunhou sobre ela de um modo memorável. O amor é a
maior coisa, a principal das virtudes cristãs. Nós sabemos que
passamos da morte para a vida quando amamos nossos irmãos. Que
Deus possa dizer de nós, “Veja como eles se amam”.

Traduzido por: Leandro Bachega

Agradecemos ao tradutor, que gentilmente se dispôs a traduzir esse


artigo para o site Monergismo.com.

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