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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE ÓPTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO
PROF: PEDRO LUIZ DO NASCIMENTO
ALUNO: HÉLVIO RUBENS REIS DE ALBUQUERQUE
TURMA: 04 - PERÍODO: 2011.2 - MATRÍCULA: 21115086

REFLEXÃO DA LUZ

INTRODUÇÃO
Campina Grande, 25 de agosto de 2011.
Inicialmente definimos o que é a reflexão da luz. Sempre que um raio luminoso que
se propaga no ar incide na superfície de um objeto (raio incidente), parte da luz penetra
nesse objeto e outra parte volta a se propagar no ar (raio refletido). A essa parte que
retornou ao meio de incidência, dizemos que sofreu REFLEXÃO. Acompanhe o esquema a
seguir, que explica mais detalhadamente o fenômeno da reflexão:

Uma característica da reflexão é que o raio incidente e o raio refletido e a normal


(N) à superfície refletora estão no mesmo plano, ou seja, são coplanares. Além disso, o
ângulo de incidência i e o ângulo de reflexão r são opostos em relação à normal e são iguais
(i = r), como podemos ver na figura acima. Essas definições compõem o que se chama de
LEIS DA REFLEXÃO.
Esperamos comprovar experimentalmente as características principais das Leis da
Reflexão e de posse desses dados construirmos modelos de observação com superfícies
refletoras planas, como os espelhos planos e em superfícies curvas, como os espelhos
côncavos e convexos.

MATERIAL UTILIZADO

Nos cinco experimentos, usamos os seguintes materiais listados a seguir:


 Fonte de luz branca 12 V – 21 W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e
sistema de posicionamento do filamento;
 Base metálica (8 x 70 x 3) cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de
700 mm;
 Suporte para disco giratório;
 Disco giratório ∅ 23 cm com escala angular e subdivisões de 1°.

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 Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana;
 02 diafragmas: um com uma fenda e outro com cinco fendas;
 Lente de vidro convergente plano-convexa com ∅ 60 mm, DF 120 mm, em
moldura plástica com fixação magnética;
 02 cavaleiros metálicos;
 02 espelhos planos (60 x 80) mm;
 02 fixadores de espelho plano;
 Vela;
 Espelho côncavo ∅ 5 cm e 20 cm de distância focal, em moldura plástica com
fixação magnética;
 Trena de 2 m;
 Anteparo para projeção com fixador magnético;
 Caixa de fósforos.

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

1. AS LEIS DA REFLEXÃO: ESPELHOS PLANOS


1.1. Montamos o equipamento conforme a figura 1.1 contida na apostila;
1.2. Alinhamos o espelho plano do disco óptico e após girá-lo, fizemos com
que o ângulo de incidência variasse de 10° em 10°. Anotamos as medidas dos ângulos de
reflexão correspondentes na TABELA 1.

2. ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS


2.1. Montamos o equipamento conforme a figura 1.2 contida na apostila;
2.2. Colocamos inicialmente dois espelhos planos sobre o transferidor, de
modo a obter um ângulo de 60° entre eles;
2.3. Colocamos um objeto não muito grande entre os espelhos e contamos
o número de imagens refletidas pelos espelhos, anotando os dados obtidos em N medido na
TABELA 2;
2.4. Calculamos o número de imagens esperado teoricamente, através da
equação:

3
( 360α ° )−1
N teorico =

Onde α é o ângulo entre os espelhos;


2.5. Realizamos os mesmos procedimentos acima para os demais ângulos,
contidos na TABELA 2.

3. REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CÔNCAVOS


3.1. Utilizando a mesma montagem do EXPERIMENTO 1 substituímos o
diafragma de uma fenda pelo de 5 fendas e o colocamos no cavaleiro metálico de forma que
as fendas ficassem na vertical;
3.2. Colocamos no disco óptico o espelho côncavo e ajustamos o feixe
luminoso paralelamente ao eixo principal do mesmo, identificando os seus elementos
principais;

4. REFLEXÃO DA LUZ EM ESPELHOS CONVEXOS


4.1. Utilizando a mesma montagem do EXPERIMENTO 3, substituímos o
espelho côncavo por um convexo;
4.2. Ajustamos o feixe luminoso paralelamente ao eixo principal do espelho
convexo, identificando os seus principais elementos;

5. DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHO CÔNCAVO


5.1. Montamos o equipamento de acordo com a figura 1.5 da apostila;
5.2. Utilizamos um espelho côncavo de distância focal 20 cm para projetar
a imagem do objeto, no nosso caso a vela acesa, no anteparo;
5.3. Inicialmente com o auxílio da trena, colocamos o espelho a 50 cm (
Do =50 cm) do objeto;
5.4. Ajustamos a posição do anteparo até que a imagem projetada fique
bem nítida, então medimos a distância da imagem ao espelho ( Di);
5.5. Utilizando a equação de Gauss, calculamos a distância focal do
espelho:
1 1 1
= +
f Do D i

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5.6. Inserimos os dados coletados na TABELA 3, após proceder
analogamente para todas as outras distâncias ( D0).

DADOS COLETADOS

TABELA 1

Ângulo de incidência (I) Ângulo de reflexão (R)

0° 0°
10° 10°
20° 20°
30° 30°
40° 40°
50° 50°
60° 60°
70° 70°

TABELA 2

Ângulo entre espelhos Nteórico Nmedido

30° 11 11
45° 7 7
60° 5 5
590° 3 3
1320° 2 2

TABELA 3

N D0 (cm) Di (cm) f (cm)

5
1 50 30 18,75
2 45 31 19,14
3 42 33 19,88
4 37 35 20,59
5 30 45 23,68

ANÁLISES E RESULTADOS

Com base nos dados coletados apresentados nas tabelas, podemos enfim tecer uma
análise mais profunda acerca dos experimentos realizados.
No EXPERIMENTO 1, que tratava sobre as Leis da Reflexão, utilizando espelhos
planos, podemos observamos experimentalmente que o ângulo de incidência (I) era
exatamente igual ao ângulo de reflexão (R), comprovando assim, uma das características
principais das Leis da Reflexão.
Na associação de espelhos planos, relativo ao EXPERIMENTO 2, também
comprovamos experimentalmente que o número de imagens obtidas teoricamente era igual
ao número obtido experimentalmente. No entanto quando colocamos os espelhos em
paralelo, percebemos que o número de imagens refletidas era infinito, pois os espelhos
refletiam a si mesmos indefinidamente. Além disso, o número teórico foi indeterminado,
visto que o ângulo entre os espelhos era de 0°, impossibilitando uma divisão real.
Ao estudarmos e analisarmos a reflexão da luz em espelhos côncavos, no
EXPERIMENTO 3, observamos que os raios luminosos refletem no espelho convergindo para
um mesmo ponto, ao qual chamamos de foco a exatamente 60 mm. Os feixes refletidos se
cruzaram em um ponto específico situado sobre o eixo principal do espelho côncavo,
chamado de foco. Nesse tipo de espelho estudado, o foco é dito real, pois é definido
efetivamente pelos cruzamentos dos raios luminosos refletidos.
Com as observações feitas acerca da reflexão da luz em espelhos convexos,
EXPERIMENTO 4, verificamos que os raios luminosos incidem no espelho convexo e
divergem, porém, se prolongarmos os raios com o auxílio de uma régua, podemos encontrar
o foco, que é o ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal. No nosso caso,

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o foco estava a 67 mm de distância do vértice. Assim como em todos os espelhos convexos,
o seu foco é virtual, pois é definido pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios
refletidos.

No estudo dos espelhos côncavos e convexos, temos alguns casos particulares de


estudo dos raios luminosos para a construção da imagem. Vejamos algumas propriedades
características:

1. Raio de luz incidente paralelamente ao eixo principal


Se um raio de luz incidir paralelamente ao eixo principal, o raio refletido passa pelo
foco principal.

Côncavo Convexo

2. Raio de luz passando pelo centro de curvatura


Se um raio de luz incidir passando pelo centro de curvatura, o raio é refletido
passando sobre si mesmo.

Côncavo Convexo

3. Raio de luz passando pelo vértice

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Se um raio de luz incidir no vértice do espelho, o raio refletido é simétrico em
relação ao eixo principal.

Côncavo Convexo

Calculamos o valor médio da distância focal (f =20,41 cm), para o EXPERIEMENTO 5,


relativo à distância focal de um espelho côncavo, onde ficou claro que a distância focal está
muito próxima da real, erro de aproximadamente 2,05%.
Sabemos que, estando o objeto entre o foco e o vértice, a imagem conjugada por
um espelho côncavo é virtual, direita e maior do que o objeto. Se o objeto segue afastando-
se do espelho e ocupa posições cada vez mais distantes do foco, a imagem conjugada é real
e invertida e aproxima-se dele, tendendo gradativamente ao plano focal. Percebemos então
que, para um objeto que se afasta do espelho, há uma descontinuidade que se dá quando o
objeto passa pelo foco afastando-se do espelho: a imagem que era virtual e direita antes do
foco, passa a ser real e invertida depois do foco, “pulando” do infinito virtual (no outro lado
do espelho) para o infinito real (no lado do espelho em que o objeto se encontra).
Na “equação de Gauss para o espelho” podemos facilmente notar a descontinuidade:
1 1 1
= +
f Do D i
Quando Do (distância do objeto ao espelho) é igual a f (distância focal do espelho),
o inverso de Di (distância da imagem ao espelho) é igual a zero. Portanto, a distância da
imagem ao espelho é indefinida, já que é igual à unidade dividida por zero.
1 1 1 1
= − =0 ⇒ Di= (indefinido)
Di f f 0
Como a distância do objeto ao espelho não chegou a no máximo 30 cm, fica claro
que o objeto jamais esteve sobre o foco ou entre o foco e o vértice, logo, a imagem
projetada no anteparo foi sempre real e invertida.

8
CONCLUSÃO

Dispondo de um aparato específico, pudemos comprovar as Leis da Reflexão, de


forma clara e direta, sem deixar margem para especulações ou erros. Dessa forma, vimos na
prática que o ângulo de incidência (I) é sempre igual ao ângulo de reflexão (R), assim como
enunciado na teoria.
Na associação de espelhos planos, fizemos uma comparação entre o que
conseguimos mensurar e aquilo que se esperava obter teoricamente. Com isso, concluímos
que a partir de um ângulo entre dois espelhos planos, podemos obter um número fixo de
imagens, que no nosso caso, se manteve coerente com o resultado esperado.
A reflexão da luz em espelhos côncavos e convexos nos revelou a real aparência dos
feixes luminosos quando estes incidem em um espelho esférico. Podemos com isso,
identificar os pontos elementares, tais como foco e vértice e partindo desse conhecimento,
determinar a natureza da imagem obtida, se é real ou virtual e do comportamento dos raios
luminosos.
Para concluir o estudo da Reflexão da Luz, analisamos o experimento de
determinação da distância focal de um espelho côncavo, que de certa forma reunia todas as
observações e análises contidas nos experimentos anteriores. Com o auxílio da equação de
Gauss, podemos fazer sucessivas medições de distância focal, para várias distâncias objeto-
espelho e assim por fim, determinar uma média do valor da distância focal. Além disso,
também nos aprofundamos no estudo das características da formação de imagens de um
espelho côncavo, determinando em quais situações a imagem projetada seria real ou virtual
e direita ou invertida, finalizando com a construção de um diagrama que facilitaria a
compreensão de todo o estudo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 TIPLER, P. Óptica e física moderna - vol.4. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
S.A, 1991.

 HALLYDAY, David. Fundamentos de física – óptica e física moderna. 7ª ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2009.

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