Sei sulla pagina 1di 2

Ir para o conteúdo

Menu principal

 Início
 Pastorais
 Uma reflexão sobre o cristão e a política

UMA REFLEXÃO SOBRE O


CRISTÃO E A POLÍTICA
Deixe um comentário / Pastorais / Por Pr. Hernandes
Romanos 13.1-7 é um dos textos mais importantes da história sobre a questão
política. A palavra de Deus estabelece princípios claros acerca do papel do Estado
e da responsabilidade dos cidadãos, a fim de que haja ordem e progresso na
sociedade. Destacaremos, à luz do texto, três verdades importantes:

Em primeiro lugar, a origem das autoridades constituídas (Rm 13.1,2). Paulo


diz que não há autoridade que não proceda de Deus e as autoridades que existem
foram por ele instituídas. Logo, se opor deliberada e formalmente à autoridade é
resistir à própria ordenação de Deus. Aqueles que entram por esse caminho de
desordem e anarquia trarão sobre si mesmos condenação. É óbvio que o apóstolo
Paulo não está dizendo que Deus é o responsável moral pelos magistrados
ditadores e corruptos que ascendem ao poder. Deus instituiu o princípio do
governo e da ordem e não o despotismo. As autoridades não podem domesticar a
consciência dos cidadãos nem desrespeitar a sua fé. Nossa sujeição às
autoridades não é submissão servil nem subserviência, mas submissão crítica e
positiva. A relação entre a Igreja e o Estado deve ser de respeito e não de
subserviência. Deus não é Deus de confusão nem aprova a anarquia. Deus
instituiu a família, a igreja e o Estado para que haja ordem na terra e justiça entre
os homens.
Em segundo lugar, a natureza das autoridades constituídas (Rm 13.3-5). As
autoridades constituídas não devem ser absolutistas. Elas governam sob o
governo de Deus. A fonte de sua autoridade não emana delas mesmas nem
mesmo do povo. Emana de Deus através do povo. Portanto, a autoridade é
ministro (diákonos) de Deus, ou seja, é servo de Deus para servir ao povo.
Aqueles que recebem um mandato pelo voto popular não ascendem ao poder para
se servirem do povo, mas para servirem ao povo. Não chegam ao poder para se
locupletarem, mas para se doarem. Não buscam seus interesses, mas os
interesses do povo. Esse princípio divino mostra que o político que sobe ao poder
pobre e desce dele endinheirado não merece nosso voto. O político que usa seu
mandato para roubar os cofres públicos e desviar os recursos que deveriam
atender as necessidades do povo para se enriquecer ilicitamente deve ter nosso
repúdio e não nosso apoio. O político que rouba ou deixa roubar, que se corrompe
ou deixa a corrupção correr solta, que acusa os adversários, mas protege seus
aliados, não deve ocupar essa posição de ministro de Deus, pois Deus abomina a
injustiça e condena o roubo.
Em terceiro lugar, a finalidade das autoridades constituídas (Rm 13.4-7). Deus
instituiu as autoridades com dois propósitos claros: a promoção do bem e a
proibição do mal. O governo é ministro de Deus não só para fazer o bem, mas,
também, para exercer o juízo de Deus sobre os transgressores. Portanto, devemos
sujeitar-nos às autoridades não por medo de punição, mas por dever de
consciência. Cabe a nós, como cidadãos, orar pelas autoridades constituídas,
honrá-las, respeitá-las e pagar-lhes tributo, uma vez que seu chamado é para
atender constantemente à essa honrosa diaconia, de servir ao povo em nome de
Deus. Quando, porém, as autoridades invertem essa ordem e passam a promover
o mal e a proibir o bem, chamando luz de trevas e trevas de luz, cabe a nós,
alertar as autoridades a voltarem à sua vocação. Se essas autoridades, porém,
quiserem nos impor leis injustas, forçando-nos a negar a nossa fé, cabe-nos agir
como os apóstolos: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At
5.29).

Potrebbero piacerti anche