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Exercício 1
Lê o poema.
Aquilo que a gente lembra Que uns olhos tiveram um dia
Sem o querer lembrar, Para a nossa emoção —
E inerte se desmembra Tudo isso nos dá o agrado,
Como um fumo no ar, Flores que flores são
5 É a música que a alma tem, 20 Nos jardins do passado
É o perfume que vem,
Vago, inútil, trazido Não sei o que fiz da vida,
Por uma brisa de agrado, Nem o quero saber
Do fundo do que é esquecido, Se a tenho por perdida,
10 Dos jardins do passado Sei eu o que é perder?
25 Mas tudo é música se há
Aquilo que a gente sonha Alma onde a alma está,
Sem saber de sonhar, E há um vago, suave, sono,
Aquela boca risonha Um sonho morno de agrado,
Que nunca nos quis beijar, Quando regresso, dono,
15 Aquela vaga ironia 30 Aos jardins do passado.
Fernando Pessoa, Novas Poesias Inéditas,
4.ª ed., Lisboa, Ática, 1973, p. 142.
1. Explicita o modo como a memória se manifesta na primeira estrofe e indica os aspetos que a
estimulam.
Leia o poema.
a) b) c)
1. Fingimento poético 1. antítese 1. a quintilha
2. Pensar e sentir 2. metáfora 2. o terceto
3. Nostalgia da infância 3. personificação 3. a quadra
Poesia Trovadoresca
Exercício 1
1. Caracteriza a personagem que aparece no poema. Fundamenta a tua resposta com dois exemplos
retirados do texto.
2. Tendo em conta a simbologia de «cervo» (v. 14 e v. 17), apresenta uma interpretação possível
para a última cobla da cantiga.
Exercício 2
2. margens
Seu arco na mãao as aves ferir,
a las que cantavanleixá-las guarir6, 3. onde
a las aves meu amigo.
4. descansar
Seu arco na mãao as aves tirar,
5. atirar
a las que cantavan non nas quer matar,
a las aves meu amigo. 6. deixá-las sem ferida
Fernando Esquio