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CAMPINA GRANDE
2011
1.Introdução
1.1-Introdução Teórica
Força e Campo Magnético
A força magnética tem origem no movimento das cargas elétricas. Considerem-se os
dois fios condutores paralelos e imersos no espaço vazio representados na Figura 1, e
admita-se que o comprimento (l) é muito superior à distância respectiva (l>>d), que a seção
é infinitesimal (r<<d) e que ambos são percorridos por correntes elétricas lentamente
variáveis no tempo, I1 e I2.
Nestas condições, entre os dois fios condutores estabelece-se uma força de índole
magnética cuja intensidade é
N, newton(1.1)
-7
e em que mo=410 Wb/Am (weber/ampére-metro) define a constante universal designada
por permeabilidade magnética do vazio. A força é tanto maior quanto mais longos e
próximos se encontrarem os condutores ou, em alternativa, quanto mais elevadas forem as
correntes que os percorrem. A direção da força magnética e a da corrente elétrica são
perpendiculares entre si, sendo de repulsão o sentido da força no caso de fluxos
discordantes (Figura 1.a), e de atração no caso inverso (Figura 1.b). Convém lembrar que a
ausência de corrente em qualquer dos dois fios condutores determina a ausência da força
magnética. Por conseguinte, cargas elétricas em repouso são transparentes do ponto de vista
do campo magnético, isto é, não geram nem são afetadas pelo campo magnético.
Se considerar a ação exercida pela corrente I 1 sobre o condutor-2, por exemplo por
unidade de comprimento e normalizada relativamente à corrente I 2, obtém-se
(1.2)
em que se define
(1.6)
em que ar define o vetor da direção do segmento que une a porção infinitesimal de corrente
com o ponto P. A intensidade do campo pode ainda ser expressa na forma
(1.7)
em que a define o ângulo entre os vetores dL e ar. No entanto, uma vez que as correntes
elétricas circulam em caminhos fechados, o valor total do campo gerado num ponto P é
sempre dado pelo integral (cfr. Figura 3.b)
(1.8)
Na Figura 4 ilustram-se diversos caminhos fechados de corrente vulgarmente utilizados
na realização de bobinas: a espira (a), a bobina com N espiras e núcleo cilíndrico (b) e a
bobina com N espiras e núcleo toroidal (c).
Figura 4 Espira (a), e bobinas com núcleo cilíndrico (b) e toroidal (c)
(1.9)
em qualquer dos pontos localizados sobre o eixo respectivo, em particular para x = 0
(1.10)
Em ambos os casos o campo é perpendicular ao plano da espira.
No caso da bobina com núcleo cilíndrico, N espiras e comprimento l (Figura 4.b), a
intensidade do campo magnético no interior do núcleo é aproximadamente dada pela
expressão
(1.11)
e é tanto mais válida quanto mais afastados das extremidades e próximos do eixo do núcleo
se localizarem os pontos de cálculo do integral. A direção do campo no interior do núcleo
coincide com o eixo do cilindro.
Finalmente, pode demonstrar-se que na bobina toroidal representada na Figura 8.4.c a
intensidade do campo magnético é aproximadamente expressa por
(1.12)
em que rtoro define o raio médio da circunferência formada pelo toro. Neste caso, o campo
magnético é circular ao longo do núcleo do toro.
Wb, weber(1.16)
a qual, no caso particular em que as linhas de fluxo são perpendiculares à superfície de
integração, conduz ao resultado
(1.17)
Temos ainda que,
= NSB = Nb(ab) (1.18)
O produto de NS é denominado “área efetiva” da bobina de detecção. Se o campo é
variável com o tempo, há a indução de uma força eletromotriz nos terminais da bobina de
detecção igual a:
E = - d/dt Lei de Faraday(1.19)
Temos então que,
E = NSwBosen(wt) (1.20)
onde,
Bo = oIo / 2r (1.21)
Os multímetro e amperímetro para corrente e tensão alternada indicam valores RMS,
sendo assim, temos:
ERMS = NSwBRMS (1,22)
ou
ERMS = NSwoIRMS / 2r (1,22)
Para obtermos o valor BRMS da Eq. (1.22), precisamos conhecer o valor do produto NS.
Na determinação deste valor, usamos o seguinte raciocínio: tendo a Eq. (1.22) na vista,
concluímos que é possível fazer dois gráficos:
a) ERMS em função de 1/r, com IRMS constante.
b) ERMS em função de IRMS, com r constante.
Em relação ao primeiro gráfico, podemos escrever:
ERMS = C / r (1.23)
1.3-Procedimento Experimental
Figura 7
2.1 – Desenvolvimento
Para que o gráfico de E RMS em função de 1/r fosse traçado, construiu-se uma nova tabela
com os devidos valores que foram colocados na tabela 3.
Tabela 3
1/R(1/cm) 0,4 0,29 0,22 0,18 0,15 0,13 0,12
Erms (mv) 15 10 9 8 6 5 4,46
1/R(1/cm) 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,068
Erms (mv) 3,88 3,40 3 2,75 2,46 2,24
Para calcular o valor teórico da f.e.m., induzida na bobina E RMS a 8,5 cm do fio para
IRMS = 2 A.
Devemos utilizar a equação abaixo:
ERMS = NSwoIRMS / 2r
2.2 - Desenvolvimento
Calculando a expressão para a f.em. entre os fios para correntes contrárias, tem-se:
μ0 i μ0 i μ0 1 1
B R=B1 +B 2= + +
2 πx 2 π ( D− X ) 2 π x ( D−X )
I
=
[ ]
μ0 1 1
E=NSw +
[
2 π x ( D−X )
I
]
Calculou-se o menor valor de tensão induzida (E RMS) na região II, entre os fios, em
função da distância ao fio 1.
Deve-se utilizar uma distância r = 10,5 cm, uma vez que na metade da distância entre
os fios teremos o menor valor para a f.e.m.
Dados :
d = 21 cm = 0,21 m a = 35,5 cm = 0,355
r = 10,5 cm = 0,105 m b = 0,84 cm = 0,0084m
N = 1100 espiras f = 60 Hz
S = ab
Utilizando a equação abaixo, teremos:
B = (oIRMS / 2).(1/r + 1/(d-r))
Para calcular a tensão induzida para este campo deve-se utilizar a Equação:
ERMS = NSwBRMS
Através do gráfico da região II pôde-se encontrar o valor da tensão induzida. Sendo o
ponto escolhido no gráfico P(10,5; 9,80), então tem-se que a tensão induzida experimental
será ERMS =9,30mV.
Calculando o desvio percentual neste ponto temos:
Desvio percentual = | valor teórico - valor medido |.100 / valor teórico.
Com relação ao campo na mesma posição do fio percorrido pela corrente, tem-se que
ele tende para o infinito, isso porque nesse ponto a distância tende a zero. Sendo a equação
do campo igual a:
B = oIo / 2r
como r 0, então B00.
Ou seja, o campo magnético tende a infinito sobre um fio percorrido por uma corrente.
Se no caso as correntes tivesse o mesmo sentido então o gráfico do campo em função
da corrente seria:
3.Conclusão
Com os gráficos da montagem com um fio longo, observou-se que os valores medidos
não possuem muita precisão. No decorrer da experiência trabalhou-se com valore de tensão
muito pequenos, ou seja no limite de precisão do multímetro. Sabe-se que o multímetro não
é ideal, logo acaba interferindo no circuito montado.
O valor de NS, que não é tão preciso, já que a espira não foi construída com uma
esquema de montagem ideal tipo: número de espiras e distâncias entre as espiras com certa
precisão, etc. Os cabos utilizados eram percorridos por uma corrente que influenciavam o
campo magnético sobre a bobina exploradora. A influencia desses componentes poderiam
alterar o valor da f.e.m. lido no voltímetro, apresentando distorções nos dados colhidos.
Já no gráficos da montagem com dois fios paralelos e longos, os erros sistemáticos
dessa experiência são satisfatórios e tendo a forma do gráfico esperada pela teoria, ou seja,
para as regiões fora dos fios, o gráfico do campo nessas distâncias é uma hipérbole, já para
os valores entre os fios a forma dos gráficos é uma parábola com a cavidade para cima e que
os resultados do campo para todos os pontos em cima do fio é infinito.
Quanto a discrepância e os desvios percentuais, como pôde-se verificar no
desenvolvimento foram satisfatórios já que o erro percentual encontrado foi baixo.