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HISTÓRIA – ALBERTO GARCIA

APOSTILA BARRA DOS COQUEIROS PROF. ALBER- distrito sede. Instalado em 31-01-1955. Em divisão
TO GARCIA territorial datada de 1-VII-1960, o município é constitu-
ído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão
Durante a segunda metade do século XVI, a costa ser- territorial datada de 2007.
gipana era freqüentada pelos traficantes normandos do
pau-brasil. Era a barra do rio Sergipe (barra do Cotin- 1) (CESPE) A formação política de Sergipe, bem como
guiba, como então era chamado) o ponto preferido por seu peso econômico, social e cultural, da emancipação
êsses aventureiros. Portugal pôs fim à pirataria através aos dias atuais, acompanhou o compasso da história
da conquista das terras intermediárias. entre Bahia e nacional. A respeito desses temas, julgue os itens a
Pernambuco, realizada por Cristóvão de Barros. Segun- seguir.
do alguns historiadores, o atual Município teria abriga- 1 A emancipação política vincula-se, em Sergipe, à
do, nos primeiros anos de sua fundação, a sede do concessão de carta régia de D. João VI e às lutas pos-
Govêrno da Capitania de Sergipe-del-Rei - São Cristó- teriores que levaram ao reconhecimento da autoridade
vão -, fundada por Cristóvão de Barros em 1589, na de D. Pedro I.
costa ocidental da ilha dos Coqueiros, à margem es- 2 Sergipe assistiu, no período regencial do século XIX,
querda do rio Sergipe e próximo de sua foz, local que tranquilidade política que contrastou com os tumultos
corresponde, hoje, ao da Cidade de Barra dos Coquei- políticos do resto do país.
ros. Era, então, povoado ou, talvez, apenas cidadela. A 3 O algodão, especialmente depois da Guerra de Seces-
10 de maio de 1875, por fôrça da Resolução n.° 1028, são nos Estados Unidos da América, passou a ocupar
a antiga Capela de Nossa Senhora dos Mares da Barra papel importante na economia sergipana nos fins do
dos Coqueiros foi elevada à categoria de freguesia século XIX.
(nunca provida eclesiàsticamente). A Lei estadual n.° 4 Seguindo os caminhos da história nacional, os milita-
525-A, de 25 de novembro de 1953, criou o Município, res ocuparam o poder em Sergipe no início da Repúbli-
desmembrado do de Aracaju, compreendendo apenas a ca Velha, ampliando e diversificando o quadro político
ilha de Coqueiros. É constituído de um único distrito, das elites.
que é têrmo da Comarca de Aracaju. A cidade de Barra 5 A cultura na formação social sergipana é modesta,
dos Coqueiros fica à margem esquerda do rio Sergipe, sendo o Estado apenas tributário dos movimentos inte-
bem defronte à cidade de Aracaju, da qual dista menos lectuais nordestinos como a Escola do Recife.
de um quilômetro. Altitude sôbre o nível marítimo: 5
metros. O clima do Município é úmido e quente. A tem- 2)(CESPE) A respeito da história de Sergipe, julgue os
peratura média oscila entre 30 e 20° C. O período chu- itens a seguir.
voso estende-se de abril a junho. Localiza-se na zona 1. A ocupação colonial e o povoamento estiveram for-
fisiográfica do litoral do Estado de Sergipe. O Município temente ligados às lutas contra caciques indígenas co-
estende-se em direção SE-NO, ao longo do litoral atlân- mo Surubi e Aperipê.
tico. Vários rios descrevem-lhe a fronteira com os Mu- 2. O gado foi o fator econômico de ocupação que ga-
nicípios vizinhos: o Sergipe (navegável), com o de Ara- rantiu o povoamento de Sergipe nos primeiros tempos
caju, a leste; o Pomonga e o canal do mesmo nome, na da colônia.
direção SE-NO, com o de Santo Amaro das Brotas; e o 3. O poder político e os fundamentos econômicos da
Japaratuba, ao norte, com o do mesmo nome. A super- história sergipana possuem particularidades que a dis-
fície municipal é de 86 km². O Município liga-se por via sociam da história do Nordeste e da evolução nacional.
fluvial com o de Aracaju (10 minutos) e Santo Amaro 4. A prosperidade econômica assistida pela economia
das Brotas (2 horas e 20 minutos). Por via mista, fluvial dos currais foi essencial à constituição das bases cultu-
até Aracaju (10 minutos) e daí, por rodovia - BR-11, rais rurais do estado, mas foi sendo modificada no
SE-2 e SE-4 - (2 horas e 40 minutos) ou ferrovia - VFF tempo diante de novas bases urbanas e fluxos nacio-
Leste Brasileiro - (3 horas), alcança-se o de Japaratu- nais.
ba. Em Barra dos Coqueiros havia, em 1960, 4 577 5. A Revolução de Santo Amaro, em pleno século XX,
habitantes, segundo dados preliminares do último Cen- vinculou a Revolução de 1930 à vida social e política
so Demográfico. A população urbana de 2 551 pessoas sergipana.
refere-se à cidade, única aglomeração dêste tipo exis-
tente. Foram contados 982 domicílios. Densidade de- 3) (CONSULPLAN) A atual bandeira do estado do Sergi-
mográfica: 53 habitantes por quilômetro quadrado. A pe data o ano de 1920, tendo as cinco estrelas repre-
abundância de peixes (atum e cavala, principalmente) e sentando:
crustáceos, no litoral atlântico e nos rios, estimula a
pesca, que é feita rotineiramente. O sal marinho consti-
tui a única riqueza mineral, explorada por duas salinas
situadas à margem do rio Pomonga. Em 1960, a pesca
não colonizada, feita por 72 pescadores, rendeu 7,9
toneladas, no valor de meio milhão de cruzeiros. For-
mação Administrativa Gentílico: barra-coqueirense Dis-
trito criado com a denominação de Barra dos Coquei-
ros, pela lei municipal nº 84, de 27-01- 1903, subordi-
nado ao município de Aracaju. Em divisão administrati-
va referente ao ano de 1911, o distrito figura no muni- A) a integração do estado com as 5 (cinco) regiões bra-
cípio de Aracaju. Assim permanecendo em divisão terri- sileiras;
torial datada de 1-VII-1950. Elevado à categoria de B) a integração do estado do Sergipe na Federação
município com a denominação de Barra dos Coqueiros Brasileira;
ex-povoado, pela lei estadual nº 525-A, de 25-11- C) as 5 (cinco) mais importantes barras fluviais do es-
1953, desmembrado de Aracaju. Sede no atual distrito tado de Sergipe;
de Barra dos Coqueiros ex-povoado. Constituído do D) as 5 (cinco) maiores cidades do estado de Sergipe;

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E) N.R.A. foi transferida para a outra margem do rio Sergipe,


ficando em Aracaju.

9.(CESPE – IBGE – ADAPTADA) A 10 de maio de 1875,


por fôrça da Resolução n.° 1028, a antiga Capela de
Nossa Senhora dos Mares da Barra dos Coqueiros foi
elevada à categoria de cidade (nunca provida eclesiàs-
ticamente).

10.(CESPE – IBGE – ADAPTADA) A Lei estadual n.°


525-A, de 25 de novembro de 1953, criou o Município,
desmembrado do de Aracaju, compreendendo apenas a
ilha de Coqueiros. É constituído de um único distrito,
que é têrmo da Comarca de Aracaju.
4) (CONSULPLAN) O selo do estado de Sergipe, criado
em 1892, encontra-se nos documentos oficiais do esta- 11.(CESPE – IBGE – ADAPTADA) Em sua estrutura
do. O índio junto ao balão significa: espacial, além da sede municipal, verificam-se os
A) a liberdade dos índios no estado; seguintes povoados: Atalaia Nova, Jatobá, Touro,
B) a importância conferido aos índios Tupi-Guaranis; Canal de São Sebastião, Capuã, Olhos D´água e Praia
C) a integração de Sergipe a Civilização; da Costa
D) a luta do povo indígena pela libertação da escravi-
dão; 12.(CESPE – IBGE – ADAPTADA) A ponte Aracaju –
E) N.R.A. Barra dos Coqueiros, construida em 1994 por Albano
Franco produziu uma maior fluidez territorial e
5) (CONSULPLAN)A cidade de São Cristóvão, primeira provocou a valorização das áreas rurais e urbanas.
capital do estado do Sergipe tornou-se o local ideal pa- Vários condomínios residências foram construídos
ra capital até sua transferência para a cidade de Ara- ampliando as áreas urbanizadas. Atualmente, a
cajú, por ser considerada uma cidade: instalação de estabelecimentos comerciais cria
A) turística; D) agrícola; centralidades urbanas e amplia a vida comercial
B) industrial; E) N.R.A. local.
C) fortaleza;
12.(CESPE – ADAPTADA) A festa à Santa Luzia pode ser
6) (CESPE) O final do século XVI é marco inicial da considerada sem sombra de dúvidas “um fenômeno de
formação do atual estado de Sergipe. Lutas entre colo- penitência com um caráter de quase agonia e de
nizadores e índios, além da figura de Cristóvão de Bar- perda superada pela ação da graça testemunhada”
ros, compuseram o enredo daquele momento histórico ( LEITE, 2012,p24), tal manifestação de profissão de Fé
e suas consequências no tempo. A respeito desse as- carateriza a cultura Material da Barra dos coqueiros.
sunto, julgue os itens que se seguem.
1 A formação histórica de Sergipe está bastante vincu-
lada à concessão de sesmarias aos colonizadores que 1 - (UNB – Inverno 2018) Conhecer, registrar e
venceram as guerras contra os índios. analisar as características da produção cultural e
2 A fundação da cidade de São Cristóvão remete à per- artística popular são recursos importantes para a
sonagem histórica de Cristóvão de Barros, que liderou construção da memória e da identidade de um povo.
as lutas contra os índios em fins do século XVI.V Nesse sentido, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
3. Por não ter tido qualquer participação na economia
açucareira, Sergipe foi a última área do Nordeste a ser CE) No Brasil, existem diversas festas entendidas como
colonizada por Portugal. manifestações da tradição popular, porém os
4 A criação do gado, com mão-de-obra intensiva africa- folcloristas reconhecem como brasileiras apenas
na, foi base do povoamento de Sergipe. aquelas que não possuem influência estrangeira.
5 A Estrada da Boiada e o rio dos Currais constituem
símbolos históricos da dinâmica empreendida pela eco- CE) As noções de “cultura erudita” e “cultura popular”
nomia sergipana no período colonial inicial. são construções utilizadas para diferenciar as crenças,
os valores e os costumes do povo e das elites.
Entretanto essas noções obscurecem os diálogos e as
7.(CESPE – IBGE – ADAPTADA) Segundo Caspar Barla- trocas entre os diferentes grupos existentes na
eus, o atual Município da Barra dos coqueiros teria sociedade.
abrigado, nos primeiros anos de sua fundação, a sede
do Govêrno da Capitania de Sergipe-del-Rey - São Cris- CE) Para o senso comum, há uma hierarquia na
tóvão - fundada por Cristóvão de Barros em 1589, na definição da cultura popular brasileira. Desse modo,
costa ocidental da ilha dos Coqueiros, à margem direita aquelas manifestações culturais restritas a alguns
do rio Sergipe e próximo de sua foz, local que corres- grupos étnicos, religiosos ou regionais tendem a ser
ponde, hoje, ao da Cidade de Barra dos Coqueiros. Era, entendidas como de menor relevância para a cultura
então, povoado ou, talvez, apenas cidadela. nacional.

8.(CESPE – IBGE – ADAPTADA) O território — hoje 2 - (UNB 2019) Quanto ao conceito de indústria
chamado de Barra dos Coqueiros — serviu como porto cultural, é correto afirmar que:
de embarcações de importações e exportações. Tanto
CE – A indústria cultural produz bens culturais como
foi assim que uma Mesa de Rendas, uma espécie de
mercadorias.
posto fiscal, foi instalada na região até 1854, quando

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CE – O objetivo da indústria cultural é estimular a c) São Gonçalo


capacidade crítica dos indivíduos. d) Reisado
e) Cacumbi
CE – A indústria cultural cria a ilusão de felicidade no
presente e elimina a dimensão crítica. 07 - É uma manifestação de origem portuguesa que no
Brasil está ligada ao catolicismo rural. A dança é acom-
CE – A indústria cultural ocupa o espaço de lazer do panhada por violões, pulés (instrumentos feitos de
trabalhador sem lhe dar tempo para pensar sobre as bambu) e caixa. A caixa é tocada pelo “patrão”, que é o
condições de exploração em que vive. homem vestido de marinheiro. O grupo dança em fes-
tas religiosas e em pagamento de promessas e é com-
3 - (UNB – 2018) “A indústria cultural vende Cultura. posto em sua maioria por trabalhadores rurais que se
Para vendê-la, deve seduzir e agradar o consumidor. vestem de mulher. O mais importante grupo é em La-
Para seduzi-lo e agradá-lo, não pode chocá-lo, provocá- ranjeiras, da Mussuca.
lo, fazê-lo pensar, fazê-lo ter informações novas que O texto refere-se:
perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova a) Cacumbi
aparência, o que ele sabe, já viu, já fez. A ‘média’ é o b) São Gonçalo
senso-comum cristalizado que a indústria cultural c) Chegança
devolve com cara de coisa nova [...]. Dessa maneira, d) Pisa-pólvora
um conjunto de programas e publicações que poderiam e) Bacamarteiros
ter verdadeiro significado cultural tornam-se o contrário
da Cultura e de sua democratização, pois se dirigem a 08 - comemoram a noite de São João com dança, O
um público transformado em massa inculta, infantil, grupo é composto por mais de 60 participantes entre
desinformada e passiva”. (CHAUÍ, Marilena. Filosofia. 7. homens e mulheres: as mulheres trajam chapéu de
ed. São Paulo: Ática, 2000. p. 330-333.) Com base no palha e vestidos de chita, dançam sempre em círculo,
texto e nos conhecimentos sobre meios de enquanto os homens, que ficam atrás, vão disparando
comunicação e indústria cultural, considere as tiros de bacamarte de acordo com o desenrolar da dan-
afirmativas a seguir. ça. O grupo mais conhecido é do município de Carmó-
polis, do povoado:
CE. Por terem massificado seu público por meio da a) São José
indústria cultural, os meios de comunicação vendem b) Mataripe
produtos homogeneizados. c) Coconha
d) São Domingos
CE. Os meios de comunicação vendem produtos e) Aguada
culturais destituídos de matizes ideológicos e políticos.
09 - Manifestação folclórica difundida no município de
CE. No contexto da indústria cultural, por meio de Estância. Os instrumentos musicais são o reco-reco,
processos de alienação de seu público, os meios de tambor, ganzá, o triângulo e o compasso rítmico das
comunicação recriam o senso comum enquanto batidas dos pés. é composta de homens e mulheres,
novidade. formando par, que se vestem com roupas do ciclo juni-
no, embora padronizada. Na cabeça, usam chapéu de
CE. Os produtos culturais com efetiva capacidade de palha pintados e nos pés tamancos de madeira; aliás, é
democratização da cultura perdem sua força em função o ritmo dos tamancos batendo no chão, que chama a
do poder da indústria cultural na sociedade atual. atenção da plateia e que ajuda a manter a cadência dos
04(IFS 2018)“ “Construída por negros na 1ª metade do instrumentos. O texto refere-se:
século XIX, a igreja era local de tradicionais comemora- a) Pisa-pólvora
ções.” A informação refere-se à construção da igreja: b) Batucada
A) N. Sª. do Rosário e São Benedito D) do Sagrado Co- c) Samba de coco
ração de Jesus d) Taieira
B) N. Sª. da Piedade E) N.R.A. e) Reisado
C) de Sant’aninha
10 - Dança de origem africana em que as palmas das
05(IFS 2018)“É uma dança realizada em homenagem mãos e o sapateado são o ponto forte. O cantor ou ti-
aos padroeiros negros, São Benedito e N. Sª. do Rosá- rador de versos é responsável pela música que é tirada
rio.” A informação acima refere-se a qual tradição cul- de improviso e que retrata normalmente amor e pai-
tural? xão, sendo respondida alegremente pelo restante do
A) Chegança B) São Gonçalo C) Cacumbi D) Reisado E) grupo que, em círculo, dança em pares. O pandeiro é o
Lambe sujo instrumento que marca o ritmo. Está associada à for-
mação de quilombos, local onde se reuniam os negros
6- Sobre os aspectos das manifestações culturais fugitivos das senzalas.
de Sergipe a) Taieira
A apresentação é iniciada com louvação (nascimento de b) São Gonçalo
Jesus Cristo) ou pedido de licença aos donos da casa ou c) Chegança
espectadores e pode ser uma cantoria com enredo que d) Samba de coco
retrate temas específicos como: amor, guerra, religião, e) Samba de parelha
história local e de época. No encerramento são feitos
agradecimentos e despedidas. O texto refere-se: 11 - Grupo de forte característica religiosa, tendo por
a) Samba de côco objetivo louvação a São Benedito e a Nossa Senhora do
b) Taieira Rosário, ambos padroeiros dos negros no Brasil. Duran-
te a missa na Igreja de São Benedito, o grupo de in-
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fluência afro, que tem como personagens o rei, o minis- do “Caboclo” ou “Mateus”, que se veste de palhaço.
tro, o patrão e as rainhas, participam efetivamente do O texto refere-se:
ritual cristão, numa demonstração clara do sincretismo
religioso entre a Igreja Católica e os rituais afro- a) Chegança
brasileiros. O momento da coroação, em que se retira a b) São Gonçalo
coroa da imagem de Nossa Senhora do Rosário para c) Cavalhada
colocar na cabeça da principal personagem é o ápice da d) Reisado
festa, que se realiza sempre no dia 06 de janeiro. e) Taieira
a) São Gonçalo 16) O Grupo Folclórico do povoado Mussuca, é
b) Reisado formado por 21 (vinte e uma) pessoas; sendo
c) Cacumbi 17 (dezessete) mulheres e 4 (quatro) homens,
d) Chegança que resolveram mostrar ao público a maneira
e) Taieira de divertimento de seus antepassados.
Atualmente só as mulheres participam da dan-
12 - tem sua origem na reconquista da península ibéri- ça, não sendo originalmente sua característica.
ca na luta travada entre cristãos e mouros. É apresen- Essa dança surgiu das brincadeiras de roda.
tada sempre no ciclo natalino. Trata-se de um folguedo Nos versos improvisados, o rodopio das saias
antigo, cuja ação transcorre em terra, onde está o faceiras. Os tamancos ecoam a batida ritmada.
quartel da mourama, e no mar, por onde chega a cris- a) Pisa-pólvora
tandade. São muitos os cânticos de rua, incluindo a b) Samba-de-coco
saudação e a despedida, e os cânticos embarcados, por c) Batucada
parte dos cristãos. O texto refere-se ao folguedo: d) São Gonçalo
a) São Gonçalo e) Samba de parelha
b) Cavalhada
c) Chegança 17) Os grupos em sua maioria são formados
d) Taieira somente por homens em fila dupla, vestidos com
e) Reisado trajes femininos. Seus membros usam vestidos
brancos ou estampados com calças por baixo, além
13 - O ritual é usado para abrir os festejos juninos em de colares, brincos, pulseiras, lenços amarrados na
Estância. Os negros costumavam realizar as tarefas cabeça e fitas coloridas.
dançando, pisando forte no chão e tirando versos de A dança realiza-se, geralmente, na Festa de Santos
improvisos. A dança é realizada geralmente em torno Reis e São Benedito, no dia 6 de Janeiro. Segundo
de um pilão onde estão colocados o enxofre, o salitre e a tradição, um religioso alegre e brincalhão, tocava
o carvão, substâncias utilizadas no preparo da pólvora. alaúde, viola, e, cantava para as prostitutas
Homens e mulheres de todas as idades costumam par- dançarem até se cansarem e recolherem-se,
ticipar da brincadeira, vestidos à moda caipira, cantan- evitando com isso que fossem pecar com os
do e dançando ao som de ganzás, tambores, triângulos, homens. O texto refere-se ao folguedo denominado
reco-recos e “porca”(tipo de cuíca artesanal). Caraterís- de:
tica da manifestação conhecida como:
a) Batucada a) São Gonçalo
b) Samba de coco b) Reisado
c) Samba de parelha c) Batucada
d) Pisa-pólvora d) Pisa-pólvora
e) Bacamarteiros e) Taieira
18) É dançado somente por homens. Os trajes
são simples: Calça Branca e camisa vistosa de
14 - Folguedo realizado em homenagem aos padroeiros laquê amarelo e azul. Usam espadas ou cha-
dos negros, São Benedito e Nossa péus enfeitados de espelhos. é de influencia
Senhora do Rosário. Composto exclusivamente por ho- africana. Pertence ao chamado “Circulo do Rei
mens, traça uma perfeita arrumação de seus compo- do Congo” e já seria conhecido em Sergipe, lá
nentes no contorno e no ritmo. Participam da missa pelo ano de 1760.
sem poder se manifestar no interior da igreja, O grupo a) Taieira
apresenta-se na Procissão de Bom Jesus dos Navegan- b) Cacumbi
tes e no Dia de Reis. é uma variação de outros autos e c) Reisado
bailados folclóricos sergipanos. d) Guerreiro
a) São Gonçalo e) Batalhão
b) Cavalhada 19) Integram ao cortejo real, lembrança da cé-
c) Reisado lebre rainha africana Ginga de Matamba, o Rei,
d) Cacumbi a Rainha, o Príncipe e a Princesa, Ministros,
e) Chegança Conselheiros, Vassalos, Lanceiros, a Porta-
bandeira, Soldados, Baianas e tocadores. E as
15) Dança de origem portuguesa. O canto pode ser
“Calungas”, bonecos representando Oxum e
religioso ou humorístico. O folguedo se compõe de
Xangô. Em geral o cortejo é formado por inte-
dois cordões: Encarnado (vermelho) e azul formado
grantes negros. Tendo perdido a tradição sa-
de pastoras. Seus vestidos determinam o nome do
grada, hoje, é considerado um grupo carnava-
cordão. Há disputa constante em toda
lesco, de brincadeiras de rua, que, em Sergipe,
apresentação, de um cordão e outro.
é encontrado nos municípios de Brejo Grande e
Todos os personagens são femininos, com exceção
Japaratuba.
a) Sarandaia

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b) Cavalhada
c) Guerreiro
d) Batalhão
e) Maracatu
20) No grupo tem o Mestre, tem o Contrames-
tre, tem o Índio, tem o Caboquinho de arco e
flecha, tem os dois Embaixadores, e tem um
palhaço e o Mateus, agora figura tem a rainha
(no centro), tem a estrela de ouro (na frente),
tem a sereia, (que fica atrás). Auto natalino,
Sobre as origens conta a lenda popular que
uma rainha, em um passeio acompanhada de
sua criada e dos guardas (Vassalos), conhece
a apaixona-se por um índio. Para não ser de-
nunciada, manda matar a criada. Mesmo as-
sim, o rei toma conhecimento do fato e, na luta
contra o índio, morre. O texto refere-se à ma-
nifestação cultural denominada de:
a) Cacumbi
b) Chegança
c) Cavalhada
d) Guerreiro
e) Batalhão
21) Em Sergipe, as apresentações dessa mani-
festação acontecem em rituais de pagamento
de promessas, datas comemorativas, festas re-
ligiosas e festivais de cultura popular. é usado
para denominar o conjunto musical composta
por quatro integrantes, todos do sexo masculi-
no, conhecido como “Banda de Pífanos”. Seus
locais de manifestações: Simão Dias – Aquida-
bã – Riachão do Dantas. O texto refere-se:
a) Cacumbi
b) Taieira
c) Samba de coco
d) Sarandaia
e) Zabumba

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