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UNIVERSIDADE DE CABO VERDE

PLANEAMENTO E CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS COM


LIGAÇÃO À REDE

DOCENTE: MESTRE VLADMIR FERNANDES BRITO


ENGENHEIRO MECÂNICO

Instalação e Manutenção de Equipamentos de Energia Renováveis


SISTEMAS FOTOVOLTAICOS LIGADOS À REDE
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
Durante a visita ao local procede-se à escolha, na presença do cliente, da
área mais apropriada para a instalação do sistema fotovoltaico.
E, a ficha de apontamento de dados deverá incluir as indicações do
sistema:
 Orientação e inclinação;
 Área disponível e o tipo de montagem;
 Sombreamentos e o Comprimento dos cabos;
 Localização do inversor;
 Latitude e Longitude – Localização geográfica.

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SISTEMAS FOTOVOLTAICOS LIGADOS À REDE
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
As principais condições que limitam a potência instalada são,
 A área disponível.
 O valor monetário que se pretende investir.

O projecto pode ser dividido nas seguintes tarefas:


 Estimativa inicial da potência instalada baseada na área
disponível e no financiamento;
 Selecção do módulo solar;
 Selecção do inversor compatível ou de uma configuração de
inversores compatível com o módulo;

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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
O projecto pode ser dividido nas seguintes tarefas:
 Estabelecer a configuração óptima módulo-inversor;
 Efectuar a listagem dos componentes;
 Estimativa da energia produzida baseada nos dados da
radiação solar do local;
 Considerar aspectos adicionais tais como protecções
contra sobrecarga.

Importante: Após a definição do valor do investimento e da área


disponível para implementação dos painéis pode proceder-se á selecção
dos componentes do sistema.
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SELECÇÃO DOS MÓDULOS
Os módulos são então escolhidos em função:
 Do tipo de material:
 Monocristalino ou Policristalino;
 Amorfo, CdTe e CIS;

 Do tipo de módulo:
 Módulo standard com ou sem armação;
 Módulo semitransparente, telha fotovoltaica.

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SELECÇÃO DOS MÓDULOS
Tendo como base as especificações, é seleccionado o módulo que irá ser
instalado.
E, estas especificações determinam os passos seguintes do
dimensionamento do sistema.

Primeiro, será determinado o número de módulos que podem ser


instalados na área disponível.
Determinando de forma aproximada a potência total do sistema
fotovoltaico.
Regra empírica: 1 kWp <=> 10 m2 de área fotovoltaica.

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SELECÇÃO DOS MÓDULOS
Importante:
A aplicação de módulos semitransparentes requer maiores áreas, de
acordo com o factor percentual de transparência dos módulos.
Por sua vez, questões como,

 O desenho da instalação,
 A montagem e a integração arquitectónica do módulo
fotovoltaico com o edifício,
Desempenham também um papel importante no estabelecimento da
área de instalação.

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SELECÇÃO DOS MÓDULOS
Uma vez determinado o número de módulos torna-se necessário
verificar se é possível colocá-los no espaço disponível para o efeito.

Isto porque, muitas vezes as restrições em termos de espaço


condicionam o número de módulos que constituem o sistema e o modo
como estes vão ser ligados.

Afim de satisfazer as necessidades de produção os módulos têm que ser


ligados,
 Em série – para aumentar o valor de tensão;
 Em paralelo – para aumentar o valor de corrente .
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CONCEPÇÃO DO SISTEMA
Durante muito tempo, foi comum a instalação de um inversor central,
para todo o sistema fotovoltaico.

Nem sempre os sistemas fotovoltaicos com potências nominais de vários


kWp, têm um único e poderoso inversor.

Em particular, nos sistemas de dimensão média,


existe a crescente tendência para a instalação de vários inversores de
pequena dimensão, conceito de inversor descentralizado.

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CONCEPÇÃO DO SISTEMA
Os inversores descentralizados têm sido desenvolvidos para as cadeias
de módulos,
Inversores de cadeia de módulos, ou directamente integrados nos
próprios módulos, constituindo um módulo AC.
Cada uma das configurações tem vantagens e desvantagens, conforme o
tipo de aplicação.
Os inversores descentralizados, deverão ser utilizados,
 Para subsistemas com áreas de captação individuais com
diferentes orientações e inclinações,
 Ou que estão parcialmente sombreados.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
I. Configuração do sistema para tensões reduzidas
Segundo as Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão
nas gamas de tensão reduzida (UDC ≤ 120 V),
Um número reduzido de módulos, 3 a 5 módulos standard, são
ligados em série numa fileira.

Tendo como principal vantagem uma menor influência da sombra no


comportamento da fileira,
Uma vez que o módulo com o maior sombreamento determina a
corrente total da fileira.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
I. Configuração do sistema para tensões reduzidas
Para além disso,
As perdas totais dependem do número de fileiras sombreadas,
Pelo que o número de módulos sombreados tem uma menor
influência no comportamento global do sistema.
Para uma tensão inferior a 120 V, é possível instalar material eléctrico de
protecção classe III.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
I. Configuração do sistema para tensões reduzidas
A principal desvantagem desta configuração reside nas elevadas
correntes resultantes (associação em paralelo),
O que obriga à selecção de maiores secções para os condutores, por
forma a reduzir as perdas resistivas.

Configuração do sistema de tensão reduzida com um inversor central


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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
I. Configuração do sistema para tensões reduzidas
Nas instalações com módulos de película fina,
Por vezes é feita a ligação em paralelo de módulos individuais.

Configuração da ligação em paralelo

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
II. Configuração para níveis de tensão superiores a 120V
Para fileiras compridas de módulos fotovoltaicos,
Para os maiores níveis de tensão associados (UDC > 120 V), são
necessários equipamentos de classe II de isolamento.

Estas configurações, apresentam como vantagens, as menores


correntes que atravessam os condutores,
Pelo que é possível reduzir a secção transversal dos cabos.

Apresentado a maior desvantagem, o aumento das perdas energéticas,


Em virtude do maior impacto do sombreamento nas longas fileiras.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
II. Configuração para níveis de tensão superiores a 120V

Configuração do sistema para níveis de tensão superiores a 120 V com um inversor


central

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
III. Configuração do inversor “mestre-escravo”
Os sistemas fotovoltaicos de maior dimensão usam frequentemente um
inversor central configurado segundo o princípio “mestre-escravo”.

Caracterizada por possuir vários inversores centrais, geralmente dois a


três inversores, entre os quais é dividida a potência total.
Um dos inversores assume o papel de “mestre” e opera nos períodos
de baixa irradiação.
O aumento do nível de irradiância, leva o inversor mestre ao limite da
sua potência, pelo que activa o inversor seguinte – inversor escravo.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
III. Configuração do inversor “mestre-escravo”
Com o intuito de equilibrar o regime de operação entre os diferentes
inversores,
Os inversores “mestre” e “escravo” permutam periodicamente de
funções – rotação de papéis.
Esta configuração apresenta como principal vantagem, o facto de, para
menores níveis de irradiação, apenas operar o inverso mestre,
Resultando, em particular nos intervalos de baixa potência, numa
maior eficiência global do sistema.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
III. Configuração do inversor “mestre-escravo”
Os custos de investimento desta configuração são genuinamente
superiores aos custos equivalentes para um único inversor central.

Configuração “mestre-escravo” centralizada


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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
IV. Conceito dos inversores de cadeia de módulos
Nos sistemas compostos por geradores com diferentes orientações ou
sujeitos a sombreamentos,
A instalação de um inversor por cada campo ou fileira de módulos,
permite uma melhor adaptação da potência às condições de
irradiação.

Importante:
Tem de existir um especial cuidado para ligar módulos que estão
sujeitos a semelhantes condições ambientais,
 Orientação e sombreamento.
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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
IV. Conceito dos inversores de cadeia de módulos
Como já foi visto anteriormente, para fileiras muito compridas,
O sombreamento poderá estar na origem de desequilíbrios em
termos de potência, dado que o módulo com a menor irradiância
determina a corrente que circula na fileira.

A utilização de inversores de cadeia de módulos,


 Facilita a instalação de sistemas fotovoltaicos.
 E, em certos casos, pode reduzir consideravelmente os custos
de instalação.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
IV. Conceito dos inversores de cadeia de módulos
Os inversores são frequentemente montados na proximidade do gerador
fotovoltaico, sendo ligados singularmente à cada fileira.

Estes inversores estão normalmente disponíveis para potências que


variam entre 500W e 3.000W.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
IV. Conceito dos inversores de cadeia de módulos

Grupo 1 Grupo 2

Configurações do sistema para várias inversores de cadeia de módulos

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
IV. Conceito dos inversores de cadeia de módulos
Quando se escolhe um local exterior para a instalação,
Deve-se ter em conta que mesmo cumprindo o grau de protecção IP
65, as condições ambientais,
 Variação da temperatura, humidade.
Têm implicações na probabilidade da ocorrência de falhas e no período
de vida útil do dispositivo.

Por este motivo, os inversores devem estar pelo menos protegidos da


radiação solar directa e da chuva.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
IV. Conceito dos inversores de cadeia de módulos
Em comparação com a configuração de inversores centralizados, a
ligação dos inversores às fileiras de módulos, tem as seguintes vantagens:

 Omissão da caixa de junção geral do gerador fotovoltaico;


 Redução do comprimento da cablagem do módulo para as
interligações em série;
 Omissão da cabo principal DC.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
IV. Conceito dos inversores de cadeia de módulos
Configuração híbrida – Sistema fotovoltaico de 1MWp – Alemanha,
 São utilizados 569 inversores de cadeia.
 A concepção arquitectónica teve em consideração o uso de 6
diferentes tipos de módulos fotovoltaicos.

Formam-se dezasseis diferentes configurações em série,


pelo que os níveis de tensão são por vezes consideravelmente
diferentes.
Os inversores de cadeia de módulos fazem o ajuste entre as diferentes
tensões MPP das fileiras.
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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
V. Conceito das unidades integradas inversor/módulo
Um dos pré-requisitos para a maior eficiência global do sistema,
Consiste na compatibilidade entre os inversores e os módulos
fotovoltaicos.
Seria por certo mais vantajoso se cada módulo estivesse funcionando
permanentemente no seu ponto de máxima potência (MPP) – Na prática
é possível.
No entanto, o ajuste do MPP será sempre mais bem sucedido se os
módulos e os inversores forem integrados numa única unidade.
Estas unidades módulos/inversores estão actualmente disponíveis no
mercado e são designadas por módulos AC.
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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
V. Conceito das unidades integradas inversor/módulo
Alguns dos inversores integrados são tão pequenos que podem ser
montados na própria caixa de junção do módulo.

Configuração do sistema com módulos AC.


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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
V. Conceito das unidades integradas inversor/módulo
Outra das vantagens destes módulos,
Reside na sua modularidade – nas restantes configurações a
expansão do sistema fotovoltaico não é tão simples!
Pois, os módulos AC permitem que os sistemas sejam reforçados
conforme o desejado, ou que sejam constituídos por um único
módulo.

Nota. Aponta-se como a maior desvantagem para estes módulos a sua


menor eficiência.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
V. Conceito das unidades integradas inversor/módulo
Na realidade, não existe uma diferença tão significativa em relação aos
inversores centralizados, conforme se mostra na figura.
Eficiência do sistema [%]

Eficiência relativa [%]

Curvas de eficiência para os inversores centralizados e integrados


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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
V. Conceito das unidades integradas inversor/módulo
Para além disso,
A menor eficiência é compensada pela maior produção energética
que resulta do óptimo ajuste para o ponto MPP dos respectivos
módulos.
Os módulos AC ainda são relativamente caros.

Na montagem dos módulos AC, deverá existir a preocupação de se


facilitar o acesso aos módulos,
Por forma a permitir a substituição dos inversores defeituosos.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
V. Conceito das unidades integradas inversor/módulo
Também importante é a monitorização dos inversores individuais,
 Através do registo dos dados operacionais mais relevantes;
 E da sinalização de falhas.

Por este motivo, os fabricantes oferecem sistemas já configurados para a


possibilidade de monitorização:
 Um computador.
 E um software apropriado.

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CONCEITO DO INVERSOR CENTRAL
V. Conceito das unidades integradas inversor/módulo
Importante:
A configuração das unidades integradas módulo/inversor, é
vantajosa nos sistemas integrados em fachadas,
Particularmente no caso de existirem consideráveis
sombreamentos parciais na fachada, devido à envolvente ou às
projecções das reentrâncias da fachada.

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LOCAL DA INSTALAÇÃO DO INVERSOR
 O inversor central deverá, sempre que seja possível, ser instalado
junto da caixa do contador ou na sua proximidade.
 Se as condições ambientais o permitirem, fará sentido instalar o
inversor perto da caixa de junção geral do gerador.
Permitindo, reduzir as perdas de energia que ocorrem através do
cabo principal DC, assim como reduzir os custos de instalação.

Os grandes inversores centralizados são frequentemente instalados


junto com outros dispositivos eléctricos, tais como,
Aparelhos de ligação, de protecção, de corte, num armário/quadro
de potência.
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LOCAL DA INSTALAÇÃO DO INVERSOR
 São normalmente instalados nos telhados, os inversores de cadeia de
módulos, protegidos por invólucros com graus de protecção IP 65.
Porém, a experiência demonstra que estes dispositivos deveriam
estar protegidos da chuva e da radiação solar directa.

Ao escolher o local da instalação, é crucial que se mantenham as


condições ambientais exigidas pelo fabricante do inversor,
Especialmente em termos de humidade e de temperatura.

O ruído produzido pelo inversor – dependendo da potência e do fabrico,


Deverá também ser considerado.
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DIMENSIONAMENTO DO INVERSOR
As especificações técnicas dos inversores proporcionam informação
importante,
 Para o dimensionamento.
 Instalação dos sistemas fotovoltaicos, pelo que é fundamental que
sejam respeitadas.

A configuração do sistema e da instalação eléctrica determina o número,


o nível de tensão e a classe de potência dos inversores.

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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
O número de inversores é dependente,
 Da potência estimada para o sistema fotovoltaico
 Do tipo de sistema escolhido.
Como regra geral, dado que os inversores são fornecidos para vários
níveis de potência e que a potência total do sistema fotovoltaico é
determinada pela área útil disponível,
É utilizado um rácio entre as potências do gerador fotovoltaico e do
inversor de 1:1.
Nota: Qualquer desvio é tomado com base neste rácio e definido para o
seguinte intervalo:
Intervalo de potência: 0.7xPPV < PINV DC < 1.2xPPV
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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
Os inversores integrados nos módulos e os inversores de cadeia de
módulos, estão particularmente sujeitos a elevadas cargas térmicas
devido à localização da instalação – montagem no exterior – telhado,
Pelo que neste caso deverá sempre ser escolhida uma potência do
inversor superior à potência do gerador fotovoltaico.

Indicações:
 No caso da aplicação de módulos amorfos, deverá também ter-se em
atenção na fase de desenho, a degradação progressiva da potência.

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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
 Os módulos amorfos podem ter inicialmente uma potência superior
em 15 % da potência nominal, na qual apenas irão estabilizar ao fim
dos primeiros meses de funcionamento.

Este efeito, que resulta da degradação inicial da luz, deverá ser tomado
em conta ao determinar a tensão e a corrente do inversor.

Durante o período de degradação, a tensão operacional poderá ser


aproximadamente 11% superior à tensão nominal e a corrente
operacional 4% superior.

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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
Em termos gerais, poderá ser favorável a escolha de um inversor com
uma potência sensivelmente menor do que a potência do gerador
fotovoltaico.
PWR DC < PPV
Dado que a eficiência do inversor é relativamente baixa para as gamas de
potência operacionais inferiores a 10% da potência nominal.

Importante:
Ao longo do ano, os valores de irradiância são raramente superiores a
850 W/m2, pelo que a potência nominal dos sistemas
fotovoltaicos é raramente atingida no seu funcionamento normal.
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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Importante:
Na realidade, a potência operacional dos sistemas fotovoltaicos é
próxima de 50 % da potência nominal.
E, Com o intuito de optimizar a eficiência do inversor, este é
frequentemente subdimensionado.

Esta prática permite manter os elevados níveis de eficiência do


inversor – rendimentos superiores a 90% – mesmo para baixos níveis
de irradiância solar – ver linha verde da figura.

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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA

Eficiência do inversor [%]


Energia [%]

Irradiância soltar [W/m2]

Energia solar disponível; Eficiência do inversor:


PWC-DC < PPV ; PWC-DC > PPV

Energia versus irradiância e curvas do inversor

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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
Se o inversor for sobredimensionado (PINV DC > PPV),
A taxa de crescimento da eficiência do inversor em função da
irradiância é menor, pelo que os maiores níveis de eficiência são só
atingidos para elevadas irradiância.
Para além da irradiância, existem outros factores que afectam a potência
nominal do gerador fotovoltaico, nomeadamente:
 A deficiente orientação ou o sombreamento dos módulos
fotovoltaicos,
 O aumento da temperatura do módulo,
Sobretudo devido a uma deficiente ventilação que leva a que a
potência do módulo decresça fortemente.
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SISTEMAS FOTOVOLTAICOS LIGADOS À REDE
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
 As perdas por desajuste dos módulos e outras perdas DC entre o
gerador fotovoltaico e o inversor.
Ex. Perdas nos cabos.

Ao subdimensionar o inversor, é fundamental ter em conta o


comportamento do inversor no caso de sobrecargas, por forma a
assegurar as condições mínimas de segurança.

Em nenhum momento, poderá ser ultrapassada a tensão máxima de


entrada do inversor.

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ESCOLHA DA TENSÃO DE ENTRADA
A amplitude da tensão no inversor, resulta do somatório das tensões
individuais dos módulos ligados em série numa fileira.

Vinversor = ∑ Vmod-série,fileira

Importante:
Uma vez que a tensão do módulo e a tensão total do gerador
dependem da temperatura, são determinantes no dimensionamento
as situações operacionais extremas do Inverno e do verão.

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ESCOLHA DA TENSÃO DE ENTRADA
Quando se dimensiona o sistema, o intervalo de operação do inversor deve ser
ajustado em função da curva característica do gerador fotovoltaico.

O intervalo MPP do inversor deve incorporar, conforme pode ser visto na figura,
os pontos MPP da curva característica do gerador para diferentes temperaturas.

Para além disso, deve-se ter em conta a tensão limite de operação e a tensão
máxima admissível do inversor.

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ESCOLHA DA TENSÃO DE ENTRADA

Faixa de operação do inversor

Corrente do gerador [A]


UMPP do inversor

Tensão de corte do gerador Tensão do gerador [V]

Curvas características do gerador fotovoltaico e intervalo operacional de um inversor

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